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Dia Mundial do Rim

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Equipe de Nefrologia do HRSM participa de ação voltada para o Dia Mundial do Rim

Para comemorar de uma maneira diferente e com um olhar voltado para as pessoas que estão lidando diretamente com o cuidado e assistência dos pacientes, o Serviço de Nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu um chá da tarde e ofertou exames para seus colaboradores neste Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira (13). A data foi criada em 2006 e visa conscientizar a população sobre a importância de cuidar dos órgãos vitais para a saúde. A campanha foi criada em 2006 e é uma iniciativa internacional. O tema deste ano é “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”. “Queremos cuidar de quem cuida do rim e por isso, este ano, decidimos fazer essa ação com os profissionais que trabalham cuidando dos rins. São pessoas que trabalham o dia inteiro, às vezes acabam se descuidando ou pela correria, ou pela falta de tempo mesmo e não tiram um tempo para fazerem seu próprio check-up e exames da parte renal. Sabemos que uma a cada dez pessoas possui algum problema renal e não sabe. Precisamos identificar para tratar”, explica a chefe do Serviço de Nefrologia do HRSM, Núbia Moreira. A campanha foi criada em 2006 e é uma iniciativa internacional. O tema deste ano é “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber” | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a ação, os profissionais tiveram um momento de descontração entre a equipe, recebendo uma ficha com o pedido dos exames necessários para identificar possíveis alterações renais. Além disso, participaram de uma dinâmica e fizeram um lanche coletivo. Também foi enfatizada pela chefia a importância da data e os cuidados com a saúde. Núbia alerta que o diagnóstico precoce faz toda a diferença para o sucesso do tratamento. “As estatísticas mostram que o número de pacientes portadores de doença renal cresce a cada ano, sendo mais comum em pacientes portadores de diabete mellitus e hipertensão arterial. Atualmente, são aproximadamente 160 mil brasileiros dependentes de tratamento dialítico para sobreviverem. Sabe-se que o diagnóstico precoce e o seguimento com especialista podem mudar o desfecho do paciente ao longo dos anos”, esclarece a nefrologista. A técnica de enfermagem Francisca Miranda gostou muito da ação e disse que momentos assim são importantes para unir a equipe e levar descontração, tendo em vista que todos passam por situações difíceis no cotidiano e na assistência aos pacientes. “Às vezes, as pequenas coisas que a gente acha que não vai fazer mal para os nossos rins fazem, como, por exemplo, o uso discriminado de medicamentos, anti-inflamatórios, que prejudica muito a função renal. Por isso, é bom as pessoas se conscientizarem e evitarem o uso sem indicação médica. Atendemos muitos pacientes jovens que chegam aqui sem nem desconfiar de um problema renal e, quando fazem os exames, as taxas estão alteradas, a doença já está numa fase grave. Então, temos que lidar também com o psicológico destes pacientes e prestar todo o suporte”, afirma. Serviço de Nefrologia do HRSM Atualmente, o Serviço de Nefrologia do HRSM atende pacientes internados na unidade que necessitam de acompanhamento da especialidade, oferecendo o tratamento dialítico para os casos necessários. São realizadas diálise em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), enfermarias e no box de emergência. No último ano, foram realizadas mais de 8 mil sessões de hemodiálise no Serviço, em aproximadamente 1.800 pacientes avaliados no ambiente intra-hospitalar. O serviço de Nefrologia ainda conta com atendimento ambulatorial de Nefrologia geral e ambulatório especializado em doenças glomerulares e doença renal crônica, atendendo aproximadamente 1.200 pacientes ambulatorialmente no último ano. Ao todo, foram realizados 3 mil atendimentos no último ano. *Com informações do IgesDF

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Dia Mundial do Rim: Hospital de Base é referência no tratamento de pacientes com doenças renais

