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Expoabra 2025

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33ª Expoabra supera expectativas e atrai mais de 115 mil visitantes

O Parque de Exposições Granja do Torto voltou a ser ponto de encontro de milhares de famílias e apaixonados pelo agronegócio durante a 33ª Expoabra. Entre 29 de agosto e o dia 7 deste mês, a feira superou a expectativa de público ao reunir 115 mil visitantes — 15 mil a mais que o estimado pelos organizadores. Com o bordão que marcou esta edição, “A Granja voltou!”, a festa se confirmou na movimentação de pessoas, negócios e cultura ao longo dos dez dias de programação. Produtores rurais de todo o DF tiveram a oportunidade de trocar experiências e se inteirar das novidades do setor agropecuário | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Fruto de parceria do Parque de Exposições Granja do Torto (PGT) com o Governo do Distrito Federal, o evento teve impacto direto na economia local. O movimento registrou mais de R$ 1,45 milhão apenas com a venda de alimentos e bebidas, superando 10 toneladas consumidas. No setor agro, o Shopping do Quarto de Milha teve mais de R$ 200 mil em vendas de cavalos, enquanto as provas equestres distribuíram cerca de R$ 235 mil em prêmios a competidores do DF e de outros quatro estados. Ao todo, foram gerados aproximadamente 1,5 mil empregos diretos e até 10 mil indiretos. Segundo o diretor-executivo do PGT, Luciano Mendes, a programação diversificada, aliada à infraestrutura, foi o que gerou um aumento na movimentação da festa. “Pelas avaliações que tivemos, a feira de fato surpreendeu”, avalia. “Todos ficaram surpresos positivamente pela qualidade do evento, de ter retornado com todo esse vigor. As atividades estavam muito atrativas, com estandes, shows, leilões... acho que isso fez com que as pessoas visitassem o nosso espaço, superando a expectativa de público que tínhamos inicialmente”. Integração Para o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o resultado da 33ª edição da Expoabra prova que o evento se consolidou como um espaço de integração entre campo e cidade. “A festa é uma grande vitrine para o setor agropecuário, um espaço de integração onde conseguimos levar informação técnica de qualidade aos produtores e, ao mesmo tempo, aproximar o público urbano da realidade do campo”, aponta. “É um ambiente de capacitação, troca de experiências e valorização da produção rural, dos grandes aos pequenos produtores”. “Esta 33ª edição superou todas as expectativas. Houve um aumento expressivo no número de leilões” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Com shows, rodeio, fazendinha, estandes de expositores, oficinas e atividades educativas, a feira também ganhou destaque como espaço de convivência para toda a família. Cerca de 60 estandes reuniram produtores e empreendedores locais, e mais de 100 artistas se apresentaram no palco Happy Hour. O palco principal apresentou 15 nomes do cenário nacional, que movimentaram, só no último sábado (6), cerca de 35 mil pessoas na plateia. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, também comemora os resultados: “Esta 33ª edição superou todas as expectativas. Nesta edição houve um aumento expressivo no número de leilões. Realizamos três — contra apenas um no ano passado —, sendo dois presenciais e dois online, além de um shopping de venda direta de equinos no parque. Conseguimos comercializar quase 100% dos animais ofertados. Além disso, o número de bovinos alojados no parque saltou de 350, em 2024, para mais de 660, além de aproximadamente 650 equinos, 177 muares e outros animais. Esse crescimento trouxe mais competitividade e valorizou cada negociação na pista. Para nós, isso é um marco, pois demonstra o forte apoio do Governo do Distrito Federal ao setor agropecuário”. Infraestrutura [LEIA_TAMBEM]O PGT tem mais de 700 mil metros quadrados. Aproximadamente 250 pessoas permaneceram acampadas no parque de exposições durante a realização da Expoabra. Dois postos de atendimento de saúde foram montados e 29 ambulâncias foram alugadas e ficaram à disposição para eventuais atendimentos. Rodeio Entre 29 e 31 de agosto, o rodeio envolveu aproximadamente 100 profissionais. Os prêmios distribuídos aos vencedores perfizeram a quantia de R$ 12 mil. O brasiliense Natanael Henrique Biribili foi o segundo colocado nas provas e subiu ao pódio no primeiro domingo de funcionamento da Expoabra. De acordo com os organizadores da competição, a média de público foi de 4 mil pessoas por dia, totalizando 12 mil nos três dias de rodeio.    

