Sabor de Escola classifica mais dois pratos em etapa de Brazlândia
A etapa regional do concurso Sabor de Escola chegou ao fim nesta quinta-feira (26) com a seleção de mais duas merendeiras que vão disputar a semifinal, que será realizada na segunda semana de novembro. Desta vez, a disputa foi na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia, na Escola Classe (EC) 09 da cidade, e teve 15 merendeiras inscritas. A merendeira Leudilene Lima Rocha contou com a torcida dos filhos Arthur e Miguel | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Ao todo, 28 merendeiras de todo o DF (duas por CRE) foram escolhidas para disputar a semifinal do concurso. Nas semifinais, os profissionais disputarão as oito vagas da grande final do concurso, que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do DF e será promovida em 25 de novembro. Nos dois meses da primeira fase da competição, que vem ocorrendo desde setembro, sabores e receitas conquistaram os corações e paladares dos jurados. Nesta quinta (26), foi a vez de as merendeiras Angélica Alves Rabelo, 32 anos, e Maria Madalena Lima da Silva, 59 anos, garantirem as duas últimas vagas na semifinal. Entre a criatividade e originalidade das receitas, a alimentação saudável ganhou destaque na disputa mais uma vez. Angélica optou por fazer uma sobremesa e adicionou o morango, fruta típica de Brazlândia, em forma de geleia, em uma deliciosa mousse de maracujá. O doce fez sucesso na escola. “As crianças amaram”, conta. Já Maria Madalena, 59 anos, está confiante porque acredita que o prato, à base de feijão, farinha e carne suína, é fácil de ser reproduzido em outras escolas. Pratos como o da merendeira Maria Madalena, à base de feijão, farinha e carne suína, são fáceis de serem reproduzidos em outras escolas Emoção durante a manhã Muita emoção na manhã de disputa em Brazlândia. A cozinheira Leudilene Lima Rocha, de 40 anos, do Centro Educacional (CED) 04, preparou uma “galinhada nutritiva”, nome escolhido por ela para enriquecer ainda mais o valor nutricional da proposta. A receita tradicional preferida dos estudantes ganhou um toque especial com brócolis, couve, cenoura, milho verde, salada de beterraba, tomate e cebolinha para acompanhar. Todos gostaram da novidade, mas quem elogiou mesmo foi o filho caçula Arthur Guimarães Rocha, 5 anos, que aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem para a mãe. “Eu amo minha mãe, ela faz as melhores comidas, gosto da carne de hambúrguer, do purê e de tudo que ela faz em casa”, discursou Arthur, que é estudante do Centro de Educação Infantil (CEI) de Brazlândia. O filho mais velho, Miguel Guimarães, de 9 anos, também marcou presença na disputa. “Minha mãe faz a melhor comida de todas”, elogiou. Emocionada com o gesto dos filhos, ela compartilhou a alegria de poder servir os estudantes. “Fico feliz porque antes de agradar os alunos, preciso agradar meus filhos em casa. Uma boa alimentação, comida saudável e nutritiva, tudo isso começa em casa e sempre compartilho na escola”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapa regional A etapa regional do concurso começou em setembro na CRE do Plano Piloto. O sucesso por trás da competição foi devido ao apoio dos representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, além da equipe de nutricionistas da SEE-DF, ajudantes de cozinha, fotógrafos, técnicos e servidores da Secretaria de Educação. Os jurados também tiveram um papel fundamental nessa fase. “É muito gratificante poder chegar nessa fase do concurso depois de dois meses, sete semanas e, agora, levando 28 competidoras para a semifinal do concurso. A gente não acreditava que seria um sucesso mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas”, conta Fernanda Matheus, coordenadora da Regional de Ensino do Guará e também organizadora do concurso. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Operação retira 10 toneladas de entulho de escolinha do Gama
Equipe do GDF Presente trabalhou no recolhimento de restos de construção e outros inservíveis no Gama | Fotos: Divulgação / GDF Presente [Olho texto=”“Essas mudanças melhoram a ‘vida organizacional’ da escola, inspiram a aprendizagem”, ” assinatura=”explica o diretor da Escola Classe 18 do Gama, Thiago Paz” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Escola Classe 18 do Gama, na Quadra 5 do Setor Sul, passou por um serviço de limpeza no início desta semana com vistas a um retorno às aulas tranquilo e saudável. Com algumas pequenas reformas feitas para aumentar o espaço de alunos e professores, se fez necessário o recolhimento de restos de construção e outros inservíveis. Tarefa executada pelo programa GDF Presente, a administração regional e a Novacap. “Trocamos algumas peças que estavam desgastadas, como janelas, além de jogar fora itens inservíveis. Nossa sala de leitura foi revitalizada, a sala dos