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Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR)

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GDF reforça crédito e investe mais de R$ 16 milhões no Fundo de Desenvolvimento Rural

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), tem intensificado os investimentos no Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), um dos principais instrumentos de fomento à agricultura no território. Desde 2019, o programa já aplicou R$ 16,6 milhões em 175 projetos, com destaque para o crescimento nos últimos dois anos — quando o número de financiamentos e o valor investido praticamente dobraram. De acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, o FDR tem se consolidado como um mecanismo de apoio direto aos pequenos e médios produtores, viabilizando o acesso a crédito com juros reduzidos e condições acessíveis. “O crédito é uma das partes mais pesadas para o produtor rural. Sem esse apoio, ele não consegue investir em tecnologia, irrigação, adubação ou em sementes de qualidade. O FDR oferece um recurso acessível, com juros baixos, para que o agricultor possa crescer e continuar produzindo no Distrito Federal”, destacou.  O programa financia desde a compra de máquinas, equipamentos e sistemas de irrigação até projetos de energia renovável e agroindustrialização, com prazos que podem chegar a dez anos para pagamento | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o secretário, o fundo é uma alternativa às linhas de crédito bancário, que costumam ter taxas mais altas e exigências mais rígidas. “O produtor pode financiar até R$ 200 mil como pessoa física, e até R$ 500 mil se for associação ou cooperativa, com juros de apenas 3% ao ano e desconto de 25% para quem paga em dia. É um estímulo direto ao investimento e à produtividade”, explicou Bueno. O programa financia desde a compra de máquinas, equipamentos e sistemas de irrigação até projetos de energia renovável e agroindustrialização, com prazos que podem chegar a dez anos para pagamento. O diferencial, segundo Bueno, é permitir o financiamento conjunto de custeio e investimento. “O produtor pode comprar adubo, semente e corretivos de solo e, no mesmo financiamento, investir em equipamentos e infraestrutura. Isso é raro nas linhas bancárias tradicionais, mas o FDR foi criado exatamente para fomentar a produção e garantir a permanência do homem no campo”, pontuou. Expansão e foco em fruticultura Nos últimos dois anos, o FDR recebeu aportes adicionais de recursos do Tesouro do Distrito Federal, ampliando o alcance das ações. O investimento tem se concentrado, entre outros setores, no fortalecimento da fruticultura local, por meio do projeto Rota das Frutas, desenvolvido em parceria com a Emater-DF, a Embrapa e a iniciativa privada. De acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, o FDR tem se consolidado como um mecanismo de apoio direto aos pequenos e médios produtores | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O governo aumentou os aportes especialmente para culturas de alta rentabilidade, como o mirtilo e o açaí. Estamos financiando desde o material básico da produção até veículos para o escoamento das frutas. O resultado é mais renda e qualidade de vida para as famílias rurais”, afirmou o secretário. Bueno destaca ainda que o programa tem efeito direto sobre a sustentabilidade ambiental e a geração de empregos no campo. “O FDR não é apenas uma linha de financiamento. Ele é uma política de fomento que ajuda o produtor a investir em sistemas mais eficientes, com uso racional da água e incremento de tecnologia. Isso mantém a família no campo, gera emprego e renda e fortalece a economia rural do DF”, ressaltou. O secretário explica que, além de investir na produção, o GDF também garante o escoamento da colheita por meio de programas públicos de compra direta de alimentos. “O governo investe na produção e também compra essa produção. Programas como o PAA [Programa de Aquisição de Alimentos], o PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e a Cesta Verde asseguram mercado e preço justo, fortalecendo o ciclo de desenvolvimento rural no DF”, completou. Como acessar o FDR Os interessados em solicitar financiamento devem procurar a Emater-DF, que presta apoio técnico e elabora os projetos necessários à aprovação. O atendimento também é feito na sede da Seagri, no Parque Estação Biológica, Asa Norte, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. O FDR oferece duas modalidades: — FDR-Crédito: financiamento para atividades rurais, aquisição de equipamentos, irrigação e agroindústrias; — FDR-Social: apoio financeiro não reembolsável a projetos comunitários apresentados pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CRDRS). As taxas são de 3% ao ano, com prazos que variam conforme o tipo de investimento: até 10 anos para construções, 8 anos para máquinas e veículos, e 5 anos para estufas e mudas. Mais informações: (61) 3051-6374 / 3051-6369 / 3051-6303 Endereço: Parque Estação Biológica s/n — Asa Norte, Edifício Sede da Seagri-DF Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h

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Apoio técnico e crédito rural garantem R$ 5 milhões à agricultura familiar no DF

