Hran recebe força-tarefa para diagnóstico de câncer de pele
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebe, neste sábado (13), uma ação da campanha Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre o câncer de pele. A força-tarefa busca diagnosticar e orientar a respeito da doença, de cuidados preventivos e de tratamentos. O ambulatório da unidade vai atender das 9h às 15h. Haverá distribuição de senhas, de acordo com a ordem de chegada. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que articula assistência gratuita em diversas capitais do país. No Distrito Federal, serão feitos cerca de 600 atendimentos, realizados por médicos dermatologistas voluntários e associados à SBD. Quem for diagnosticado com suspeita de câncer de pele poderá agendar a cirurgia ou passar pelo procedimento no mesmo dia, dependendo da disponibilidade de material e da equipe | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília Os pacientes com suspeita diagnóstica de câncer de pele poderão ser submetidos à cirurgia no mesmo dia, mediante disponibilidade de material e da equipe de profissionais. Aqueles com diagnóstico positivo para a doença e que não forem operados no mesmo dia terão os procedimentos agendados pela equipe da dermatologia do Hran e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Dezembro Laranja A campanha Dezembro Laranja alerta para a realização de exames anuais com um médico dermatologista, a fim de identificar precocemente lesões provocadas pelo câncer de pele. A campanha ocorre no mês de início do verão, quando a exposição ao sol aumenta. [LEIA_TAMBEM]Entre os sintomas de alerta para o câncer de pele estão: manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas difíceis de cicatrizar. O câncer de pele é o mais frequente tipo de câncer no Brasil e no mundo. A doença provoca um crescimento anormal e descontrolado das células e representa 30% de todos os diagnósticos que acometem a pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa nacional para o triênio de 2023 a 2025 aponta para 704 mil casos novos. O uso de protetor contra as radiações UVA e UVB e fator de proteção solar (FPS) mínimo de 30 é uma das principais medidas preventivas. Além disso, roupas com proteção UV e chapéus de abas largas podem ser grandes aliados. Serviço Força-tarefa para diagnóstico de câncer de pele no Hran Data: sábado (13) Local: ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Horário: 9h às 15h (atendimento por ordem de chegada) *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dezembro Laranja destaca cuidados para prevenir o câncer de pele
O sol é aliado da saúde, mas a chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. Por isso, a campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele. Do tipo mais comum entre os brasileiros, ele provoca crescimento anormal e descontrolado das células e representa 30% de todos os diagnósticos do tipo que acometem a pele. A chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. A campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A referência técnico administrativa (RTA) de dermatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Beatriz Medeiros Ribeiro, reforça os cuidados para prevenção. Ela destaca a importância do uso regular de protetor solar, além de evitar a exposição direta ao sol das 10h às 15h. “Todos os tipos de pele devem ter cuidados com a exposição excessiva ao sol. É preciso utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, mesmo em dias nublados”, alerta. Além disso, a orientação é reaplicar o produto a cada duas horas ou menos. Para o rosto e o pescoço, a quantidade ideal equivale a meia colher de chá, o que significa dois miligramas de produto para cada centímetro quadrado de superfície de pele, ensina a médica. Nas atividades ao ar livre, sombrinhas ou roupas com proteção UV e chapéus de abas largas também são aliados. “As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção. Pacientes com histórico familiar de câncer de pele do tipo melanoma precisam fazer avaliação dos sinais anualmente”, acrescenta. Atendimento especializado A Secretaria de Saúde (SES-DF) possui ambulatórios especializados em tratamento e cirurgias para câncer de pele. O paciente com lesão suspeita deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para avaliação. Caso necessário, ele será encaminhado para consulta com dermatologista na atenção secundária. Entre os sintomas de alerta para o câncer de pele estão manchas que coçam, ardem, descamam ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas difíceis de cicatrizar. Segundo o portal InfoSaúde, de 2017 a 2023, foram realizadas 214 cirurgias de ressecção múltipla de lesão da pele ou tecido celular subcutâneo em oncologia no DF, sendo 33 em 2022 e 18 em 2023. A maioria dos procedimentos ocorreu no Hran e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Existem diferentes tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer de pele não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando diagnosticada no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. A dermatologista do Hran Beatriz Medeiros Ribeiro reforça a necessidade de usar protetor solar e examinar manchas e pintas | Foto: Tony Winston/ Arquivo Agencia Saúde [Olho texto=”“O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, instrui as pessoas a conhecerem seus corpos e ficarem atentas a mudanças ou anormalidades na pele. O câncer de pele pode se assemelhar a pintas, eczemas e outras lesões benignas, atingindo regiões mais expostas ao sol como o rosto, pescoço e orelhas. “O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”, explica. Ribas destaca ainda que qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis ao sol. “A incidência dos raios UV está cada vez maior no planeta e é cada vez mais necessário a avaliação de cuidados à exposição ao sol, principalmente de pessoas com pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos.” Proteção e prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro, mês marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, para instituir a campanha Dezembro Laranja. O tema deste ano é Seu sol, sua pele, sua proteção. Cada um com a sua prevenção. A SBD promove campanhas de conscientização e prevenção desde 1999, sendo que desde 2014 a iniciativa recebe o nome de Dezembro Laranja. No Brasil, a previsão é de cerca de 200 mil casos novos de câncer de pele para cada ano do triênio 2023, 2024 e 2025. Fatores de risco ? Possuir membros na família que tiveram câncer de pele; ? Muitas ocorrências de queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo; ? Ter muitas sardas ou pintas pelo corpo; ? Pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia; ? Diagnóstico anterior de câncer de pele; ? Ter mais de 65 anos. ? Medidas de proteção ? Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares; ? Cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas; ? Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão); ? Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material; ? Usar filtros solares diariamente, não somente em horários de lazer ou de diversão. Dê preferência a produtos que protejam contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes do almoço; ? Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; ? Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Dezembro Laranja alerta para os cuidados com o câncer de pele
