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Centro POP Brasília

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Centro Pop Brasília promove incentivo à leitura entre pessoas em situação de rua

Com o objetivo de incentivar a leitura entre pessoas em situação de rua, o projeto Ponto de Leitura Livro Livre, desenvolvido pelo Centro Pop Brasília, completou um ano desde a sua implementação na unidade. Em comemoração à data, o espaço promoveu um show da banda Vozes da Rua, na manhã desta quinta-feira (6). “A unidade também é um espaço de lazer, cultura e conhecimento para que as pessoas em situação de rua consigam desenvolver sua autonomia. Isso contribui, de alguma forma, para o plano de desenvolvimento desse público por parte do Governo do Distrito Federal” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social A iniciativa consiste em uma biblioteca instalada dentro do Centro Pop Brasília, localizado na Quadra 903 da Asa Sul, e é executada em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, a Escola Meninas e Meninos do Parque e o Centro Pop de Taguatinga, responsável pela apresentação do grupo musical composto por usuários e servidores da unidade. De acordo com José Vicente, servidor do Centro Pop Brasília e organizador do projeto, a biblioteca funciona como um “trailer adaptado”, onde as pessoas podem sentar, conversar, ler e produzir textos. “O nome Ponto de Leitura Livro Livre foi escolhido porque não é necessário cadastro para pegar e devolver os livros, deixando os usuários à vontade”, explica. De acordo com José Vicente, servidor do Centro Pop Brasília e organizador do projeto, o Ponto de Leitura Livro Livre demonstra que a cultura, por meio do consumo literário, “é tão importante quanto a alimentação” | Foto: Renato Raphael/SEDES-DF Para o servidor, que está cursando doutorado em literatura, o projeto demonstra que a cultura, por meio do consumo literário, “é tão importante quanto a alimentação”. Segundo o profissional, a biblioteca também é aberta para a comunidade, inclusive para doação de livros. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, visitou o local para prestigiar o projeto literário. “O Centro Pop vai muito além de atendimento socioassistencial”, declarou. “A unidade também é um espaço de lazer, cultura e conhecimento para que as pessoas em situação de rua consigam desenvolver sua autonomia. Isso contribui, de alguma forma, para o plano de desenvolvimento desse público por parte do Governo do Distrito Federal”, completa. Centro Pop A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e oferece serviços como guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação, provisão de documentos e encaminhamentos para programas socioassistenciais. A unidade conta com uma equipe multidisciplinar e atende pessoas de todas as idades que utilizam as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência. O Distrito Federal tem dois centros Pop: um localizado no Plano Piloto e outro em Taguatinga Norte, na QNF 24. O serviço funciona das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento. *Com informações da Sedes-DF

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Força-tarefa promove acolhimento de 24 pessoas em situação de rua na Asa Sul