servidores também”, explica o diretor da escola, Thiago Paz. “E pedimos o apoio da administração, que nos atendeu prontamente. Essas mudanças melhoram a ‘vida organizacional’ da escola, inspiram a aprendizagem”, acrescenta. A escola colorida do Gama conta com 420 alunos matriculados, que cursam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, além dos que fazem parte da classe especial. Em dois dias de operação no colégio, foram retiradas cerca de 10 toneladas de resíduos. Uma equipe de 11 pessoas, incluindo sete reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão ligado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), e quatro funcionários da administração, “deu conta do recado”. “O recolhimento de entulhos e inservíveis é um trabalho constante do GDF Presente. E esse teve ainda mais importância, pois ajuda no conforto e bem-estar das crianças”, afirma o coordenador do Polo Sul 2 do GDF Presente, Rodrigo Caverna. Caminhões e uma pá carregadeira foram cedidos pela Novacap para o serviço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cuidados nas escolas locais Segundo a administração local, a maioria das 50 escolas do Gama passou por cuidados antes do retorno das atividades no último dia 14. “Temos uma parceria boa com a Coordenação Regional de Ensino daqui, o que permite sempre esse mutirão da limpeza nas escolas. E também com ajuda da Novacap, realizamos podas nos arredores das unidades de ensino”, explica a administradora Joseane Monteiro. “Os colégios estão bonitos e seguros para esse ano de 2022”, finaliza. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720296786551
Ler mais...
São Sebastião ganha complexo educacional, com oferta até de japonês
[Olho texto=”“São Sebastião é uma cidade que expandiu, e nós precisamos construir UBS, reformar a feira, arrumar as estradas e melhorar a iluminação” ” assinatura=”- Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O futuro Complexo Educacional de São Sebastião está com duas das suas três estruturas prontas. Nesta terça-feira (8), o governador Ibaneis Rocha visitou o local, às margens da DF-473, para entregar as novas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL) e da Coordenação Regional de Ensino. A cidade, que possui 23,4 mil estudantes, deve ganhar, ainda este ano, a terceira instalação do complexo: o Centro Educacional Zumbi dos Palmares. Além disso, está prevista a construção de mais um centro educacional e uma escola classe, ambos em fase de projeto. Para viabilizar a nova escola de línguas e a sede para a regional de ensino, o Governo do Distrito Federal (GDF) fez valer a premissa de recuperar e ocupar equipamentos públicos ociosos. Nesse caso, trata-se do albergue público que começou a ser erguido em uma área de 4,6 mil m2, mas estava abandonado desde 2014. Seis anos depois, essa realidade começou a se transformar. Nova unidade do CIL foi construída em local onde a estrutura de um albergue público estava abandonada há oito anos | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Com investimento de R$ 1,5 milhão e perspectiva de gerar dezenas de empregos, o governo executou o trabalho necessário para deixar a estrutura com condições de uso. Foram feitos serviços de alvenaria, hidráulica, elétrica e telhado, além de limpeza, pintura, acabamentos em geral, pavimentação de estacionamento e a construção de quebra-molas na área externa. “Pegamos os albergues de São Sebastião e Planaltina e tivemos a determinação de transformá-los em escolas”, comentou o governador Ibaneis Rocha. “São Sebastião é uma cidade que expandiu, e nós precisamos construir UBS, reformar a feira, arrumar as estradas e melhorar a iluminação, inclusive em locais onde ela não existe. Ao longo de três anos, a cidade evoluiu muito, mas estamos trabalhando para entregar à população tudo o que ela merece”. Durante a inauguração, ele informou que também pretende construir um hospital regional na cidade. “Trazer a regional de ensino e o CIL para cá foi um ganho enorme para os estudantes, porque é principalmente para eles que a gente trabalha”, afirmou a secretária Hélvia Paranaguá. “Um espaço bonito e amplo. Vamos atender toda a região administrativa com essa estrutura. Aqui temos linhas de ônibus que atendem toda a cidade.” Paranaguá. Economia do GDF Moradora da cidade, a escriturária Marileide Batista, de 55 anos, estudou em uma unidade do CIL no Plano Piloto e precisou abandonar o curso de inglês por questões de saúde. Agora, comemora a chegada da estrutura próxima à sua casa e o desejo de retomar e concluir os estudos. “Fiquei muito feliz com a vinda do CIL para cá e vou pleitear uma vaga pela comunidade”, disse. “Vai ajudar muitas pessoas, inclusive quem mora nas chácaras, e dar acesso a um curso de línguas que é muito importante para enriquecer o currículo”. Complexo Educacional de São Sebastião Prédio da regional de ensino