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Cesta Verde

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GDF ultrapassa marca de meio milhão de cestas verdes entregues a pessoas em situação de vulnerabilidade social

Criado em 2019 por este Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias em situação de vulnerabilidade social, o programa Cesta Verde ultrapassou, neste mês, a marca de meio milhão de cestas com frutas, verduras e legumes frescos distribuídas como complemento ao Cartão Prato Cheio. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e visa promover a segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas com as cestas, além de fomentar a agricultura familiar ao comprar os alimentos de cooperativas de produtores rurais locais. Stephany Frota está entre os beneficiários que passam por um momento de vulnerabilidade. Casada e mãe de três filhos, ela e o marido estão sem emprego. “Estávamos em um bom momento profissional quando acabamos ficando desempregados”, relata. “Ficamos à mercê de ajuda da família, para pagar aluguel, água, fazer tudo.” Objetivo é promover a segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas com as cestas, além de fomentar a agricultura familiar | Fotos: Lúcio Bernardo Jr. Diante da situação, Stephany decidiu procurar ajuda no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para alimentar a família. “O Cras me atendeu superbem. Conseguiu suprir a minha necessidade. Eu achava que só quem poderia receber esse benefício era quem estivesse em uma situação muito mais vulnerável que a minha, porque a minha é momentânea. O governo conseguiu me ajudar nesse momento de vulnerabilidade que a minha família passa. Eu achava que isso aí [o programa] não funcionava. Só que, quando foi a minha vez de precisar, vi quanto suporte eles dão”, observa. Moradora de Ceilândia, a aposentada Santília Cândida também passa por dificuldades e recebe a cesta. Ela conta que o filho está desempregado, o que tem apertado o orçamento da família. Para Santília, o programa ajuda muito as pessoas que passam por necessidades: “A cesta vai fazer muita diferença na nossa vida. O GDF ajuda muito as pessoas. É uma feira boa, é muito bom”. Complemento [LEIA_TAMBEM]Diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Rayane Lorrane Lima explica que a Cesta Verde é um complemento alimentar para os beneficiários, que recebem tanto o cartão na modalidade pecúnia quanto a cesta básica. “A Cesta Verde traz o alimento nutritivo e saudável para a mesa dos beneficiários”, pontua. Ela acrescenta que existem duas modalidades de benefício. “A primeira é o programa Cartão Prato Cheio, na modalidade pecuária, que é um cartão mesmo com o qual o beneficiário recebe o valor de R$ 250. Para isso, as pessoas precisam passar por alguns critérios: renda per capita familiar de até meio salário mínimo, estar residindo no DF, estar inscrito no nosso sistema e estar em situação de insegurança alimentar e nutricional.” De acordo com a diretora, a cesta básica é voltada àqueles beneficiários que não conseguem cumprir os critérios do Cartão Prato Cheio. “São pessoas que têm algum tipo de renda, que têm alguma estabilidade, mas que, momentaneamente, estão passando por dificuldades. Então, a cesta básica é excepcional. Ela é para esses casos específicos onde a pessoa tem estabilidade, mas recebe a cesta básica porque naquele momento está precisando”, afirma. Moradora de Ceilândia, a aposentada Santília Cândida é uma das beneficiárias da Cesta Verde: "É uma feira boa, é muito bom” Como receber Com peso mínimo de 13 kg, a cesta é entregue por meio de empresas transportadoras parceiras da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), que, antes de enviarem o alimento, confirmam o endereço com as famílias por meio de ligação ou mensagem via WhatsApp.  Para ter acesso à Cesta Verde, é necessário buscar atendimento em um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) — com agendamento online e pelo telefone 156 — e participar do programa Cartão Prato Cheio ou receber a cesta básica emergencial. Os critérios para participar do Cartão Prato Cheio incluem ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, residir no Distrito Federal e comprovar situação de insegurança alimentar. 