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Estrutura real de entreposto de ovos para legalização da produção é destaque na Expoabra 2025

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apresenta, na 33ª edição da Expoabra, uma maquete em tamanho real de um entreposto de ovos. A iniciativa, em exposição até domingo (7) no Parque de Exposições Granja do Torto, busca mostrar de forma prática como deve ser a estrutura exigida pela legislação sanitária. O objetivo é orientar os produtores, já que não é mais permitido comercializar ovos de forma improvisada. Para isso, a Emater-DF desenvolveu, em parceria com órgãos fiscalizadores, plantas pré-aprovadas para pequenas agroindústrias. Paulo Álvares, técnico em agroindústria da Emater-DF, orienta: “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o técnico em agroindústria Paulo Álvares, da Emater-DF, a demanda por ovos sempre foi forte no Brasil, mas, nos últimos anos, houve aumento significativo tanto na produção quanto na tecnologia utilizada. Diante desse cenário, cresce também a necessidade de formalização da atividade. “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários”, ressalta o técnico. “O desafio, porém, é que muitos produtores rurais desconhecem como deve ser um entreposto adequado”. Lei e investimento R$ 60mil Preço médio estimado para a construção de um entreposto de ovos A legislação estabelece que, para o quantitativo de até 999 aves, a produção pode ser destinada ao consumo próprio. A partir de mil aves, é obrigatória a estrutura para comercialização. “O limite para o pequeno produtor é de 3.600 ovos por dia, quantidade que corresponde a cerca de 4 mil aves”, explica Paulo Álvares. “A planta apresentada foi pensada para atender esse perfil, com o menor investimento possível e de forma compacta, mas com capacidade de manipular até quatro vezes esse volume, caso haja necessidade de expansão. Assim, o produtor pode começar pequeno e adaptar a estrutura conforme cresce, sem necessidade de construir tudo novamente”, complementa. O investimento estimado para a construção é de até R$ 60 mil, considerando os melhores materiais e equipamentos. No entanto, esse valor pode cair significativamente, já que muitos produtores, se construírem por conta própria, aproveitam materiais mais simples e baratos. Dessa forma, segundo Paulo, o custo pode ser reduzido em até 60%, pois mesmo no cenário mais caro o retorno financeiro é rápido: com 3.600 ovos/dia, o produtor alcança cerca de 180 mil ovos por ano, o que representa um valor de aproximadamente R$ 54 mil, suficiente para praticamente pagar o investimento inicial já no primeiro ano. [LEIA_TAMBEM]Outro aspecto ressaltado pelo técnico é que a estrutura não é destinada a todos os produtores individualmente, mas pode atender também a uma comunidade, que processa não apenas a produção própria, mas a de uma região inteira. Isso fortalece o desenvolvimento local e garante mercado para quem produz. “Para o pequeno produtor, soluções simples e bem-planejadas são suficientes para garantir a formalização, a qualidade e a competitividade no mercado”, afirma o técnico. Modelo acessível O modelo em tamanho real permite visualizar ainda a simplicidade da operação. Os equipamentos básicos são acessíveis: bancadas, pias, lixeiras, pallets, bandejas de coleta e ovoscópio para seleção dos ovos. Há também salas de recepção, manipulação, classificação, armazenamento e expedição, sempre com atenção às práticas de higiene, como barreira sanitária e lavagem de mãos. Não é necessário investir em máquinas complexas, a não ser que o volume de produção o justifique. Segundo o zootecnista Ricardo Magalhães, da Emater-DF, o entreposto de ovos apresentado é um dos melhores projetos desenvolvidos atualmente, pois permite que o produtor visualize, de forma prática, todos os aspectos exigidos pela legislação sanitária e tributária e os procedimentos necessários para legalizar a atividade. “Depois de mais de 30 anos de discussões, foi possível transformar a legislação em algo palpável e acessível”, relata. O zootecnista Ricardo Magalhães explica: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam” A ideia, pontua ele, é mostrar que, embora o processo seja complexo, não é complicado. Basta seguir um checklist que orienta cada etapa: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam. A construção, que custa entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, pode ser financiada por meio de linhas de crédito específicas. Dessa forma, a Emater auxilia na transição da informalidade para a legalidade, e garante que o produtor esteja apto a comercializar em qualquer lugar, com respaldo técnico tanto no campo quanto na agroindústria”. O apoio da instituição começa desde o primeiro dia em que as pintainhas ou frangos de corte chegam à propriedade. A assistência envolve o manejo alimentar, sanitário e gerencial, até culminar na comercialização do produto. Assim, há um ciclo que assegura fiscalização, qualidade e aceitação no mercado, com o diferencial de se tratar de ovos originários da agricultura familiar, produzidos em sistemas mais soltos e tranquilos nos quais o foco é o bem-estar animal, um aspecto cada vez mais valorizado.  

