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Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor)

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Programa capacita produtores rurais do DF para gestão de negócios

Entre produzir, comercializar e gerar renda, há uma lacuna de conhecimento e organização que faz toda a diferença para que um negócio não apenas seja capaz de sustentar uma família, mas decole e seja lucrativo. Esse é o ponto de partida trabalhado em mais uma edição do curso Gestão do Negócio Rural, coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que visa a capacitar produtores rurais no aprimoramento da gestão de seus empreendimentos. Curso, que começou nesta terça, tem aulas no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As aulas teóricas começaram nesta terça-feira (18) e serão ministradas durante dois dias no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), na sede da Emater-DF da Asa Norte. De acordo com o presidente da empresa pública, Cleison Duval, a iniciativa funciona por meio do programa Empreender e Inovar e surgiu de uma necessidade de capacitar, assistir, instrumentalizar e fomentar técnicas de gestão aos beneficiários rurais, oferecendo capacitação, acompanhamento e instrumentalização dos participantes em processos de gestão e planejamento. Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “Quando o produtor assimila que ele tem essa responsabilidade na gestão do próprio negócio, ele consegue enxergar o lucro” “A gente entendeu que não bastava mais só ensinar a produzir ou a transformar aquele produto em um de valor agregado, como um morango em uma geleia, por exemplo”, explica. “Quando o produtor assimila que ele tem essa responsabilidade na gestão do próprio negócio, ele consegue enxergar o lucro. Temos casos de pessoas que iam fechar o empreendimento e, com esse trabalho do Empreender e Inovar, conseguiram reverter a situação. É transformador na vida das pessoas e famílias da área rural. Gera emprego, renda e negócios para o DF, que cresce nesse setor.” Rota do Queijo Carlos Goulart, coordenador do programa: “Aqui vemos os conceitos fundamentais de gestão, análise de viabilidade econômica, controle financeiro, metas e indicadores, planejamento estratégico e plano de negócio” Neste ano, o curso terá como foco os produtores de queijos artesanais, acompanhando o avanço da Rota do Queijo no DF, mas está aberto a todos os demais interessados. São 50 participantes do curso que tem por objetivo fornecer conhecimentos essenciais sobre gestão, precificação, planejamento estratégico, e-commerce e marketing digital, ajudando os produtores a expandirem seus negócios e valorizarem a produção. O coordenador do programa, Carlos Goulart, lembra que o curso de dois dias é apenas uma etapa do Empreender e Inovar, que oferece um acompanhamento semanal durante dois anos nas propriedades para auxiliar de perto os produtores rurais com demandas específicas que envolvem a produção e comercialização de produtos. “O objetivo desse curso é, na verdade, plantar uma semente”, afirma Goulart. “Aqui vemos os conceitos fundamentais de gestão, análise de viabilidade econômica, controle financeiro, metas e indicadores, planejamento estratégico e plano de negócio. Depois o programa é estendido para os produtores que se interessarem nos acompanhamentos para se apropriarem profundamente e transformarem a produção em um negócio rural de verdade, onde conseguem apreender o resultado de seus esforços na forma de remuneração adequada.” Planejamento para o sonho A produtora rural Mara Rosane Benke, 62, vê no curso um norte para otimizar o trabalho e alcançar os sonhos, como o de fazer uma cozinha individual só para o seu negócio. Com uma propriedade em Tabatinga (Planaltina), ela produz e comercializa desde geleias até biscoitos e cucas – mas conta que nunca planejou ou organizou resultados obtidos.  A produtora de mandioca Maria Cândida Botelho participa do curso: “Não basta só produzir. Hoje eu não tenho uma propriedade muito grande, então preciso que a produção seja eficaz e também fazer uma gestão na ponta do lápis” “Eu faço minhas coisas, mas não tenho um planejamento”, relata. “Eu vendo, recebo e já gasto em outras coisas, mas não tenho noção de quanto eu ganho. Com o curso eu vou me organizar melhor, ter um cantinho ajeitado e ver qual produto vai ser o melhor, que vende mais, para de repente focar mais ele e [o trabalho] não ficar tão cansativo, e ter um lucro melhor, porque minha renda vem dessas coisas.” Outra participante das aulas, Maria Cândida Botelho, 30, produtora de mandioca na região rural de Ceilândia, conta que a Emater-DF sempre esteve presente em seu aprendizado: “Não basta só produzir. Hoje eu não tenho uma propriedade muito grande, então preciso que a produção seja eficaz e também fazer uma gestão na ponta do lápis. Qualquer coisa que deixo escapar, eu deixo de trazer à mesa para os meus filhos. Essa é a minha maior motivação”.

