Encontro de Educação em Tempo Integral promove troca de experiências e práticas inovadoras
Na manhã desta quinta-feira (7), teve início o II Encontro de Educação em Tempo Integral, realizado no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. A cerimônia de abertura reuniu gestores, professores, estudantes e autoridades para celebrar e compartilhar as melhores práticas e os resultados da educação em tempo integral na Secretaria de Educação DF (SEEDF). A banda do CEF 11 do Gama, uma das escolas participantes da I Mostra de ETI, se apresentou na abertura do encontro | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “A educação precisa de parceiros, do apoio de todos para que possamos avançar nas pautas tão importantes” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Organizado pela Diretoria de Educação Infantil e Fundamental em Tempo Integral, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subi), o encontro tem como objetivo promover o intercâmbio de experiências e boas práticas da educação integral. A mesa de abertura contou com a presença da Secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, da subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros, da diretora da Diretoria de Educação em Tempo Integral da SEEDF, Érica Soares Martins Queiroz, e de representantes de instituições parceiras, que fortalecem a educação em tempo integral. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância das parcerias para o fortalecimento das pautas educacionais no DF e agradeceu o apoio de instituições como o Sebrae e o Senac: “A educação precisa de parceiros, do apoio de todos para que possamos avançar nas pautas tão importantes”. Desenvolvimento de habilidades “A educação em tempo integral nos permite oferecer aos nossos estudantes a possibilidade de protagonismo, de desenvolvimento” Vera Lúcia Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral A gestora também abordou a vocação histórica do Distrito Federal para a educação em tempo integral, relembrando a influência de Anísio Teixeira e sua visão de um ensino integral para Brasília desde a fundação da cidade. “Quando o Anísio Teixeira veio a Brasília, convidado por Juscelino Kubitschek, ele trouxe a ideia da educação integral e em tempo integral, criando as escolas parque para desenvolver habilidades além da formação geral, como artes e esportes”, lembrou. Para ela, essa vocação deve continuar a ser expandida, com a construção de novos módulos em escolas, permitindo que mais alunos tenham acesso a uma jornada escolar integral e abrangente. “A educação em tempo integral nos permite oferecer aos nossos estudantes a possibilidade de protagonismo, de desenvolvimento”, reforçou a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros. Vera celebrou as parcerias que têm fortalecido o projeto, como a colaboração com o Senac e o Sebrae. Ela citou a Escola Bilíngue de Taguatinga como exemplo de instituição que está sendo apoiada pelo Senac, especialmente na área de formação profissional e empreendedorismo para estudantes surdos. “O Sebrae é um parceiro que nos traz toda a parte conceitual, acreditando no empreendedorismo e na possibilidade de fazermos acontecer”, comentou. Apresentação musical O II Encontro de Educação em Tempo Integral abriu seu momento cultural com uma apresentação especial do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, uma das escolas participantes da I Mostra de ETI (Educação em Tempo Integral). Com um projeto musical ativo há 20 anos, a escola começou com uma banda de fanfarra e, ao longo dos anos, expandiu para integrar a parte flexível da ETI, oferecendo aulas de musicalização, coral, violino, viola, instrumentos de sopro e percussão. Em parceria com a Orquestra Filarmônica de Brasília, o projeto também oferece oficinas de balé, teatro e coral, contando atualmente com uma banda sinfônica de 60 músicos, um coral de 40 vozes e um grupo de cordas com 20 alunos. Todos os estudantes do CEF 11 têm a música como parte do currículo, um diferencial que reforça o compromisso da escola com o desenvolvimento integral dos alunos. Práticas exitosas Após a cerimônia inicial, gestores da área de ETI conduziram a palestra Práticas exitosas na educação em tempo integral. Durante a sessão, foram apresentados casos de sucesso e estratégias aplicadas em escolas que atuam com ETI, visando inspirar novas iniciativas e enriquecer o repertório dos participantes. Os participantes dialogaram sobre abordagens