Informação, orientação técnica e acesso ao crédito rural: foi com esses pilares que a produtora Maria Aparecida Pereira, 53 anos, decidiu inovar e apostar no cultivo de mirtilo, também conhecido como blueberry. Com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a participação em programas de fomento à produção agrícola, ela impulsionou seus negócios no campo. Apenas neste ano, mais de R$ 5 milhões em crédito rural foram acessados por produtores do Distrito Federal com apoio técnico da Emater-DF. Ao todo, 89 projetos foram contratados por meio de programas como Prospera, Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Maria Aparecida Pereira classifica o crédito rural como "uma oportunidade única" | Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “É uma oportunidade única para a gente, que não tem dinheiro guardado. A gente recebe o produto antes e paga depois, com dois anos de carência. É muito vantajoso”, afirma Maria Aparecida. “Recebemos as mudas e, com o recurso, conseguimos comprar os recipientes e outros materiais necessários para a produção.” Além do cultivo de mirtilo, a produtora investiu na melhoria da produção de leite, com apoio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de âmbito federal. Hoje, ela comercializa os produtos em feiras, mas já vislumbra novos horizontes: “Queremos vender em maior volume e colocar os produtos em mercados. Isso vai nos permitir alcançar mais pessoas.” Informação no campo A Rota da Fruticultura incentiva o cultivo de frutas com alto valor agregado e potencial de exportação A decisão de cultivar mirtilo veio após orientação da Emater-DF. Maria Aparecida e a família dela participaram de cursos e receberam consultoria técnica contínua. “Eles estão sempre por perto, dando força e trazendo informações importantes. A ideia da plantação surgiu com a Rota da Fruticultura, e o extensionista rural da Emater me ajudou a entrar no programa”, relata.   Segundo o extensionista rural Fernando Landim, a Rota da Fruticultura é uma iniciativa do Ministério da Integração, com participação da Embrapa, da Emater e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O objetivo é incentivar o cultivo de frutas com alto valor agregado e potencial de exportação. “São culturas com excelente produtividade e retorno financeiro significativo para o produtor. É uma oportunidade de entrar em um nicho que ainda está em expansão”, explica.  [LEIA_TAMBEM]Além da assistência técnica, a Emater-DF atua diretamente na elaboração de projetos e no encaminhamento da documentação necessária para acesso às linhas de crédito. “O crédito rural permite que o produtor faça investimentos que, muitas vezes, ele não conseguiria sozinho. A gente orienta, prepara o projeto, acompanha o processo junto aos bancos e continua ao lado do produtor durante toda a implantação: desde a compra dos insumos até o plantio e a irrigação”, detalha Landim. Podem participar de programas de crédito produtores rurais — pessoas físicas ou jurídicas — atendidos pela Emater-DF. Para isso, é necessário comparecer ao escritório mais próximo da empresa, levando os documentos pessoais e da propriedade, para avaliação da linha de crédito mais adequada e da viabilidade do projeto.

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GDF concedeu R$ 10 milhões em créditos rurais a produtores e agricultores familiares

A 45 quilômetros de distância da área central de Brasília, na região de Pipiripau (Planaltina), próximo à divisa entre a capital do país e o estado de Goiás, sonhos cultivados na terra ganham vida com apoio deste Governo do Distrito Federal (GDF). Para a agricultora familiar Catiúcia Rodrigues Neres Cazuza, de 41 anos, esse incentivo veio por meio da concessão de crédito rural, que, obtido pelo programa Prospera, lhe permitiu concretizar um sonho seu e de sua família. “Minha mãe sempre quis que eu plantasse bananas aqui na chácara, mas me faltava o dinheiro para fazer esse investimento. Com o crédito rural, eu consegui transformar essa ideia dela em realidade; hoje, minha produção é motivo de orgulho para a nossa família”, conta a agricultora, que reside na comunidade rural Roseli Nunes. Catiúcia Rodrigues Neres Cazuza realizou o sonho da mãe e passou a plantar bananas na propriedade rural da família | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Destinado a atender necessidades financeiras de pequenos empreendedores urbanos e rurais, o Prospera é apenas um dos mecanismos de concessão de créditos a produtores disponibilizados por este GDF. Em 2024, a iniciativa concedeu R$ 1,2 milhão em incentivo financeiro aos agricultores da capital do país. Além do Prospera, programas de crédito como o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), Pronaf e Pronamp também fortaleceram o campo no Distrito Federal no ano passado. Ao todo, foram quase R$ 10 milhões de recursos direcionados para o impulsionamento da produção agrícola brasiliense, viabilizando projetos que melhoraram a infraestrutura, ampliaram áreas de cultivo e fomentaram a geração de renda para os produtores locais. “Além de acompanhar o processo de liberação do crédito, auxiliamos na aplicação correta para garantir que o investimento resulte em ganhos significativos e sustentáveis” Geraldo Magela Gontijo, extensionista rural “A maioria dos pequenos produtores e agricultores familiares entra descapitalizada, e qualquer recurso faz uma enorme diferença. Além de acompanhar o processo de liberação do crédito, auxiliamos na aplicação correta para garantir que o investimento resulte em ganhos significativos e sustentáveis”, explica o extensionista rural Geraldo Magela Gontijo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Parceira do produtor Foi justamente o acompanhamento da Emater-DF de todos os processos de obtenção de crédito que viabilizou o investimento necessário para que o produtor rural Assis do Rosário Nogueira, 50, desse início à plantação de goiabas. Morador do Assentamento Oziel Alves III, em Planaltina, o agricultor ostenta com orgulho o posto de pioneiro no cultivo das frutas na região. Assis do Rosário Nogueira comemora a possibilidade do sustento a partir do cultivo de goiaba: “Sem o crédito, seria impossível crescer” “Sem o crédito, seria impossível crescer. A assistência técnica da Emater foi fundamental para organizar meu projeto e me guiar nesse processo. Hoje, vivo da goiaba e estou ampliando minha área de cultivo”, comemora Assis. Assis relata que, além de ajudar a dar o pontapé inicial na plantação, o crédito do FDR também viabilizou a aquisição de uma camionete nova, um investimento essencial para atender às demandas do Programa de Alimentação Escolar do DF e da grande rede de supermercados – hoje, os principais clientes do produtor. Como participar O produtor rural interessado em obter linhas de crédito com a devida assistência técnica da Emater-DF deve procurar o escritório da empresa responsável por sua região, portando os documentos pessoais e da propriedade. A iniciativa está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com atividades rurais no DF, desde que devidamente cadastradas. A empresa auxilia os agricultores na elaboração de carta de limite de crédito, assistência à implantação de projetos, elaboração de projetos, supervisão da aplicação do recurso e orientação aos empreendedores e organizações em gestão e estratégias de negócios.

