Família Acolhedora fará live para explicar o funcionamento do serviço nesta segunda (10)
Para quem deseja fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade, o programa Família Acolhedora DF fará uma live informativa em seu Instagram, na segunda-feira (10), às 19h30. O objetivo é esclarecer dúvidas e orientar quem pretende oferecer um lar temporário e afeto a meninos e meninas afastados judicialmente de suas famílias de origem. Programa já acolheu quase 220 crianças e adolescentes em residências provisórias onde a pessoa retoma a reintegração familiar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) em parceria com o Grupo Aconchego, a iniciativa já acolheu 216 crianças e adolescentes entre 2019 e 2024 e tem caráter provisório, buscando sempre a reintegração familiar ou, quando isso não é possível, o encaminhamento para uma família substituta. “É um programa fundamental para garantir um ambiente seguro e afetuoso para nossas crianças, que precisam de proteção temporária enquanto buscamos soluções que priorizem seu bem-estar”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração.” Como funciona Quem quiser formar uma família acolhedora precisa cumprir alguns requisitos, como ter mais de 18 anos, residir no DF, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, possuir condições adequadas de cuidado e contar com a concordância de todos os membros da família. Os interessados passam por uma capacitação, além de acompanhamento psicológico e social durante todo o período do acolhimento, que pode durar até 18 meses. Veja, abaixo, as etapas do processo de habilitação. ⇒ Inscrição: enviar os dados para o e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pelo Instagram ⇒ Entrevista com assistente social e psicólogo para entender o serviço e verificar os requisitos ⇒ Capacitação de seis semanas, que pode ser feita online ou presencialmente ⇒ Visita domiciliar para avaliação do ambiente familiar ⇒ Habilitação para receber uma criança ou adolescente temporariamente.
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GDF de Ponto a Ponto: Tecnologia e educação são estratégias do Detran para um trânsito mais seguro
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (14), o diretor do Departamento de Trânsito (Detran-DF), Takane Kiyotsuka, destacou as principais iniciativas da autarquia para promover um trânsito mais seguro e eficiente na capital do país, com foco na educação e modernização tecnológica. Durante a conversa, o gestor também enfatizou o compromisso do órgão em se reinventar, superando a imagem de uma instituição meramente fiscalizadora. Takane Tiyotsuka: “Nossa missão é educar e trazer para o debate os cuidados que todos devemos ter no trânsito” | Foto: Agência Brasília Na ocasião, o diretor ressaltou a importância da adoção de programas como o Detran nas Escolas – que, voltado para crianças, adolescentes e adultos, visa construir uma geração mais consciente e responsável no trânsito. “Nossa missão é educar e trazer para o debate os cuidados que todos devemos ter no trânsito”, afirmou. “Através do programa, em parceria com a Secretaria de Educação, já formamos mais de 760 professores que levam para a sala de aula conhecimentos comportamentais e de segurança no trânsito”. Campanhas bem-sucedidas Ainda sobre a segurança no trânsito, Takane reforçou que, com ações educativas contínuas, o departamento tem conseguido reduzir os sinistros na capital. “Quando fazemos campanhas sobre o uso de celular ao volante, por exemplo, vemos uma queda expressiva nos índices de infrações e, consequentemente, nas multas. A educação tem sido fundamental para esse resultado”, disse. O diretor também mencionou o Infovidas, o sistema de estatísticas do departamento para mapear os sinistros em todo o DF. Segundo o gestor, a ferramenta tem ajudado o órgão a identificar as áreas de risco e a implementar medidas preventivas. Além disso, Takane destacou o programa Pneu Seguro, que alerta os condutores sobre a importância da manutenção dos pneus, um fator crucial para evitar acidentes, especialmente no período chuvoso. Outro assunto abordado ao longo da entrevista foi a implementação de novas tecnologias para otimizar o trânsito no Distrito Federal. O órgão está em processo final de licitação para a instalação de semáforos inteligentes. A ideia é reduzir o tempo