que ampliam o acesso e a qualidade do ensino, promovendo um ambiente que valoriza a formação integral dos alunos. No período vespertino, os estudantes apresentam, neste primeiro dia do encontro, a I Mostra de ETI. Divididos em quatro categorias – Apresentação artística, Demonstração prática, Banner e Curta-metragem -, os jovens exibirão projetos que integram arte, cultura e ciência, revelando o impacto positivo do ensino integral em suas vidas. O II Encontro de Educação em Tempo Integral, assinala a SEEDF, reforça o compromisso com uma formação educativa que ultrapassa as fronteiras da sala de aula, proporcionando aos estudantes um aprendizado amplo durante o qual habilidades acadêmicas, culturais e sociais se integram em prol de uma educação mais completa e inclusiva. *Com informações da Secretaria de Educação
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Primeira escola construída em Brasília, Caseb celebra 63 anos
A primeira escola de Brasília celebrou 63 anos de existência nesta sexta-feira (19). Inaugurado menos de um mês depois da nova capital, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, que abriu as portas em 19 de maio de 1960 com a missão de atender os filhos dos pioneiros, hoje é uma referência no ensino público do Distrito Federal, com a oferta de ensino integral. [Olho texto=”“É um orgulho ver a primeira escola de Brasília atendendo tantos alunos em tempo integral. Essa ampliação de escolas que atendem estudantes o dia todo é um objetivo da Secretaria de Educação do DF. Ver que temos o Caseb como exemplo me dá muita satisfação”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Por lá passaram os netos de Juscelino Kubitschek e filhos de importantes políticos da época da construção de Brasília. Atualmente, o Caseb funciona com ensino integral das 7h30 às 17h30. A escola tem cerca de 800 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental matriculados, com professores pela manhã e à tarde e oferta de aulas de inglês e espanhol, oficinas de teatro, dança e outras atividades extracurriculares. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca a importância da escola no cenário do DF. “É um orgulho ver a primeira escola de Brasília atendendo tantos alunos em tempo integral. Essa ampliação de escolas que atendem estudantes o dia todo é um objetivo da Secretaria de Educação do DF. Ver que temos o Caseb como exemplo me dá muita satisfação”, ressaltou. O Caseb oferta ensino integral em uma estrutura que conta com 20 salas de aula | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Erguido em uma área de 55 mil metros quadrados na 909 Sul, o CEF Caseb tem dez blocos, com 20 salas de aula, laboratório de informática, um auditório, ginásio poliesportivo, sala de leitura, refeitório, quatro quadras poliesportivas, laboratórios e um pátio multiuso coberto. A escola foi parcialmente consumida por um incêndio em agosto de 2019, porém foi recuperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do projeto Adote uma Escola – uma parceria do poder público com a iniciativa privada. Aniversário foi comemorado com a presença de uma das primeiras alunas da unidade, a normalista Cosete Ramos, 81 anos O aniversário foi comemorado com a presença de uma das primeiras alunas da unidade, a normalista Cosete Ramos, 81 anos. Sentada em uma cadeira de madeira criada durante a construção da escola, a ex-aluna reuniu os estudantes no canteiro central, embaixo de uma árvore, para falar sobre a visita do então presidente da República no dia da grande festa de inauguração da escola. Juscelino Kubitschek ministrou a aula inaugural que marcaria o primeiro dia da educação de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Mais de 300 alunos se reuniram para receber o ex-presidente. Lembro-me do carro dele entrando na escola e os alunos emocionados. Eu mesma não consegui guardar a emoção. O levaram até o ‘palquinho’ principal, onde ele foi ovacionado por todos que estavam ali presentes, professores e convidados”, recorda Cosete. “O presidente ficou emocionado e, em seu discurso, reforçou que ali se tratava do encontro para comemorar não só a existência da escola, mas o primeiro dia da educação de Brasília”. “É muito importante poder celebrar esta data com essa convidada tão especial, a nossa Cosete. Hoje a escola completa mais um ano de existência em meio a muitos altos e baixos e poder comemorar mais um ano é gratificante para todos nós, corpo docente”, afirma a vice-diretora do Caseb, Thainar Lima. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escolas do Mangueiral vão atender cerca de quatro mil alunos
O bairro Jardins Mangueiral, no Jardim Botânico, avança para ganhar mais duas unidades públicas de ensino, totalizando quatro, todas em construção pela atual gestão. Nesta sexta-feira (19), o governador Ibaneis Rocha assinou ordens de serviço para o início das obras do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) e da Escola Classe (EC) na região. Elas se juntam ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) e ao Centro Educacional (CED), que têm obras em andamento desde o ano passado, totalizando um investimento do governo de R$ 37,8 milhões nos quatro equipamentos públicos. As unidades, em conjunto, terão estrutura para 62 salas de aula e vão beneficiar cerca de quatro mil estudantes. “Esta é uma região que cresceu muito e sem a infraestrutura adequada. Desde o último mandato, colocamos à disposição da população uma UBS [unidade básica de saúde], lançamos duas obras de escola e agora mais duas para atender não só os moradores do Mangueiral, mas de toda a localidade”, destacou Ibaneis Rocha. As quatro unidades escolares do bairro Jardins Mangueiral, no Jardim Botânico, totalizam um investimento do GDF de R$ 37,8 milhões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Conforme lembra a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, alunos de todas as idades serão atendidos a partir de agora. “Hoje cumprimos o planejamento para atender a todas as etapas da educação aqui, desde a creche até o ensino médio”, observou. “Crianças e adolescentes aqui da região administrativa precisavam se deslocar muito para estudar. E as famílias precisam e merecem ter seus filhos estudando perto de casa”, acrescentou. “Vínhamos acompanhando a realidade dos estudantes aqui que precisavam pegar o transporte público para o Plano Piloto ou Lago Sul, saindo cedo ou chegando tarde. Esse problema será resolvido a partir do ano que vem”, apontou a coordenadora regional de ensino de São Sebastião, Grazielle Barroso. A coordenação é responsável pelo atendimento da comunidade escolar de ambas as RAs. [Olho texto=”“Desde o último mandato, colocamos à disposição da população uma UBS, lançamos duas obras de escola e agora mais duas para atender não só os moradores do Mangueiral, mas de toda a localidade”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] Com essas escolas, o governo supre uma demanda antiga do Jardim Botânico, que não tinha condições suficientes para o ensino público e abre o caminho para eliminar gargalos importantes. Dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apontam que os moradores precisam fazer grandes deslocamentos para levarem os filhos às escolas em outras cidades. Atualmente, 63,7% da população do bairro recorre a outras regiões para estudar, sendo 44,7% ao Plano Piloto, 12,2% a São Sebastião e 6,8% ao Lago Sul, contra apenas 27,7% do próprio Jardim Botânico, região onde o Mangueiral está situado. O levantamento também mostra que 50,8% dos alunos entre 4 e 24 anos frequentam escolas públicas, ante 26,9% de escolas particulares. A atendente Tatiana Ramos, 23 anos, trabalha em uma padaria em frente às obras do Cepi. Moradora de São Sebastião, ela tem um filho de 3 anos e comemorou a chegada da unidade de ensino por ali. “As escolas de lá são muito cheias e, pelo que soube, está bem difícil conseguir vagas”, frisou. “Então, trazendo meu filho para a creche ao lado do trabalho vai facilitar demais para mim”, celebrou a moça. Alunos do infantil ao médio Os recursos das obras são do GDF e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O CED terá 18 salas de aula e 5 mil m² de área construída, atendendo 1.320 alunos dos ensinos fundamental e médio. O investimento no centro educacional é de R$ 12 milhões. No CEF Mangueiral, serão 20 salas de aula, 5.100 m² de área construída e um aporte superior a R$ 10 milhões. Mil e quatrocentos alunos do 6º ao 9º ano serão atendidos. O ensino infantil é a maior demanda por vagas na rede pública e o Cepi do Mangueiral vai atender 188 crianças de quatro meses a cinco anos em tempo integral, em dez salas de aula e 1.700 m² de área construída, numa obra de R$ 6 milhões. Por fim, a Escola Classe Jardins Mangueiral terá 14 salas de aula, 2.800 m² de área construída e atenderá 840 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. O investimento é de mais de R$ 8 milhões.
