Resultados da pesquisa

Departamento de parques e jardins

Thumbnail

Flamboyants colorem as ruas do Distrito Federal

À medida que a primavera avança e as chuvas se intensificam, as ruas do Distrito Federal começam a ganhar um toque especial de vida e cor avermelhada. É o flamboyant, uma árvore nativa da ilha de Madagascar que encontrou, no coração do Brasil, admiradores fiéis e entusiastas de suas vibrantes flores vermelhas. De copa ampla e exuberante, essa árvore transforma o cenário urbano de Brasília, conquistando olhares até nos passeios mais despretensiosos pela capital do país. De origem africana, o flamboyant adaptou-se bem ao solo brasileiro; em Brasília, exemplares podem ser encontrados em várias regiões | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O flamboyant é uma árvore que se deu muito bem aqui no DF em termos de adaptação e de beleza, mas a gente recomenda que, ao plantar, se procure por áreas verdes distantes de edificações, calçadas e vias” Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins A floração do flamboyant ocorre entre outubro e dezembro e, em várias culturas, é associada à chegada da primavera. É nessa época que essa árvore africana ganha tons alaranjados e avermelhados que a destacam do restante da vegetação do Cerrado. Por vezes, essa coloração é tão intensa que as folhas ficam praticamente invisíveis sob as flores. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pela arborização urbana, o DF abriga, hoje, mais de 100 mil árvores dessa espécie. “Elas estão espalhadas por todas as regiões administrativas, mas são mais frequentes ao longo do Eixão Sul e Norte, Eixo Monumental”, detalha o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), Raimundo Silva. Silva alerta para os cuidados que a população deve ter ao plantar um exemplar: “O flamboyant é uma árvore que se deu muito bem aqui no DF em termos de adaptação e de beleza, mas a gente recomenda que, ao plantar, se procure por áreas verdes distantes de edificações, calçadas e vias. O sistema radicular da árvore é muito superficial, e, com os ventos mais intensos, existe a possibilidade de queda”. Primavera Com a chegada da primavera, Brasília não se destaca apenas pelo vermelho vívido dos flamboyants. A paleta de cores da estação inclui o lilás do jacarandá-da-bahia, o amarelo intenso do pau-brasil e a florada do pequizeiro, que logo estará presente com seus frutos tão apreciados na gastronomia local. 5,5 milhões Número estimado de árvores existentes em áreas públicas do DF É também nesta época que os trabalhos da Novacap se intensificam com as ações do Plano Anual de Arborização, visando não só à manutenção das árvores existentes, mas à ampliação das áreas verdes do DF com o plantio de novas mudas. Atualmente, estima-se que a capital do país conte com mais de 5,5 milhões de árvores em áreas públicas, e a meta é alcançar 6 milhões em breve. Histórico A história conta que o flamboyant foi trazido ao Brasil ainda no século 19. As árvores africanas são multiculturais. Seu nome é francês, um dos idiomas nativos de Madagascar, e significa vistoso, chamativo, berrante – um sentido que se encaixa perfeitamente com o resultado produzido pelas suas cores vibrantes. Além das flores, ela também produz frutos marrons em formato de vagem que podem ultrapassar os 40 cm. É parente do pau-brasil, e especialistas do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) comprovaram cientificamente que a espécie tem benefícios para a saúde, uma vez que suas folhas são usadas na medicina como antioxidantes, auxiliando no tratamento de dores e inflamações. Elas também têm se mostrado eficazes quando utilizadas contra infecções bacterianas.

Ler mais...

