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Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde

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Terapia com forró reúne 50 pessoas semanalmente em Planaltina

“Isso aqui é vida!”. Assim a dona de casa Lídia de Sousa, 74 anos, define a rotina no Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) em Planaltina. A moradora da região participa assiduamente, desde 1989, das atividades ofertadas pela unidade. Às quartas-feiras, entre 16h e 18h, é possível encontrá-la no meio do salão, com o grupo da ‘forró terapia’. “É tudo de bom. Espairece demais”, garante. A atividade está inserida no contexto da musicoterapia, uma das 17 Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICSs) instituída pela política distrital. Desde 2017, apenas com uma breve pausa durante o período da pandemia de covid-19, os encontros reúnem semanalmente, em média, 50 pessoas. Assim como Lídia, a maioria dos participantes são idosos. Lídia de Sousa participa das práticas integrativas e complementares em saúde oferecidas pela Secretaria de Saúde desde 1989 | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O enfermeiro e técnico em enfermagem, um dos coordenadores da ‘forró terapia’, Edmundo Bezerra, explica que a ênfase do trabalho está no âmbito da saúde mental. “Além de trabalhar o corpo, a ideia é, principalmente, trabalhar a parte emocional e afetiva do paciente”, explica. ‘Aqui eles [os pacientes] sentem-se acolhidos; há aquela interação por meio da dança. Eles conversam e criam amizades”, completa. Promoção da saúde Os idosos são maioria nas sessões de terapia com forró [LEIA_TAMBEM]O profissional autônomo Eurípedes Melo, 59, garante que sai alegre e satisfeito de cada sessão. Sempre que possível, ele recomenda as atividades aos amigos: “Gente, ali tem animação. Tem um forró que é uma terapia. Aí o povo anima e vêm.” As PICSs são oferecidas abertamente para comunidade, geralmente sem requisitos. Os atendimentos podem ser coletivos ou individuais, sendo que esses necessitam de agendamento prévio. As atividades são oferecidas de forma regular por profissionais de saúde e apoiadores voluntários, devidamente habilitados. Veja as modalidades oferecidas nas unidades de saúde do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hortos unem saúde e meio ambiente em prol da população

