Ibaneis Rocha agradece senadora Damares Alves por emendas destinadas ao Distrito Federal
O governador Ibaneis Rocha recebeu, nesta terça-feira (7), em seu gabinete, a senadora Damares Alves. Durante o encontro, o chefe do Executivo agradeceu a destinação de emendas parlamentares para obras e serviços no Distrito Federal, ressaltando o papel da parceria entre o GDF e o Congresso Nacional. “Estamos recebendo a nossa querida amiga e senadora Damares Alves, e eu não poderia deixar de agradecer o empenho dela em colocar recursos em diversos projetos, principalmente os voltados às áreas de educação, família, saúde, assistência social e agricultura”, afirmou o governador. “A gente sabe que existe uma dificuldade muito grande de recursos orçamentários, então sempre que possível fazemos questão de agradecer aos nossos parlamentares por esses investimentos que chegam ao GDF”, concluiu. Ibaneis Rocha recebeu a senadora Damares Alves nesta terça (7), no Palácio do Buriti: "Eu não poderia deixar de agradecer o empenho dela em colocar recursos em diversos projetos" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis também destacou o avanço na execução das emendas parlamentares nos últimos anos. “Graças a um trabalho conjunto, com a participação da senadora e do seu gabinete, temos conseguido executar um percentual muito alto das emendas, o que não acontecia no passado”, disse. “Quando assumimos o governo, em 2019, havia mais de 80% das emendas sem execução. Mudamos essa realidade e colocamos à disposição dos parlamentares o nosso caderno de obras, com projetos e orçamentos prontos. Isso tem nos permitido ampliar ainda mais a capacidade de execução”, finalizou. [LEIA_TAMBEM]A senadora Damares Alves elogiou o trabalho da equipe do GDF e destacou o cenário econômico positivo do Distrito Federal no pós-pandemia. “Quero agradecer a você, governador, e aos secretários, pela forma como estão lidando com os recursos”, afirmou. “Estamos no pós-pandemia, e isso é muito sério. Sou da Comissão de Assuntos Econômicos e acompanho a situação dos demais estados, e posso dizer que o DF é o mais pujante. Estamos prontos para um grande salto econômico e social que já deveria ter acontecido, não fosse a pandemia. Os investimentos estão aqui. O que o governador e os secretários sonharam será realidade logo, logo. Isso é gestão”, afirmou. A reunião foi acompanhada pela vice-governadora Celina Leão; pelas secretárias de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra; e pelos secretários de Saúde, Juracy Cavalcante; de Relações Institucionais, Agaciel Maia; da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso; e de Agricultura, Rafael Bueno.
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Aluna de escola pública de Ceilândia representa o DF em experiência parlamentar no Senado
O ano letivo de 2025 ainda não terminou, mas já trouxe momentos especiais para Maria Eduarda Alves, 17 anos, estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia. Em agosto, acompanhada pela professora Celeste Maria Napoleão, a estudante representou o Distrito Federal no Programa Jovem Senador 2025. Ela participou de uma intensa agenda de atividades que uniu política, cidadania e turismo cívico, conhecendo de perto o funcionamento do Congresso Nacional e outros espaços de decisão do país. Antes de assumir uma cadeira no Senado, a representante da capital federal foi recebida na rampa do Congresso Nacional, com direito a tapete vermelho e banda ao vivo. Um ritual carregado de simbolismo, que antecedeu a diplomação, posse e o lançamento da exposição com as redações vencedoras do programa. Para Maria Eduarda, cada passo foi uma estreia: primeira vez no Plenário, na Comissão de Constituição e Justiça, respirando de perto o espaço onde a política brasileira é construída. “Foi emocionante, aproveitei cada oportunidade para aprender o máximo que eu pude”, contou a jovem, que representou o Distrito Federal ao lado de outros 26 estudantes de todo o país. Maria Eduarda Alves, do CEM 10 de Ceilândia, representou o Distrito Federal acompanhada pela professora Celeste Maria | Fotos: Divulgação/SEEDF Turismo cívico O grupo de estudantes viveu um verdadeiro mergulho no turismo cívico da capital, conhecendo o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e até as iniciativas sustentáveis do próprio Senado. Entre visitas, estudos e debates, havia sempre tempo para se encantar com cada detalhe de Brasília. Enquanto os estudantes dedicavam-se à elaboração de proposições legislativas, os docentes, como a professora Celeste, participaram de uma capacitação paralela — um espaço essencial para refletir sobre educação, cidadania e protagonismo estudantil. Seleção Maria Eduarda foi selecionada por meio do concurso de redação do programa, que neste ano teve como tema “Emergência Climática: pense no futuro, aja no presente”. O texto foi escolhido entre os melhores produzidos por estudantes da rede pública do DF e passou por uma seleção feita por comissões avaliadoras da SEEDF e do Senado. Maria Eduarda pretende cursar Relações Internacionais no ensino superior | Foto: Divulgação/SEEDF A parceria entre o Senado Federal e as secretarias estaduais de Educação objetiva promover o conhecimento sobre o processo legislativo e incentivar a participação política e cidadã dos estudantes da rede pública. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Em sua 26ªedição, Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ teve segurança garantida