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Produtores rurais participam de curso de produção de queijos finos

A Emater-DF ofereceu, nesta terça-feira (17), um curso sobre queijos especiais no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da empresa, na Asa Norte. Muçarela, minas padrão, candango, coalho, boursin e chancliche foram os tipos elaborados durante a oficina, que reuniu cerca de 15 produtores. A atividade incluiu a parte teórica e a prática, na produção das iguarias. De acordo com o técnico em agroindústria Flávio Bonesso, instrutor da atividade, os queijos especiais valorizam o trabalho e elevam a renda do produtor. “São produtos que exigem especiarias como azeite e ervas finas, que dão mais sabor e, consequentemente, têm boa saída junto ao consumidor mais exigente. Isso ajuda a aumentar os lucros do empreendedor rural. Outro aspecto que destacamos são as boas práticas de fabricação, que reforçam a segurança alimentar do consumidor”, explica o extensionista da Emater-DF. Muçarela, minas padrão, candango, coalho, boursin e chancliche foram os tipos elaborados durante a oficina, que reuniu cerca de 15 produtores | Foto: Divulgação/Emater-DF A produtora Alfa Maria de Carvalho, do Assentamento 1º de Julho (área rural de São Sebastião), possui 14 vacas em sua propriedade, onde fabrica os queijos minas e de trança. “Com essa aula de hoje, pretendo produzir também o candango, o boursin e o chancliche.” Atualmente, Alfa comercializa na feira central de São Sebastião, além de vender para vizinhos e amigos. “Desde que deixei de trabalhar para os outros e me tornei independente, minha vida melhorou bastante. Graças às capacitações da Emater-DF, pude aperfeiçoar minha produção”, comemora a produtora. Esse foi o último curso oferecido pelo Cefor em 2024. Ao todo, 68 atividades de capacitação foram realizadas no ano, beneficiando mais de 1,2 mil produtores de todas as regiões do Distrito Federal. Com informações da Emater-DF

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Produtores do Paranoá aprendem a fazer queijos finos

Como fabricar queijos finos de modo a agregar valor e elevar a renda. Esse foi o tema da oficina oferecida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) nesta terça-feira (20) a um grupo de produtores rurais atendidos pela empresa no Paranoá. A atividade fez parte da Semana do Produtor Rural da região, realizada no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da instituição. De acordo com o técnico em agroindústria Flávio Bonesso, instrutor da classe, os queijos especiais valorizam o trabalho e elevam a renda do produtor. “São produtos que exigem especiarias como azeite e ervas finas, que dão mais sabor e, consequentemente, têm boa saída junto ao consumidor mais exigente. Isso ajuda a aumentar os lucros do empreendedor rural”, destaca. Como levam azeite e ervas na receita, os queijos finos têm boa aceitação pelos consumidores mais exigentes | Fotos: Divulgação/Emater-DF Boursin, minas padrão, candango, coalho, muçarela e chancliche foram os queijos elaborados durante a oficina. “A turma foi bastante participativa, inclusive com dicas dos participantes, o que enriquece o nosso conhecimento. Essa troca de experiências é bastante positiva para todos”, ressalta o extensionista, acrescentando que a oficina também teve o objetivo de preparar os produtores para o concurso de queijos que será promovido pela Emater-DF. A produtora rural Leila Lima, do núcleo rural Cachoeira do Bálsamo (Lago Norte) possui uma pequena chácara onde planta alho, orquídeas e amora paquistanesa. “Não pretendo fabricar queijos de forma profissional, mas todo conhecimento é útil. Pretendo produzir para a família”, conta. Leila, que já fez várias capacitações pela Emater-DF — panificação, licor, picles e vários tipos de queijo — elogia o trabalho da empresa. “São profissionais excelentes, com muito conhecimento e que nos ajudam a produzir melhor”, afirma. A produtora pretende aprimorar os conhecimentos sobre baunilha para ganhar um dinheiro a mais. “Estou de olho na atividade da quinta-feira (22), quando pretendo aprimorar as práticas dessa orquídea”, planeja. A Semana do Produtor Rural do Paranoá, que vai até a próxima sexta-feira (23). *Com informações da Emater-DF