também se destaca entre os trabalhos recém-entregues Hoje com 800 alunos, mas capacidade para até 3,5 mil, o CIL atendia de forma provisória 500 estudantes. A transformação veio no aumento da oferta de cursos, que, além de inglês, espanhol e francês, passou a contar com o ensino de japonês. Com a regional de ensino, o GDF deixa de gastar com o aluguel de um prédio na cidade. É uma estrutura para os profissionais da educação cuidarem com dignidade das 26 unidades de ensino da região administrativa, além das duas unidades do sistema socioeducativo e duas creches conveniadas. A grande estrutura do Complexo Educacional de São Sebastião, o CED Zumbi dos Palmares, está com estudos preliminares prontos para ter a obra licitada. Para esse espaço estão previstas 16 salas, com capacidade para abrigar, em dois turnos, mais de mil alunos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais investimentos O investimento do governo na educação da cidade não se limita ao Complexo Educacional de São Sebastião. Em 2021, foi entregue à comunidade o CEI Parque dos Ipês, com investimentos superiores a R$ 4,4 milhões e vagas para mais de 500 alunos. Nos últimos três anos, 25 escolas de São Sebastião passaram por algum tipo de manutenção, com um investimento de R$ 5 milhões. E outras estão por vir. Há duas unidades com projetos prontos para serem executados: um centro educacional e uma escola classe. Ambos terão 32 salas de aula, com capacidade para 2,2 mil alunos, em dois turnos. Essas unidades estão orçadas em R$ 39 milhões, com previsão de início das obras para este ano.
Ler mais...
Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, é reformada
A única biblioteca braille do Distrito Federal, a Dorina Nowill, abrirá as portas completamente renovada no dia 14 deste mês. Localizado no Espaço Cultural de Taguatinga, no centro da região administrativa, o equipamento público, composto por três salas, teve a estrutura física reformada e parte do mobiliário substituída. [Olho texto=”“A Biblioteca Dorina Nowill tem um papel muito importante dentro da rede de bibliotecas públicas do Distrito Federal, tendo em vista que é a única especializada para cegos e pessoas com deficiência”” assinatura=” – Elisa Raquel Quelemes, diretora da Biblioteca Nacional de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras tiveram início no final de 2021, sob o comando da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga (Cret), da Secretaria de Educação (SEE). “Fui fazer uma visita em agosto e vi que o local era totalmente impróprio, não só para o atendimento, mas para os funcionários. Essa biblioteca merecia uma reforma. Nunca ninguém tinha olhado para eles [funcionários e usuários] e a gente, como Regional de Ensino, tem que olhar para todos”, afirma o coordenador da Cret, Murilo Marconi. Essa foi a primeira intervenção no espaço desde a mudança para a nova sede em 2006. “São 15 anos nessa biblioteca sem reforma nenhuma. Agora, além de toda a estrutura física melhorada, com piso, janelas, paredes e azulejos novos, ainda temos ar-condicionado e filtro novos. Está chique demais”, comemora a fundadora da Biblioteca Braille Dorina Nowill, Dinorá Couto Cançado. “Estamos na expectativa da reinauguração, porque essa glória não pode acontecer sem as pessoas conhecerem”. Com as obras, foram trocados o piso, as janelas e os banheiros e a cozinha. A parte patrimonial também teve melhorias, com a aquisição de três aparelhos de ar-condicionado, fogão, geladeira, mesas, cadeiras e purificador de água. A reforma custou R$ 75 mil e contou com emendas parlamentares dos deputados Jorge Vianna e Rafael Prudente. Já o mobiliário foi comprado com recursos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf), da SEE, por meio da Cret, com valor estimado de R$ 25 mil. As novas estantes ainda serão adquiridas com outra emenda parlamentar. Expectativa Adma Oliveira descobriu o talento artístico na biblioteca, depois que perdeu parte da visão há quase seis anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Um lugar de acolhimento”. É assim que Adma Oliveira, 56 anos, define a biblioteca. Foi lá que ela descobriu o talento artístico depois que perdeu parte da visão, há quase seis anos. “Ela [a biblioteca] foi um resgate na minha vida, na minha fase de readaptação. Aquela biblioteca é muito especial. Lá eu tive oportunidade de desenvolver a minha parte artista, com a dança, a performance e a contação da história”, conta. [Olho texto=”Além do papel literário e acadêmico, o equipamento promove eventos voltados para o público cego, como aulas de dança, oficinas musicais e contação de histórias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] É pela importância do local que Adma comemora a restauração do equipamento público. “É uma biblioteca que acolhe, onde a gente se sente em casa. A reforma é muito importante para nós, que vamos