A Polícia Militar do Distrito Federal esteve presente neste domingo (6) na 26ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Brasília, garantindo a segurança dos participantes e promovendo a ordem pública ao longo de todo o evento. Presença da PMDF teve como objetivo garantir que tudo transcorresse com tranquilidade | Foto: Divulgação/PMDF Com o tema “Jovem, LGBT, Periferia, Orgulho”, a parada reuniu as pessoas em um dos mais tradicionais atos em defesa dos direitos da população LGBTQIAPN+ na capital federal. A concentração teve início às 14h, na Esplanada dos Ministérios, nas proximidades do Congresso Nacional, com deslocamento dos trios elétricos pela via N1 até a Torre de TV, onde foi feito o retorno na altura da antiga Funarte. O trajeto seguiu pela via S1, com encerramento no Museu Nacional. Com um efetivo preparado e estrategicamente posicionado, a PMDF atuou de forma preventiva, auxiliando na fluidez do trânsito, acompanhando os trios elétricos, orientando os cidadãos e assegurando que o evento ocorresse de forma pacífica. *Com informações da PMDF
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Projeto propõe uma jornada pelos espaços de patrimônio do DF
No Dia Internacional dos Museus, comemorado neste 18 de maio, um projeto desenvolvido por professores e estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) ganha destaque ao lançar luz sobre histórias pouco conhecidas e ampliar o acesso aos espaços de herança cultural do Distrito Federal. Intitulado Museus, Patrimônio e Direito à Memória, o trabalho é coordenado pelo professor Gustavo Menon e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital de Demanda Espontânea 2022, com o fomento de R$ 177 mil. Alunos de diversos cursos da Universidade Católica participaram da visita guiada | Foto: Divulgação/FAPDF A iniciativa integra ensino, pesquisa e extensão, reunindo estudantes de diferentes cursos da UCB em visitas técnicas a museus e instituições culturais da capital. O objetivo é refletir criticamente sobre o papel dos acervos museológicos e sua relação com o direito à cidade, à cidadania e à memória coletiva. “Muitos dos nossos alunos, sobretudo os que moram em regiões como Ceilândia e Taguatinga, nunca haviam entrado no Congresso Nacional ou em museus centrais de Brasília”, afirma Menon. “O projeto rompe essas barreiras geográficas e simbólicas, tornando o acesso à cultura um direito real.” Patrimônio acessível e memória plural Os participantes visitaram espaços como o Museu Nacional da República, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu do Voto (TSE), o Palácio Itamaraty e o Memorial JK. Durante os percursos, acompanhados pelas equipes educativas, os estudantes participaram de dinâmicas de leitura crítica dos acervos e debateram temas como diversidade, democracia, relações étnico-raciais e direitos humanos. A análise documental envolveu fichas de exposição e questionários aplicados durante as visitas. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, com os próprios pesquisadores atuando de forma participativa e reflexiva nos encontros. “Este projeto está profundamente alinhado à missão da FAPDF de promover a ciência como instrumento de transformação social. Ao incentivar a reflexão crítica sobre a memória e o patrimônio cultural, contribuímos para uma sociedade mais consciente, plural e democrática — em que o conhecimento gerado nas universidades chega efetivamente às pessoas e aos territórios”, enfatiza o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Olhar para além do Plano Piloto Na segunda fase do projeto, os organizadores pretendem expandir o roteiro formativo para regiões fora do Plano Piloto, incluindo locais simbólicos como o Catetinho — primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek — e o Museu Vivo da Memória Candanga, que homenageia os trabalhadores que ergueram Brasília. Além disso, há planos para ampliar as parcerias com universidades como a UnB, a UnDF, e órgãos como o Iphan e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secom-DF), com foco na formulação de políticas públicas que valorizem o patrimônio cultural e promovam a inclusão. Contra o silêncio e a exclusão O projeto também assume uma postura crítica frente aos processos de patrimonialização que, historicamente, excluíram memórias de povos indígenas, comunidades negras, quilombolas e trabalhadores migrantes — como os candangos. “É preciso questionar a história oficial e abrir espaço para outras narrativas, muitas vezes silenciadas pelos discursos dominantes”, pontua Gustavo Menon. [LEIA_TAMBEM] A proposta está em sintonia com os princípios da nova museologia, que propõe práticas mais participativas, plurais e engajadas socialmente. “O museu não é apenas um lugar de conservação de objetos, mas um espaço vivo de debate, pertencimento e transformação social”, acrescenta Menon. Resultados e legado O projeto já resultou em um repositório digital, onde estão disponíveis os registros das visitas, reflexões e materiais didáticos produzidos. O site funciona como um espaço de memória coletiva e também como instrumento de ensino para futuras turmas. Acesse o projeto.
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