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Centro Especializado em Diabetes

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Evento reforça Dia do Diabetes com foco em saúde mental e cuidados no fim de ano

O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) realizou, nesta segunda-feira (10), um evento alusivo ao Dia Mundial do Diabetes (dia 14 de novembro). Voltado a servidores e pacientes, o encontro promoveu palestras e dinâmicas em grupo conduzidas pelos profissionais da área de psicologia, enfermagem e nutricionistas. O foco foi saúde mental e cuidados durante as festas de fim de ano. De acordo com a gerente do Cedoh, Cássia Luz, a ação orientou e acolheu os pacientes, os conscientizando de que, apesar de crônica, a doença pode ser controlada. “A nossa impressão, como profissionais, é que as pessoas que participam dos eventos vêm mais capacitadas para as consultas posteriores e melhoram o controle glicêmico”, afirmou Cássia. Jussara Sena Brito levou a filha, Heloísa, ao encontro: "Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF [LEIA_TAMBEM]Entre os participantes estava Jussara Sena Brito, 33 anos, que compareceu com a filha Heloísa, diagnosticada com diabetes tipo 1 e atendida pelo centro há mais de um ano. A descoberta do diagnóstico foi uma surpresa para a família, uma vez que ninguém apresentava a doença. “Participar desses eventos é muito bom, pois expande a nossa mente. A gente aprende mais sobre o assunto. Aqui, eles têm esse conhecimento especializado”, elogiou.  Neste ano, a equipe do Cedoh ampliou a iniciativa e convidou também os agentes comunitários de saúde da Região Central, fundamentais para informações de saúde e encaminhamento à unidade. “Muitas vezes, os pacientes chegam ao centro sem conhecer muito sobre sua situação, sobre a importância de fazer o controle de glicemia ou de como lidar com intercorrências relacionadas à condição. O agente tem um papel de orientação nesses casos”, explicou Cássia Luz.  O Cedoh é referência para consultas ambulatoriais de casos graves de diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Para a realização da primeira consulta no centro, é necessário ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Após avaliação no local, se for o caso, a equipe faz o encaminhamento do paciente por meio do Sistema de Regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Centro especializado promove dia de conscientização sobre obesidade com atividades educativas

Concurso de cardápios saudáveis, oficinas de culinária, degustação de alimentos às cegas, conversas e desafios para adotar hábitos mais saudáveis. Essas foram algumas das atividades promovidas pelo Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) nesta semana, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, comemorado no último dia 4. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial reuniu pacientes para realização de atividades educativas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O evento reuniu pacientes em tratamento no Cedoh e profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Uma das iniciativas foi a troca simbólica de alimentos ultraprocessados por frutas e vegetais, incentivando escolhas mais saudáveis. A gerente substituta do Cedoh, Cássia Nery, destaca que a promoção da saúde e o combate à obesidade envolvem mudanças tanto nas políticas públicas quanto no meio social em que o indivíduo está inserido, especialmente em ambientes obesogênicos — que favorecem escolhas alimentares não saudáveis e comportamentos sedentários. Alexandra Lima, que realiza tratamento na unidade de saúde, elogiou a iniciativa: “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo” “Percebemos, por exemplo, que os alimentos ultraprocessados — grandes responsáveis pelo aumento das taxas de obesidade no mundo — são mais baratos e de mais fácil acesso do que frutas e vegetais. Então, a proposta deste ano é tirar o foco apenas do indivíduo e refletir sobre o sistema e o ambiente obesogênico em que vivemos”, explica. A psicóloga do Cedoh, Maria Fernanda de Carvalho, que palestrou no evento, reforçou que diversos fatores sociais influenciam diretamente os hábitos da população. “A obesidade, por ser uma doença complexa, crônica e de alta reincidência, é influenciada pelo sistema familiar e social, pela baixa taxação dos alimentos ultraprocessados em comparação com os hortifrutigranjeiros e pela dificuldade de acesso da população a espaços adequados para a prática de exercícios físicos”, pontua. A empregada doméstica Alexandra Lima, que realiza tratamento no Cedoh há dois anos, elogiou a iniciativa. “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo. É uma doença que resulta de vários fatores combinados”, afirma. Criado em 2017, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) é uma unidade de Atendimento Ambulatorial Secundário Especializado (AASE), que atende moradores da Região Central de Saúde — abrangendo Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto. O centro conta com uma equipe multiprofissional composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros especialistas. De 2018 a 2024, aproximadamente 1.150 pacientes adultos passaram pelo programa de tratamento da obesidade do Cedoh, distribuídos em 40 grupos de acompanhamento, além de 150 crianças e adolescentes. *Com informações da SES-DF  