Nesta quinta-feira (13), é celebrado o Dia Mundial do Rim, uma data dedicada à conscientização sobre a saúde renal e a prevenção de doenças renais. Com o tema “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”, a campanha da Sociedade Brasileira de Nefrologia destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico regular. No Distrito Federal, o Hospital de Base é referência no atendimento a pacientes com doenças renais. “Contamos com consultas ambulatoriais para tratamento conservador e atendimento especializado para pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal, além de acompanhamento pré e pós-transplante renal”, explica Flávia Gonçalves, chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal da unidade hospitalar. O Hospital de Base oferece consultas ambulatoriais para tratamento conservador e atendimento especializado para pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A hemodiálise é uma das principais terapias para pacientes com perda severa da função renal. “No ano passado, realizamos mais de 11 mil sessões e atendemos mais de 5 mil pacientes. É um serviço robusto e essencial para a região”, destaca Flávia. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a diálise é realizada na UTI, nas enfermarias e no box de emergência. De acordo com a chefe do Serviço de Nefrologia da unidade, Núbia Moreira, no último ano foram realizadas mais de 8.000 sessões de hemodiálise no serviço, em aproximadamente 1.800 pacientes avaliados no ambiente intra-hospitalar.  O serviço de Nefrologia do HRSM ainda conta com atendimento ambulatorial de nefrologia geral e ambulatório especializado em doenças glomerulares e doença renal crônica, atendendo aproximadamente 1.200 pacientes ambulatorialmente no último ano. “Ao todo foram 3 mil atendimentos em 2024. A estatística mostra que o número de pacientes portadores de doença renal cresce a cada ano, sendo mais comum em pacientes portadores de diabetes mellitus e hipertensão arterial. A hemodiálise é uma das principais terapias para pacientes com perda severa da função renal Transplante renal O transplante renal é a melhor alternativa para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado. “O Hospital de Base realiza o processo de avaliação e acompanhamento de pacientes que necessitam de transplante renal. Em 2024, conseguimos realizar 35 transplantes”, afirma Flávia. No entanto, a escassez de doadores ainda é um desafio. “A principal dificuldade para aumentar o número de transplantes é a baixa taxa de doação de órgãos. Muitas famílias não autorizam a doação”, explica a médica. Para mudar essa realidade, é fundamental que a população manifeste em vida o desejo de ser doador e converse com seus familiares sobre a importância dessa decisão. Água e frutas como bananas e maçãs para os pacientes do Hospital de Base nesta quinta (13), em comemoração ao Dia Mundial do Rim Conscientização Para marcar o Dia Mundial do Rim, as equipes multiprofissionais do Hospital de Base realizaram ações educativas com pacientes e profissionais de saúde. “Houve interação com pacientes que aguardam consultas ambulatoriais, aferição de pressão e glicemia, além de orientações sobre hábitos saudáveis para manter a saúde dos rins”, conta Flávia. A iniciativa incluiu a entrega de garrafas de água e frutas como bananas e maçãs para os pacientes, além de panfletos informativos com curiosidades sobre a saúde dos rins. *Com informações do IgesDF

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Dia Mundial do Rim conscientiza sobre a importância da saúde renal

Nesta quinta-feira (13), é celebrado o Dia Mundial do Rim, data criada em 2006 para conscientizar a população sobre a importância desse órgão vital e incentivar medidas de prevenção a doenças renais. No ano passado, a rede de atenção especializada da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 2,1 mil autorizações de internação para pacientes com diagnóstico de doença renal crônica (DRC), abrangendo desde atendimentos de urgência até transplantes de rim. A campanha é uma iniciativa internacional, e o tema deste ano é “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”. A Referência Técnica Distrital (RTD) e colaboradora em Nefrologia da SES-DF, Iara Carvalho, explica as principais causas das doenças renais. “A DRC pode ser causada por diversos fatores, como diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças renais preexistentes – como glomerulonefrite e pielonefrite –, obesidade e uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica”, afirma. O tema do Dia Mundial do Rim de 2025 é “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Para a especialista, as principais medidas de prevenção da doença renal crônica incluem o controle da pressão arterial e da glicemia no sangue, a manutenção de uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos e uma hidratação adequada. Ela também enfatiza a importância de consultas médicas regulares e da realização de exames preventivos para avaliar a função renal, como o exame de creatinina. “A creatinina é um resíduo produzido pela quebra da creatina, substância envolvida na produção de energia nos músculos. Quando os rins estão funcionando adequadamente, eles filtram a creatinina do sangue e a excretam na urina. O exame permite avaliar se os órgãos estão desempenhando essa função de forma eficiente, pois níveis elevados desse resíduo podem indicar problemas renais”, explica Iara Carvalho. Arte: Agência Saúde-DF Caso necessário, o exame pode ser realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do usuário. Para localizar a UBS mais próxima, acesse aqui. Doença silenciosa O autônomo Jovemário dos Santos, 58 anos, faz tratamento de hemodiálise há dois anos no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O procedimento auxilia na remoção de impurezas do sangue por meio de uma máquina acoplada ao sistema circulatório do paciente. Ele relata que, na maior parte do tempo, a DRC quase não apresenta sintomas. “Eu já nasci com uma deficiência nos rins – comecei o tratamento em 2013, mas entrei na diálise em 2022 –, então sempre tive consciência dos sintomas”, diz. Segundo o paciente, a hemodiálise se tornou necessária quando seu quadro de saúde se agravou. “Eu comecei a me sentir muito cansado, com mal-estar e fraqueza. Cheguei a ficar dois meses internado”, conta. Além desses sinais, a DRC pode causar sintomas como inchaço pelo corpo (especialmente nas pernas), enjoo, perda de apetite e falta de ar. Atualmente em tratamento, Jovemário afirma que tem lidado bem com a doença graças à sua disciplina. “Cerca de 80% do tratamento depende da alimentação. Fiquei hipertenso aos 40 anos e, desde então, melhorei minha dieta. Hoje, mantenho as mesmas medidas de quando comecei a hemodiálise, dois anos atrás”, diz, orgulhoso. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Crianças e adultos receberão orientações sobre saúde renal

