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Hospital da Criança de Brasília

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Vem Brincar Comigo leva crianças em situação de vulnerabilidade para um dia de diversão no complexo Na Praia

Um dia de alegria em meio à rotina difícil. Nesta terça-feira (26), a Campanha Vem Brincar Comigo levou ao complexo do Festival Na Praia crianças de 5 a 12 anos em situação de vulnerabilidade de várias regiões do Distrito Federal. Idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a campanha integra o calendário oficial do Governo do Distrito Federal (GDF). Sob o comando da primeira-dama, a criançada se divertiu na orla do Lago Paranoá com jogos, lanches e brincadeiras | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília  “É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Muitas dessas crianças nunca tinham ouvido falar de um complexo como esse, de estar diante de um lago e poder aproveitar tantas atividades”, comentou a primeira-dama. “Hoje elas têm piscina, parquinho, campinho de areia, apresentações teatrais, lanches, picolé e cachorro-quente. É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria.” Mayara Noronha Rocha também ressaltou a primeira participação das crianças do Hospital da Criança de Brasília: “Sou madrinha social do hospital, e sempre que possível levamos os pequenos em tratamento para momentos como esse. Eles só participam com autorização médica, e os próprios pais relatam que esse tipo de atividade ajuda no tratamento, traz alívio e esperança. É emocionante ver essas crianças descendo do ônibus, respirando esse ar e acreditando em um futuro abençoado, de cura e de vida plena”.   Solidariedade A iniciativa, já na terceira edição, reuniu 300 crianças no espaço do festival. A chefe-executiva de Políticas Sociais, Talita Mattosinhos, lembrou que a parceria com o Na Praia existe desde 2021, por meio do projeto Com Solidariedade Salva, que arrecada alimentos da meia-entrada social. “Trazemos crianças e, agora, também idosos para cá”, relatou. “Este ano serão seis dias de atividades, sempre no período da manhã, das 9h ao meio-dia. Teremos um dia muito especial, reservado para 300 idosos”. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade” Thalita Mattosinhos, chefe-executiva de Políticas Sociais A gestora explicou ainda que há uma preocupação em contemplar instituições variadas. “Nesses três anos, mais de 9 mil crianças já participaram”, contabilizou. “Procuramos priorizar instituições que não têm parceria com o governo, justamente por terem mais dificuldade de proporcionar momentos de lazer. O Hospital da Criança participa todos os anos, mas é a primeira vez que conseguimos trazê-los para cá. São crianças em tratamento, mas não internadas”. Por fim, Thalita destacou que a campanha, instituída por decreto, já faz parte do Calendário Oficial de Eventos do DF. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade”, reforçou. Na Praia Sophia Magalhães, que faz tratamento no Hospital da Criança, comemorou: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades”  As crianças puderam aproveitar a área de esportes do Na Praia, praticar arvorismo, brincar na piscina e ouvir histórias. Ao final da visita, receberam lanche e brindes. Entre elas estavam Arthur Santos e Aline Nunes, ambos de 6 anos e moradores da Estrutural, que contaram ter se divertido bastante durante o dia. “A gente escorregou no escorregador e foi muito legal”, disse Aline. Surpresa e encantada, Sophia Magalhães, 9, paciente do Hospital da Criança, disse ter vivido um dia especial. “Nem sabia que tinha uma praia em Brasília... Estou chocada, é muito lindo, amei conhecer aqui”, disse. A menina, que faz tratamento no hospital desde que nasceu, se disse grata pela oportunidade de participar da ação: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades”. A campanha [LEIA_TAMBEM]No dia 20 deste mês, a Campanha Vem Brincar Comigo deu início à sexta edição com o tema “Brincadeira de Criança é Coisa Séria”. A campanha vai até 10 de outubro, com arrecadação de brinquedos novos ou usados em bom estado a serem distribuídos em eventos com apoio do GDF. A expectativa é beneficiar mais de 20 mil crianças. “Se você tem em casa um brinquedo que seu filho não usa mais, mas que esteja em bom estado, doe”, enfatizou a primeira-dama. “Doação não é descarte. Uma boneca sem braço ou um carrinho sem roda não podem ser entregues a uma criança. Também é possível aproveitar as promoções desse período e comprar brinquedos novos. Os pontos de coleta estão espalhados por todo o DF: no Palácio do Buriti, secretarias, administrações regionais, empresas públicas, batalhões da PM e do Corpo de Bombeiros. Sempre haverá um ponto perto de você.” Mayara pontuou que a organização da campanha garante a chegada de todas as doações a quem realmente precisa. “Temos um mapeamento das regiões e instituições em maior vulnerabilidade, para que os brinquedos sejam distribuídos de forma justa, mas quem vai determinar quantas crianças serão beneficiadas é a própria população: quanto mais doações recebermos, mais crianças terão um Dia das Crianças feliz”, considerou.    