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Casal comemora crédito rural que viabilizou investimento na irrigação

Francinete dos Santos de Góes e o marido, Luiz Gonzaga de Góes Filho, têm uma chácara de 2 hectares no Núcleo Rural Jardim Morumbi, em Planaltina, onde plantam tomate e pepino. No último ano, o casal teve uma vitória: conseguiu recursos de crédito rural para investir na propriedade, com apoio da Emater-DF. Esse é um exemplo de histórias de sucesso que têm contribuído para o fortalecimento da economia regional do DF e melhorado a vida no campo. O casal conseguiu R$ 101 mil em crédito — R$ 68 mil do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), e R$ 33 mil do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Investimos no sistema de irrigação e em aquisição de insumos. Com as melhorias, colhemos 1,4 mil caixas de tomate”, comemora Francinete. O resultado altamente positivo possibilitou ao casal promover reformas na casa. Francinete dos Santos de Góes e Luiz Gonzaga de Góes Filho investiram em irrigação e em aquisição de insumos para aumentar a produção de 1,4 mil caixas de tomate | Foto: Divulgação/ Emater-DF “Assim que nos instalamos aqui, procuramos o escritório da Emater de Planaltina, onde sempre fomos bem-recebidos e bem-orientados”, conta o produtor. “Já estávamos quase desistindo, mas a Gesi [Gesinilde Radel, engenheira-agrônoma do escritório da empresa em Planaltina] veio aqui, nos pegou pelo braço, fez o projeto de crédito e, finalmente, conseguimos o recurso”, conta o agricultor. Francinete relata  importantes orientações repassadas pela Emater-DF que fizeram a diferença. “Como nossa água é de poço, precisamos usar com bastante cuidado. O engenheiro-agrônomo da Emater-DF nos deu toda a orientação sobre o sistema de irrigação mais adequado, que no caso é o de gotejamento, próprio para o tomate e mais econômico”, lembra. Luiz Gonzaga de Góes Filho conta que o auxílio da Emater foi primordial para que ele conseguisse reformar a casa onde mora Naturais do Maranhão, Francinete e Gonzaga se conheceram em Brasília. Em comum, os dois têm o gosto pela agricultura. “Fomos criados na roça, nossa paixão é a terra”, conta Gonzaga. O dois filhos — um rapaz e uma moça — herdaram o sentimento pelo campo e cursam ciências agrárias. “A Emater nos mostrou que é possível viver do campo, ganhar dinheiro e ter uma boa qualidade de vida”, conclui Francinete. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A engenheira-agrônoma Gesinilde Radel também comemora o resultado do casal. “É muito bom saber que fazemos diferença na vida dos nossos beneficiários”, diz. Já o presidente da instituição, Cleison Duval, reforça a importância do atendimento às famílias do campo. “Nossa empresa é feita de pessoas que trabalham em equipe, sempre com o objetivo de levar desenvolvimento para a população rural”, define. *Com informações da Emater-DF

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