Recolhimento de animais mortos requer cuidados; veja como e quando acionar o GDF
O que fazer ao encontrar um animal morto em uma área pública do Distrito Federal? Essa é uma dúvida que muitos moradores têm ao se deparar com bichos sem vida em locais públicos. Na capital federal, dois órgãos são responsáveis pelo recolhimento. A maior parte deles é feita pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). No entanto, quando há risco epidêmico ou qualquer vulnerabilidade à saúde humana, a retirada é feita pela Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do DF (SES). A maior parte dos animais mortos encontrados em áreas públicas é recolhida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) | Foto: Divulgação/SLU Animais de pequeno, grande e médio porte são recolhidos pelo SLU, por meio de uma empresa terceirizada que, este ano, fez 99 viagens para a realização do serviço. Animais muito pequenos, como roedores e pássaros, são recolhidos pelos próprios trabalhadores da limpeza urbana. Todos são enviados para o aterro sanitário, onde são enterrados. Segundo o órgão, capivaras e cachorros, normalmente vítimas de atropelamento nas vias do DF, são as espécies mais recolhidas pelos profissionais. O acionamento é feito pela própria população pelo telefone 162. É necessário informar a localização e a espécie do bicho. “O que pedimos é que a população nos ajude com o maior número de informações no acionamento, com a localização exata e até com imagens. Tudo isso facilita o nosso serviço”, revela o assessor especial da Diretoria de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. O SLU conta com duas equipes específicas para o serviço. Cada uma tem um caminhão e dois profissionais que atuam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. Cuidado epidemiológico Duas espécies exigem um recolhimento diferenciado, feito pela Diretoria de Vigilância Ambiental por meio do programa de vigilância de raiva e febre amarela: morcegos e primatas não humanos, como macacos e micos. Este ano, o órgão recolheu 85 morcegos, dos quais seis apresentaram resultado positivo para teste de raiva, e 28 primatas não humanos. “É importante que esses animais epidemiológicos passem pelo programa da Vigilância Ambiental, porque os monitoramos com encaminhamento para o diagnóstico de vírus da febre amarela e da raiva para que, em caso de positividade, as equipes de saúde possam fazer ações de bloqueio da área, trabalhar a conscientização e desencadear ações de vacinação e detecção”, explica a bióloga Gabriela Toledo, da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da SES. Por conta de risco à saúde humana, a retirada de duas espécies é feita pela Diretoria de Vigilância Ambiental: morcegos e primatas, como macacos e micos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As ações de vigilância ocorrem mediante acionamento da população pelos números 3449-4432 e 3449-4434 ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. “Orientamos que a população não manipule esses animais mortos. Se possível, apenas isolar a área e entrar em contato com a gente da forma mais rápida possível. Quanto mais rápido conseguirmos acessar o animal, melhor será a amostra e o diagnóstico”, comenta a bióloga. Localização, fotos e tipo do animal são informações essenciais para o atendimento. Os acionamentos via telefone podem ser feitos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, que é o mesmo horário dos recolhimentos. Nos horários em que não há atendimento ou no fim de semana, a recomendação é o contato pelo e-mail.
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Zoonoses tem 12 animais para adoção, e um deles pode ser seu!
