Quinhentas crianças participam de programa de educação ambiental na Feira do Livro de Brasília
Cerca de 500 crianças de escolas públicas do Distrito Federal participaram, nesta quinta-feira (12), de uma aula espetáculo promovida pelo programa Adasa na Escola, na tenda geodésica da 38ª Feira do Livro de Brasília. A apresentação abordou de forma lúdica o uso racional da água e o descarte correto dos resíduos sólidos, com contação de histórias, músicas, mascotes e atividades pedagógicas que prenderam a atenção do público infantil. Criado em 2010, o Adasa na Escola é uma iniciativa da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). O objetivo é sensibilizar alunos e professores das redes pública e privada sobre o uso consciente da água, a importância da destinação adequada dos resíduos e o papel essencial do Cerrado como berço das águas. A aula-espetáculo desta quinta-feira teve como tema central “Guardiões da água”, incentivando as crianças a se tornarem multiplicadoras de práticas sustentáveis dentro e fora da escola | Foto: Divulgação/Adasa O programa já alcançou mais de 354 mil estudantes em mais de 770 visitas a escolas do DF, consolidando-se como uma das mais importantes ações de educação ambiental voltadas ao público infantojuvenil na capital. A aula-espetáculo desta quinta-feira teve como tema central “Guardiões da água”, incentivando as crianças a se tornarem multiplicadoras de práticas sustentáveis dentro e fora da escola. Ao final da atividade, os estudantes receberam a cartilha dos Guardiões da Água, reforçando as mensagens de educação ambiental hídrica e sanitária. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutenberg Gomes, destacou a importância de ações educativas voltadas para o público infantil como forma de promover mudanças de comportamento desde cedo. “A sensibilização das novas gerações para o uso consciente da água e o cuidado com o meio ambiente é essencial. Programas como o Adasa na Escola formam multiplicadores e ajudam a construir uma cultura de sustentabilidade que se reflete nas famílias e na sociedade”, afirmou. Para o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, a relação da criança com o universo lúdico é capaz de promover a aprendizagem de maneira natural. “Queremos encantar os pequenos e fomentar desde cedo a formação da consciência ambiental e mudanças nos hábitos de consumo”, salientou. *Com informações da Adasa
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Feira do Livro de Brasília 2025 recebe estudantes da rede pública na Semana do Meio Ambiente
Nesta quinta-feira (5), teve início a Feira do Livro de Brasília (FeliB), que neste ano transforma o Complexo Cultural da República, mais especificamente o espaço montado entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Sesi Lab, em palco de leitura, arte e reflexão ecológica. A edição especial, que aborda temas como a sustentabilidade e integra a programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, vai até o dia 14 deste mês. Com transporte e lanche garantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF), mais de cinco mil alunos da rede pública do DF são esperados ao longo do evento. Como forma de estimular o hábito de ler, alunos participam de sessões de leitura coletiva no evento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Com um olhar voltado para o Cerrado, bioma que ocupa grande parte do território do DF, a edição deste ano busca promover a educação ambiental por meio da literatura e das artes, utilizadas como instrumentos de sensibilização e mobilização social. A programação é variada e inclui oficinas, lançamentos de livros, encontros com autores, feira de artesanato e atividades culturais voltadas à formação leitora e à consciência crítica sobre as questões ambientais. [LEIA_TAMBEM]Para garantir a presença dos estudantes da rede pública, a SEEDF organizou uma grande estrutura de apoio, com a disponibilização de ônibus escolares e kit lanche para os turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, foram reservados 172 ônibus, com capacidade para transportar até 5.760 estudantes ao longo dos dias úteis do evento. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora do DF, Celina Leão, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Fico muito feliz com o tema desta edição da feira, que trata de meio ambiente e sustentabilidade. A conscientização sobre a preservação ambiental, inevitavelmente, passa pela educação. Quando somos crianças e o professor quer que a gente aprenda de verdade, ele usa exemplos que ficam para a vida inteira. Espero que as crianças que estiveram aqui hoje nunca se esqueçam disso. Esta feira é motivo de orgulho para o GDF, pela participação ativa das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por unir cultura, conhecimento e cidadania”, afirmou Celina Leão. A secretária de Educação destacou, em seu discurso, o papel da literatura como ferramenta de transformação social e recitou versos do poeta Castro Alves. "Bendito o que semeia livros, livros a mão-cheia, e manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma, é germe – que faz a palma, é chuva – que faz o mar”, recitou Hélvia. Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da pauta ambiental. Ele destacou o contexto internacional e a necessidade de ações locais. “Esta é uma edição especial da Feira do Livro porque traz à tona o debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Estamos nos aproximando da COP30, discutindo a crise climática, a necessidade de compensações ambientais e reconhecendo nosso passivo ecológico. A realização deste evento mostra o compromisso do Governo do Distrito Federal com essas pautas essenciais para o futuro do planeta”, afirmou o secretário. Visitantes especiais Os estudantes Nawhan Oliveira e Kyara Lucio, do CEM 01 do Guará, afirmaram ter preferência pelos livros físicos Entre os visitantes da feira, estiveram estudantes de diversas regiões administrativas e faixas etárias. A aluna Kyara Lucio, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, disse estar empolgada com a diversidade de títulos disponíveis: “A experiência visual que o livro proporciona é muito importante para mim. Às vezes, olho uma capa e já me interesso pela história. Eu sempre mergulho na leitura, seja terminando em três dias ou em dois meses”. O colega Nawhan Oliveira, também de 15 anos e estudante do CEM 01 do Guará, compartilhou seu entusiasmo com a leitura: “É algo que me traz paz, é o meu momento de lazer. Como comecei a ler recentemente, ainda estou descobrindo muitos gêneros. Mas gosto, especialmente, dos livros que trazem reflexões sobre a vida e autores que trabalham com filosofia”. A participação na FeLiB representa não apenas um incentivo ao hábito da leitura, mas também uma oportunidade para fortalecer os valores de cidadania, sustentabilidade e pertencimento ao bioma do Cerrado, que é patrimônio ecológico e cultural do povo brasiliense. *Com informações das Secretarias de Educação e do Meio Ambiente
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Abertura da Feira do Livro de Brasília terá tributo a Belchior
Na próxima quinta-feira (5), data em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, começa a Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade. O evento será no Complexo Cultural da República, com entrada gratuita e uma agenda repleta de cultura, educação e conscientização ambiental. Na abertura da feira, o público poderá conferir um tributo ao cantor e compositor Belchior, incluindo o lançamento do livro Belchior – A construção de um mito na literatura do cordel, escrito pelo jornalista e cordelista Alberto Perdigão. A homenagem contará, ainda, com show da cantora Alessandra Terribili às 19h, celebrando a poesia e a música do artista cearense. A edição especial da Feira do Livro sobre o meio ambiente será realizada ao lado Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios | Foto: Divulgação/Sema-DF A programação segue até o dia 14 de junho, com uma diversificada agenda que inclui sessões de conversa, oficinas educativas, contação de histórias, e a participação de autores, ilustradores, expositores da economia verde e de estudantes da rede pública do DF. [LEIA_TAMBEM]Outro destaque é a Carreta Literária, uma biblioteca itinerante e interativa que leva leitura, atividades educativas e experiências sustentáveis a crianças, jovens e famílias. Com ambientação lúdica, livros acessíveis e tecnologia, a carreta transforma a leitura em uma vivência sensorial e cidadã, promovendo o encantamento pelo conhecimento e o cuidado com o meio ambiente. Com realização da Câmara do Livro do Distrito Federal e da Sema-DF, a feira se alinha aos princípios da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente. Feira do Livro de Brasília – Edição Especial: Meio Ambiente e Sustentabilidade Data: De 5 a 14 de junho Local: Complexo Cultural da República (ao lado da Biblioteca Nacional) Entrada gratuita Horário: De segunda a quinta das 8h às 20h20; sexta das 8h às 22h; sábado das 9h às 22h; e domingo das 9h às 18h *Com informações da Sema-DF