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Investimentos em políticas públicas colocam o DF acima da média nacional de segurança alimentar

Boa parte da alimentação na casa da autônoma Maria Valdevi de Sousa Dias, 76 anos, vem do Restaurante Comunitário do Paranoá. Ela e o filho José Ricardo de Sousa Dias, 49, moram no Paranoá Parque e vão até a unidade sempre que podem. “Não temos condições de fazer comida em casa todos os dias. Quem ganha um salário mínimo, como a gente, não tem como ficar gastando mais de R$ 600 por mês para comprar carne e verdura. Então comer aqui no restaurante faz uma diferença muito boa”, relata ela. O percurso que faz a diferença na vida da família Sousa Dias é um dos carros-chefes da política promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir a segurança alimentar e nutricional da população. Desde 2019, este GDF tem fortalecido e criado programas para expandir o acesso à alimentação regular e de qualidade, o que vem gerando bons resultados. O DF conta com 18 restaurantes comunitários que oferecem alimentação a preços populares que variam de R$ 0,50 a R$ 1 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De 2018 a 2023, o DF viu um crescimento de 9,2% no índice de segurança alimentar, saltando de 67,3% (Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF) para 76,5% (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad-C) — superando a média nacional de 72,4%. Números que, mais do que dados estatísticos, são o reflexo de vidas transformadas, de famílias que deixaram de passar fome para ter dignidade alimentar. “É importante porque percebemos o resultado de toda essa luta, empenho e construção do governo. Esse resultado mostra a evolução do DF. Em números, são 300 mil pessoas que não terão mais essa incerteza ou insegurança se terá ou não alimento no prato”, afirma a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Vanderlea Cremonini. “O Governo do Distrito Federal está preocupado com a segurança alimentar e nutricional da população e com o combate à fome” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “O Governo do Distrito Federal está preocupado com a segurança alimentar e nutricional da população e com o combate à fome, por isso temos um leque de opções de políticas intersetoriais”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A secretária cita que, no âmbito da Sedes, foram implementados os cartões Prato Cheio e Gás, além de ter sido feita a ampliação dos restaurantes comunitários, com a inauguração de novas unidades, aumento no número de refeições oferecidas e o fornecimento de alimentação gratuita a pessoas em situação de rua. “Quando iniciamos a gestão, entregávamos 10 mil cestas básicas ao mês. Hoje entregamos 100 mil cartões Prato Cheio todos os meses. No período de nove meses, a pessoa recebe R$ 250 para comprar o que ela achar necessário”, exemplifica. “E, caso ela necessite e seja verificado que ela está em insegurança alimentar num atendimento socioassistencial nas nossas unidades, fazemos a entrega de cestas verdes com frutas, verduras e legumes, para que seja saciada a fome imediata, além de cesta básica”, acrescenta. O Cartão Prato Cheio beneficiou 100 mil famílias desde que foi criado | Foto: Divulgação Desde a criação dos programas, mais 100 mil famílias foram beneficiadas com o Prato Cheio, que concede mensalmente R$ 250 para a compra de alimentos, e outras 70 mil receberam o Cartão Gás, que fornece R$ 100 bimestrais para a aquisição do botijão. Quanto aos restaurantes comunitários, o DF conta atualmente com 18 unidades com oferta de alimentação a preços populares que variam de R$ 0,50 a R$ 1. Desde 2019, os restaurantes já serviram mais de três milhões de refeições e receberam um investimento de R$ 18 milhões. Há três anos, o GDF iniciou a ampliação da oferta de pratos nas unidades com o objetivo de ofertar três refeições por dia. Dezesseis dos 18 restaurantes ofertam café da manhã e almoço, e dez permitem que o brasiliense faça todas as refeições diárias por apenas R$ 2, ao incluir o jantar. A expectativa é que todos passem a contar com as três refeições por R$ 2 e funcionamento diário, inclusive aos domingos e feriados, até 2026. Política intersetorial A Cesta Verde é um complemento aos programas sociais do GDF ao dar 13 kg de alimentos saudáveis | Foto: Divulgação/ Sedes Em um governo que entende a importância da integração, as ações de combate à insegurança alimentar não são isoladas. Elas envolvem várias secretarias, como a de Educação (SEEDF), a de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) e a de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) – além da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) garante refeições nutritivas e balanceadas a 384.962 estudantes da rede pública pelo investimento de R$ 168 milhões. Todos os dias letivos, os alunos se alimentam de receitas feitas com ingredientes em sua maioria in natura ou minimamente processados, como arroz, feijão, queijo, manteiga, carnes, ovos, peixe, canjica e leite, além de frutas e verduras frescas que chegam todas as segundas-feiras diretamente das propriedades de 815 agricultores familiares que fornecem os gêneros alimentícios. “Além de oferecer suporte direto à permanência do estudante na escola, a alimentação escolar é uma estratégia de segurança alimentar e nutricional, que garante a reposição das necessidades nutricionais enquanto o estudante está em aula”, comenta a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “Em muitos casos, principalmente entre os alunos em situação de vulnerabilidade social, essa é a única refeição completa do dia.” Voltada para famílias em vulnerabilidade, a Cesta Verde é um complemento aos programas sociais do GDF ao conceder uma unidade de 13 kg com frutas, verduras e legumes adquiridos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), vinculado à Seagri. Este ano já foram destinados mais de 350 kg de alimentos a 280 entidades sociais e mais de 74 mil beneficiários, com investimento de R$ 2,4 milhões e participação de 968 agricultores cadastrados. “Essas compras também se vinculam ao atendimento de demandas de segurança alimentar, como o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade, abastecimento de bancos de alimentos (como os do Ceasa e do Sesc Mesa Brasil) e alimentação escolar, por meio do Pnae. Dessa forma, crianças têm acesso a alimentos frescos, variados e nutritivos, beneficiando sua saúde e desenvolvimento”, destaca o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. Implementada no ano passado, a Cesta do Trabalhador da Sedet é outra iniciativa importante para garantir a segurança alimentar da população. O programa concede mensalmente a cidadãos desempregados há mais de 180 dias cestas básicas, por até três meses. Mais de 20 mil moradores do DF já foram beneficiados. Movimento solidário O GDF também tem estimulado a sociedade civil a participar desse enfrentamento com ações solidárias. Por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais é promovida a campanha Solidariedade Salva, que arrecada alimentos para a montagem de kits a serem entregues a famílias em vulnerabilidade social. As doações são feitas para que o cidadão consiga o benefício da meia-entrada em shows, jogos de futebol, exposições e outras atividades culturais e esportivas. Em 2024, mais de 200 toneladas de alimentos foram arrecadadas em 50 eventos, beneficiando cerca de 20 mil famílias. “A campanha Solidariedade Salva mostra como a união da sociedade pode transformar vidas” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama “A campanha Solidariedade Salva mostra como a união da sociedade pode transformar vidas. Com a meia-entrada solidária, as pessoas não só participam de grandes eventos, mas também exercem sua cidadania, ajudando a reduzir as desigualdades sociais. Seguimos trabalhando para ampliar essa corrente do bem e beneficiar ainda mais famílias no DF”, ressalta a primeira-dama do DF e idealizadora do projeto, Mayara Noronha Rocha. A chefe de Políticas Sociais do GDF, Talita Mattosinhos, explica que os alimentos arrecadados são distribuídos em ações sociais de instituições que atendem famílias em situação de risco em áreas vulneráveis. “A logística da campanha é uma verdadeira força-tarefa. Contamos com a parceria essencial da Defesa Civil do DF para fazer tudo acontecer, ficando responsável pelo recolhimento dos alimentos nos eventos, o armazenamento em local adequado e a montagem dos kits que chegam até as famílias. Essa estrutura bem-coordenada é o que permite que a solidariedade de quem doa se transforme em um impacto real para quem mais precisa”, comenta.

