Assistentes sociais acolhem histórias no DF
No dia 15 de maio, celebra-se o Dia do Assistente Social — uma data que vai além das homenagens e se torna um convite à reflexão sobre o impacto real que esses profissionais têm na vida de milhares de pessoas. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), o trabalho desses profissionais é fundamental para todos, ainda que pouco visível para muitos. Atualmente, a instituição conta com 102 assistentes sociais contratados, distribuídos entre os hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e as unidades de pronto atendimento (UPAs). São esses colaboradores que acolhem, escutam e traçam caminhos. No HBDF, foram mais de 45 mil atendimentos apenas em 2024. “Cada atendimento é uma história, uma oportunidade para que o paciente tenha acesso aos seus direitos, trazendo dignidade e esperança para aqueles que, muitas vezes, não sabem como lutar por isso,” afirma a assistente social Érica Tedesque, chefe do Serviço Social do hospital. No HBDF, o Serviço Social prestou mais de 45 mil atendimentos em 2024 | Foto: Divulgação/IgesDF O alcance dessa atuação vai além da burocracia. Os colaboradores fazem parte das equipes multiprofissionais, superando obstáculos como abandono familiar, dificuldades de transporte, falta de medicamentos de alto custo e ausência de documentos. “O paciente não é apenas um corpo doente. Ele tem uma história, vínculos, uma realidade social. Nosso papel é garantir que esse contexto seja levado em consideração, para que o cuidado seja realmente completo,” ressalta. No HRSM, 22 profissionais atuam em praticamente todos os setores do hospital — da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ao pronto-socorro infantil, da maternidade aos ambulatórios. Para a chefe do Serviço Social da unidade, Edileia Tibério Santana, essa presença é fundamental para assegurar um atendimento integral. “Somos uma equipe comprometida com a missão e a visão institucional do Instituto, pautando nossa atuação na promoção de um cuidado humanizado, ético e socialmente responsável,” explica. O olhar atento do assistente social começa na admissão do paciente. Desde o início, é planejada uma alta segura e viável — principalmente para quem enfrenta vulnerabilidades. Quando o retorno ao lar não é possível, a equipe articula com a rede pública acolhimentos institucionais, acompanhamento domiciliar ou acesso a benefícios sociais. Essa articulação exige diálogo constante com órgãos como Ministério Público, Defensoria Pública, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e conselhos tutelares. O objetivo é claro: garantir que o cuidado não termine na saída do hospital, mas siga fortalecido por uma rede de apoio e profissionais que compreendem a complexidade da vida em todas as suas dimensões. [LEIA_TAMBEM]A colaboradora da UTI adulto do HRSM, Núbia Maria Borges, vivencia essa realidade diariamente. Para ela, o trabalho é intenso e profundamente humano. “Nesse contexto, minha atuação vai além do suporte técnico — trata-se de um trabalho de humanidade. Atendo pacientes em estado crítico e suas famílias, oferecendo acolhimento, orientação e esclarecimentos em momentos de sofrimento e angústia”, conta. “O que me impulsiona a atuar nesta área é a chance de impactar momentos decisivos da trajetória das pessoas. Acredito que, mesmo diante da gravidade, é possível oferecer conforto, dignidade e suporte — contribuindo para que o paciente e seus familiares se sintam acolhidos e respeitados em sua caminhada,” completa. No ambiente da cardiologia do HBDF, a assistente social Tatiana Maria compartilha um pouco da emoção do dia a dia: “Posso falar de cada ritmo cardíaco acelerado de felicidade da família e da equipe quando um paciente retorna de uma cirurgia de alto risco. Saber que o Serviço Social contribuiu naquele momento, na admissão social, orientações, intervenções, contatos, processos ou reuniões, traz uma sensação de total satisfação, como profissional e pessoa. É difícil citar um caso só, porque, em saúde do coração, um sopro pode custar uma vida,” conclui. *Com informações do IgesDF
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Encontro reúne assistentes sociais para celebração e troca de experiências
Nessa quarta-feira (15), o Dia do Assistente Social foi comemorado no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O encontro reuniu mais de 80 profissionais da área, provenientes de diversas unidades de saúde administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), como o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital Cidade do Sol (HSol) e o próprio HBDF. Encontro em comemoração ao Dia do Assistente Social reuniu mais de 80 profissionais do IgesDF nessa quarta (15) | Foto: Divulgação/IgesDF O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, enfatizou: “O serviço social é o coração pulsante das nossas instituições de saúde. Sem ele, nossa missão de cuidar das pessoas estaria incompleta. É com imensa gratidão que reconhecemos o trabalho essencial dos assistentes sociais, que são verdadeiros agentes de transformação”. Durante a manhã, uma mesa de debates contou com a participação de destacados profissionais do serviço social na saúde. Na parte da tarde, a programação seguiu com dinâmicas de integração, grupos de trabalho e homenagens. A iniciativa de reunir os profissionais foi das chefes das unidades de serviço social do HBDF, Érica Tedesque, e do HRSM, Lidiany Azevedo. Ambas compartilham a convicção de que é essencial promover a colaboração e o aprimoramento contínuo do serviço social na saúde pública do Distrito Federal. “Esse momento é muito importante, porque conseguimos institucionalmente trocar experiências e pensar em estratégias para uma melhor assistência aos pacientes atendidos em cada unidade”, afirmou Érica. *Com informações do IgesDF