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Programa Caminho das Escolas beneficia 500 alunos em Planaltina
A pavimentação do acesso ao Centro de Ensino Fundamental Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, em Planaltina, foi concluída. Mais de 500 alunos, além de professores e familiares, ganharam mais conforto e segurança ao trafegar no trecho com extensão de 700 metros. Com investimento de R$ 950 mil, a obra faz parte do programa Caminho das Escolas, executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A obra tem o objetivo de garantir a segurança das crianças e da população em geral, segundo o diretor do 1º Distrito Rodoviário do DER, referente à região de Planaltina, Alessandro Ribeiro | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A intervenção também incluiu a construção de quatro quebra-molas e de um estacionamento externo, com capacidade para 15 veículos. A sinalização das vagas e a separação entre as duas faixas de rolamento da via serão finalizadas até o final deste mês. O trabalho no local começou em outubro e contou com equipe de 20 pessoas e maquinário especializado. “Esta é uma obra que tem, como maior objetivo, garantir a segurança das crianças e da população em geral, que reclamavam muito da falta de estrutura. O asfalto devolve a trafegabilidade das pessoas”, afirma o diretor do 1º Distrito Rodoviário do DER, referente à região de Planaltina, Alessandro Ribeiro. Serviço incluiu a construção de quatro quebra-molas e de um estacionamento externo, com capacidade para 15 veículos Localizada entre a DF-105 e a DF-100, o centro de ensino é considerado um ponto de referência na região e tem mais de 50 anos de história. São atendidos estudantes da Educação Básica aos anos finais do Ensino Fundamental – que chegam à sala de aula em quatro ônibus escolares. “Estou bem feliz que poderemos vir a pé e ele vai chegar limpinho”, diz Gabriela Souza, mãe de aluno A diretora da escola, Alence Cristina da Silva Braga, relembra as preocupações vividas antes da conclusão da obra. “Na época de calor, era poeira, muita poeira. E na chuva, não tinha quem aguentasse tanta lama”, diz. “A comunidade almejava essa mudança há muito tempo. Estamos todos muito agradecidos e felizes”, comemora ela, à frente da gestão da unidade desde 2010. O pequeno Marcos Daniel, 11 anos, celebra a chegada do asfalto na porta da escola. “A escola ficou mais bonita e não fica mais aquele poeirão quando a gente chega nos ônibus”, conta. Já a mãe dele, a vendedora Regina Kely Cordeiro, 32, afirma que a pavimentação trouxe segurança para as crianças. “A vinda desse asfalto melhorou 100% para todo mundo. Com os quebra-molas, os motoristas não poderão correr por aqui perto, o que também é muito bom”, completa. [Olho texto=”“A escola ficou mais bonita e não fica mais aquele poeirão quando a gente chega nos ônibus”” assinatura=”Marcos Daniel, aluno” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Gabriela Souza, 31, comenta que, em tempos chuvosos, a lama da pista sujava os alunos e interferia no andamento das aulas. “Eu até acostumei a trazer meu filho de carro em uma distância pequena, porque ele reclamava de chegar sujo na escola. Estou bem feliz que poderemos vir a pé e ele vai chegar limpinho”, finaliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Instituído em 2019, o programa Caminho das Escolas consiste na pavimentação asfáltica de uma quantidade pré-determinada de quilômetros das vias próximas às estradas que dão acesso às escolas. Todo o processo, desde a equipe e maquinário mobilizado ao projeto da obra, são de responsabilidade do DER-DF. Os acessos já executados somam mais de 50 km, nas proximidades das escolas classes dos núcleos rurais de Lamarão (Paranoá), Cariru (Paranoá), Jardim II (Paranoá), Sonhém de Cima (Sobradinho) e Olhos D’Água (Taquari), EC Interlagos e Altiplano Leste (Jardim Botânico/Paranoá) e Escola Classe Santa Helena (Sobradinho).
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