Chegou o verão e o momento de redobrar os cuidados com a pele. A campanha Dezembro Laranja foi criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em 2014 para conscientizar as pessoas em relação ao câncer de pele, que é o maior órgão do nosso corpo. A médica Marcia Moreira alerta: mãos, unhas e solas dos pés, apesar de não serem tão expostas ao sol, têm grande índice de câncer de pele | Foto: Alessandro Praciano IgesDF Os tumores de pele correspondem aos tipos de câncer mais comuns no Brasil e no mundo, com quase 180 mil casos novos diagnosticados apenas em 2020, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ainda de acordo com o instituto, o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país. [Olho texto=”“Se levarmos em conta que a radiação solar tem efeito cumulativo, a prevenção deve se iniciar com os bebês, evitando a exposição ao sol nos horários de risco e usando produtos específicos para cada faixa etária”” assinatura=”Marcia Moreira, cirurgiã plástica da Unidade Oncológica do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] “A exposição excessiva ao sol e sem o uso de filtro solar são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pele”, alerta Marcia Maria Barros Moreira, cirurgiã plástica da Unidade Oncológica do Hospital de Base. A médica aconselha que as pessoas observem bem as mãos, unhas e solas dos pés, pois são áreas que, apesar de não serem tão expostas ao sol, têm grande índice de câncer de pele. O sinal de alerta, segundo ela, é o surgimento de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e também de feridas que não cicatrizam em quatro semanas. “Esses sintomas podem ser indicativos do câncer de pele não melanoma, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas”, destaca a cirurgiã plástica. “O tipo não melanoma ocorre com maior frequência, tem baixa mortalidade, mas pode causar deformações. Ele é responsável por 177 mil novos casos da doença por ano e apresenta alto percentual de cura, desde que detectado e tratado precocemente”, acrescenta. Já o melanoma, forma mais grave do tumor de pele, pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. “Essas lesões costumam ter formato assimétrico, bordas irregulares, mais de uma cor e mudar de tamanho rapidamente”, detalha Marcia Moreira. “Apesar de mais raro, é bastante agressivo, podendo levar à morte. Anualmente, ele é responsável por 8,4 mil casos novos no Brasil”, ressalta a médica. [Olho texto=”São as ações de conscientização e de prevenção que trazem os melhores resultados. Daí a importância do Dezembro Laranja, campanha que realiza diversas ações voltadas ao tema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O câncer de pele é mais comum após os 40 anos de idade, pelo efeito cumulativo do sol. Entretanto, a média de idade dos pacientes com a doença vem diminuindo. “A infância é o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV, que se manifestarão mais tardiamente na fase adulta sob a forma de câncer de pele. Portanto, se levarmos em conta que a radiação solar tem efeito cumulativo, a prevenção deve se iniciar com os bebês, evitando a exposição ao sol nos horários de risco e usando produtos específicos para cada faixa etária”, esclarece. O importante é, em qualquer sinal diferente na pele, mãos ou pés, procurar o dermatologista, independentemente da idade. “A partir dos 40 anos, o ideal é realizar uma consulta anual com dermatologista”, aconselha a médica. São as ações de conscientização e de prevenção que trazem os melhores resultados. Daí a importância do Dezembro Laranja, campanha que realiza diversas ações voltadas ao tema. “Temos de priorizar o diagnóstico precoce e a conscientização da população para os perigos da exposição excessiva ao sol, além do uso de protetor solar desde a infância”, afirma. “A probabilidade de cura quando a doença é descoberta ainda em seu estágio inicial é superior a 90%”, esclarece a médica, que atua no Hospital de Base, onde são realizadas cirurgias rotineiras de retirada de câncer de pele. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atenção: previna-se. – Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h; – Use proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, além de óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas; – Aplique o protetor antes de se expor ao sol; – Procure usar filtro com fator de proteção de, pelo menos, 30; – Reaplique o protetor solar a cada duas horas, durante a exposição ao sol, bem como após mergulhos ou grande transpiração – e não esqueça: mesmo os filtros solares à prova d’água devem ser reaplicados; – Use protetor solar próprio para os lábios; – Em dias nublados, também é importante o uso de proteção; – É importante lembrar que os tumores de pele podem surgir também em áreas não expostas ao sol; – Os profissionais de beleza, como cabeleireiros e manicures, têm papel importante para ajudar a identificação de alterações na pele, unhas e no couro cabeludo, o que pode ajudar o paciente a buscar avaliação médica precoce. *Com informações do IgesDF
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UBS promove ação contra HIV e câncer de pele
Nesta terça-feira (13), a Unidade Básica de Saúde 1 da Asa Norte promove ação de testagem de infecções sexualmente transmissíveis e de conscientização sobre câncer de pele. As atividades fazem parte das campanhas Dezembro Vermelho e Dezembro Laranja. A primeira aborda a prevenção contra o vírus HIV, a Aids e outras ISTs; e a segunda, o câncer de pele. Durante a manhã, a partir das 8h, o laboratório da unidade de saúde vai ficar totalmente dedicado à realização dos testes. Estarão à disposição da população os testes de HIV, hepatite B e sífilis. A partir das 9h, começam as atividades de conscientização e prevenção do câncer de pele, com dermatologista no local para orientar os usuários. Serviço Ação de testagem de infecções sexualmente transmissíveis e prevenção ao câncer de pele Data: 13/12 (terça-feira) Local: UBS 1 Asa Norte – SGAN 905 Horário: 8h às 12h *Com informações da Secretaria de Saúde
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