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Pacientes do Hospital da Criança de Brasília vão entrar em campo com a Seleção Brasileira em jogo no Mané Garrincha

A pequena Elisa Amaral, 8 anos, nem dormiu esta noite. Estava ansiosa com a notícia que receberia no Hospital da Criança de Brasília (HCB) na manhã desta quinta-feira (13). A menina e outras 29 crianças em tratamento no HCB foram selecionadas para viver um momento único promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais com apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF): entrar em campo com os jogadores da Seleção Brasileira Masculina de Futebol em 20 de março, quando o Brasil enfrenta a Colômbia, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha. O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha com crianças em tratamento no HCB, selecionadas para entrar com os jogadores da Seleção Brasileira no jogo contra a Colômbia, no dia 20 de março | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Estou muito ansiosa. Nem dormi hoje de tanta alegria. Nunca fui num jogo de futebol e sempre quis. Vai ser muito divertido. Gosto de todos os jogadores. Tenho certeza que vai ser muito legal”, disse a garota, com o sorriso largo e um adereço em verde e amarelo nos cabelos. A mãe dela, a costureira Tatiana Lira do Amaral, 40, contou que a menina só falava nisso desde que ficou sabendo do convite. “Ela está se sentindo importante. O meu coração é só gratidão por um momento desse, por estar promovendo uma felicidade dessa para minha princesa e para todas as outras crianças que vão participar”, afirmou. “Nem dormi hoje de tanta alegria”, disse Elisa Amaral, de 8 anos Enquanto a pequena era só sorrisos, a matriarca não conseguia conter as lágrimas de emoção: “Já vai fazer dois anos do diagnóstico dela. Então, com certeza é um momento que traz leveza. A princípio, fiquei sem acreditar. Não imaginei que fosse verdade, mas ao mesmo tempo sei que era para ser, porque Deus tem trabalhado na nossa vida e só têm acontecido coisas boas. A cura já está decretada na vida da minha filha e de todas essas crianças”. “Tenho certeza que estamos fazendo o bem, que é o que buscamos desde o começo do governo. Fico muito feliz e satisfeito de ver o olhar dessas crianças, inclusive porque o Hospital da Criança de Brasília é um exemplo por conta da humanização do tratamento” Governador Ibaneis Rocha A felicidade estava estampada no rosto de Gutherre Araujo, 11 anos. Torcedor do Flamengo, ele já sonha em encontrar os ídolos: Neymar, Vinícius Júnior, Rodrygo, Gerson e Wesley. “Nunca fui num estádio antes. Essa vai ser a minha primeira vez. Já me imagino lá com eles, assistindo e gritando muito. Quero ver muitos gols e os torcedores cantando”, revelou. Aguardada convocação As 30 crianças convocadas para compor o time de Guerreiros do HCB que irá a campo foram anunciadas oficialmente nesta manhã pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, durante solenidade no auditório do HCB. Todas ganharam um kit com camisa, chuteira, garrafa e medalha. “Essa foi uma iniciativa da primeira-dama Mayara [Noronha Rocha], no sentido de trazer um pouco mais de alegria para essas crianças que passam por tratamento aqui no Hospital da Criança de Brasília, e também uma oportunidade para gente agradecer o trabalho que é feito por esse hospital”, explicou o chefe do Executivo local. “Tenho certeza que a festa no dia 20 vai ser lindíssima. Que as crianças vão amar. Tenho certeza que estamos fazendo o bem, que é o que buscamos desde o começo do governo. Fico muito feliz e satisfeito de ver o olhar dessas crianças, inclusive porque o Hospital da Criança de Brasília é um exemplo por conta da humanização do tratamento”. “Essa seleção do Hospital da Criança de Brasília que foi apresentada é uma seleção de vitoriosos, e nada mais