que os motoristas passam parados em cruzamentos sem necessidade, melhorando o fluxo viário. “Vamos mudar todo o parque tecnológico do DF. Esses semáforos inteligentes detectam quando não há outros veículos e liberam o trânsito, reduzindo o tempo de espera desnecessária”, explicou Takane. Inclusão e oportunidades O diretor do Detran-DF lembrou a criação do programa CNH Social, uma parceria entre o Detran, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que oferece, sem custo, a primeira habilitação e a mudança de categoria para pessoas inscritas no CadÚnico. “Esse programa é um divisor de águas para quem enfrenta dificuldades financeiras”, ressaltou. “É uma porta para o mercado de trabalho, permitindo que mais pessoas se capacitem para oportunidades como entregadores e motoristas de transporte de carga”. “Queremos facilitar e trazer qualidade de vida para o cidadão” Takane Kiyotsuka, diretor do Detran-DF O Detran-DF também avança na inclusão digital com o lançamento da credencial eletrônica de estacionamento para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). O documento, agora, pode ser emitido diretamente do celular ou computador, simplificando o processo. “Queremos facilitar e trazer qualidade de vida para o cidadão. Essa inovação é apenas um exemplo de como buscamos oferecer mais conforto e acessibilidade aos brasilienses”, declarou. Emocionado, o diretor do Detran, ao fim da entrevista, falou ainda sobre uma de suas iniciativas favoritas: o programa de transporte de órgãos: “Esse programa é nosso xodó. Já transportamos 74 corações para transplante, salvando vidas. Qual o preço de uma vida? É algo que nos orgulha profundamente”.
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Laboratório de inovação nasce com missão de buscar soluções para governança no GDF
A Controladoria-Geral do DF (CGDF) lançou o CGDFLab, um laboratório criado para buscar soluções inovadoras para problemas enfrentados na Administração Pública a partir do olhar da governança. Como o próprio nome sugere, a governança vem para definir direções a serem seguidas pelos órgãos com a perspectiva de melhorar as entregas feitas para a população. Inicialmente o laboratório experimentará soluções dentro da própria CGDF, que atualmente é o órgão responsável por fomentar a governança no GDF. Mas a ideia é que as mudanças que apresentarem resultados positivos possam ser replicados em outros órgãos. O trabalho usará diversas metodologias que, juntas, podem melhorar os serviços e entregas para a população do DF. Governança e inovação parecem mundos distantes, certo? Não para a subcontroladora de Governança e Compliance da Controladoria-Geral do DF, Cecília Fonseca. Em entrevista, Cecília explicou melhor os objetivos e benefícios do CGDFLab e dos Comitês Internos de Governança. A subcontroladora de Governança e Compliance da Controladoria-Geral do DF, Cecília Fonseca, explicou em entrevista os objetivos e benefícios do CGDFLab e dos Comitês Internos de Governança | Foto: Divulgação/CGDF Confira a entrevista completa A gente estava falando sobre a publicação que formaliza o CGDF Lab. O que é o CGDFLab? O CGDFLab é uma forma de concretizar, de trazer soluções inovadoras para as boas práticas de governança. E por que atrelamos o CGDFLab à governança? Porque, em geral, os laboratórios de inovação implantados em todo o país acabam sendo implementados descolados da estratégia e do processo de tomada de decisão. Eles costumam nascer como iniciativas de servidores entusiastas da inovação, que são estudiosos, mas que não partem do topo. A proposta é que já nasça como uma solução de inovação proveniente do processo de tomada de decisão. Vamos fazer o CGDFLab. Por quê? Para quê? De onde vem a necessidade de ter um laboratório de inovação na CGDF? E mais que isso, o que o laboratório de inovação tem a ver com governança? Trazer o olhar da inovação é pensar de forma simples, ágil, com uma solução rápida, mas que possa ser testada antes. Antes de escalar e implementar em todo o GDF, testamos dentro de casa, experimentamos internamente, com uma margem para errar. Porque, para a inovação, o erro não é visto como um problema, mas como uma etapa. Uma etapa necessária para o aprendizado. A proposta de um laboratório de inovação na CGDF é aprender primeiro, internamente, para replicar essas boas práticas