GDF elimina rotatória do Riacho Fundo e dá mais fluidez ao trânsito da EPNB
Quem trafega pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), na altura da entrada do Riacho Fundo, já percebe a diferença: o trânsito está mais seguro e fluido. A mudança se deve à extinção da antiga rotatória da cidade, que gerava congestionamentos e insegurança. Com a conclusão do Complexo Viário Deputado César Lacerda, que inclui dois viadutos construídos em trincheiras, o balão perdeu sua função e, agora, foi definitivamente desativado, trazendo mais agilidade e organização ao fluxo de veículos. O Complexo Viário Deputado César Lacerda, que inclui dois viadutos entrincheirados, melhorou o trânsito na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O principal objetivo de retirar esse balão é dar mais conforto e segurança aos motoristas que circulam neste trecho, ao evitar acidentes. Porque o motorista, ao se aproximar do balão, acabava reduzindo a velocidade, gerando um certo congestionamento”, explica o engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Jarbas Silva. Segundo ele, a alteração viária resulta ainda numa economia de até 15 minutos no trajeto, que conta diariamente com a passagem de aproximadamente 70 mil veículos. Conduzida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a obra de adequação viária na DF-075 conta com R$ 1,2 milhão em investimento. A execução é do DER, por meio de administração direta, e com apoio de 30 colaboradores terceirizados e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – essa última, responsável pelo paisagismo. O serviço começou com a limpeza da camada vegetal da antiga rotatória. Em seguida, foi feita a terraplanagem, a construção da base do pavimento, a aplicação de asfalto e a colocação de meios-fios. Com a primeira etapa concluída, o trabalho se concentra na instalação de microrrevestimento em cerca de 1 km da pista, que já está com as faixas de rolamento completamente retas, para facilitar a mobilidade tanto em direção ao Plano Piloto, quanto no sentido Samambaia. “Nós estamos executando agora o serviço de microrrevestimento em toda a extensão entre as duas passarelas, totalizando cerca de 1 km, tanto em um sentido, quanto no outro. Depois, entramos com a sinalização horizontal para dar mais segurança aos motoristas que transitam aqui no local”, complementa Silva. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mais mobilidade [LEIA_TAMBEM]A transformação vem sendo notada pelos moradores e motoristas que circulam pela região. É o caso do rodoviário Reginaldo de Moraes, 63 anos, que passa diariamente pela EPNB. “Foi ótimo [o fechamento do balão]. Tinha muito congestionamento. Era um balão perigoso, melhorou bastante”, classificou. O motorista de ônibus Orlando Diniz da Silva, 49, também comemorou a mudança. “Agora melhorou bastante. Porque o balão estava deixando dificultoso para a gente passar ali, tanto na ida, quanto na volta. Era muito fluxo”, relembrou. A estudante Mariana Bonfim, 18, mora no Riacho Fundo II e lembrou as dificuldades: “Antes, com o balão, era bem ruim. No horário de pico ficava engarrafado. Com o viaduto ficou bem melhor e mais fluído o trânsito. Mas os dois juntos ainda era meio confuso. Então, agora ficou bem melhor”, acrescentou.
Ler mais...