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GDF entrega relatório da Rota do Queijo e registra a primeira queijaria artesanal do DF

Durante a abertura da 33ª Expoabra, nesta terça-feira (2), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um passo importante para valorizar a produção artesanal ao entregar o primeiro Registro Provisório da Queijaria Potiguar e apresentar o relatório final da Rota do Queijo, programa que incentiva a regularização de pequenos produtores, garante segurança alimentar, oferece apoio técnico e transforma o setor em atrativo cultural e turístico. O primeiro destaque foi o Registro Provisório da Queijaria Potiguar, concedido à primeira produtora artesanal do Distrito Federal a solicitar o certificado. Criado por meio de portaria da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), o documento visa simplificar e agilizar a regularização de pequenos produtores, garantindo segurança alimentar, formalização e novas oportunidades de crescimento para o setor. Vice-governadora Celina Leão marcou presença na entrega do Registro Provisório da Queijaria Potiguar e no relatório final da Rota do Queijo  | Fotos: Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em seguida, o GDF apresentou o relatório final da Rota do Queijo, programa instituído em janeiro de 2025 por decreto. O documento resulta de 150 dias de trabalho de uma comissão coordenada pela Secretaria de Governo (Segov), que reuniu semanalmente representantes de diversos órgãos do Executivo. Entre as propostas, estão ações de fomento, apoio e incentivo à produção artesanal, que servirão de base para a formulação de novas políticas públicas. “A Expoabra é uma alegria para todos nós e já se tornou uma tradição, que movimenta negócios e incentiva o desenvolvimento sustentável do agronegócio no Distrito Federal. Hoje lançamos novas rotas, como a do Queijo e do Vinho, que já fazem sucesso, que integram agricultura, turismo e economia local. Também adquirimos mais de R$ 60 milhões da agricultura familiar para a merenda escolar, incluindo mel, mostrando que é possível unir produção, economia e qualidade de vida para a nossa população. Será um momento de festa, com shows e exposições, valorizando produtores e famílias que tornam nosso campo cada vez mais produtivo e reconhecido”, disse a vice-governadora Celina Leão.     Já o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, disse que a experiência foi fantástica, com grande envolvimento de todos os queijeiros do DF. “No início, esperávamos apenas alguns produtores, e de repente chegamos a 26, estimulando outras pessoas a começarem a produzir queijo artesanal”, lembrou. “É preciso que o queijo seja feito de maneira que possa ser colocado no mercado, e esse trabalho facilita isso, oferecendo assistência técnica, levantamento dos potenciais turísticos da região e fomento financeiro para aquisição de equipamentos. Mais do que isso, é a oportunidade de identificar o produto como legítimo, com selo de qualidade, dando perspectiva para que todos alcancem sucesso, sejam reconhecidos e ganhem dinheiro com seus negócios”, concluiu. O projeto da Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno nasceu em 2024, com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e os produtores, e está em fase de estruturação como roteiro turístico pela Secretaria de Turismo (Setur). Inspirada na experiência da Rota das Uvas, a iniciativa pretende transformar o queijo artesanal em atrativo cultural e gastronômico, para impulsionar também o turismo rural da região. “O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a criar o registro provisório das queijarias artesanais. Hoje, entregamos o primeiro certificado à Queijaria Potiguar, que passa a produzir de forma regularizada, com segurança alimentar e novas oportunidades de crescimento. É renda, emprego e valorização da produção local”, destacou o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno. “A regularização das queijarias artesanais é uma prioridade. Com a Rota do Queijo, fortalecemos o agronegócio e valorizamos o queijo artesanal como patrimônio do DF”, concluiu. Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Fernando Cezar Ribeiro destacou o potencial local de produção. “Esse nosso pequeno quadrilátero tem produtos que a grande maioria não conhece. Através de um evento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi feita uma degustação às cegas de alguns produtos. No caso do vinho, recebemos o melhor vinho do Brasil; a mesma coisa aconteceu com a cachaça. Temos aqui no DF um produtor de café que foi reconhecido como o melhor do Brasil. E agora vários projetos mostram que o queijo de Brasília pode se destacar com grande produção. Tudo que produzimos, talvez não em quantidade, mas com qualidade, mostra nossa vitrine tecnológica para o resto do país. É isso que reforça a valorização do queijo artesanal e de outras culturas locais”, detalhou.   O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), Claudio Abrantes, destacou que a área rural é uma grande fonte que a região tem. “É uma inspiração, está dentro de um rol de economia criativa que trata justamente dessa parte de inovação, toda essa parte de produção agrícola, ela é muito importante também no campo cultural porque a gastronomia ela é sim um dos nossos finais econômicos de cultura, porque quando você trata de vinho e de queijo, você está trabalhando também com experiências sensitivas, culturais e hereditárias”, afirma. Ele destacou ainda que a Secec-DF mantém proximidade com a Expoabra justamente por esse viés, além de ser responsável pela programação artística do evento. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, afirmou que o crescimento do projeto comprova a importância do agro para o DF. “É muito gratificante ver um projeto que nasceu dentro da Emater-DF crescer e conquistar proporções tão significativas. O sucesso da Rota do Queijo só tá sendo possível graças à confiança, parceria e dedicação dos produtores, que acreditaram na iniciativa desde o início. Este resultado é apenas o começo: juntos, estamos construindo oportunidades de formalização, geração de renda, segurança alimentar e fortalecimento do turismo rural no Distrito Federal. É uma grande satisfação poder contribuir para transformar o trabalho artesanal em referência cultural, econômica e social para toda a região”, ressaltou Duval. Vice-governadora Celina Leão na abertura da 33ª Expoabra, nesta terça-feira (2)  Sobre a feira O evento é promovido pelo Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto (PGT), pela Secec e pela Seagri, com o apoio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), empresas privadas e organizações e associações de criadores de animais e de produtores rurais. O diretor-executivo do Parque de Exposições da Granja do Torto (PGT), Luciano Mendes, destacou a participação recorde de produtores e o sucesso das atividades da feira. “Estamos tendo uma participação muito boa do público urbano e dos produtores rurais, quebrando alguns recordes. Por exemplo, a participação dos produtores com gado de elite já superou os 750 animais. As provas com equinos e muares também estão sendo um sucesso, e ao final de cada dia há happy hour com duplas e artistas locais, valorizando nossa cultura. Além disso, temos diversas atividades acontecendo simultaneamente, como exposições de orquídeas, queijo, mel e produtos da agricultura africana”, lembrou. Aberto gratuitamente ao público, o evento tem a expectativa de receber cerca de 100 mil visitantes. É uma das exposições agropecuárias mais tradicionais e importantes da região, impulsionando fortemente o agronegócio local e do Entorno, assim como o setor cultural.