em todo o GDF, em todas as áreas em que atuamos: Governança, Auditoria, Ouvidoria, Transparência e Correição. Em todas essas áreas, trazendo um olhar inovador, criativo e propositivo. No fim das contas, o que queremos saber é: o que é um CIG, e o que um laboratório de inovação traz de benefício para a população do Distrito Federal? Qual é o benefício esperado desses movimentos? Ter uma governança funcionando, por meio dos comitês internos de governança, traz entregas mais alinhadas com o que as pessoas realmente precisam. Quando trabalhamos com os três mecanismos da governança, que às vezes parecem distantes da realidade: Liderança, Estratégia e Controle não estamos fazendo nada além de trazer pessoas, escolhas de caminhos e formas de participação social, com o olhar da sociedade para dentro de tudo o que definimos, inclusive na aplicação do recurso público. Em termos de benefício para a sociedade, é fazer o uso do dinheiro público, devolvendo-o em soluções. E a inovação incrementa esse processo, trazendo soluções criativas, inovadoras e muito mais aderentes às necessidades reais da população. Na CGDF, temos um programa chamado “InspirAÇÃO”, que capacita os servidores e os inspira a trazer ideias inovadoras para resolver problemas da própria CGDF. Porém, também existe uma dificuldade em transformar ideias em realidade. E você me contou que o CGDFLab vem para ajudar nisso. Como? Um dos pilares da governança é a governança de pessoas. O programa Inspiração incentiva os servidores a trazerem um olhar inovador para o dia a dia do trabalho na administração pública. O programa nos capacita, mas, mais que isso, reconhece. Reconhece as pessoas que têm coragem de sugerir, de trazer novas ideias e de propor novos projetos, independentemente da área em que atuam. Como esse programa é tão interessante e esse prêmio reconhece as melhores ideias e projetos, o laboratório ajudará a transformar essas ideias em realidade. Como conseguiremos isso? Não estamos focados em ter um espaço físico. Preferimos nem ter. Achamos que o espaço físico, nesse processo, é o de menos. No GDF, temos diversos órgãos que oferecem salas para trabalharmos essas práticas de inovação e ferramentas. Focamos no fluxo. E o que isso significa? Significa sentar com as pessoas que pensaram nos projetos e encontrar formas de viabilizá-los, incluindo parcerias e trazendo especialistas para ajudar na implementação. Depois que o projeto amadurece, haverá uma votação, uma deliberação no Comitê Interno de Governança. Assim, além de a ideia se tornar realidade, ela será institucionalizada. Virá como uma diretriz das lideranças. Não há melhor reconhecimento para o servidor do que saber que há espaço para propor novas ideias e que ele será reconhecido pelo que traz de novo ao trabalho. A governança traz coordenação para as soluções, e a inovação traz criatividade e inteligência. Aliar problemas complexos a soluções inteligentes e criativas pode, sim, ser um bom caminho. Essa é a proposta. É um modelo novo. Não temos referência em outra instituição no país que tenha desenhado algo assim. Estamos inovando, inclusive, na própria forma de unir inovação e governança. Você mencionou a inovação aberta no laboratório. O que é isso? O conceito de inovação aberta é interessante porque amplia o leque de pessoas envolvidas em projetos. Em vez de pensarmos em soluções para problemas complexos sozinhos ou com as mesmas instituições de sempre — os órgãos governamentais ou alguns da academia —, trazemos a sociedade, atores inusitados que normalmente não têm a oportunidade de participar de forma colaborativa e direta nas soluções de problemas públicos. A ideia é ampliar quem pensa nessas soluções, até porque elas são destinadas a essas pessoas. Acredito que não há caminho melhor para encontrar soluções do que trazer o ator, o receptor, o usuário para dentro dessa discussão e desse desenho. *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF)
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GDF de Ponto a Ponto: presidente da Novacap destaca evolução nos projetos dos novos hospitais
O presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, foi o convidado na tarde desta quinta-feira (12) da nova edição do podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto. Durante a participação, ele fez um balanço da atuação da empresa, que presta serviços de manutenção, zeladoria e obras por todo o Distrito Federal há 68 anos. Atualmente, um dos grandes focos da autarquia é a continuidade dos projetos de construção de equipamentos públicos que tenham impacto na assistência à população. “A parte mais interessante da Novacap – que é uma empresa de engenharia – é o que eu chamo de engenharia social. Esse cuidado com as pessoas. A Novacap tem esse viés quando faz restaurante comunitário, unidade básica de saúde (UBS), hospitais, creches e escolas. Essa é a parte que dá prazer, porque a gente percebe o ganho e o resultado para a população”, destacou Fernando Leite. No âmbito da saúde, estão sendo investidos mais de R$ 400 milhões para a criação de três hospitais: Ortopédico do Guará, Regional do Recanto das Emas e Regional de São Sebastião. As três unidades hospitalares seguem a nova legislação que permite a criação de uma licitação única que contemple tanto o projeto básico quanto o executivo e a execução das obras. “Os hospitais do Guará e do Recanto das Emas foram licitados e já têm a ordem de serviço. As empresas estão no prazo para apresentar os projetos. O de São Sebastião está em fase de licitação e as propostas serão abertas em 30 de setembro”, explicou o presidente. No momento, a Novacap trabalha no esboço do novo Hospital do Gama. “Estamos em fase adiantada do anteprojeto. Será um hospital maravilhoso com 400 leitos”, revelou Leite. De acordo com o presidente da empresa, a nova unidade vem para atender toda aquela região e servir de base para uma futura reforma do atual hospital da cidade. A empresa ainda estuda um projeto de criação de um hospital para doenças raras. O presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, fez um balanço da atuação da empresa, que presta serviços de manutenção, zeladoria e obras por todo o Distrito Federal há 68 anos | Fotos: Divulgação/Agência Brasília Outras obras com envolvimento da empresa incluem a reforma da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro, e da Piscina com Ondas do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. “Quanto à Piscina com Ondas, essa obra foi licitada e estamos esperando a empresa contratada apresentar a documentação para emitirmos a ordem de serviço. É um excelente projeto de parque aquático”, explicou. Sobre o teatro, Leite destacou a coragem do GDF de tocar as obras necessárias para reabrir o espaço, fechado desde 2014 devido ao descumprimento de normas de segurança e acessibilidade: “O governador Ibaneis comprou a briga. Tinham projetos parados. Resgatamos o que havia, fizemos o projeto e a Martins Pena foi licitada. Hoje está com 75% executada e, na sequência, pretendemos licitar a Sala Villa-Lobos”. Modernização da empresa Com o objetivo de descentralizar a atuação para as diferentes regiões administrativas do Distrito Federal, o presidente Fernando Leite anunciou que a Novacap, por meio da Diretoria de Cidades, terá cinco regionais nas seguintes cidades: Planaltina, Gama, São Sebastião, Taguatinga e Ceilândia/Sol Nascente. Fernando Leite também comentou sobre o trabalho da Novacap no novo Hospital do Gama “O modelo da Novacap é centralizado no Plano Piloto. Mas, a cidade cresceu muito e precisamos nos aproximar do cidadão e da demanda. Assim, criamos as regionais. Com isso, teremos pessoas e equipamentos localizados mais próximos de onde serão executados os serviços de manutenção, obras e zeladoria”, revelou. A ação faz parte do processo de modernização da empresa, que também inclui a qualificação dos servidores por meio de uma escola corporativa e a inclusão de tecnologia nos serviços. “A Novacap está passando por uma grande transformação. Estamos modernizando e fazendo esse caminho de volta à vanguarda, olhando para frente. Esse processo tem três pilares: o primeiro é das pessoas; o segundo, da zeladoria; e o terceiro, da tecnologia com soluções inovadoras”, defendeu. Parte desse processo inclui também o chamamento dos aprovados no concurso público. “Esperamos que, agora em setembro, encerre todo o processo para que possamos chamar os nossos primeiros contratados”, disse o presidente. O certame da Novacap previu 120 vagas imediatas e outras 306 para formação de cadastro reserva, em cargos de nível médio, técnico e superior.
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