Quem tem interesse em adotar um bichinho de estimação pode aproveitar a oportunidade e iniciar o ano com um novo membro na família. A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, está com sete cães aptos para adoção. São três machos e quatro fêmeas. Também há cinco gatos disponíveis, sendo dois machos e três fêmeas. Os bichinhos estão disponíveis para adoção e aguardam ansiosamente por um novo lar. Os animais disponíveis para adoção já estão vacinados | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Os cães e gatos foram vacinados contra raiva. Além disso, os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Todos os animais estão em excelentes condições para serem adotados”, informa o gerente de Zoonoses, Isaías Chianca. Cinco gatos estão disponíveis na Zoonoses Quem deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira. Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal. “No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada animal fica em observação por dez dias”, explica. Quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental, que faz castração gratuitamente. É só ligar e agendar”, explica Isaías Chianca. Dócil e brincalhona, a cachorrinha Vilma espera há oito meses por um novo lar Vilma é uma das cadelas que estão para adoção. Ela tem 1 ano e meio e chegou na Zoonoses em maio do ano passado. Há oito meses aguarda ansiosamente por um lar que a acolha com muito amor e carinho, e vai retribuir com muito companheirismo e brincadeiras. A fêmea é dócil e serelepe. Wagner chegou junto com Vilma no canil da Zoonoses. Os dois foram apreendidos no Parque Nacional devido ao risco que corriam estando junto com animais silvestres. Ele é mais quieto e arredio, mas não se esquiva quando recebe carinho. Além dos dois, têm ainda o Gigante, a Zara, o Zorro, a Liza e a Gardênia. Para quem prefere os felinos, há cinco gatos disponíveis para adoção. Todos adultos e saudáveis. Juma está na Zoonoses há quase um ano. Ela chegou com três meses e até hoje não foi adotada. Um pouco desconfiada, depois de algum tempo se acostuma e ativa seu ronronar. Controle de Zoonoses Antes de ser colocado para adoção, cada animal fica em observação por dez dias A Secretaria de Saúde não possui a competência de recolher animais abandonados. A Gerência de Controle de Zoonoses efetua o recolhimento de animais domésticos (cães e gatos) que possam oferecer risco à saúde da população, como disseminação de doenças. “O recolhimento precisa de vínculo epidemiológico. Em casos de políticas de desocupação em que somos notificados, nós não recolhemos animais saudáveis. Só agimos em situações que podem causar risco à saúde pública”, acrescenta o gerente de Zoonoses. Nos casos em que o animal apresenta comportamento agressivo e até mesmo tenha ocorrido o ataque, a Dival também faz o recolhimento do animal: basta ligar no número da Gerência de Zoonoses e informar o endereço da proximidade em que o animal está. O telefone é o 2017-1342. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacina antirrábica disponível nos núcleos de Vigilância Ambiental
Para manter a saúde de cães e gatos em dia, é essencial protegê-los do vírus da raiva. A proteção pode ser adquirida com vacina, disponível durante todo o ano nos 14 núcleos de Vigilância Ambiental existentes no DF. O funcionamento desses locais é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Confira aqui os locais. A vacina para cães e gatos contra o vírus da raiva está disponível durante todo o ano nos 14 núcleos de Vigilância Ambiental do DF | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF [Olho texto=”A raiva é a única doença infecciosa de origem viral que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estima-se que a capital federal tenha uma população de 345.033 cães e gatos, dos quais 308.419 são cães e 36.613, gatos. “No Distrito Federal, o único caso da raiva humana foi registrado em 1978. O último caso diagnosticado de raiva em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001″, explica o médico veterinário e gerente substituto da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Laurício Monteiro. O vírus rábico circula no DF em morcegos, nos bovinos, como bois e búfalos, nos equídeos, como cavalos, pôneis e burros, e outros animais. A Vigilância Ambiental recomenda à população levar os animais que, eventualmente, ainda não foram vacinados até os núcleos da Vigilância Ambiental. A doença A raiva é a única doença infecciosa de origem viral que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos. A enfermidade acomete todas as espécies de mamíferos, inclusive os seres humanos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma vez infectado com o vírus rábico, o animal pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos, ou ficar triste, procurando lugares escuros. Outros sinais podem ser observados, como: – O animal fica de boca aberta e com muita salivação – Recusa alimento ou água, apresenta dificuldade de engolir (parecendo engasgado) – Fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões, paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado) – Os cães ficam com um latido diferente do normal *Com informações da Secretaria de Saúde
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Quer adotar um pet? Na Zoonoses tem 25 cães e gatos à espera de um lar