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Política de segurança alimentar e nutricional do GDF é destaque em fórum nacional de nutricionistas

A futura implementação de um programa pioneiro de alimentação e nutrição nas unidades socioassistenciais do Distrito Federal e a aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para avaliar a situação segurança alimentar das famílias que procuram a rede de proteção social. Esses foram alguns dos temas apresentados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) no II Fórum Nacional de Nutricionistas no SUAS (FNNAS), realizado segunda (10) e terça-feiras (11), na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Com o apoio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o encontro reuniu profissionais de todo o país para trocar experiências sobre boas práticas que fortalecem a política de segurança alimentar e nutricional no Sistema Único de Assistência Social (Suas). Governo levou três iniciativas adotadas no DF para o congresso e poderá trazer experiências de outras unidades da Federação para cá | Fotos: Divulgação/Sedes-DF Representando o Governo do Distrito Federal (GDF), as nutricionistas e servidoras da Sedes, Stefany Lima, Karen Moreno e Thamara Silva apresentaram três experiências nos eventos: II Mostra de Experiências de Alimentação e Nutrição no SUAS: análise da situação de segurança alimentar entre os usuários das unidades socioassistenciais do DF; Gerências Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional no Distrito Federal: potencialidades de integração entre o SISAN e o SUAS nos territórios; e implementação do Programa de Alimentação e Nutrição nas unidades da Sedes: caminhos percorridos. “Trouxemos uma avaliação desses quase dois anos de aplicação da Ebia, com atendimento de aproximadamente 176 mil famílias. Além disso, trouxemos o nosso modelo de gerências regionais de segurança alimentar e nutricional, que vai além dos restaurantes comunitários porque têm um papel de articular as ações em rede por meio das relações estabelecidas nos territórios”, explica Stefany Lima. “Na mostra, falamos sobre o processo de criação do novo programa de fornecimento de refeições para as unidades socioassistenciais da Sedes. O programa estabelece diretrizes a serem seguidas em todos os contratos, aprimorando o modelo atual e fortalecendo a agenda de alimentação e nutrição no DF”, continua. Cerca de 300 profissionais e gestores participaram dos debates nos dois dias de evento. “A participação no FNNAS foi fundamental para compartilhar experiências com outros nutricionistas da assistência social e observar a atuação diversificada desse profissional pelo Brasil. Isso amplia nossa visão sobre a integração entre segurança alimentar e assistência social e nos ajuda a pensar e desenvolver ações aprimoradas aqui no DF”, destaca Karen Moreno. Na mostra, os eixos das experiências contemplaram temáticas relacionadas ao planejamento, gestão, execução, implementação, monitoramento e/ou avaliação de ações de alimentação e nutrição realizados na rede SUAS, na Proteção Social Básica ou Especial de Média ou Alta Complexidade. “Foi uma experiência extremamente enriquecedora, que permitiu não apenas compartilhar as iniciativas e programas desenvolvidos pela nossa secretaria, mas também ampliar meus conhecimentos sobre as diversas ações em andamento em outros estados e municípios. Essa troca de experiências foi fundamental para o fortalecimento do trabalho que realizamos”, enfatiza Thamara Silva. “O combate à fome tem sido, cada vez mais, um dos grandes desafios mundiais. E, no GDF, isso é prioridade” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, ressalta a importância de o GDF ter a segurança alimentar e nutricional na agenda de governo: “O combate à fome tem sido, cada vez mais, um dos grandes desafios mundiais. E, no GDF, isso é prioridade. Por isso, a equipe da Sedes faz um trabalho incansável para aprimorar os serviços de segurança alimentar e nutricional às famílias mais vulneráveis”. “Hoje temos o Cartão Prato Cheio, o Cartão Gás, as cestas Verdes e as Secas, a redução do valor da refeição nos restaurantes comunitários, a inauguração de mais duas unidades ainda neste ano e a ampliação da oferta de refeições, além da qualificar a oferta de alimentação nas unidades socioassistenciais. São ações que alçaram o DF a um patamar diferenciado”, continua a secretária. *Com informações da Sedes-DF

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GDF já entregou mais de 356 mil cestas verdes a beneficiários de programas sociais