Lavanda, sálvia, alecrim e eucalipto são algumas das 100 espécies de plantas medicinais cultivadas de forma ecológica no quintal da Unidade Básica de Saúde 1 (UBS 1) do Lago Norte. O horto segue um modelo de agrofloresta para a plantação e o manejo. Horto da UBS 1 do Lago Norte, atualmente, dispõe de espaço para produção de fitoterápicos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde [Olho texto=” “Chamamos a comunidade para cooperar com a criação de vínculos, transformar lugares inóspitos em aprazíveis, para a gente criar espaços seguros e que contribuam para a manutenção de relações mais saudáveis” ” assinatura=” – Cristian Silva, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço verde de antes, sem uso e com o acúmulo de entulho, foi substituído por ervas e culturas para produção de fitoterápicos, em uma área de 500 m2. A transformação está em acordo com a campanha Nosso Planeta, Nossa Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e promovida pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Este ano, o foco é o bem-estar da população e do meio ambiente por meio de ações sustentáveis. O gerente de Práticas Integrativas em Saúde da Secretaria de Saúde, Cristian Silva, lembra a contribuição para um ecossistema mais salubre quando se incentiva esse tipo de técnica: “A área da saúde produz muito lixo – são seringas, máscaras, luvas. E mais: um lixo contaminado. Então, quando se faz um espaço como um horto voltado para fitoterápicos, inverte-se essa lógica”. Criador do projeto de agroflorestal medicinal, o médico de família e comunidade Marcos Trajano, Referência Técnica Distrital (RTD) em fitoterapia, pontua: “Este projeto faz com que a nossa unidade promova saúde em um outro âmbito. É um produtor que cuida do solo, do ar e do meio ambiente”. O projeto, informa ele, permite uma agricultura sem adubos sintéticos nem agrotóxicos. “Estas plantas vão ser utilizadas para a produção de medicamentos e precisam estar isentas de qualquer tipo de contaminante”, diz. “A agrofloresta por si só não dialoga em nada com o SUS; mas, quando se coloca no contexto das práticas integrativas e da vigilância em saúde e da promoção da saúde, estamos fazendo um link com as políticas públicas do campo”. Parceria da comunidade Para que seja desenvolvido o horto, a população é convidada a participar de mutirões. “Chamamos a comunidade para cooperar com a criação de vínculos, transformar lugares inóspitos em aprazíveis, para a gente criar espaços seguros e que contribuam para a manutenção de relações mais saudáveis”, explica o médico. Moradora do Lago Norte, a aposentada Maria Aparecida de Araújo Guerra, 73 anos, é voluntária desde o começo e conta que se incomodava com o ambiente antes da intervenção agroecológica. “As pessoas passavam, e ali parecia um terreno baldio”, lembra. “É uma alegria ver concretizada uma iniciativa cidadã, que pega um espaço e o transforma”. Outro voluntário é o advogado Mário Luiz Machado, 67, também morador do Lago Norte. Desde 2019, ele participa das ações de cuidado e manejo do horto. “É gratificante trabalhar pela comunidade. O trabalho em grupo é muito bom e saudável, além do ambiente bem próximo à natureza”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fitoterápicos Além do Lago Norte, outras três regiões administrativas desenvolvem hortos com o objetivo fitoterápico: Planaltina, com o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis); Riacho Fundo, com o Núcleo de Farmácia Viva, e São Sebastião, com a Casa de Parto. A meta é construir 12 novas unidades neste ano, contemplando grande parte do Distrito Federal. A produção dos fitoterápicos consiste em não extrair os princípios ativos de raízes, sementes e folhas das plantas. As plantas são enviadas a duas farmácias vivas para produção de xaropes, pomadas, géis, chás, compressas e tinturas. Os medicamentos precisam ser receitados por um médico da família. Os farmacêuticos das unidades liberam a dispensação para as pessoas. Saiba onde encontrar os medicamentos neste link. O projeto O horto é desenvolvido com base na agroecologia, agricultura biodinâmica e agrofloresta sintrópica sucessional. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a agricultura biodinâmica é um sistema de produção de base ecológica. Entre os elementos de destaque para a esse tipo de cultivo está o uso de preparados biodinâmicos, com os princípios da homeopatia no cultivo. O estudo da agrofloresta sintrópica sucessional, ainda segundo informações da Embrapa, forma o sistema produtivo voltado para a recuperação ambiental. As árvores nativas podem ser plantadas juntamente a culturas agrícolas – sistema de consorciamento de cultura –, o que aumenta a diversidade de espécies e as interações entre elas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Farmácia Viva de Planaltina debate os benefícios do boldo

A Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde, em Planaltina, abre espaço para a comunidade tirar dúvidas sobre os benefícios do boldo, planta medicinal de uso popular. O encontro será nesta terça (6), a partir das 9 horas. A participação é gratuita. [Olho texto=”Ao fim da conversa, serão distribuídas 20 mudas do boldo nacional” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Isabele Bezerra, farmacêutica e chefe do Núcleo de Manipulação da Farmácia Viva, a ideia é promover uma troca de saberes sobre a planta, além de desfazer alguns mitos e orientar sobre o uso correto do fitoterápico. Ao fim da conversa, serão distribuídas 20 mudas do boldo nacional para quem tiver interesse. A intenção é criar encontros regulares de 15 em 15 dias, cada edição com uma planta diferente. Centro de Referência em Práticas Integrativas de Planaltina O Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde teve início em 1983 com o plantio de um canteiro de ervas medicinais no terreno do Hospital Regional de Planaltina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Inicialmente chamado de Unidade de Saúde Integral, desenvolveu-se com a construção de local próprio para o atendimento nas áreas de homeopatia, fitoterapia, acupuntura, antroposofia (prática de medicina alternativa) e psicologia. Depois foram introduzidos grupos de educação em saúde como os de automassagem chinesa, lian gong, tai chi chuan, alimentação integral, autoconhecimento, xaropes caseiros e bordado terapia. O centro funciona de segunda a sexta-feira, das 7 horas ao meio-dia e das 13 às 18 horas. São feitos atendimentos por demanda espontânea (em que a pessoa procura o local) e por encaminhamento médico. Para saber mais, o cidadão deve comparecer à unidade ou ligar para os telefones (61) 3388-9673 e 3388-9760. Debate sobre os benefícios do boldo 6 de fevereiro (terça-feira) Às 9 horas Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde — ao lado do Hospital Regional de Planaltina, na Avenida WL 4, no Setor Hospitalar Participação gratuita