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Rede pública de saúde do DF tem centros especializados para tratar doenças crônicas

Doenças crônicas podem acompanhar os pacientes por longos períodos – além de terem características específicas. Por isso, o tratamento delas requer uma atenção diferenciada. E a rede pública de saúde do Distrito Federal oferece esse cuidado, por meio de ambulatórios especializados em doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. A rede pública de saúde oferece três centros especializados para o tratamento de paciente com doenças crônicas, no Guará, na Asa Norte e no Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, são três unidades de referência: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Guará, que atende a região Centro-Sul de Saúde do DF; o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (Cadh), no Paranoá, que atende a Região Leste; e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), na Asa Norte, que atende a Região Central. Todos eles contam com equipes multidisciplinares, formadas, entre outros profissionais, por endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. “Quando a gente está lidando com uma condição crônica, como hipertensão, diabetes e obesidade, são situações complexas em que é preciso ter toda uma rede de apoio. Então, estar em um local onde esse indivíduo vai ter todo esse cuidado,  com uma equipe que conversa, que discute os casos, isso é muito importante”, apontou a gerente do Cedoh, Alexandra Rubin. Somadas, as unidades contabilizaram 36.795 atendimentos em 2024 – 2.076 no Cedhic, 10.652 no Cadh e 24.067 no Cedoh. Além dos três centros, o DF conta com outras unidades de atendimento ambulatorial especializado, como as policlínicas, presentes em 14 regiões administrativas. Para receber atendimento nesses locais, o paciente precisa ser encaminhado por uma unidade básica de saúde (UBS). “A porta de entrada do Sistema Único de Saúde [SUS] é a UBS. Então, o paciente precisa identificar qual é a unidade que ele tem como referência, que vai ser aquela normalmente mais próxima da casa dele; e é lá que ele vai receber as vacinas, todas as orientações em relação à questão da saúde. É lá que existem as farmácias onde ele vai receber os medicamentos caso necessite, os insumos para o tratamento do diabetes… Tudo isso é na unidade básica de saúde e, aí sim, se for necessário, ele vem encaminhado para o ambulatório especializado”, explicou Alexandra. Paciente do Cedoh, Eduardo Cavalcanti elogia o atendimento no centro especializado: “Pelo menos uma vez por semana eu venho aqui, e só tenho a agradecer ao grupo” Foi o que aconteceu com a doméstica Erenilde Souza, 41 anos. Ela procurou atendimento sentindo cansaço, acabou por descobrir um problema cardíaco e foi encaminhada ao Cedoh para receber um tratamento especializado. “É bom demais, estou gostando”, avaliou. Outra paciente da unidade, a aposentada Lindalva de Holanda, 79, vai com frequência ao local para tratar um ferimento na perna – cuja cicatrização é complicada pela diabetes. “O atendimento aqui é especial, fora de série. A equipe faz as coisas com carinho, com amor. A gente chega e se sente bem”, definiu. Esse atendimento cuidadoso também foi ressaltado por Eduardo Cavalcanti, 85: “Pelo menos uma vez por semana eu venho aqui, e só tenho a agradecer ao grupo”, pontuou o aposentado, que ainda destacou a importância do atendimento especializado: “Na minha família eu tenho enfermeiras que não sabem fazer o meu curativo. Eu acho que tem que ter gente que conheça o serviço e faça com amor. Toda profissão, quando você faz com amor, é diferente, como o grupo daqui”.

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Atendimento oferece indicação correta do uso de remédios para emagrecer

