Hospital da Região Leste participa de estudo sobre telessaúde em UTI
Pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, passaram a contar com reforço profissional e tecnológico. Um equipamento de videoconferência vai permitir que profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo (SP), participem diariamente da dinâmica do setor. O Hospital da Região Leste é referência em cirurgias de coluna que demandam internações em UTI | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Trata-se do programa Telescope II, que conta com a colaboração de 25 hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. O HRL, referência em cirurgias de coluna que demandam internações em UTI, além de receber vítimas de traumas de outras demandas, é a única unidade hospitalar do Distrito Federal a participar. O Telescope II foi iniciado em 2023, com a coleta de dados de diversos indicadores das UTIs. Até o fim de 2026, esses 25 hospitais públicos terão o apoio de enfermeiros, médicos, farmacêuticos e fisioterapeutas do Hospital Israelita Albert Einstein em videoconferências diárias, a serem realizadas diretamente no ambiente de internação. Melhorias Os profissionais da unidade paulistana vão participar de discussões de casos e monitoramento dos pacientes. A expectativa é registrar melhora em indicadores, como redução da mortalidade e do tempo de internação, e ganho de conhecimento a ser aplicado em todos os hospitais. A nova fase do programa foi iniciada nesta semana. [LEIA_TAMBEM]“A troca de experiência é válida para aprimorar o atendimento aos pacientes", explica a superintendente da Região Leste de Saúde, Maria de Lourdes Castelo Branco. A gestora lembra que o Telescope II ocorre ao mesmo tempo em que a Secretaria de Saúde (SES-DF) investe na reforma do espaço físico da UTI, o que também deve trazer ganhos. “Vamos qualificar o melhor possível a nossa unidade de terapia intensiva para dar assistência a pacientes de alta complexidade”, enfatiza a gestora. “O objetivo é ter tanto a estrutura física, quanto a tecnológica e uma equipe preparada.” Aprimoramento contínuo Entre 2018 e 2022, o setor do HRL passou pelo projeto Telescope I, outra iniciativa do Hospital Israelita Albert Einstein, também no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), quando houve intervenção específica na área médica. “O conhecimento adquirido otimizou a melhoria contínua de indicadores, com destaque para a redução da taxa de mortalidade ajustada”, afirma o chefe da UTI do HRL, Sidney Sotero. “Em nossa unidade intensiva, mantemos 50% menos óbitos frente ao estatisticamente esperado por índices prognósticos.” O HRL também faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Proadi-SUS - entre outras, Lean nas Emergências, para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão; planificação da Linha Materno-infantil; cuidados paliativos e Saúde em Nossas Mãos, para prevenção de infecções. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UTI adulta do Hospital Regional de Santa Maria participa de projeto Saúde em Nossas Mãos
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulta do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está participando do projeto Saúde em Nossas Mãos, executado de forma conjunta e colaborativa entre os hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis unidades hospitalares de referência no Brasil e o Ministério da Saúde: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo), Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Nesta quarta-feira (4), após a apresentação do projeto para os gestores, foi feita a primeira visita técnica de monitoramento na UTI adulta do HRSM. O treinamento teve como foco as boas práticas assistenciais | Foto: Divulgação/IgesDF “Estamos atuando há sete anos com o Saúde em Nossas Mãos, e para esse triênio nós temos algumas ampliações, que seriam no pronto-socorro, centro cirúrgico e a segurança do colaborador, sendo o diferencial para esse último triênio 2024-2026”, explica a especialista em projetos do Hcor, Luisa Murakami. “Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua” Eliane Abreu, superintendente do HRSM Na UTI do HRSM, informa ela, o Saúde em Nossas Mãos já está na fase de capacitação dos profissionais. A primeira coleta de indicadores ocorreu no dia 1º deste mês, bem como a primeira visita técnica de monitoramento dos membros do Hcor, hospital que será responsável por compartilhar e trocar experiências relacionadas à execução das boas práticas assistenciais e por aprimorar a equipe na metodologia. Esse suporte contínuo às equipes ocorrerá por meio das sessões de aprendizagem e pelas visitas técnicas, ambas presenciais e virtuais. Avaliação de processos “Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “A gente acolhe o projeto e entende a importância dele. Infecção relacionada à assistência à saúde é um evento prevenível – então, o que a gente precisa fazer é vocacionar as equipes da UTI para atingir esse objetivo.” A unidade piloto para o projeto será a UTI 3 do HRSM, onde haverá uma equipe nuclear com cada representante da equipe multidisciplinar de cada área, para avaliar os processos e fluxos de trabalho, tudo em parceria com a equipe assistencial, pois será definido com a equipe da assistência. A gerente de Enfermagem do HRSM, Jussara Bolandim, afirma que o projeto é de suma importância para a UTI do HRSM, pois todos estão em busca de melhorias assistenciais, principalmente no sentido de reduzir o número de infecções relacionadas às assistências. “Além de trocar ideias com hospitais que já trabalham com essa prática há muitos anos, a gente tira novas ideias, compartilha boas práticas de atendimento com o objetivo único de melhorar cada vez mais nossa assistência e entregar para o nosso paciente a melhor assistência possível, longe de infecções”, pontua. *Com informações do IgesDF