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Forró terapia atrai idosos a centro de referência de Planaltina

Para atender pedidos de frequentadores, o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde, em Planaltina, incluiu no quadro de atividades o forró terapia. Promovida às terças-feiras, das 17 às 18 horas, a ação tem conquistado o público. Só para esta quarta edição, a dança atraiu 30 animados adeptos. Para atender pedidos de frequentadores, o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina incluiu no quadro de atividades o forró terapia. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília É o caso da aposentada Margarida Maria de Oliveira, de 66 anos. “Ficar só trabalhando em casa não dá, a gente tem que dançar um forrozinho”, diz. Sem se conter no sorriso e balançando o corpo, ela conta que a prática é um momento de pura diversão. Disposta, a aposentada participa de outras atividades pela manhã, como automassagem, tai chi chuan e lian gong (prática corporal da medicina tradicional chinesa). Todas oferecidas gratuitamente. “Eu praticamente estou morando aqui”, brinca Margarida, que aproveita o fato de morar perto do centro para ir todos os dias. [Olho texto='”(Forró) é muito bom para a saúde. Quem está doente venha pra cá que sara”‘ assinatura=”Josefa Maria da Silva, frequentadora do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aos 65 anos, Josefa Maria da Silva também aprovou a inclusão do ritmo nordestino na unidade de terapias alternativas. “(Forró) é muito bom para a saúde. Quem está doente venha pra cá que sara”, convida. Ela participa também do curso de automassagem às terças e quintas. De acordo com o gerente do local, Marcos Freire, trata-se de um ponto de encontro da comunidade. “É um centro de convivência com várias atividades e, por estar no centro da cidade, facilita o acesso, provocando uma frequência grande”, explica. Tradição e pioneirismo O Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde teve início em 1983 com o plantio de um canteiro de ervas medicinais no terreno do Hospital Regional de Planaltina. Inicialmente chamado de Unidade de Saúde Integral, desenvolveu-se com a ampliação dos canteiros e a construção de local próprio para o atendimento nas áreas de homeopatia, fitoterapia, acupuntura, antroposofia (prática de medicina alternativa) e psicologia. Com o crescente interesse da comunidade, aos poucos foram introduzidos grupos de educação em saúde como os de automassagem chinesa, lian gong, tai chi chuan, alimentação integral, autoconhecimento, xaropes caseiros e bordado terapia. [Numeralha titulo_grande=”29.547″ texto=”Quantidade de atendimentos do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde em 2016″ esquerda_direita_centro=”direita”] Com esse leque de opções, o centro atendeu a uma antiga reivindicação da comunidade de se integrar formalmente à atenção primária em saúde. O espaço atende gratuitamente cerca de 80 pessoas por dia. Apenas em 2016, houve 29.547 atendimentos em grupo e individuais. A maior procura foi o curso de automassagem, com 7.653 participantes, seguido pelas danças circulares, com 5.645. O centro funciona de segunda a sexta-feira, das 7 horas ao meio-dia e das 13 às 18 horas. São feitos atendimentos por demanda espontânea (em que a pessoa procura o local) e por encaminhamento médico. Para saber mais, o cidadão deve comparecer à unidade ou ligar nos telefones (61) 3388-9673 e 3388-9760. As estruturas ocupam cerca de 10 mil metros quadrados de uma área ao lado do Centro de Ensino nº 1 de Planaltina e da base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no Setor Tradicional Hospitalar. Horários no Centro de Referência em Práticas Integrativas de Planaltina Práticas integrativas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Tai chi chuan 7 às 8 horas e 17 às 18 horas 7 às 8 horas 7 às 8 horas e 17 às 18 horas 7 às 8 horas Automassagem 8 às 9 horas 8 às 9 horas Lian gong 8h15 às 9 horas 8h15 às 9 horas Danças circulares 17 às 18 horas Forró terapia 17 às 18 horas Arte-sã 8 às 10 horas Terapia comunitária 9 às 10 horas Edição: Vannildo Mendes

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