poder desfrutar dessa conquista”, comenta. Frequentador fiel da biblioteca desde 2008, o músico e poeta André Ricardo da Silva está ansioso para que o espaço volte a funcionar. Ele mora em Taguatinga Norte e costuma chegar bem cedo ao local para estudar, participar das atividades culturais e interagir com os colegas. “Eu praticamente moro na biblioteca. Chego lá às 7 horas da manhã e fico estudando o dia inteiro. Sou do grupo de dança, da orquestra e da Academia de Letras da biblioteca”, conta. Na avaliação de André, a reforma vai trazer uma série de benefícios para todos os usuários. “Vai ter mais ventilação. Era um espaço muito quente e apertadinho. Só temos a agradecer”, comenta Silva, que perdeu a visão em decorrência de complicações da diabetes. A única biblioteca braille do Distrito Federal abrirá as portas completamente renovada, ainda neste mês Cofundadora da biblioteca e precursora nos projetos de inclusão do espaço, Noeme Rocha diz que as intervenções eram muito aguardadas, sendo um sonho antigo do trio de idealizadoras que fundou há 26 anos o projeto. “A gente está rindo para as paredes. A expectativa é a melhor possível”, diz. Importância Criada em 1995, a Biblioteca Braille Dorina Nowill conta com um acervo de 2 mil exemplares, com 800 títulos. Isso porque o livro em braille ocupa, em média, até três volumes. Uma página em tinta equivale a quatro no formato braille. A biblioteca tem ainda publicações convencionais e com letras ampliadas para serem lidas em rodas de leitura e pelo público vidente (normalmente acompanhante dos cegos), idosos ou pessoas com baixa visão. [Olho texto=”“A cultura é um bem não mensurável. Mas é essencial para a nossa população. A recuperação da Biblioteca de Braille é um orgulho para todos nós aqui de Taguatinga”” assinatura=” – Renato Andrade, administrador regional de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Biblioteca Dorina Nowill tem um papel muito importante dentro da rede de bibliotecas públicas do Distrito Federal, tendo em vista que é a única especializada para cegos e pessoas com deficiência”, afirma a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Elisa Raquel Quelemes. O espaço é um apoio para as demais bibliotecas do DF, que possuem um pequeno acervo acessível para pessoas com deficiência. “O acervo em braille é muito reduzido, por isso é fundamental ter esse suporte em Taguatinga. É uma biblioteca que tem reconhecimento internacional, que leva o nome do DF por meio dos seus trabalhos”, completa a diretora. Além do papel literário e acadêmico, o equipamento promove eventos voltados para o público cego, como aulas de dança, oficinas musicais e contação de histórias. “É um verdadeiro banquete de coisas acontecendo. É uma biblioteca completamente diferente. Só estando lá dentro para compreender a importância dela”, revela Noeme Rocha. A biblioteca atende, em média, até 90 pessoas por mês. Durante a pandemia, o número diminuiu para 30 usuários, que têm mantido a frequência em formato online. “Me emociono muito quando começo a enumerar o tanto de benefício que uma biblioteca em braille faz na vida das pessoas com deficiência. Quando estão ali, com os exemplos e os estímulos, eles começam a estudar e querem voltar à vida. Ali é onde o cego deslancha e tem perspectiva de uma vida melhor”, avalia a idealizadora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais do que cofundadora do espaço, Noeme Rocha é também uma das pessoas que tiveram a vida modificada pela biblioteca. “Acho incrível como essa biblioteca faz milagres. Ela fez na minha vida. Eu estava cega e foi quando aprendi o braille e entendi que podia chegar muito mais longe. Hoje estou realizada. E vou me realizar muito mais quando ela for reinaugurada”, acrescenta. “A cultura é um bem não mensurável. Mas é essencial para a nossa população. A recuperação da Biblioteca de Braille é um orgulho para todos nós aqui de Taguatinga”, afirma o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. “A instituição, infelizmente, acabou sendo obrigada a fechar suas portas ao público devido à pandemia da covid-19. Mas agora estará de volta, reformada e apta para exercer sua função social e cultural em nossa cidade”, conclui. Quem foi Dorina Nowill A biblioteca leva o nome da ativista brasileira. Nascida em São Paulo em 1919, Dorina de Gouvêa Nowill ficou conhecida pelo trabalho de inclusão social das pessoas com deficiência visual no Brasil. Dorina perdeu a visão aos 17 anos e foi a primeira aluna cega a se formar na Escola Normal Caetano Campos. Fez especialização em Nova York (EUA) após receber uma bolsa de estudos. Em 1946, criou a Fundação para o Livro do Cego Brasil. Anos depois a instituição recebeu o nome dela. Escreveu e publicou em 1996 o livro “E eu venci assim mesmo”, que ganhou traduções para o espanhol. Morreu, aos 91 anos, em 29 de agosto de 2010.
Ler mais...