Primeiro a florescer no DF, ipê-roxo abre temporada de cores e encanta a população
Começou a temporada de floração dos ipês, cartões-postais do Distrito Federal que rendem inúmeros posts nas redes sociais e encantamento diário da população pelas ruas da capital. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, entre junho e agosto. A cor vibrante colore as ruas e avenidas das cidades, em contraste com o céu azul, outra marca registrada da capital que rende registros da população. Os próximos ipês a aparecerem são o amarelo, de julho a setembro, e o rosa e o branco, ambos de agosto a outubro. Primeiros da espécie a florescer, os ipês-roxos podem atingir 15 metros de altura e 50 anos de vida | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os ipês-roxos são encontrados em diversos pontos do Quadradinho, como na tesourinha da SQS 114, SQS 705, SQS 910/911, SQN 206 e ao longo da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). A espécie é o xodó dos brasilienses e existe em todos os biomas brasileiros, sendo adaptável a diferentes condições de clima e altitude, fatores que influenciam no período de floração. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Mais de 93,8 mil mudas de ipês foram plantadas no DF entre 2016 e 2023, de acordo com dados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Responsável pelo plantio e a manutenção das árvores, incluindo o desenvolvimento das mudas, a companhia mantém um programa de arborização contínuo que atende todas as regiões administrativas. O cultivo O local de cultivo das mudas e das espécies selecionadas depende da demanda e da produção dos viveiros, conforme as condições e recursos disponíveis em cada ano. O plantio costuma ocorrer no período chuvoso, entre outubro e março, para facilitar o crescimento e nutrição das raízes e prepará-las para o período da estiagem. Já o cuidado inclui roçagem da área de cultivo e manejo de pragas, permitindo o crescimento saudável das plantas. [LEIA_TAMBEM]“As espécies do Cerrado têm uma particularidade que é a acidez do solo”, explica o engenheiro florestal Leonardo Rangel da Costa, da Novacap. “O nosso solo é pobre em nutrientes, que não estão amplamente disponíveis para a planta. As espécies do Cerrado são bem-adaptadas a isso e conseguem crescer e florescer mesmo diante da seca, deixando a cidade ainda mais bonita.” Segundo ele, uma curiosidade deste ano é que o início da floração dos ipês-roxos praticamente coincidiu com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. “A diversidade de espécies ajuda a sempre termos a cidade florida”, pontua. “O roxo é o primeiro dos ipês, com floração de junho a agosto, e posteriormente vem o amarelo, de julho a setembro. Depois é a vez do rosa e do branco, que começam a florir em agosto; e temos, ainda, o ipê-verde, pouco conhecido pelas pessoas e que floresce no meio de setembro”. Paisagem embelezada Lília Bezerra: “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento” Próximo ao Templo da Boa Vontade, na SGAS 915, uma árvore alta e exuberante encantou a aposentada Lília Regina Bezerra, 61 anos. Inicialmente, ela pensou tratar-se de uma paineira, outra espécie nativa do Cerrado que pinta as paisagens brasilienses de cor-de-rosa de dezembro a abril. Olhando com atenção, descobriu que era um ipê-roxo, devido às características das flores. A florada dos ipês-roxos tem o fundo amarelado e forma um buquê nos caules, enquanto a das paineiras fica distribuída pelas árvores, com pétalas abertas. Acácia dos Santos: “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília” Mesmo com a dúvida sobre a espécie, de uma coisa Lília tinha certeza: os ipês são muito apreciados na capital. “Cada cor traz a sua marca, o seu brilho, a sua forma de nos traduzir um sentimento”, define. “Eles alegram o dia, nos lembram de coisas boas. Às vezes na rotina, naquele estresse do dia a dia, essas árvores nos tiram daquela coisa sorumbática, nos deixam mais alegre, com o olhar mais colorido. O ipê traz um sinal de vida. Brasília foi muito bem-planejada; não é à toa que estão plantadas as árvores - acho que isso foi pensado justamente para quebrar a rigidez da construção, com a sutileza, a delicadeza da natureza”. O charme dos ipês-roxos também compõe o dia a dia da trabalhadora doméstica Acácia dos Santos, 32, que sempre aproveita para fazer fotografias das árvores. “Tem um muito bonito aqui na SQS 207, perto do Eixo”, conta. “Eu desço de manhã cedo para levar minha filha à escola e sempre o vejo. Acho lindo esse tempo aqui em Brasília. E não tenho preferência [pela cor dos ipês], gosto de todas”.
Ler mais...