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GDF fortalece turismo rural com criação de espaço para rotas do queijo e do vinho na Expoabra 2025

Produtores das rotas do Queijo e das Uvas de Brasília ganharam um espaço especial na 33ª edição da Expoabra, a maior feira agropecuária do Distrito Federal. Os visitantes podem degustar e adquirir os queijos artesanais e os vinhos de terroir brasiliense no Pavilhão Pilotis, até sexta-feira (5), das 17h às 21h, e no final de semana, das 10h às 21h. O evento ocorre no Parque de Exposições da Granja do Torto desde a última sexta-feira (29) e segue até o próximo domingo (7). A entrada é gratuita. Como uma vitrine do campo do Quadradinho, o espaço visa fortalecer as duas cadeias produtivas, um compromisso deste Governo do Distrito Federal (GDF). Entre as queijarias presentes, estão a Cabríssima e a Malunga, que oferecem turismo rural e, portanto, fazem parte da Rota dos Queijos. No lado da enocultura, a Vinícola Brasília representa dez produtores da região do PAD/DF, que integram a Rota das Uvas. O Pavilhão Pilotis, na 33ª edição da Expoabra, vai abrigar produtores das rotas do Queijo e das Uvas de Brasília | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É a primeira vez que temos essa feira específica para os vinhos e queijos do Distrito Federal. É uma ideia da Secretaria de Governo junto com o Fórum da Cadeia Produtiva do Queijo, uma comissão que foi realizada para alavancar e desenvolver a cadeia e mostrar todos os produtos de qualidade que nós temos”, explica a técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Camila Braz Ribeiral. O relatório final do Fórum da Cadeia Produtiva do Queijo será entregue nesta terça (2). Formada em janeiro, a comissão teve encontros semanais ao longo de 150 dias para pensar em medidas para promover estudos e definir ações de fomento, apoio e incentivo à cadeia produtiva do queijo artesanal no DF. O grupo foi coordenado pela Secretaria de Governo (Segov) e contou com a participação de diversos órgãos do Executivo. “O principal objetivo do fórum é mostrar que no Distrito Federal temos queijos de altíssima qualidade, garantindo segurança alimentar, geração de renda e inclusão social, para que esses produtores rurais sejam vistos pela população urbana”, salienta a técnica da Emater. O documento foi dividido em cinco eixos: Tecnologia, Pesquisa e produção, Infraestrutura rural e logística, Legislação e tributação, Fomento e industrialização, e Mercado e divulgação.   Para o diretor-presidente do Parque de Exposições da Granja do Torto, Edson Rodhen, a criação dos estandes é de suma importância do ponto de vista econômico. “É uma ação voltada ao pequeno produtor para incrementar a produção agrícola e trazer melhor qualidade de vida, renda e produção para o campo”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Uma das exposições agropecuárias mais tradicionais e importantes do DF, a Expoabra oferece uma série de atrações para o público: atividades pecuárias, técnicas, comerciais, culturais e gastronômicas, incluindo shows com artistas nacionais renomados. A programação foi divulgada pela Agência Brasília e também pode ser conferida nas redes sociais do evento. “Tem muita coisa a ser vista, muita programação pela frente, grandes shows, e, no final do evento, teremos uma cavalgada para fechar com chave de ouro”, reforça Rodhen. “Esperamos ter um público superior a 100 mil pessoas e imaginamos que a cada real investido aqui, retornam R$ 3 para o Distrito Federal, alimentando a cadeia produtiva do turismo, da hotelaria, do próprio setor agropecuário.” Um dos participantes da comissão, o produtor rural Luciano César Nunes, 50 anos, está expondo seus produtos na Expoabra 2025. Para ele, o espaço fortalece a agricultura familiar, possibilitando que a população conheça o que há de melhor no campo do Quadradinho. “O governo está empenhado em ajudar as pessoas a conseguirem vender o queijo no mercado de forma legal, com qualidade e com expressão. Aqui temos Malunga, Cabríssima, Campana, Potiguar e muitos outros”, comenta. Nesta terça (2), será entregue o relatório final do Fórum da Cadeia Produtiva do Queijo, comissão que, ao longo de 150 dias, pensou em medidas incentivar a cadeia produtiva do queijo artesanal no DF Rotas Brasília A Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno foi criada pela Emater-DF em parceria com os produtores no início de 2024. A iniciativa está sendo estruturada como rota turística pela Secretaria de Turismo (Setur), seguindo o exemplo da Rota das Uvas, que impulsionou o enoturismo na capital. “As rotas turísticas fortalecem a agricultura familiar, aproximam o visitante do campo e promovem o turismo rural como experiência autêntica e sustentável. Esse é um trabalho que valoriza nossos produtores locais e amplia as oportunidades para o setor, exemplo como a rota do queijo e do vinho reforçam esse potencial econômico turístico”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Luciano César Nunes, produtor rural: "O governo está empenhado em ajudar as pessoas a conseguirem vender o queijo no mercado de forma legal, com qualidade e com expressão" A Rota das Uvas foi lançada no ano passado durante o aniversário de Brasília, em 21 de abril, com o objetivo de desenvolver o enoturismo da capital federal. Estão no circuito a Vinícola Brasília, Casa Vitor, Villa Triacca, Lacustre, Irmãs Alvim, Marchese Vinhos e Vinhedos e Fazenda Califórnia. Os estabelecimentos estão espalhados no PAD/DF, São Sebastião, Paranoá, Lago Norte e Fercal. Criada em 2020, a Coleção Rotas Brasília já conta com 15 rotas apresentadas em miniguias que podem ser acessados pelo site oficial ou na versão impressa disponível nos Centros de Atendimento ao Turistas (CATs).

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