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Horta

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Horta comunitária tem função pedagógica e terapêutica no Centro de Ensino Especial 2

Os fundos do Centro de Ensino Especial 2 (CEE 2), na 612 Sul, escondem um tesouro: um espaço de cinco hectares que transfere automaticamente quem o visita para um ambiente rural. Tudo começa com a horta comunitária horizontal onde são cultivadas hortaliças, como alface, cebolinha, manjericão e hortelã, e segue pela espécie de “chácara” de agrofloresta, um sistema de produção agrícola que combina diferentes tipos de árvores e plantas com espécies frutíferas, silvestres e nativas. Estudantes e alunos podem interagir com as atividades de cultivo e reforçar o aprendizado sobre o respeito ao meio ambiente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Esse oásis verde em meio à estrutura da escola permite que estudantes e professores se conectem com o meio ambiente. Pelo menos duas vezes por semana, os alunos frequentam o espaço como parte da grade horária pedagógica. O ambiente também é usado como terapia para os alunos, que podem interagir com os cultivos e com as estruturas de lazer – uma ponte de bambu, uma casinha da roça, uma mandala horizontal, uma oca indígena e áreas com redes. Além disso, tudo que é produzido no local é distribuído para a cantina para o consumo da própria comunidade escolar. Contato com a terra O professor de Geografia Georlando Menezes, um dos coordenadores do projeto: “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade” “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles” Antônio Francisco da Silva, professor de Filosofia “São 50 mil metros quadrados em uma área nobre da capital onde temos o cultivo da olericultura e o desenvolvimento da agrofloresta”, detalha o professor de Geografia Georlando Alves Menezes. “Temos uma grade horária para cada aluno frequentar o espaço duas vezes por semana”, valoriza. “É muito importante, porque temos aqui uma escola de ensino especializado, com alunos com deficiência intelectual e deficiências múltiplas. É uma forma de eles terem acesso a um meio rural dentro da cidade. Eles usufruem do espaço e dos produtos.” Ele coordena o projeto há mais de dez anos no CEE 2 com o professor de Filosofia Antônio Francisco da Silva. Cabem aos dois cuidar da horta – o que fazem com muito carinho, amor e dedicação, pois percebem a importância para a comunidade escolar. “Esse espaço é um bem-estar para os alunos, porque atua nos diferentes sentidos deles”, aponta Antônio. “Eles conseguem voltar melhores para a sala de aula. Muitos nem querem ir nem embora daqui, porque realmente é um ambiente muito bom”. Desde o ano passado, a dupla conta com outros dois professores e seis reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF)  auxiliando na manutenção e conservação do espaço, além do apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) – que fornece insumos, como adubo orgânico, calcário, ferramentas e sementes. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão”, aponta a extensionista rural Isabella Belo, da Emater-DF “É uma forma de incentivar e mostrar para as crianças que é possível produzir alimentos saudáveis e orgânicos em áreas públicas e coletivas dentro da cidade”, pontua a extensionista rural da Emater-DF Isabella Belo. “Esse projeto também revela a importância sanitária da agricultura urbana, porque esse espaço poderia ser um lixão.” Projeto modelo O extensionista rural da Emater-DF Tiago Leite lembra que a escola é considerada modelo no projeto de horta comunitária pela empresa. “É um projeto que tem dado certo, muito pela dedicação, porque horta é algo perene”, avalia. “É um projeto que mostra a importância do meio ambiente para a sociedade e que é possível ser sustentável mesmo dentro da cidade”. O reconhecimento vem também da comunidade escolar. Christiane Quartieri, professora da educação precoce no CEE 2, ressalta o papel do ambiente no complemento às atividades cotidianas: “Trabalhamos com eles essa parte motora, da vivência, do equilíbrio, e também sensorial, com o pisar a grama e o cheiro das plantas. É uma honra trabalhar tendo esse ambiente aqui. É algo que deveria ter em todas as outras escolas”. A professora Juliana Ferreira concorda: “Aqui as crianças podem explorar a natureza, o que é excepcional para o desenvolvimento delas. Esse espaço engloba o nosso trabalho, porque eles trabalham no plantio e no cultivo e ficam bastante livres – sem falar que podem saborear os alimentos”. No Dia do Milho, comemorado em 25 de fevereiro, estudantes e professores participaram de uma festa com receitas feitas com o produto colhido na horta. Após uma década de experiência, o projeto continua a crescer. Estão atualmente em construção um canteiro de plantas medicinais, uma composteira e um caramanchão, para abrigar plantas trepadeiras. Também se encontra em estudo a reativação do viveiro da escola.