Assim como os seres humanos, os animais também querem receber amor e carinho. Na gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses há 25 cães e gatos aptos a serem levados para casa e tornar mais feliz o lar de quem os escolherem. São animais que passaram por alguma situação triste de maus-tratos ou de abandono e que agora podem ser a companhia de quem ainda não tem ou que deseja ter mais um pet. Os gatos que estão disponíveis para adoção, além de receberem a vacina contra o vírus da raiva, também foram testados para FIV (Aids felina) e FeLV (leucemia felina) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Hoje, os dez cães e 15 gatos (sendo duas fêmeas com quatro filhotes cada uma) estão no canil e no gatil da Zoonoses há mais de oito meses. Nessa idade, eles já são considerados adultos e, devido ao fato de muita gente preferir os filhotes, acabam ficando no local por mais tempo. [Olho texto=”Antes de serem liberados para adoção, os animais passam por exames e são monitorados para certificar que não estão infectados pelo vírus da raiva. Após dez dias, os pets são vacinados e vermifugados. Além disso, a Zoonoses ainda garante a castração dos animais que forem adotados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitas pessoas não querem adotar um cão ou gato adulto por medo do animal não se habituar aos costumes da casa, porém, temos apenas um caso de devolução do animal, e não foi por esse motivo. O animal que recebe carinho e alimentação logo se acostuma aos novos tutores”, ressalta o veterinário da Zoonoses Frederico Torres. Tratamento Antes de serem liberados para adoção, os animais passam por exames e são monitorados para certificar que não estão infectados pelo vírus da raiva. Após dez dias, os pets são vacinados e vermifugados. Além disso, a Zoonoses ainda garante a castração dos animais que forem adotados. “Estão todos em excelentes condições para serem adotados. Os gatos, além de receberem a vacina contra o vírus da raiva, também foram testados para FIV (Aids felina) e FeLV (leucemia felina)”, explica Frederico Torres. Viny é um vira-lata macho de porte médio. Se no passado a fome era rotina, hoje ele é bem alimentado, está saudável, mas espera alguém para adotá-lo História Dentre os cães que estão para adoção, a Bianca e o Viny se destacam. Ambos carregam consigo um olhar meigo e receptivo. Os dois foram resgatados da casa de uma pessoa acumuladora e viviam em situação de abandono. A Bianca é uma cadelinha preta, de médio porte, e tem cerca de dois anos. Apesar de ser sapeca e brincalhona, a cachorrinha esconde um certo medo no olhar. Pelas condições em que ela foi encontrada deixa claro o porquê desse olhar medroso. Rodeada de muito lixo e sem nenhum cuidado humano, Bianca se virava como podia para se alimentar e sobreviver. Quem tiver o privilégio de levar Bianca para casa, receberá de volta muito carinho e companheirismo. Já o Viny é um vira-lata macho de porte médio. Se no passado a fome era rotina, hoje ele é bem alimentado, está saudável, mas espera alguém para adotá-lo. O olhar medroso e receoso deixam claro que ele ainda não conheceu o amor e a amizade que um ser humano pode proporcionar. Além da Bianca e do Viny, existem outros animais nas mesmas condições e com a mesma necessidade em ter um lar rodeado de cuidado e afeto. Muitas vezes o animal se torna arredio e arisco por uma questão de sobrevivência. Animais de rua ou em situação de abandono enfrentam, além da fome, maus tratos de pessoas violentas e como forma de defesa partem para o ataque. Mas nada que um lar cercado de amor e cuidado não vença a desconfiança desses animais, que logo se tornarão os bichinhos de estimação prediletos das famílias que os escolherem. O responsável pela adoção deve ser maior de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar de forma responsável Como adotar? O candidato a adotar um animal deve acessar o site Amigos da Zoonoses e responder um formulário com algumas perguntas sobre como deseja cuidar e conviver com o cão ou o gato. Esse formulário será analisado pela equipe de voluntários da Zoonoses que entrará em contato com o interessado. Para a retirada do animal, é preciso levar documento de identidade, CPF, uma coleira no caso de adoção de um cãozinho ou caixa apropriada se for um gato. O responsável pela adoção deverá ser maior de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar de forma responsável. Além disso, para quem deseja levar um pet para casa é importante ficar atento a alguns detalhes: – Se o seu cachorro vai dormir ou viver fora da casa, é importante que ele tenha uma área onde possa se refugiar do sol, da chuva, vento, calor e frio; – O local de descanso, fora ou dentro da casa, deve ser confortável e limpo; – Casas devem ser cercadas e protegidas para impedir a fuga do animal; – Em apartamentos, as janelas devem ser teladas ou gradeadas para evitar quedas e mortes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tudo isso deve ser levado em conta, mas, o que é realmente importante é o amor e o tempo que a família que pensa em adotar um animalzinho terá para entregar ao seu mais novo amiguinho. Para quem deseja adotar um animal, basta comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 16h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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