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Centro de Trauma

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Uso seguro de patinetes elétricos ajuda a evitar acidentes e internações

O número de acidentes envolvendo patinetes elétricos no Distrito Federal levantou um alerta no Hospital de Base (HBDF). Levantamento do Centro de Trauma da unidade mostra que, apenas em abril deste ano, foram 11 atendimentos a vítimas de acidentes com patinetes. Em maio e junho, houve seis registros em cada mês, sete em julho e quatro até o dia 19 deste mês. Apesar de prático, o modal traz riscos. Por isso, a equipe médica do HBDF enfatiza a importância da utilização adequada dos patinetes. A regulamentação atual permite circulação com velocidade máxima de 40 km/h. Além disso, o uso de equipamentos de segurança é essencial – capacete, luvas e joelheiras podem evitar lesões graves e até salvar vidas. O uso do patinete elétrico é prático, mas requer responsabilidade para evitar acidentes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Segundo o chefe da Ortopedia do HBDF, Rodrigo do Carmo, o uso irresponsável dos patinetes elétricos preocupa. “Ao alugar um carro, há seguro para cobrir acidentes. Já com o patinete, isso não acontece”, alerta. Além de fraturas graves, as ocorrências também envolvem atendimentos de menor intensidade, mas que demandam estrutura. “Contusões e torções exigem exames de imagem, consultas ambulatoriais e sessões de fisioterapia”, explica o ortopedista. “O número de casos tem impacto direto na rotina dos pacientes e das equipes médicas”. [LEIA_TAMBEM]Fratura exposta “Minha dica é: nunca dispense os itens de proteção”, sugere o professor Thiago Cesar, de 39 anos. No dia 7 deste mês, ele atravessava a W3 Norte quando sofreu um grave acidente de patinete elétrico. “Um carro jogou luz alta sobre mim, precisei desviar, e o patinete deu uma guinada muito forte. Fui arremessado direto contra o Brasília Shopping”, relembra. A gravidade das lesões levou Thiago ao Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), onde ele já passou por mais de duas cirurgias para tratar uma fratura exposta na perna. “O atendimento está sendo muito bom, mas é um processo lento”, afirma o professor. A internação de Thiago envolveu procedimentos complexos: fixação externa da fratura, limpeza, antibióticos, avaliação de infecção e, posteriormente, colocação de placa, parafusos e haste intramedular. O Centro de Trauma do HBDF registrou 30 atendimentos a vítimas de acidentes com patinetes elétricos, entre abril e julho de 2025 Recuperação vai além do centro cirúrgico O fisioterapeuta André Luiz Maia, especialista em traumato-ortopedia do HBDF, lembra que a reabilitação é tão importante quanto a cirurgia: “O médico reconstrói a parte anatômica, mas é a fisioterapia que devolve a funcionalidade. Nosso papel é guiar o paciente no retorno à autonomia, para andar, tomar banho sozinho ou voltar ao trabalho”. O processo é gradual: primeiro, o controle da dor e do inchaço; depois, exercícios de mobilidade e fortalecimento e, por fim, atividades práticas, como subir escadas ou levantar-se de uma cadeira. “Nos acidentes de patinete, geralmente são jovens e ativos que, de repente, perdem a independência. Por isso, além da recuperação física, trabalhamos a confiança e a reinserção social”, explica. Outro ponto essencial é a prevenção de complicações futuras, como rigidez articular, perda de massa muscular e dificuldades de locomoção. “Orientamos sobre o uso correto de muletas, segurança nas atividades do dia a dia e retomada gradual dos esforços. O impacto não é só clínico, mas social: o paciente muitas vezes fica afastado do trabalho e perde qualidade de vida. Nosso papel é devolver autonomia e confiança”, reforça André. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Base já realizou mais de 670 atendimentos a vítimas de acidentes com motocicletas em 2025