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Contato direto com terra e plantas auxilia tratamento psiquiátrico

Os pacientes internados na Unidade de Psiquiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) encontram conforto na rotina por meio do projeto Oficina da Terra. Sob a coordenação do terapeuta ocupacional Rudjery Parente, eles passam as manhãs cuidando do jardim, em uma iniciativa que visa estimular habilidades motoras, cognitivas e sociais.  Lidar com o cultivo tem sido fundamental para o sucesso do tratamento dos pacientes | Foto: Pollyana Cabral/IgesDF [Olho texto=”“Essas atividades não apenas contribuem para a regeneração e o bem-estar, mas também desempenham um papel na redução do tempo de internação” ” assinatura=”Edinan Oliveira, enfermeiro e idealizador do projeto” esquerda_direita_centro=”direita”]  “Proporcionar acesso ao jardim hospitalar é essencial para pacientes em internação”, explica Rudjery. “O carinho dedicado à iniciativa os levou a apelidar o local de Hortaliças da Psiquiatria, revelando o afeto pela transformação. Assumir o papel de cuidador fortalece o tratamento, sendo a chave para estimular habilidades motoras, cognitivas e sociais durante as atividades da Oficina da Terra.” Idealizador do projeto, o enfermeiro Edinan Oliveira destaca a participação ativa dos pacientes na escolha das sementes. Elaborada por uma equipe multiprofissional, essa atividade contribui para a ressocialização e acelera a redução do tempo de internação.  Benefícios  “A escolha das sementes é uma decisão coletiva, em que buscamos atender aos desejos do grupo”, conta Edinan. “Alho-poró, alface, cenoura… a variedade reflete as preferências dos pacientes internados. Essas atividades não apenas contribuem para a regeneração e o bem-estar, mas também desempenham um papel na redução do tempo de internação. A Oficina da Terra é uma ponte e prepara os pacientes para retomarem as próprias vidas com atividades terapêuticas significativas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]  A dinâmica do grupo ocorre semanalmente às quartas-feiras e vai além do simples cultivo. Os pacientes decidem, em conjunto com os profissionais, a frequência das atividades, incluindo a rega das plantas. As hortaliças orgânicas colhidas ajudam a promover uma dieta saudável e, além disso, representam um passo significativo no processo terapêutico.   O Serviço Auxiliar de Voluntário (SAV) apoiador do projeto, desempenha um papel fundamental ao doar sementes, adubos e insumos para a manutenção da horta. “Graças à união de esforços entre voluntários e profissionais, ver os pacientes cultivarem uma horta em um hospital de alta complexidade não tem preço”, comemora o vice-presidente do SAV, Gustavo Dias. “O impacto positivo dessa atividade de grupo é, sem dúvida, uma fonte de gratificação incomparável”.  *Com informações do IgesDF

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Região do Jardim Botânico terá horta comunitária e cozinha natural

Aproximadamente 65 mil moradores da região do Jardim Botânico serão beneficiados por uma ação desenvolvida pelo Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário Jardim Botânico (MCJB), que assinaram um termo de fomento para implantar uma horta comunitária e uma cozinha no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS). Com investimento de R$ 150 mil, o projeto Oikos terá a duração de nove meses. Cozinha vai funcionar no Centro de Práticas Sustentáveis do Brasília Ambiental | Foto: Ascom/Brasília Ambiental [Olho texto=”“Quem ganha é a comunidade, com um equipamento público cada vez mais conservado e com atividades abertas a todo tipo de público”” assinatura=”Thúlio Moraes, secretário-executivo do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário-executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, o Oikos é um projeto especial, pois tem o objetivo de equipar a cozinha e investir em mais um espaço do CPS para uso da população. “Quem ganha é a comunidade, com um equipamento público cada vez mais conservado e com atividades abertas a todo tipo de público”, afirma o gestor.  A iniciativa tem como foco a educação ambiental para a comunidade, com o ensino de práticas sustentáveis por meio de alimentação natural e mais saudável. O projeto prevê práticas educativas e a revitalização da horta no CPS, onde as pessoas poderão aprender como criar uma horta orgânica em casa utilizando hortaliças, verduras, frutas e plantas alimentícias não convencionais. Também serão priorizadas as culturas conforme a época do ano, como as de do pequi, jatobá, cajuzinho e mangaba, objetivando reduzir o consumo de água para irrigação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O chefe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, Marcus Paredes, reforça que, além das técnicas desenvolvidas na horta, as atividades da cozinha serão voltadas para a sustentabilidade, com ênfase em redução do consumo, reaproveitamento de materiais e descarte correto. “Com isso, o atendimento à comunidade será mais qualificado, com equipamentos e materiais apropriados”, explica. “É um ânimo novo, combustível, que fortalece muito essa parceria.”  Oficinas  Com o projeto será possível recuperar, estruturar e reativar a sala de gastronomia e a cozinha do CPS, onde serão ofertados cursos, palestras e oficinas sobre a importância da adoção de hábitos mais saudáveis. Entre as atividades, o CPS ensinará a criar uma horta em casa, desenvolvendo técnicas e receitas para utilizar o que é produzido, aproveitando sobras de alimentos de modo que seja evitado o desperdício e permitindo o aproveitamento dos resíduos orgânicos para produção de adubo. “É mais um projeto que trará muitos benefícios não apenas para a comunidade do Jardim Botânico, pois esperamos que sirva de piloto para ser replicado em outras comunidades do DF”, resume o presidente do MCJB, Livino Silva. Os cursos, informa ele, começam em fevereiro. *Com informações do Brasília Ambiental