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Com destaque para cirurgias de coluna e mão, HRL é modelo em ortopedia
Em 2023, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, registrou cerca de 800 procedimentos de coluna e de mão – respectivamente, 438 e 360 intervenções nessas especialidades. O HRL executa cirurgias consideradas de alta complexidade, com duração de até 12 horas, além de oferecer atendimento ambulatorial e no pronto-socorro. Cirurgias de reabilitação fazem parte dos serviços que o hospital oferece à comunidade | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF “O serviço desempenhado pelo hospital na área de ortopedia é crucial, proporcionando atendimento e reabilitação”, ressalta a diretora do hospital, Tatiana Sanches. “Em meio à alta demanda de traumas, torna-se fundamental ser uma unidade de referência, contribuindo para a saúde e bem-estar da população.” O reconhecimento se estende pelo país. O HRL é uma das 25 unidades de saúde de todo o Brasil selecionadas para integrar o projeto Telescope 2, desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, que tem sede central em São Paulo (SP). Ao longo de 2024 e 2025, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) contará com a assessoria diária de profissionais da unidade paulista para aprimorar rotinas de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que também passou pelo Telescope 1. Equipe especializada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O HRL faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), como Lean (metodologia que consiste em deixar operações de uma empresa mais enxutas, para diminuir desperdícios sem prejudicar a qualidade da solução final) nas emergências para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão, planificação da linha materno-infantil, cuidados paliativos e o projeto de prevenção de infecções Saúde em Nossas Mãos, entre outras ações. Gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do HRL, Lucyara Araújo Simplício afirma que o local conta com uma equipe especializada. “Apresentamos diversos trabalhos, damos incentivos aos servidores, levando a educação continuada com periodicidade”, especifica. “São profissionais extremamente atuantes, e temos indicadores excelentes relacionados ao cuidado materno infantil, por exemplo”. A unidade funciona 24 horas por dia, com a emergência de portas abertas à população. Além disso, é possível agendar consultas no ambulatório via regulação, por encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs). Também há atendimento em urgência e emergência nas áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia e obstetrícia em clínica cirúrgica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Região Leste participa de projeto nacional para aprimorar UTI
O Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, é uma das 25 unidades de saúde de todo o Brasil selecionadas para integrar o Projeto Telescope 2, desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Ao longo dos próximos dois anos, a equipe da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contará com a assessoria diária de profissionais da unidade paulista para aprimorar rotinas de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Referência técnica do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Albert Einstein, o médico Murilo Santucci falou sobre o Projeto Telescope 2 na visita ao HRL “A expectativa é reforçar as boas práticas em terapia intensiva, fortalecendo a atuação da equipe multiprofissional necessária para resultados de excelência assistencial”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde do DF, Sidney Sotero. O HRL conta com dez leitos de UTI, disponíveis aos pacientes atendidos tanto na unidade quanto em outros hospitais da rede. O espaço também é utilizado para a recuperação após cirurgias de alta complexidade realizadas no HRL, como as de coluna vertebral. Referência técnica do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Albert Einstein, o médico Murilo Santucci explica que, ao longo do Telescope 2, haverá interações diárias via internet com os servidores da UTI do HRL, como médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas etc. “A ideia é que possamos agregar informação ao cuidado do doente e, com isso, ver um impacto não só do ponto de vista assistencial, mas também do apoio à gestão”, explica. Ao visitar o HRL na terça-feira (24), Santucci disse ter encontrado um ambiente propício para o atendimento completo aos pacientes. “É um cenário que me parece muito favorável, bem estruturado e com recursos que atingem os requisitos. De um modo geral, a impressão é muito positiva”, elogia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL foi selecionado para a segunda edição do projeto, dentre outros fatores, por ter participado do Telescope 1, entre 2018 e 2021. O hospital da SES-DF também faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS): Lean nas Emergências para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão; planificação da Linha Materna-Infantil; Cuidados Paliativos; “Saúde em Nossas Mãos”, para prevenção de infecções; entre outros. No caso do Telescope 2, os aprendizados obtidos durante os próximos dois anos, tanto no HRL quanto em outros hospitais, podem subsidiar a elaboração de novas práticas em UTIs de todo o país. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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