gratificante do que ver a nossa Seleção Brasileira, os nossos jogadores de futebol, entrando com esses vencedores na área da saúde” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF O pequeno Vitor Hugo Martins, 8, representou o que o governador disse em seu discurso: o menino não conteve a emoção ao abrir o kit entregue por Ibaneis e Mayara e ler “você foi selecionado para entrar em campo com os jogadores da Seleção Brasileira”. “Estou muito orgulhoso de mim”, falou ao tio, enquanto vestia a camisa e a medalha e se maravilhava com os demais itens do kit. Já Theo Soares Santana, 11, definiu o momento como a realização de um sonho. “Estou muito feliz. Tenho certeza que vai ser uma das melhores experiências da minha vida”, disse. “O governo está fazendo um trabalho excelente, dando às crianças essa oportunidade de conhecer seus ídolos. Posso dizer que a maioria das crianças brasileiras tem ou já teve o sonho de se tornar um jogador de futebol e poder entrar com os jogadores vai ser um momento incrível”, disse. Gutherre Araujo, 11 anos, nem acredita que vai poder se encontrar com vários ídolos: “Já me imagino lá com eles, assistindo e gritando muito. Quero ver muitos gols e os torcedores cantando” “Essa seleção do Hospital da Criança de Brasília que foi apresentada é uma seleção de vitoriosos, e nada mais gratificante do que ver a nossa Seleção Brasileira, os nossos jogadores de futebol, entrando com esses vencedores na área da saúde. A mensagem que fica para nós é que é preciso ter um olhar mais atento para as crianças e para os nossos guerreiros, que vão estar sendo vistos e conhecidos pelo mundo inteiro. Estou muito feliz de ver essa união e esse amor transbordando em campo”, defendeu a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Ela também chamou a atenção que o evento terá a campanha Solidariedade Salva, em que quem adquiriu o ingresso de meia-social deve doar 2 kg de alimentos não perecíveis. Ibaneis Rocha lembrou ainda que a ação reforça a intenção do GDF para que Brasília seja a capital da Seleção Brasileira. “Também é um passo a mais naquele projeto que nós temos de transformar Brasília na capital do futebol, trazendo a Seleção aqui para Brasília, para que seja o principal centro de treinamento”, comentou. Esta semana, o governo se reuniu para elaborar o plano de segurança e mobilidade para a execução segura do jogo. Dose de cura A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destacou que a ludicidade é um meio utilizado pelo hospital para humanizar o tratamento dos pacientes, que ocorre tanto com auxílio de voluntários, como em ações em parceria com a Chefia Executiva de Políticas Sociais do GDF. “A nossa madrinha social, Mayara Noronha Rocha, tem um carinho muito especial aqui pelo hospital e várias ações já foram feitas com as crianças, sempre com um olhar muito atencioso. Sempre programamos com muito carinho e delicadeza para que tragam realmente o melhor resultado para as crianças, porque sabemos que a alegria também ajuda a curar”, comentou. “A nossa madrinha social, Mayara Noronha Rocha, tem um carinho muito especial aqui pelo hospital e várias ações já foram feitas com as crianças”, disse a diretora-executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, reforçou a importância da iniciativa para o tratamento das crianças. “O Hospital da Criança de Brasília é uma referência e tem feito um papel importante social e na saúde aqui no Distrito Federal. Proporcionar essa experiência para o paciente de ir ao estádio junto aos nossos jogadores da Seleção Brasileira, visto que o futebol ainda é muito vivo aqui no Brasil, é algo fantástico. Chamamos isso de despertar uma experiência melhor. Com certeza essas crianças vão vir mais motivadas para o hospital e isso agrega muito ao tratamento. Isso é humanização do nosso atendimento”, analisou.