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Educação em Tempo Integral diversifica atividades na rede pública

[Olho texto=”Crianças e adolescentes de escolas que ofertam Educação em Tempo Integral desenvolvem atividades diversificadas distribuídas em dois turnos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Participar do processo de plantio, cultivo, colheita e interconexão de conteúdos didáticos trabalhados em sala de aula, além da produção de receitas saudáveis, faz parte do dia a dia na horta da Escola Classe 15 (EC 15) de Ceilândia. As atividades são desenvolvidas por meio de um dos projetos da Educação em Tempo Integral que, na rede pública, contempla 200 escolas e 33 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio. A Educação em Tempo Integral tem como pressuposto oferecer ampliação das possibilidades no ambiente escolar. Nas unidades que oferecem essa opção, crianças e adolescentes permanecem durante os períodos matutino e vespertino. Além das aulas regulares, há ações educativas que focam inovação, tecnologia e sustentabilidade. Eloise Lemos e Gabriel Gonçalves com os produtos da horta da EC 15: incentivo à prática da alimentação saudável faz parte do ensino | Foto: Mary Leal/SEE Eloise Lemos, 11 anos, e Gabriel Gonçalves, 10, estavam com os olhos brilhando ao segurar as acerolas e pés de alface colhidos fresquinhos para fazer as receitas do dia: suco de frutas, cookies e sanduíches naturais. “Nós aprendemos muitas coisas na escola, como usar ervas, frutas, conteúdos de ciências na prática e como fazer combinações gostosas dos alimentos também”, contou Eloise, aluna do quinto ano do ensino fundamental da EC 15 de Ceilândia. A iniciativa tem conquistado os estudantes, conforme confirma Gabriel: “Eu tenho alimentação mais saudável aqui na escola do que na minha casa, porque acabo participando de alguns momentos e resolvo provar os alimentos. Eu gosto de ficar o dia todo na escola”. Estímulo às habilidades Além do projeto da horta, a escola tem outras ações ligadas aos eixos sustentabilidade, informática, leitura, desenvolvimento social e pessoal executadas ao longo do ano. A proposta abrange as demais unidades que ofertam a Educação em Tempo Integral na rede pública com o objetivo de estimular as várias habilidades dos estudantes e interligar conhecimentos. “A Educação em Tempo Integral dá mais oportunidade e tempo de desenvolvermos, de forma lúdica, os conhecimentos de sala da aula”, resume a professora Cássia Winne, da EC 15 de Ceilândia. “Em uma receita mesmo, trabalhamos a pirâmide dos alimentos, aproveitamento de alimentos, operações matemáticas e hábitos saudáveis.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desenvolvimento global A Educação em Tempo Integral também visa melhorar os rendimentos em Matemática e Língua Portuguesa, bem como diminuir a evasão e o abandono escolar. Há unidades escolares que oferecem todas essas atividades, enquanto outras oferecem as aulas regulares, e, no contraturno, desenvolvem trabalhos artísticos e esportivos nas escolas parque do Plano Piloto. Os estudantes contam com acompanhamento pedagógico e fazem as refeições nas escolas no período em que permanecem no local. Para os adolescentes do ensino médio, há ainda várias ações ligadas ao projeto de vida, ao mundo do trabalho e aos eixos estruturantes do Novo Ensino Médio, como criatividade, iniciação científica e empreendedorismo. *Com informações da Secretaria de Educação

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