Thumbnail

Cambuís colorem de amarelo a capital federal

As flores dos cambuís transformam a copa da árvore em um jardim encantador, florescendo de setembro a janeiro. Com mais de 250 mil árvores da espécie em flor nesta época do ano, os imponentes cambuís, que podem atingir até 50 metros de altura, adornam nosso cenário. Estão em quase todas as regiões administrativas (RAs) e em vias como o Eixo Rodoviário Sul e Norte, no Canteiro Central da Avenida L4 Sul e no Parque da Cidade. Os cambuís são árvores nativas da Mata Atlântica e estão presentes em quase todas as regiões administrativas do DF | Foto: Kiko Paes/Novacap Nos períodos de seca, a árvore costuma ficar completamente sem folhas. Mas muitos a confundem com uma outra espécie: a sibipiruna. A denominação cambuí vem da língua Tupi-Guarani e significa “árvore de galho fino”. A suavidade da beleza do cambuí se sobressai até mesmo perto das arquiteturas do DF, como a Procuradoria-Geral da República (PGR). As árvores plantadas próximo à PGR ficam ainda mais chamativas graças ao tratamento dado pela Novacap. Tratoristas são os responsáveis por limpar e aparar o mato em volta do caule delas, deixando ainda mais belo o contraste entre o verde e o dourado, como o da nossa bandeira nacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, a intenção é disseminar a beleza que a árvore proporciona para outros cantos do Distrito Federal. O viveiro da Novacap tem 150 mil mudas que serão espalhadas por todas as regiões administrativas. É, ainda, popularmente conhecida como jabuticabinha em outras regiões do país. Além de proporcionar sombra e ser muito ornamental, é rústica e de rápido crescimento. Por essas razões é muito usada em projetos de paisagismo. A árvore possui raízes bem grandes e cresce rápido. Recomenda-se que sejam plantadas em parques ou grandes áreas, longe de locais que tenham rede elétrica ou águas pluviais, pois a raiz é bastante volumosa. Parente da goiabeira, jabuticabeira e pitangueira, sua madeira é tão dura que costuma ser utilizada em cabos de martelos e em muitos instrumentos agrícolas. Os frutos maduros podem ser consumidos in natura, mas tradicionalmente são coletados e usados inteiros ou macerados para a produção de licores e garrafadas, pelas comunidades do Nordeste e Sudeste. Os frutos, quando maduros, são atrativos tanto pela sua cor, alaranjada ou vermelha-vinácea, quanto também pelo intenso aroma cítrico e levemente adocicado da polpa carnosa e suculenta. *Com informações da Novacap

Ler mais...

Thumbnail

Florada dos flamboyants colore as ruas do DF

Com a chegada da primavera e o início de outubro, um compilado de novas cores toma conta das ruas do Distrito Federal. Se de junho a agosto foi a vez de os ipês enfeitarem a cidade, agora é o vermelho vívido dos flamboyants que domina a paisagem. Estima-se que existam cerca de 100 mil unidades da espécie em todo o DF, de acordo com os dados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). E é da janela do quarto que a técnica em nutrição e moradora da Quadra 709 da Asa Sul Quiara Fernanda, 30 anos, aprecia a florada do flamboyant que fica nos fundos da residência. “Ele me traz a lembrança do meu avô. Foi ele que plantou, lá na década de 1970, com o intuito de arejar e proteger a casa. Então, aqui na ponta da W3 temos um jardim e quintal que ficam cheios de flores vermelhas que varremos com todo o prazer”, conta. “Acho ela [a árvore] linda, majestosa e um belo contraste com o céu de Brasília”. Quiara Fernanda, moradora da 709 Sul: “Aqui na ponta da W3 temos um jardim e quintal que ficam cheios de flores vermelhas que varremos com todo o prazer” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A aposentada Aldenora Venâncio, 85 anos, também é uma apreciadora da planta e conta que, pela primeira vez, uma das espécies em frente à sua casa floresceu. “Acho a coisa mais linda, fico muito feliz de vê-las assim. Essa [árvore em frente à casa] nunca florava, e agora está bem vermelhinha. É divino”, comemora. A árvore chama atenção pelas cores, formato e também pelo tamanho: em média, atinge 13 metros de comprimento, e a copa impressiona por lembrar o formato de um guarda-chuva robusto. Apesar de facilmente encontrada no Brasil, a planta é originária da ilha africana de Madagascar, e a história conta que foi trazida para o nosso território no século 19. Aldenora Venâncio: “Acho a coisa mais linda, fico muito feliz de vê-las assim” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Temos hoje 100 mil flamboyants em todo o DF. Elas começam a florir do final de setembro até dezembro, com cinco pétalas diferentes; formam grandes cachos e impressionam pelo tamanho, além de ter um comportamento que se adapta a qualquer região do país, no litoral ou na seca”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Oliveira. Cuidados no plantio [Olho texto=”“O flamboyant, como as demais plantas, não deve ser plantado sem recomendação. Essas árvores são centenárias, chegam a sobreviver por 40, 50 e até 100 anos; então, por serem de grande porte e possuírem raízes superficiais e longas, não é recomendado o seu plantio perto de calçadas, casas e estacionamentos. A orientação é que seja em grandes áreas verdes e de preferência em parques”” assinatura=”Raimundo Oliveira, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do departamento, a Novacap é responsável pela manutenção das áreas verdes, dos gramados e dos canteiros do DF, além zelar pela saúde e beleza das árvores da capital federal, que já somam mais de cinco milhões de exemplares. E, apesar da exuberância dos flamboyants, a Novacap alerta sobre o plantio da espécie. “O flamboyant, como as demais plantas, não deve ser plantado sem recomendação. Essas árvores são centenárias, chegam a sobreviver por 40, 50 e até 100 anos; então, por serem de grande porte e possuírem raízes superficiais e longas, não é recomendado o seu plantio perto de calçadas, casas e estacionamentos. A orientação é que seja em grandes áreas verdes e de preferência em parques”, recomenda Oliveira. Oliveira lembra que o plantio em áreas públicas só pode ser realizado com a autorização da Novacap, por isso é importante entrar em contato com a companhia antes de adquirir uma muda. “Assim como outras espécies, fazemos o acompanhamento de toda a arborização do DF. Partimos do princípio de que isso não requer intervenção; a árvore só sofre interferência se oferecer risco”, completa o chefe do DPJ. As regiões administrativas com a maior concentração dessas árvores são Plano Piloto (Asa Sul, gramado do Eixinho Sul, UnB, Eixo Monumental, Zoológico), Sudoeste, Taguatinga, Park Way, Vicente Pires e Ceilândia, que também ostenta alguns exemplares. Quem trafega ou passeia por esses locais já transformou a árvore em cenário para ensaio de fotos. Curiosidades Dados da Novacap estimam que existam cerca de 100 mil unidades da espécie em todo o DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os flamboyants são multiculturais. O nome é francês e significa vistoso, chamativo, berrante. O significado se encaixa perfeitamente nas árvores, que, quando florescem, chamam muita atenção por encher suas copas e as ruas de flores vermelhas. Os flamboyants possuem três variações de cores: a vermelha, a amarela e a roxa. Têm ainda frutos marrons em formato de vagem que podem ultrapassar os 40 cm. A árvore é parente do pau-brasil, e especialistas do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) comprovaram cientificamente que a espécie tem benefícios para a saúde. Suas folhas são usadas na medicina como antioxidante, auxiliando no tratamento de dores e inflamações, e também têm se mostrado eficazes quanto utilizadas contra infecções bacterianas.