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Feira do Livro homenageia programa de incentivo à leitura no DF
[Olho texto=”Quase 400 agentes literários estão espalhados pelas 33 regiões administrativas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por muito tempo, foi uma fábrica de sonhos e fantasia no meio da sala de estar de sua casa. Era ali que, vez ou outra, dona Ana, uma diarista do Riacho Fundo II, na condição de agente literária voluntária, arrastava sofás e outros móveis para transformar o local em um espaço de contação de histórias para crianças carentes da região. Tudo graças ao programa Mala do Livro, um dos homenageados da edição deste ano da 36ª edição da Feira do Livro de Brasília (FeLiB). “Logo ela expandiria esse ambiente de leitura para uma varanda com muretas, onde toda a vizinhança participava de rodas animadas”, lembra Maria José Lira Vieira, gerente da iniciativa, que contou essa história durante uma sessão de bate-papo nesta quarta-feira (22). “São resultados como esse, que nasceram da Mala do Livro, que nos engrandecem”, disse, emocionada. O programa Mala do Livro foi homenageado pela 36ª edição da Feira do Livro de Brasília | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Idealizada pela bibliotecária Neusa Dourado, a ação, coordenada pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), completa 32 anos em outubro deste ano. O primeiro núcleo de atendimento foi em uma comunidade de Samambaia, em 1990. A ideia era simples, mas inovadora: ofertar coleções de livros para locais do DF que ficavam distantes de bibliotecas públicas por meio de uma pequena caixa-estante, espécie de minibiblioteca que conta com cerca de 200 títulos, entre livros infantis e de gêneros diversos, como romances e biografias. Hoje são mais de 350 malas que atendem cerca de 60 mil usuários, de crianças a adultos. Só de agentes literários espalhados pelas 33 regiões administrativas, são quase 400. “São pessoas das comunidades que ajudam a levar livro, leitura e literatura para esses locais distantes. Eles são os nossos anjos, nossas ‘donas bentas’”, revela a professora Maria José, referindo-se à clássica personagem de Monteiro Lobato. “Tem Mala do Livro que se tornou biblioteca comunitária”. “Sempre gostei de ler, e os agentes da leitura têm essa relação próxima com os livros; é mais do que natural disseminar essa prática dentro do seu meio social”, diz Edson Cavalcante Morador do Setor Lúcio Costa, no Guará, Edson Cavalcante de Araújo, 59 anos, desde 2006 é agente literário, uma tarefa voluntária que exerce com paixão e dedicação. “Sempre gostei de ler, e os agentes da leitura têm essa relação próxima com os livros; é mais do que natural disseminar essa prática dentro do seu meio social, de convivência”, explica. “Comecei como agente da leitura, incentivado pela professora Maria José. Fui fazer contação de história e, de tanto contar histórias dos outros, um dia comecei a contar a minha história”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Projeto inclusivo e grande incentivador da prática da leitura, a Mala do Livro, reconhecido no Brasil e no exterior, hoje também atende variados espaços institucionais, sendo premiado por entidades como a Fundação Getúlio Vargas (FGV). “A missão desse projeto é levar o livro e a literatura para áreas onde a prática da leitura não é acessível, tanto pela ausência de bibliotecas quanto pela formação de leitores”, reforça o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner. Quem deseja ser agente literário deve fazer um cadastro enviando a solicitação para o e-mail do programa maladolivro@cultura.df.gov.br ou ligar para (61) 3325-2607. Além das compras efetuadas pela Secec, grande parte dos livros que fazem parte do acervo do Mala do Livro vem de doações. “A pessoa se manifestando para ser agente literário, a gente vê qual a disponibilidade de espaço e tempo para fazer o atendimento em sua comunidade ou vizinhança”, explica Maria José. “Sobre a doação, hoje mesmo, aqui na FeLiB, fui procurada por três editoras interessadas em fazer doações. Quem quiser fazer doação é só nos procurar; somos gratos à sociedade, que é muito bondosa.”
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