O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou, nesta sexta-feira (15), o acolhimento de 24 pessoas em situação de rua instaladas em 19 barracas nos arredores do Centro Pop Brasília, na Quadra 903 da Asa Sul. A ação teve início às 9h e contou com a atuação de diversos órgãos e pastas do Executivo. “Sabemos da dificuldade. As pessoas em situação de rua estão aí. Muitas vezes a população não entende isso. Temos que ter um trabalho de compreensão também da população em relação aos moradores de rua. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e, com fé em Deus, essas ações darão resultado para toda a população, em especial, para os moradores em situação de rua do DF” Governador Ibaneis Rocha Na ocasião, foram ofertados atendimentos sociais e serviços de zeladoria urbana, além de assistência veterinária aos animais de estimação dos ocupantes, que receberam vacinas antirrábicas e indicação para a castração gratuita. O governador Ibaneis Rocha destacou que o objetivo da força-tarefa é proporcionar dignidade e oferecer oportunidades de reintegração social às pessoas em vulnerabilidade. “Sabemos da dificuldade. As pessoas em situação de rua estão aí. Muitas vezes a população não entende isso. Temos que ter um trabalho de compreensão também da população em relação aos moradores de rua. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e, com fé em Deus, essas ações darão resultado para toda a população, em especial, para os moradores em situação de rua do DF”, disse durante a entrega do primeiro Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Itapoã Parque. O chefe do Executivo também enfatizou o grau de envolvimento do poder público na força-tarefa de acolhimento. “Foi um trabalho muito pensado, estudado, envolvendo diversos ramos, várias secretarias, o Ministério Público e a Defensoria Pública, com anuência do Poder Executivo”, detalhou. A operação para acolhimento de 24 pessoas em situação de rua instaladas em 19 barracas ocorreu nos arredores do Centro Pop Brasília, na Quadra 903 da Asa Sul | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, destacou o trabalho integrado da força-tarefa. “A operação foi exitosa, todos os órgãos do governo atuaram de forma integrada, sob fiscalização do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Após essa operação, vamos analisar as ações, verificar o que precisa de adequação, encampar as sugestões do MP e programar a próxima ação”, afirmou. Participaram do acolhimento as secretarias de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Conselho Tutelar. Das 24 pessoas instaladas na localidade, 12 não recebem benefícios eventuais, sendo que quatro não possuem Cadastro Único por ausência de documentos. Todos os moradores, inclusive os já beneficiários, receberam atendimento da Sedes Assistência social Os ocupantes poderão optar por abrigos, pelo pagamento de aluguel social de R$ 600 ou por receber passagens interestaduais, caso desejem voltar ao estado de origem ou para a residência de um familiar, se for o caso. Conforme levantamento da Sedes, das 24 pessoas instaladas na localidade, 12 não recebem benefícios eventuais, sendo que quatro não possuem Cadastro Único por ausência de documentos. Todos os moradores, inclusive os já beneficiários, receberam atendimento da Sedes. “Todas as pessoas que estão hoje em frente ao Centro Pop têm a oferta e a garantia do acolhimento institucional na Secretaria de Desenvolvimento Social”, assegurou a secretária Ana Paula Marra. Segundo a titular da pasta, a assistência social oferecida é individualizada para atender às demandas específicas de cada pessoa. “A gente sabe que é uma questão de habitação, de moradia, e a gente sabe que é uma questão também de atendimento, de acompanhamento psicológico. Muitos têm a questão da drogadição, muitos têm uma questão de saúde mental, então é preciso analisar cada caso para a gente pensar na melhor política pública para cada pessoa”, explicou. Além do atendimento social, a DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta. A DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta “O objetivo é dar dignidade a essas pessoas e o primeiro passo é realizar essa ação de zeladoria urbana juntamente com o acolhimento efetivo da Sedes. Estamos fazendo, consensualmente, o transporte de bens e mercadorias, que poderão ficar armazenados por até 60 dias no depósito, sem custo”, defendeu o secretário Cristiano Mangueira de Souza. Plano de acolhimento Nesta quinta-feira (14), o GDF anunciou que um plano de ações voltadas para a redução da população de rua e o acolhimento desse público está em fase final de elaboração, aguardando apenas sugestões do MPDFT para ser divulgado até o fim deste mês. A elaboração do documento se fez necessária após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a remoção forçada de pessoas em situação de rua e determinou aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a adoção de medidas para implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua, instituída pelo governo federal, a partir da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 976/2022. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a capital conta com 2.938 pessoas em situação de rua. A DF Legal, por sua vez, identificou 74 pontos de ocupações espalhados pela capital, seja de espaços para mendicância, acampamentos sazonais ou concentração de catadores de materiais recicláveis. É focado neste público que o governo vai adotar uma série de medidas a curto, médio e longo prazos, em diferentes eixos. Um trabalho complexo e que exige a participação de diferentes setores do governo e respaldo do Ministério Público e outros entes. Um dos projetos do plano é a abertura de duas mil vagas para pernoite da população em situação de rua. O edital desse processo é elaborado pela Sedes e aguarda aval da Procuradoria-Geral do DF (PGDF) para ser lançado. A intenção da pasta é criar um espaço de acolhimento com refeições. A modelagem está em fase final para que uma organização da sociedade civil (OSC) possa cuidar deste espaço.

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Ação acolherá população em situação de rua na 903 Sul nesta sexta-feira (15)

O Governo do Distrito Federal (GDF) acolherá 24 pessoas que estão instaladas em 19 barracas próximo ao Centro Pop Brasília (903 Sul). A ação está marcada para as 9h da manhã desta sexta-feira (15) e envolverá as secretarias de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Conselho Tutelar. As pessoas em situação de rua serão encaminhadas para atendimento da Sedes e a DF Legal fará o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer cobrança. O GDF prepara um plano de ações voltado ao acolhimento e ao bem-estar da população em situação de rua | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília “Nenhum pertence pessoal de pessoa em situação de rua será apreendido. Eles serão recolhidos para o depósito da DF Legal para que não fiquem nas ruas e serão custodiados por 60 dias para que eles retirem sem custo. Essa é uma das diretrizes da ADPF 976 e será respeitada”, explica Cristiano Mangueira, secretário da DF Legal, em referência à Política Nacional para a População em Situação de Rua, instituída pelo governo federal. Outros atendimentos específicos necessários ficarão a cargo dos outros órgãos que estiverem presentes na ação. No mesmo sentido de acolher essa população, o GDF está em fase final de elaboração de um plano de ações. “Estamos buscando algo que seja exequível, aceito por todos os atores envolvidos e que permitisse uma ação harmônica dentro do possível no referente à população em situação de rua”, detalha o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. *Com informações da DF Legal

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Biblioteca para pessoas em situação de rua é inaugurada na Asa Sul

Há mais de sete anos vivendo nas ruas, o artista plástico Jean Feitosa, de 47 anos, garante que já leu mais de 100 livros. Ele começa a conversa fazendo uma breve resenha de seu favorito, O Xangô de Baker Street, best-seller de Jô Soares. Na sequência, cita mais alguns autores que o instigam como Dan Brown, Sidney Sheldon, Lívia Gasparetto, Agatha Christie e Machado de Assis, entre outros. A maioria desses com obras disponíveis no Cantinho da Mangueira, biblioteca inaugurada na sexta-feira (12) no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do Plano Piloto. “Esse espaço de leitura vai ser fundamental para que, quem quiser, busque conhecimento, se informe e possa expandir horizontes por meio da leitura”, conta o ávido leitor, que também atua como voluntários na ornamentação da biblioteca. “Eu fiquei preso por muito tempo, depois decidi não morar com minha família. Os livros têm sido meus principais companheiros”, completa. O Cantinho da Mangueira fica logo na entrada do Centro Pop, unidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que chega a receber mais de 500 frequentadores todos os dias. O Cantinho da Mangueira fica logo na entrada do Centro Pop, que chega a receber até 500 pessoas por dia | Foto: Ádamo Dan/Secretaria de Desenvolvimento Social Idealizador do projeto, o servidor José Vicente Rodrigues da Silva tem estreita ligação com a leitura, uma vez que é pedagogo e encaminha-se para a conclusão do mestrado em Literatura, pela Universidade de Brasília. “Eles ficam mais calmos quando estão lendo. Mas o objetivo é muito maior que isso. A ideia é despertar cada vez mais o senso crítico neles”, explica o auxiliar em Assistência Social. “Os temas mais procurados dizem respeito a desenvolvimento pessoal e justiça social. Só por isso já percebemos que eles estão entendendo bem a função dessa estrutura”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A biblioteca conta com a parceria do projeto Mala do Livro, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal. No entanto, quem quiser doar mais exemplares, independentemente do tema abordado. “Nós também mantemos constante diálogo com a Escola de Meninos e Meninas do Parque, pois tentamos incentivar a leitura de temas abordados nas aulas de lá”, comenta José Vicente ao destacar a unidade da Secretaria de Educação voltada para pessoas em situação de rua, instalada no Parque da Cidade. De acordo com o projeto inicial, o Cantinho da Mangueira vai receber uma tenda e mais cadeiras para deixar o espaço cada vez mais atrativo e convidativo aos frequentadores do Centro Pop. Além disso, estão previstos sarais literários, apresentações culturais e está em produção um livro com histórias interessantes e surpreendentes contadas ou escritas pelas pessoas atendidas na unidade. Doe livros Endereço: Centro Pop Brasília (SGAS 903, Conjunto C) Horário: Das 8h às 17h *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) 

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