Referência no Distrito Federal em acompanhamento de crianças com doença renal crônica, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) programou atividades especiais no sábado (16) para destacar o Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira (14). A equipe de nefrologia utilizará materiais lúdicos para explicar às crianças quais os cuidados necessários para manter a saúde do rins. A nefrologista Kallyne Morato ressalta: “Esta data vem trazer a informação para que todos façam seu acompanhamento regular, dosem a creatinina e façam o exame de urina, para receber o diagnóstico precoce da doença e retardar a evolução dela” | Fotos: Divulgação/HCB Neste sábado, haverá ação no Conjunto Nacional, onde os médicos e a equipe multiprofissional do HCB vão abordar as pessoas para falar sobre o exame da creatinina, feito a partir de amostras do sangue.  Diálise Segundo a coordenadora de nefrologia pediátrica do HCB, Kallyne Morato, a doença renal crônica é aquela em que o paciente apresenta uma lesão renal que dura mais de três meses. “Ela atinge, hoje, cerca de 10 milhões de brasileiros, e temos cerca de 145 mil pessoas dependentes de diálise no Brasil”, aponta. “É muito mais frequente em adultos, porém, quando atinge crianças, principalmente em estágios mais avançados da doença, pode trazer consequências irreversíveis”. O tratamento se desenvolve de acordo com o estado de saúde da criança, podendo variar entre uso de medicações, intervenção cirúrgica e procedimentos de prevenção contra obesidade, diabetes e hipertensão. Pacientes infantis em situação mais grave são encaminhados à terapia renal substitutiva (filtragem do sangue, que pode ser feita na forma da hemodiálise ou da diálise peritoneal) e ao transplante de rins. O transplante, no entanto, não significa o fim do tratamento. “A doença renal crônica não tem cura, e é de suma importância que, depois do transplante, esse paciente continue o acompanhamento, porque vai precisar de medicações para evitar que o corpo rejeite esse órgão”, orienta a nefrologista. Exames periódicos  A coordenadora de nefrologia do HCB conta que, em crianças, na maioria das vezes, não é possível prevenir a doença renal crônica, já que ela é causada por malformações congênitas e doenças hereditárias. Mas é possível retardar sua evolução se acompanhada de forma regular. Como se trata de uma doença silenciosa, é importante estar atento a sintomas que possam levar a um diagnóstico precoce.  “Infecções urinárias de repetição; inchaço pelo corpo, que é o edema; sangue na urina; pressão alta e anemia sem causa aparente são sinais de alerta”, indica a médica. Ainda na gestação, lembra ela, é importante fazer o pré-natal regular e acompanhar o desenvolvimento fetal por meio da ultrassonografia gestacional, que permite identificar malformações nos rins do bebê. Aos 4 anos, Lauren foi diagnosticada com enfermidade renal; atualmente, faz tratamento no HCB três vezes por semana Outra medida importante para o diagnóstico é a realização de exames – especialmente a dosagem da creatinina no sangue, que permite fazer o cálculo da taxa de filtração. “A creatinina é uma substância produzida no músculo e eliminada nos rins”, esclarece Kallyne Morato. “Hoje, é o que temos de mais difundido para fazer o diagnóstico. Quando ela altera, já podemos estar diante de em um estado mais avançado da doença. Também contamos com o exame simples de urina, que permite a detecção de perda de proteína, sangue ou outras alterações que chamem atenção. Além disso, podemos realizar exames de imagem, para ver a função renal”. Foi graças aos exames periódicos que Lauren Santos, 4, recebeu o diagnóstico da doença. “Ela foi a uma consulta de rotina com o pediatra, que pediu todos os exames e apontou que ela estava com insuficiência renal”, conta a mãe da criança, Eva Caroline Santos. “Minha filha foi direto para o hospital da nossa cidade, no Tocantins, e foi internada na UTI até que nos encaminharam para cá”. Atualmente, Lauren passa por hemodiálise no HCB três vezes por semana. Para Eva Caroline, ter iniciado o tratamento da filha tão cedo ajuda a deixar o acompanhamento mais tranquilo.  Atendimento Lauren é uma das quase 70 crianças com doença renal crônica acompanhadas pelo hospital – atualmente, são 48 pacientes infantis em tratamento ambulatorial, oito em diálise peritoneal e 13 em hemodiálise. “No estágio mais avançado, os pacientes precisam do acompanhamento multidisciplinar que temos no HCB”, explica a nefrologista. “Passam por enfermeira, nutricionista, assistente social”. Os nefrologistas também atendem crianças internadas na UTI e estão se preparando para, no futuro, fazer transplantes renais no próprio hospital. “O Dia do Rim vem trazer a informação para que todos façam seu acompanhamento regular, que inclui dosar a creatinina e fazer o exame de urina, para fazer o diagnóstico precoce da doença e retardar a evolução dela”, ressalta Kallyne. Crianças e adultos que estiverem no ambulatório do HCB vão receber essas informações de forma lúdica nesta quinta. No sábado, no Conjunto Nacional, a equipe do hospital dará orientações sobre práticas voltadas à saúde dos rins, com participação de voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). A nefrologista dá a dica: “Tenha uma alimentação saudável, pratique atividade física, beba água e dose sua creatinina”.  Conscientização pelo Dia do Rim → Data: sábado (16), das 11h às 16h → Local: Conjunto Nacional (na Praça JK, em frente ao acesso A). *Com informações do HCB

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