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Curso ensina produtores sobre pesca e processamento de tilápia

Produtores e trabalhadores rurais de Ceilândia, Brazlândia e Paranoá aprenderam na prática como fazer filetagem de tilápia em curso promovido pelo Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. Durante seis horas desta quarta-feira (17), os 15 inscritos na capacitação ouviram sobre boas práticas de fabricação, conheceram modelos de instalações e equipamentos adequados e fizeram o abate, evisceração, filetagem de tilápia e o processamento dos filés. Produtores rurais fazem o curso Filetagem e Processamento de Tilápias promovido pela Emater-DF | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF Essa foi a primeira turma do ano e contou com uma novidade: os 35 peixes utilizados no curso, totalizando 45 kg, foram pescados de um dos tanques da Unidade de Produção Intensiva de Peixes da Emater-DF, o que somente foi possível por meio da parceria entre a Gerência de Agropecuária e Cefor da Emater-DF. De acordo com o coordenador de Aquicultura, Adalmyr Borges, os tanques da Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes são também unidades didáticas do Cefor. O coordenador de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, coordenou a captura das tilápias da Unidade de Produção Intensiva de Peixes “Parte dos peixes produzidos ao longo do ano é destinada para utilização nos cursos de processamento de pescado. Está previsto um segundo curso no segundo semestre, que também vai utilizar a matéria-prima produzida aqui mesmo na Emater. Uma das grandes vantagens é que o aluno pode acompanhar o processamento desde a parte da saída do peixe do tanque de criação até o processamento desse peixe, garantindo frescura e qualidade no produto”, explicou Adalmyr. O curso Filetagem e Processamento de Tilápias foi ministrado pelo extensionista Flávio Bonesso para que o produtor possa agregar mais valor ao produto, em vez de vender o peixe vivo ou abatido. “Com conhecimento, você aplica com retorno seguro”, comentou Miguel Moraes de Oliveira, morador do Incra 9, área rural de Ceilândia “Ao tirar os cortes do peixe, que é a filetagem, pescocinho e aproveitar o courinho para fazer à pururuca, o produtor consegue melhorar a renda da família, que é a intenção desses cursos oferecidos pelo Emater-DF. Além disso, vale ressaltar que o curso foi bastante enriquecido com essa participação dos alunos vendo como são feitas a captura e a criação do peixe”, completou Flávio Bonesso. O morador do Incra 9, área rural de Ceilândia, José Miguel Moraes de Oliveira é atendido pela Emater-DF desde 2017 e diz que se inscreveu para aprender e aplicar o conhecimento, pois pretende começar na criação de peixes ainda este ano. “Estamos aí procurando aprender e é um ótimo aprendizado, porque criar peixe sem conhecimento é pecar, né? Aplicar o nosso dinheiro sem ter retorno. Então, com conhecimento você aplica com retorno seguro. Aprendi com a mão na massa. Pronto para aplicar”, contou o produtor. Ao final do curso, os alunos receberam certificado de conclusão e degustaram isca de peixe e couro de tilápia à pururuca. Além disso, levaram para casa dois filés preparados por eles próprios. *Com informações da Emater-DF  

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