Ler mais...

Thumbnail

DF teve mais de 60 mil podas de árvores nos primeiros seis meses do ano

O Distrito Federal conta com uma grande área arborizada. São aproximadamente 5,5 milhões de árvores distribuídas pelas 35 regiões administrativas. Essa característica faz com que o governo precise dedicar uma atenção especial à poda de árvores e de galhos mortos. Só nos seis primeiros meses deste ano, já foram realizadas mais de 60 mil intervenções. Liberação de passagens públicas foi o serviço predominante nos últimos seis meses, no preparo para a estação seca | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”Novacap registrou, este ano, 40% menos quedas de árvores e galhos do que em 2022, graças ao trabalho preventivo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O número é 10% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, sendo resultado do aumento do serviço na seca, preparando a cidade para o período chuvoso. No primeiro semestre deste ano, os serviços se concentraram na liberação das vias e calçadas em trechos do Plano Piloto – Eixo W, W1, L1 e W3 -, do Núcleo Bandeirante, de Taguatinga e de Ceilândia. “É importante frisar que fazemos a manutenção de todas as regiões durante todo o ano, mas, quando chega esse período de seca, intensificamos as podas e as erradicações de árvores que oferecem qualquer risco devido à podridão, para evitar que no período das chuvas venham a cair e gerem qualquer tipo de evento com vítima ou danos a veículos”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira Silva. Neste ano, durante as últimas chuvas, a Novacap registrou 40% menos quedas de árvores e galhos em relação a 2022. Além de reduzir riscos, a retirada dos galhos aumenta a penetração de luz e libera a passagem de pedestres e carros nas vias. Como solicitar No Distrito Federal, a manutenção da arborização é de responsabilidade da Novacap, conforme determina o decreto nº 39.469/2018. As podas são feitas a partir de um contrato com cinco empresas que, selecionadas por meio de pregão eletrônico, atuam com 500 funcionários divididos em 40 equipes. Os grupos são compostos por operadores de motosserra e motopoda, auxiliares de limpeza, um técnico agrícola, engenheiros e encarregados de equipe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria do GDF pelo número 162. O pedido será analisado por um técnico da companhia. “Nem todo tipo de poda pode ser realizada”, lembra Raimundo Silva. “Às vezes, é avaliado que não há necessidade de intervenção”, pontua o gestor. “A Novacap também não faz intervenções a menos de três metros da rede elétrica e em áreas privadas”. No caso de ações próximas à rede elétrica, orienta ele, o pedido deve ser feito diretamente à Neoenergia, pelo telefone 116.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador