Jornada científica debate gestão de saúde em emergências e calamidades públicas
Com o tema “Gestão de Saúde em Emergências e Calamidades Públicas”, a 5ª Jornada Científica do Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde segue até esta quinta-feira (5), no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). A iniciativa é da Escola de Saúde Pública (ESP-DF). Treinamento de líderes com foco na sustentabilidade é o assunto debatido durante a jornada | Foto: Divulgação/Fepecs O evento se consolida como espaço estratégico para formação profissional, troca de experiências e fortalecimento da produção científica, alinhada aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde a abertura, nesta quarta (4), o local tem promovido minicursos práticos, oficinas temáticas, simulações e mesas de diálogo. Há ainda exposição de trabalhos científicos e projetos de intervenção, que destacam práticas bem-sucedidas e replicáveis no âmbito do SUS. “Precisamos treinar líderes, gestores e começar a pensar em processos”, pontua o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Robinson Capucho Parpinelli. “Isso vai revolucionar a sustentabilidade do maior bem que a sociedade brasileira tem, que é o SUS.” Gestão e residência Representante dos residentes que participam do encontro, Rafael Calvão lembra que a jornada nasceu das inquietações do grupo diante dos desafios da gestão: “Acompanhar o corre-corre da gestão já exige muito, mas quando somos surpreendidos por uma crise, como vamos agir? Foi a partir desses questionamentos e indagações que construímos essa jornada”. Conforme a coordenadora do programa de residência de gestão de políticas públicas para a saúde da ESP-DF, Ana Godoy, essa jornada contribui para a qualificação de profissionais para atuação em situações emergenciais, além de estimular a produção científica aplicada à realidade “É uma ação estratégica que fortalece a articulação entre ensino, serviço e sociedade, promovendo um SUS mais resiliente, eficiente e humano”, afirma. Programação No primeiro dia da jornada foram abordados conceitos e impactos de emergências em saúde pública, histórias recentes do SUS sobre o assunto, papel da tecnologia na gestão de emergências em saúde e ferramentas digitais para monitoramento, além da apresentação de trabalhos premiados. No último dia do evento, as atividades estarão direcionadas para o planejamento estratégico em situação de calamidade, financiamento da saúde em tempos de crise, saúde mental dos trabalhadores e liderança e gestão de equipes. *Com informações da Fepecs
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Publicada regulamentação da atividade de preceptoria do ensino técnico em saúde da ESP-DF
A regulamentação da atividade de Preceptoria de Ensino Técnico, no âmbito da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), foi publicada, nesta quinta-feira (10), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A medida visa fortalecer a formação técnica de nível médio em áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS), integrando teoria e prática nos serviços da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). O Diário Oficial do DF traz, nesta quinta (10), a regulamentação da atividade de Preceptoria de Ensino Técnico, no âmbito da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal, mantida pela Fepecs | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a ESP-DF já conta com a preceptoria nos programas de residência em área profissional de saúde. A partir da publicação, os cursos técnicos oferecidos pela instituição também contarão com a atuação dos preceptores nos cenários de ensino. Instituída pela Lei 6.455/2019, a atividade do preceptor envolve a atuação educacional, sendo o profissional de saúde responsável por acompanhar e orientar estudantes em sua inserção nos ambientes de trabalho. O preceptor ensina conteúdos práticos e teóricos, promove a articulação entre conhecimento acadêmico e vivência profissional e supervisiona atividades nos serviços de saúde. Segundo o texto da regulamentação, as atividades de preceptoria deverão ser realizadas diretamente nas unidades de saúde que compõem a Rede de Atenção à Saúde da SES/DF. A responsabilidade administrativa caberá a cada superintendência regional de saúde. Para a coordenadora de Ensino Técnico da ESP-DF, Josimeire Batista, a regulamentação representa um avanço importante para garantir qualidade na formação técnica em saúde, reforçando o compromisso com uma educação alinhada às demandas reais do SUS e à valorização dos profissionais que atuam como educadores. “A regulamentação da atividade de preceptoria no âmbito do Programa de Ensino Técnico Associado às Residências em Saúde (Protec) representa um marco fundamental para a educação técnica em saúde no DF. Ao estabelecer as bases para uma preceptoria qualificada e estruturada, a Coordenação de Ensino Técnico (Cetec) e a Coordenação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Extensão (CPLE) da ESP-DF reafirmam seu compromisso com a formação de profissionais competentes, éticos e comprometidos com a saúde da população, consolidando o Protec como um programa estratégico para o fortalecimento do SUS no DF”, destaca. Benefícios O preceptor de ensino técnico fará jus à Gratificação da Atividade de Preceptoria (GAP I), conforme valores previstos na lei. O recebimento da GAP não gera vínculo empregatício com a ESP-DF e Fepecs e será pago, exclusivamente, durante o exercício das atividades acadêmicas com os estudantes nos cenários de práticas da SES-DF. A previsão é que seja lançada uma seleção para novos preceptores do ensino técnico ainda em 2025. *Com informações da Fepecs
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Doutorado profissional da ESPDF/Fepecs é aprovado pelo MEC
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) por meio da Escola de Saúde Pública (ESP-DF) teve projeto de doutorado profissional em Ciências para Saúde aprovado pelo Ministério da Educação (MEC). A novidade foi publicada no Diário Oficial da União, formalizando a criação do curso, que será implementado no Distrito Federal. O Programa de Pós-Graduação em Ciências para a Saúde está vinculado à área de conhecimento de enfermagem da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Criado em 2012, o programa desenvolve o Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde, tendo formado mais de 150 profissionais nos últimos anos. A ESP-DF é a primeira instituição de ensino vinculada ao GDF que oferece Doutorado Profissional em Ciências para a Saúde | Foto: Divulgação/Fepecs A ESP-DF se torna, assim, a primeira instituição de ensino vinculada ao Governo do Distrito Federal a ofertar o Doutorado Profissional em Ciências para a Saúde. Com apoio da Fepecs, a escola atua na qualificação dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), visando atender às necessidades da população do DF da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Avanço na qualificação profissional A diretora- executiva da Fepecs, Inocência Rocha, celebrou a aprovação do doutorado e destacou que a criação do curso representa um avanço para a instituição mantenedora, que expande as ofertas de formação avançada em áreas estratégicas. “O projeto é fruto de planejamento estratégico e do empenho de pesquisadores altamente qualificados, do corpo técnico e dos estudantes que passaram pelo Mestrado Profissional e seguem contribuindo com pesquisas relevantes. Estamos muito felizes e nos preparando para dar o suporte necessário ao curso”, afirmou a diretora. “A oferta de um programa para o desenvolvimento de profissionais capacitados na lógica da saúde pública e na promoção de pesquisas de alta qualidade é crucial para aprimorar a eficiência e a eficácia dos serviços públicos de saúde” Fernanda Monteiro, diretora da ESP/DF Para a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, a aprovação do doutorado fortalece a instituição como referência em ensino e pesquisa na área da saúde pública. “A ESP-DF desponta como instituição de ensino com a criação do doutorado profissional. A oferta de um programa para o desenvolvimento de profissionais capacitados na lógica da saúde pública e na promoção de pesquisas de alta qualidade é crucial para aprimorar a eficiência e a eficácia dos serviços públicos de saúde”, destaca. Ela ressalta que a capacitação de profissionais que já integram o SUS e os que potencialmente podem integrá-lo qualifica a saúde do DF e “precisa ser assertiva e pautada no desenvolvimento de soluções em saúde, principalmente em situações como epidemias ou outras eventualidades que requerem respostas rápidas das autoridades de saúde”, complementa. Etapas para aprovação A criação de cursos em níveis de mestrado e doutorado exige um processo rigoroso de avaliação. O coordenador de cursos de pós-graduação stricto sensu da ESP-DF, Levy Santana, explica que a primeira etapa é a Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN), conduzida pela Capes. “São usados critérios como a adequação da proposta ao contexto, a importância socioeconômica da formação, além da comprovação de competência e qualificação acadêmica, didática e científica do corpo docente”, detalha Santana. “Por se tratar de um curso na modalidade profissional, espera-se que os doutorandos aprofundem as competências no desenvolvimento, implementação e avaliação de soluções técnicas e tecnológicas para intervir em problemas de saúde previamente identificados no âmbito no DF e região” Leila Göttems, coordenadora do programa Após essa etapa, é preciso, ainda, organizar o processo de implantação do programa. O próximo passo envolve o processo seletivo de estudantes por meio de edital e demais atividades que garantem a qualidade da produção teórica e dos produtos técnicos e tecnológicos a serem produzidos pelos futuros doutorandos. Novas oportunidades Para a professora doutora e coordenadora do programa recém-aprovado, Leila Göttems, todo o esforço para a aprovação do doutorado valeu a pena. “A criação do doutorado profissional em Ciências para a Saúde representa mais do que uma ampliação na oferta de vagas. Por se tratar de um curso na modalidade profissional, espera-se que os doutorandos aprofundem as competências no desenvolvimento, implementação e avaliação de soluções técnicas e tecnológicas para intervir em problemas de saúde previamente identificados no âmbito no DF e região”, enfatiza. Ela lembra, ainda, que a população será beneficiada duplamente, “seja por maior quantidade de profissionais de excelência, seja pela disponibilidade de soluções e intervenções baseadas em conhecimentos científicos aplicados ao contexto local e regional”, afirma. Sobre o programa O Doutorado Profissional em Ciências para a Saúde é o primeiro da região Centro-Oeste na área de enfermagem. Sua área de concentração é Qualidade de Assistência, tendo como linhas de pesquisas o foco na promoção da produção de conhecimento aplicado ao cuidado em todo o ciclo de vida. Serão ofertadas 10 vagas por ano, a partir de 2025. O edital está previsto para ser lançado no final do primeiro semestre deste ano, e as aulas terão início no segundo semestre, após a conclusão do processo seletivo. *Com informações da Fepecs
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Capacitação avalia diagnóstico e monitoramento de infecções sexualmente transmissíveis
Profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nessa quinta-feira (13), de uma oficina sobre diagnóstico e monitoramento do vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Mais de 200 profissionais da rede de saúde pública participaram da oficina | Foto: Divulgação/Agência Saúde Promovido pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) em parceria com o Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e IST (Dathi) do Ministério da Saúde (MS), o encontro reuniu mais de 200 profissionais de diferentes áreas da rede pública. “Com mais profissionais treinados, quem ganha é a população” Erick Gusmão, enfermeiro da UBS 11 de Samambaia Durante esta semana, a Escola de Saúde Pública (ESP-DF) também promoveu uma capacitação teórica e prática para 40 servidores, que atuarão como facilitadores de testagem rápida no Distrito Federal. Pioneirismo Em janeiro, o DF se tornou pioneiro ao instituir, por meio da portaria nº 35/2024, a função de facilitadores de testagem rápida para IST. Esses profissionais, após treinamento teórico e prático, serão responsáveis por expandir a oferta de exames de HIV e outras infecções, garantindo segurança e qualidade no diagnóstico. O enfermeiro Erick Gusmão, da UBS 11 de Samambaia, um dos facilitadores formados no curso, destacou a importância da iniciativa. “Já estamos planejando os próximos passos para capacitar mais equipes”, adiantou. “Com mais profissionais treinados, quem ganha é a população”. Testagem rápida “O treinamento prático assegura que os testes sigam todas as etapas corretamente: pré-analítica, analítica e pós-analítica” Beatriz Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde Em 2024, a SES-DF aplicou quase 85 mil testes rápidos para sífilis e 84,3 mil para HIV. Além disso, foram feitos cerca de 64 mil testes para hepatite B e 70 mil para hepatite C. A gerente da Gevist, Beatriz Luz, enfatizou a importância da testagem rápida para diagnóstico ágil e intervenções precoces, reduzindo a transmissão e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. “Para garantir a eficácia desse processo, a capacitação dos profissionais é essencial”, reforçou. “O treinamento prático assegura que os testes sigam todas as etapas corretamente: pré-analítica, analítica e pós-analítica.” Daniela Magalhães, uma das facilitadoras da oficina e referência técnica distrital (RTD) da Rede de Testagem Rápida da SES-DF, lembrou: “A SES-DF possui um compromisso com as boas práticas em testagem rápida. O facilitador tem esse papel de oportunizar capacitações regionalizadas, que qualifiquem o método nas localidades”. O líder da equipe de Diagnóstico do Dathi/MS, Alisson Bigolin, destacou que a capacitação busca formar multiplicadores nos territórios, ampliando a disseminação das diretrizes nacionais para diagnóstico e monitoramento laboratorial das ISTs. “Temos manuais e notas técnicas, mas precisamos que essas informações cheguem aos serviços de saúde”, pontuou. “Os facilitadores terão um papel fundamental para difundir esse conhecimento na rede.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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