Durante a campanha Maio Amarelo, focada na conscientização e prevenção de acidentes de trânsito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Hospital de Base (HBDF), chama a atenção para números alarmantes: em 2024, foram registrados 4.455 atendimentos relacionados a acidentes de trânsito. Desse total, 2.093 envolveram motociclistas – quase metade dos casos. Acidentes com carros somaram 1.139, atropelamentos, 609, e outras ocorrências (como quedas e colisões com bicicletas), 614. O Centro de Trauma do HBDF já atendeu 670 vítimas de acidentes com motocicletas só em 2025 | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A tendência se repete em 2025. Até 27 de maio, o hospital já havia registrado 1.298 atendimentos a vítimas de trânsito. Desses, 675 envolveram motociclistas, que seguem no topo do ranking. Também foram contabilizados 324 acidentes com carros, 171 atropelamentos, 111 quedas de bicicleta e 17 ocorrências com patinetes elétricos – que passaram a integrar oficialmente o trânsito do DF neste ano. Segundo o chefe do Centro de Trauma do hospital, o cirurgião Renato Lins, os motociclistas continuam sendo o grupo mais vulnerável. “Mesmo com o uso de capacete e equipamentos de proteção, o risco de lesão grave é muito alto em qualquer colisão”, afirma. O médico destaca ainda que grande parte dos acidentes poderia ser evitada. “Excesso de velocidade, desatenção e consumo de álcool estão entre os principais fatores. São atitudes evitáveis. E o trauma afeta não só o paciente, mas toda a sociedade. Cada acidente grave representa um custo elevado para o sistema de saúde e um impacto profundo na vida das famílias”, alerta. Depois de sofrer um acidente de moto e passar por três cirurgias, Adriana Matias dos Santos realiza fisioterapia no Centro de Reabilitação Funcional do HBDF “Moto, nunca mais!” Em 2023, Adriana Matias dos Santos estava na garupa da moto pilotada pelo marido quando os dois foram atingidos por um carro em um cruzamento da W3 Sul. O pé de Adriana ficou preso na roda da moto, girando diversas vezes, e seu corpo foi arremessado até parar no meio-fio. Com fratura exposta e a perna dilacerada, só recobrou a consciência ao chegar ao Centro de Trauma do Hospital de Base, levada pelo Samu. A cirurgia de emergência foi decisiva para evitar a amputação. “Meu pé estava pendurado apenas por um pedacinho de carne. Eu já tinha perdido as esperanças”, relembra. Como é diabética, as feridas demoraram a cicatrizar e, por isso, a colocação de uma placa só pôde ser feita cinco meses depois. [LEIA_TAMBEM]Adriana ainda passou por um terceiro procedimento no Sarah Brasília, com enxerto de tecido e reconstrução dos nervos. Desde então, realiza fisioterapia no Centro de Reabilitação Funcional do HBDF. “Comecei na cadeira de rodas, passei para o andador e agora estou nas muletas. E, se Deus quiser, logo vou me livrar delas”, diz, animada com os avanços. Hoje, ela é categórica: moto, nunca mais. “A pessoa está muito mais vulnerável. Se eu estivesse em um carro, não teria acontecido nada comigo”, lamenta. Centro de Trauma do HBDF Reconhecido como um dos mais estruturados do país, o Centro de Trauma do Hospital de Base foi criado oficialmente em 2011. O serviço adota práticas padronizadas, com foco em agilidade, organização e integração no atendimento ao paciente politraumatizado. Entre 2018 e 2020, o centro passou a contar com uma equipe multidisciplinar robusta, atuando em plantões permanentes. O acesso rápido a exames e a reestruturação das escalas viabilizaram atendimentos ininterruptos, com diagnósticos e intervenções mais céleres. O Time de Trauma reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma coordenada desde a chegada do paciente à sala vermelha até sua destinação final Em 2020, foi implantado o Time de Trauma, inspirado em modelos internacionais. A iniciativa, com capacitação realizada em parceria com a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma coordenada desde a chegada do paciente à sala vermelha até sua destinação final – UTI, centro cirúrgico ou enfermaria. A organização dos times e o amadurecimento da estrutura reduziram tempos críticos, como os de estabilização, exames e entrada no centro cirúrgico – fatores determinantes para salvar vidas. Hoje, o Centro de Trauma é referência e reafirma o compromisso com a excelência no atendimento aos casos mais graves do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Projeto Saúde em Debate destaca treinamento de profissionais do Centro de Trauma do Hospital de Base