“Tomei o ‘medicamento da moda’ por conta própria. Estava com quase 130 kg e emagreci 40 kg, mas logo ganhei novamente”. Esse é o relato da advogada Márcia Neri, de 52 anos, que se automedicou na busca rápida pela perda de peso. “À época, minhas amigas estavam perdendo peso com facilidade. Eu consegui o contato de uma pessoa que vendia e encomendei”, relata. Histórias como a de Márcia são comuns e preocupam especialistas que tratam a obesidade. Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) alertam sobre os perigos do uso de remédios para emagrecimento sem prescrição médica, como comprimidos, chás e, em especial, remédios injetáveis. A endocrinologista Anita Laboissière Villela destaca que a obesidade é uma doença crônica e complexa | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Endocrinologista do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), a médica Anita Laboissière Villela destaca que a obesidade é uma doença crônica e complexa, sendo essencial a abordagem de uma equipe multiprofissional no tratamento, que requer, além de medicamentos, mudança de estilo de vida, com alimentação saudável e em quantidade adequada, atividade física regular, relacionamentos saudáveis e sono reparador. Para desmistificar o uso de remédios, existem medicamentos extremamente úteis e necessários no tratamento da obesidade, mas pode haver contraindicação de acordo com o perfil de cada paciente. “Tem medicação que é absolutamente proibida para alguns pacientes e que para outros vai ser ótima. Os efeitos colaterais dependem do medicamento”, explica a especialista. Remédio, só com prescrição Após se automedicar para emagrecer e enfrentar os efeitos colaterais, a advogada Márcia Neri buscou acompanhamento especializado e passou a ser atendida na rede pública do DF A médica dá o exemplo da sibutramina, que aumenta a frequência cardíaca e pode elevar a pressão. “Se uma pessoa com hipertensão arterial descontrolada tomar, pode ter um AVC ou um infarto”. Já em pacientes que possam utilizar a substância e recebam a correta orientação e acompanhamento médico, o emagrecimento é de cerca de 15% do peso inicial. “Ou seja, para uns é remédio, para outros é veneno”, enfatiza. Outro ponto de atenção é sobre a dosagem. Algumas medicações necessitam de escalonamento de dose, o que o paciente, por conta própria, não terá conhecimento, aumentando o risco de efeitos colaterais. [Olho texto=”“O caminho para perder peso é um processo difícil, mas a parte mais difícil é a manutenção do peso perdido. Por isso a importância da mudança de vida, ou o resultado vai durar pouco”” assinatura=”Flávia Franca, referência técnica distrital (RTD) de endocrinologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em relação à semaglutida, medicamento bastante conhecido, a referência técnica distrital (RTD) de endocrinologia Flávia Franca ressalta que há importantes critérios para indicação – entre eles, ter um bom funcionamento do fígado e não possuir histórico de câncer de tireoide, pancreatite ou pedra na vesícula. “Medicamentos prescritos contra a obesidade vieram para ajudar, não são vilões, mas devem ser utilizados só por quem tem excesso de peso e com indicação médica. O caminho para perder peso é um processo difícil, mas a parte mais difícil é a manutenção do peso perdido. Por isso a importância da mudança de vida, ou o resultado vai durar pouco”, alerta. Mudança de hábitos A nutricionista Cássia Regina de Aguiar Nery Luz observa que, por mais efetiva que a medicação seja, não cumpre o papel de tratar a obesidade em todos os fatores causadores da doença Sem associar o tratamento a uma mudança no estilo de vida, é muito comum que a pessoa volte a ganhar peso. É importante ter ciência que os cuidados, na obesidade, são a longo prazo. “Sem uma boa alimentação, uma prática de atividade física, um cuidado com a saúde mental, a gente não consegue atingir os fatores causais da doença, e ela acaba se tornando uma doença recidivante [recorrente]”, pontua a nutricionista Cássia Regina de Aguiar Nery Luz, que também integra a equipe do Cedoh. Por isso, a orientação das profissionais é que o primeiro passo seja buscar uma equipe de saúde e iniciar atividade física com acompanhamento. Para evitar frustrações, usuais em quem enfrenta o excesso de peso, é aconselhável ter em mente que o medicamento, se indicado, será apenas um dos pilares do tratamento. [Olho texto=” “É necessário explorar diversas áreas. Fazer aula de dança, natação, caminhada. Experimentar e ver o que vai gostar para dar continuidade” assinatura=”Angelina Freitas Siqueira, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] Para começar um exercício físico e criar um hábito saudável, a sugestão é que o paciente busque algo prazeroso. “É necessário explorar diversas áreas. Fazer aula de dança, natação, caminhada. Experimentar e ver o que vai gostar para dar continuidade”, opina a fisioterapeuta Angelina Freitas Siqueira. Após sentir na pele os efeitos colaterais da automedicação para emagrecer e perder um irmão de 31 anos por causa da obesidade, Márcia Neri adotou essas dicas. “De lá para cá, me cuido por questão de saúde mesmo. Estou diabética e preciso ter qualidade de vida”, conta. Quem procurar? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas interessadas devem buscar uma unidade básica de saúde (UBS) para mais informações. No site InfoSaúde, é possível localizar o local de referência de acordo com a residência do usuário. Na UBS, o paciente é avaliado. Alguns casos podem ter indicação de acompanhamento na própria unidade, enquanto outros são encaminhados para a atenção secundária. *Com informações da Secretaria de Saúde

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