Governador Ibaneis Rocha decreta luto oficial de três dias por morte de subtenente da PM
O governador Ibaneis Rocha decretou luto oficial no Distrito Federal por três dias, em razão do falecimento do subtenente da Polícia Militar Adilson Reis de Araújo Silva. A decisão consta em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (29) e vale a partir da publicação. Adilson, de 50 anos, foi vítima de um acidente de trânsito na madrugada desta quinta, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Nos últimos anos, ele atuava como motorista do governador. Adilson Reis de Araújo Silva trabalhou com Ibaneis Rocha desde o início do governo | Foto: Arquivo Pessoal “Hoje perdi um colaborador que me acompanhou desde o início de minha jornada no governo. Adilson Reis de Araújo Silva sofreu um acidente e não resistiu. Ainda ontem, passamos o dia juntos, pois era sua vez na escala dos motoristas. Foi nossa despedida. Vá em paz, Adilson, e que o Senhor o receba no Reino da Glória e conforte sua família, amigos, bem como a todos nós, que convivemos com você nos últimos anos. Obrigado por tudo”, publicou Ibaneis Rocha nas redes sociais. Mais cedo, em evento no Palácio do Buriti, o governador também falou sobre a morte de Adilson e pediu um minuto de silêncio durante a cerimônia: “Hoje para mim está sendo um dia muito difícil, perdi um grande amigo, estava comigo havia anos, era meu motorista, andava do meu lado, uma excelente pessoa”. A Polícia Militar do DF também lamentou a morte do subtenente. “Sua partida deixa um vazio imenso em nossa corporação. Nossos mais profundos sentimentos aos familiares, amigos e colegas neste momento de dor”, disse a PMDF, em nota.
Ler mais...
Obra do Viaduto do Riacho Fundo recebe pavimentação e equipes iniciam sinalização
O aguardado Viaduto do Riacho Fundo, localizado na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), está na última etapa de obras, com a conclusão do asfaltamento dos acessos e a instalação de meios-fios. Os trabalhos foram acompanhados de perto pela governadora em exercício Celina Leão e pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, nesta terça-feira (12). “Essa é uma obra muito aguardada pela população do Riacho Fundo e também pelas pessoas que passam por aqui todo dia. Esse viaduto vai reduzir um fluxo intenso aqui na região, que é utilizada de passagem por quem vem do Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga. A gente tem certeza de que essa obra vai ser uma melhoria diária para essas pessoas”, destacou Celina Leão durante a visita. Com a conclusão do asfaltamento dos acessos e a instalação de meios-fios, o Viaduto do Riacho Fundo entra na última etapa de obras | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Nos próximos dias, as equipes farão a pintura da sinalização viária e o paisagismo – plantio de grama e recomposição ambiental –, sendo estas as etapas finais do projeto. O viaduto vai aliviar o trânsito para cerca de 100 mil motoristas que trafegam pela EPNB. Com um investimento superior a R$ 23 milhões, a obra gerou mais de 300 empregos e está a cargo de empresa contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A obra é cercada de expectativa porque um dos principais problemas da região é o congestionamento no balão que dá acesso ao Riacho Fundo e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras, principalmente nos horários de pico. O novo viaduto, construído em trincheiras, terá duas pistas subterrâneas para atender aos dois sentidos da via — um para quem se desloca em direção a Samambaia e outro para quem segue em direção ao Plano Piloto. “É uma obra muito importante, que elimina o entroncamento em nível que havia aqui em cima, no extinto balão do Riacho Fundo. Agora, o deslocamento vai ser feito em trincheiras, de um lado para o outro. É sinônimo de mais conforto para as pessoas e segurança viária, eliminando risco de acidentes”, pontuou o presidente do DER, Fauzi Nacfur. Agora, serão feitas a pintura da sinalização viária e o paisagismo ao redor do viaduto que vai aliviar o trânsito para cerca de 100 mil motoristas que trafegam pela EPNB diariamente Segurança para o pedestre Medidas de segurança para os pedestres também compõem o complexo viário. Foram instalados gradis de metal para impedir travessias perigosas, principalmente nos pontos com passarelas. As estruturas foram instaladas em locais estratégicos: na altura de Samambaia, perto do DER-DF; na altura do Riacho Fundo, próximo ao viaduto e após o balão no sentido Samambaia; e na altura do Núcleo Bandeirante, abaixo da passarela. Também foram instalados gradis no trecho após a rotatória, no sentido do Plano Piloto, abaixo da passarela.
Ler mais...