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Serviço social promove saúde com garantia de direitos
Cidadão sem documentos busca serviço em uma unidade básica de saúde (UBS); idoso que vive sozinho precisa se internar em hospital; pessoa sofre um acidente e precisa se afastar do trabalho; vítimas de violência são acolhidas pelo Estado. Esses cenários são parte do cotidiano dos 232 assistentes sociais da Secretaria de Saúde (SES-DF), profissão homenageada nesta quarta-feira (15), Dia do Assistente Social. Atendimento aos usuários se dá em diversos âmbitos, consolidando um ambiente de acolhimento a todos | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde “Todas as pessoas que precisam, de alguma maneira, acessar direitos sociais, inclusive políticas para além dos serviços de saúde, são atendidas pelo serviço social”, resume a gerente de Serviço Social da SES-DF, Mariana Mota. Na prática, esses servidores analisam as condições de vida dos usuários atendidos em seus territórios e identificam e orientam aqueles que possam ser encaminhados para acessar direitos como aposentadoria por incapacidade permanente, Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou Bolsa Família. Os cidadãos também são orientados sobre o acesso a políticas de habitação, de proteção a crianças e adolescentes, entre outras. “Tais intervenções estão diretamente alinhadas com um conceito de saúde que leva em consideração a influência dos determinantes sociais – moradia, renda, trabalho, entre outros – e a importância de que a construção do cuidado em saúde seja integral e equânime”, afirma a gerente. Atuação “O serviço social trabalha com o paciente juntamente com sua família e rede apoio para compreendê-lo em sua totalidade” Mariana de Souza Palacios, chefe do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Apoio Os assistentes sociais da SES-DF estão lotados em diversos níveis de atenção à saúde da população. Há os que fazem parte das equipes das UBSs, atuando mais próximos à população. Também integram as equipes das unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), do Centro Especializado em Reabilitação (CER), do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), núcleos de serviços social nas unidades hospitalares e núcleos de atenção domiciliar (NRADs), além de diversos outros serviços da atenção ambulatorial especializada. O atendimento é, fundamentalmente, acolhedor. “O serviço social trabalha com o paciente juntamente com sua família e rede apoio para compreendê-lo em sua totalidade”, detalha a chefe do Núcleo de Serviço Social do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Mariana de Souza Palacios. Saber as condições de moradia e transporte faz parte das atribuições desses profissionais. No caso daqueles com deficiência, muitas vezes, são os servidores da SES-DF que têm a primeira conversa a respeito dos direitos específicos desse público. “Nós avaliamos a situação social de cada paciente, orientando acerca dos entraves socioeconômicos que possam atrapalhar a recuperação ou manutenção da saúde do paciente”, detalha a assistente social Priscila Lúcia Moura, do CER Taguatinga. Cabe ao profissional dessa área adicionar a visão social às equipes multiprofissionais, algo fundamental para concessões de cadeiras de rodas, órteses, próteses e outros equipamentos ofertados pela SES-DF, além dos encaminhamentos possíveis. “O nosso trabalho é entender a pessoa dentro da sua realidade social”, pontua Mariana Mota. “Tudo o que está na vida da pessoa interfere. Serviço social é promoção da saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Seminário ‘Família, Infâncias, Diversidade e Direitos’ começa no dia 13
Para celebrar o Dia do Assistente Social e o Dia Internacional da Família, o colegiado do curso de serviço social da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) promoverá o seminário “Família, Infâncias, Diversidade e Direitos”. O evento ocorrerá nos dias 13 e 14, das 19h às 22h, no auditório do Campus Norte da universidade. As inscrições, gratuitas, serão feitas no local, e a emissão do certificado será elaborada a partir da lista de presença. Os públicos-alvo são a comunidade interna e externa da UnDF. Seminário será realizado no auditório da universidade | Foto: Divulgação/ UnDF A atividade tem o objetivo de refletir sobre as diferentes configurações familiares, infâncias, adolescências, direitos, diversidade e a atuação do serviço social. Além disso, os alunos do curso vão promover uma campanha educativa sobre o tema. “O serviço social compreende que é na família que se refletem as mudanças societárias e que a família possui uma história a ser desvelada”, explica a professora Larissa Matos, docente do curso de serviço social. Dia do Assistente Social Anualmente, em 15 de maio ,é celebrado o Dia do Assistente Social. A data tem como objetivo dar visibilidade à profissão e suas bandeiras de luta. Segundo a Rede do Sistema Único de Assistência Social (Suas), “depois de formado, este profissional pode atuar principalmente em órgãos públicos federais, estaduais e municipais, empresas privadas e em organizações não governamentais (ONGs). O profissional acompanha de perto as famílias das comunidades e desenvolve projetos de assistência social voltado para as pessoas que se encontram em alguma situação de risco, como abandono, por exemplo”. Seminário “Família, Infâncias, Diversidade e Direitos” → Local: auditório do Campus Norte (UnDF) – CA 2, Lago Norte → Data: dias 13 e 14, das 19h às 22h → Inscrições gratuitas, diretamente no local. *Com informações da UnDF
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