O auditório do Hospital de Base recebeu na manhã desta quinta-feira (27), a primeira edição do projeto Saúde em Debate, um quadro criado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que tem o objetivo de abordar temas relevantes e de interesse para o público em geral, promovendo troca de conhecimentos. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, afirma o chefe da Medicina do Trauma, Renato Lins | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira edição teve como tema “Atuação da equipe no atendimento ao paciente vítima de trauma”. Segundo a chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, o tema foi escolhido pelo Hospital de Base ser referência em Cirurgia do Trauma e possuir uma equipe especializada multidisciplinar dentro da área. Para falar sobre o tema foram convidados o chefe da Medicina do Trauma na unidade, Renato Lins; a líder de Enfermagem no Trauma, Karina Simplício, a enfermeira Lívia Rúbia e o enfermeiro conselheiro do Coren/DF e Intervencionista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Flávio Vitorino. Renato Lins falou sobre como foi o processo de montagem do time de Trauma dentro do Pronto-Socorro da Unidade. Renato conta que em 2011 começou um trabalho, com auxílio da direção do Hospital de Base em parceria com o Samu para a montagem de um centro especializado em trauma. Foi organizada a equipe, além de melhorada a aparelhagem. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, explica. Durante o evento, foi destacado que o trauma é uma das principais causas de morte, principalmente entre os jovens Karina destacou a organização dos profissionais dentro das equipes e o papel de cada um dentro do atendimento aos pacientes. Ela também deu exemplos de casos reais que foram atendidos na unidade e mostrou como as equipes lidam com o dia-a-dia da emergência. O enfermeiro Flávio contou como se dá o processo de atendimento pré-hospitalar, que começa com a ligação de quem sofreu o acidente pedindo o resgate, até a chegada no Hospital de Base. Segundo Josilene Cardoso Pereira, supervisora de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital de Base, que ajudou a idealizar o evento, o trauma é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, e requer uma abordagem rápida e eficaz para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes. “A atuação da equipe multiprofissional é essencial para garantir um atendimento ágil, eficiente e integrado, contribuindo diretamente para a sobrevida e recuperação do paciente. Cada profissional desempenha um papel crucial nesse cenário de alta complexidade, onde a sinergia entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros especialistas é determinante para o sucesso da assistência prestada”, disse Josilene. Ainda de acordo com Josilene, investir na capacitação e nas condições de trabalho da enfermagem é essencial para aprimorar os desfechos clínicos e proporcionar um atendimento ainda mais seguro à população. “O reconhecimento da importância desses profissionais fortalece a assistência em saúde e reafirma o compromisso do Hospital de Base e do IgesDF com a excelência no atendimento às vítimas de trauma”, disse. De acordo com Ana Paula, o Saúde em Debate deverá ser oferecido tanto presencialmente quanto remotamente, com a transmissão das discussões pelo canal do YouTube do IgesDF. “Isso vai garantir que mais pessoas tenham acesso às informações e possam contribuir ativamente para os debates. Nossa missão é levar conhecimento de forma acessível, interativa e atualizada, fortalecendo a educação em saúde e aprimorando a prática profissional”, concluiu. *Com informações do IgesDF  

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Instrutores do European Trauma Course fazem visita técnica ao Centro de Trauma do HBDF

Na noite desta terça-feira (13), o Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de instrutores do European Trauma Course, acompanhados pelos cirurgiões de trauma do hospital, Renato Lins, Rodrigo Caselli e Wellington Santos. Durante a visita, os profissionais conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do HBDF, um dos mais avançados do país. instrutores do European Trauma Course conheceram as instalações e o funcionamento do Centro de Trauma do Hospital de Base, uma referência no país | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Entre os visitantes, destacou-se o Ayman Nasr, educador do curso, que trouxe sua vasta experiência internacional para o encontro. Natural do Sudão e atualmente atuando na Arábia Saudita, Nasr é formado em cirurgia geral e trauma na Irlanda e demonstrou entusiasmo com o que viu no HBDF. “O que mais me impressionou foi a dedicação da equipe e a estrutura do centro, que se compara a referências dos Estados Unidos. Os cirurgiões estão de parabéns pelo trabalho realizado”, comentou Ayman, enfatizando a excelência do atendimento prestado no hospital. O professor titular da Unicamp e coordenador nacional do ETC no Brasil, Gustavo Fraga, também elogiou o HBDF. “É impressionante o movimento que esse hospital tem. Dizem que no Brasil há poucos centros de trauma estruturados, mas isso é uma mentira. Aqui no HBDF, há um grupo de cirurgiões fazendo a diferença, com um desejo claro de que essa área receba ainda mais atenção no futuro”, afirmou Fraga. O chefe do Trauma do HBDF, Renato Lins, ressaltou a importância de apresentar o trabalho do Centro de Trauma para profissionais de diferentes países. “Essa troca de experiências é fundamental para o crescimento e aprimoramento da nossa equipe. Mostrar o que estamos fazendo aqui e ouvir a opinião de colegas de outros lugares nos motiva a buscar sempre a excelência no cuidado ao paciente”, destacou Renato. Rodrigo Caselli, também cirurgião do HBDF, reforçou a necessidade de valorizar a área de trauma no Brasil. “Acreditamos que o trauma deva ser uma especialidade. O paciente traumatizado merece essa atenção específica”, afirmou. *Com informações do IgesDF  

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