Ampliar a segurança alimentar e fortalecer a agricultura familiar. É com essas premissas que o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), a distribuição de cestas verdes, contendo frutas e legumes in natura, para famílias em situação de vulnerabilidade social. O benefício é concedido em complemento aos programas Cartão Prato Cheio e Cesta Emergencial como uma forma de garantir o acesso de quem mais precisa a alimentos com maior teor nutricional. Desde 2019, o GDF já distribuiu mais de 356,1 mil cestas verdes, representando um investimento acima de R$ 12,3 milhões. Cada unidade tem peso mínimo de 13 kg e contém frutas, verduras e legumes adquiridos pelo Executivo por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), vinculado à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). As cestas verdes contêm frutas, verduras e legumes que levam segurança alimentar aos beneficiários e ainda geram renda para pequenos produtores | Foto: Divulgação/Sedes Dessa forma, o governo garante o acesso de produtos frescos e saudáveis às pessoas em risco de insegurança alimentar e, de quebra, fortalece a agricultura familiar local, gerando emprego e renda para os pequenos produtores. “É uma relação em que todos ganham”, enfatiza a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderléa Cremonini. “Todos os meses adquirimos em torno de 10 mil cestas para serem distribuídas às famílias beneficiárias do Cartão Prato Cheio. Isso é importante, pois quando você concede o benefício de R$ 250 para aquisição de alimentos, a pessoa tem a autonomia de escolha e algumas acabam priorizando alimentos industrializados e ultraprocessados, que acabam sendo mais baratos. Dessa forma, com a cesta verde, o governo garante o acesso aos alimentos com maior valor nutricional”, explica a subsecretária. Todas as cestas distribuídas pelo GDF são entregues na residência dos beneficiários, em data e horário marcados | Foto: Arquivo/Agência Brasília Atualmente, a Sedes mantém sete contratos ativos por meio do Papa-DF; todos com cooperativas de produtores rurais. “Fizemos dessa forma para atingir o maior número de agricultores em diferentes localidades. Consequentemente, isso nos permitiu distribuir melhor a renda para esses produtores”, detalha a servidora. Todas as cestas distribuídas pelo GDF são entregues na residência dos beneficiários, em data e horário marcados, por empresas transportadoras parceiras da Sedes. O benefício não é distribuído de maneira unitária e não ocorre mensalmente, mas em uma vez, a qualquer momento durante o período de recebimento das nove parcelas do Cartão Prato Cheio, ou da Cesta Emergencial. Segurança alimentar 100 mil Número de famílias atendidas pelo Prato Cheio Hoje, 100 mil famílias dependem do Cartão Prato Cheio. Entre elas, está a de Ildaci Jones, de 53 anos. Moradora do Recanto das Emas, ela precisou deixar o emprego para cuidar dos pais. Desempregada e sem o provedor da casa, a mulher se viu em situação de insegurança alimentar. “Perdi meu pai, minha mãe está doente e eu não consigo trabalhar mais, por conta de um problema sério de coluna. Se não fosse a ajuda do governo com o Prato Cheio e a cesta verde, eu não sei o que seria da gente”, conta. Atualmente, Ildaci mora com a mãe e o sobrinho-neto, de 9 anos. Antes da ajuda do GDF, ela recorria à solidariedade dos familiares. “Só Deus sabe o que passamos, vivemos de caridade. Graças a Deus tive a minha família para me ajudar nesse momento, mas a gente passou dificuldade e muito”, relata. “Esses benefícios que eu recebi me deram um alívio enorme, me deram a certeza de que teria comida dentro de casa”. Relatos como os de Ildaci ecoam entre os beneficiários dos programas sociais do GDF que tiveram a vida transformada pela concessão de benefícios. Adriana da Silva Gomes, 36, conta que a ajuda chegou no momento de mais necessidade da família. “Tenho duas filhas, uma de 7 anos e outra de 2, meu esposo trabalha fazendo bicos e isso faz a diferença na nossa vida”, diz, acrescentando ter se surpreendido com a qualidade dos alimentos da cesta verde. “Era muita coisa: abóbora, abacate, banana, mandioca, chuchu – tudo enorme e fresquinho”. Como solicitar Todo e qualquer benefício social ofertado pelo GDF pode ser solicitado pelo cidadão no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo Todo e qualquer benefício social ofertado pelo GDF pode ser solicitado pelo cidadão no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo de sua residência. Por meio do Serviço de Atendimento e Proteção Integral às Famílias (Paif), os servidores irão buscar a compreensão dos contextos de vida e interações sociais que envolvem a família do solicitante e, então, implementar as medidas para assegurar um nível básico de proteção. Além do Paif, o Cras também oferece uma série de outros serviços para pessoas em risco social, como: Cartão Creche; Cartão Material Escolar; Cartão Prato Cheio; Cartão Gás; Benefício de Prestação Continuada; Carteira de Idoso; Cesta de Alimentos Emergencial; e benefícios eventuais (auxílio natalidade, por morte, em situações de vulnerabilidade temporária e em situações de desastre e calamidade pública). Há, atualmente, 44 unidades do Cras e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) em funcionamento no Distrito Federal. Deste total, cinco equipamentos públicos foram inaugurados pelo governador Ibaneis Rocha. Eles estão localizados no Sol Nascente, Porto Rico (Santa Maria), Itapoã Parque e ainda tem o Cras Móvel. Em paralelo, o governo executou reformas em vários equipamentos públicos, como Centro Pop Asa Sul, Centro Pop Taguatinga, Cras Paranoá, Cras Brasília, Casa Flor e Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (SAIF Areal). Esses equipamentos públicos foram responsáveis por 640 mil atendimentos realizados desde 2019.

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