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Novos equipamentos do Hospital da Criança de Brasília possibilitam diagnóstico rápido de doenças raras

Nesta sexta-feira (22), a celebração dos 13 anos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foi marcada pela inauguração de dois equipamentos importantes para o serviço de diagnóstico de doenças raras: um Biobanco e uma Unidade de Sequenciamento de Nova Geração, que fazem parte do Laboratório de Pesquisa Translacional do HCB. Escolhida como madrinha pela unidade hospitalar, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha parabenizou com alegria o Hospital da Criança de Brasília José Alencar pelo seu 13º aniversário. “Tenho imenso orgulho em acompanhar o trabalho dedicado e transformador que é realizado aqui todos os dias. O HCB tem sido uma referência de cuidado, amor e excelência no atendimento às nossas crianças, e sou grata por fazer parte dessa história. Que o hospital continue a crescer e a oferecer saúde de qualidade a todas as crianças do nosso Distrito Federal e entorno”, declarou. A celebração dos 13 anos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foi marcada pela inauguração de dois equipamentos importantes para o serviço de diagnóstico de doenças raras | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao parabenizar o HCB, a vice-governadora do DF, Celina Leão, descreveu as novas ferramentas científicas como um avanço para a unidade. “Investir na saúde sempre foi uma prioridade. Esse equipamento trará avanços significativos para o diagnóstico e tratamento das crianças, com respostas mais rápidas e precisas para a condição clínica de cada uma delas. Além disso, também irá contribuir com as pesquisas que o HCB desenvolve, o que também trará constantes avanços para os pacientes”. Presente na cerimônia de entrega no Hospital, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que o Hospital da Criança de Brasília celebra 13 anos de atuação com avanços em cuidado pediátrico de alta complexidade, acolhendo crianças de todo o Brasil. “O Hospital é referência em tratamento integrado e multidisciplinar, reforçando a excelência do Sistema Único de Saúde (SUS) e o compromisso com a sociedade. Hoje é o dia de celebrar 13 anos de excelência, crescimento e cuidado – não só no DF, mas em toda a região centro-oeste e no Brasil, porque também recebemos muitas crianças que vêm de outros estados. Elas encontram nessa unidade a possibilidade não só do diagnóstico de patologias complexas, mas de tratamento, recuperação e reabilitação. É um orgulho para o Governo do Distrito Federal”, acentuou. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que o Hospital da Criança de Brasília celebra 13 anos de atuação com avanços em cuidado pediátrico de alta complexidade Funcionamento O Biobanco é um reservatório de longa duração onde os materiais biológicos armazenados podem ser utilizados em várias investigações clínicas, visando a medicina de precisão. Ele foi adquirido por meio da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), com recursos provenientes da campanha McDia Feliz de 2018. Essa edição da campanha, promovida pelo Instituto Ronald McDonald, arrecadou os R$477,5 mil empregados na aquisição do equipamento, composto por dois freezers de -30ºC, três de -80ºC e um botijão de nitrogênio líquido. Já a Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração é capaz de avaliar, simultaneamente, vários genes ou até genoma completo em pouco tempo e com alta precisão, identificando mais rapidamente o tipo de doença para a definição do tratamento mais assertivo. O equipamento foi comprado por meio de emenda parlamentar, de R$1,7 milhão destinada pela bancada federal do DF com mandato em 2022: os então deputados federais Celina Leão, Flávia Arruda, Erika Kokay, Bia Kicis, Julio César Ribeiro, Israel Batista, Luis Miranda e Paula Belmonte; além dos senadores Izalci Lucas, Leila Barros e Reguffe. O Biobanco é um reservatório de longa duração onde os materiais biológicos armazenados podem ser utilizados em várias investigações clínicas, visando a medicina de precisão De acordo com a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, os equipamentos 100% SUS trazem agilidade e confiança nos laudos e possibilitam um diagnóstico preciso das crianças que permite um tratamento individualizado e direcionado. Ela frisa que o intuito é usar as estruturas para expandir e alcançar um número ainda maior de crianças. “Com o sequenciador de nova geração nós podemos ir além, porque ele traz uma questão qualitativa muito importante. E o Biobanco é fundamental para guardar as amostras, com um software apropriado e uma estrutura de backup que conserva esse material. A gente guarda a história biológica dos pacientes e conseguimos cooperar com outros centros de pesquisa, na elucidação, muitas vezes, de grupos de doenças ou de casos complexos. É um sistema bastante sofisticado, necessário e presente hoje nas melhores instituições de pesquisa e de assistência no mundo já mais desenvolvido. E o que a gente deseja é que esse modelo se multiplique em outros hospitais SUS em benefício da população atendida”, detalhou Valdenize. Para o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia do DF, Alexandre Villain, com o uso desse tipo de infraestrutura de pesquisa as instituições e os pesquisadores do Distrito Federal se mantêm na fronteira do conhecimento e entregam as principais iniciativas científicas do país. “É importante investir não só em desenvolvimento tecnológico, mas em tecnologia que melhora e muda a qualidade de vida das pessoas. Quando aplicadas aqui no Hospital da Criança, a gente sabe que as tecnologias salvam e melhoram a qualidade de vida das nossas crianças. É nesse sentido que a gente tem que buscar investimentos, incluindo na qualificação dos nossos pesquisadores”, frisou. Exemplo nacional Também estiveram presentes na cerimônia o coordenador-geral de Doenças Raras do Ministério da Saúde, Natan Monsores de Sá, e a representante da Coordenação Geral de Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Aline Hennemann. Ambos reforçaram a inovação e avanço representados pelo Distrito Federal no setor científico com a inauguração das novas ferramentas. “O Hospital da Criança é uma referência no Centro-Oeste, um espaço diferenciado que atende a nossa população pediátrica e cumpre o que a gente espera alcançar em todas as unidades do SUS”, declarou Natan de Sá. “Na capital do país a gente pode ser um grande catalisador, um exemplo para outros lugares”, complementou Aline Hennemann, por sua vez.

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Tratamento de dermatite atópica é tema de encontro em hospital do DF

Profissionais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) vieram conhecer a diretriz interdisciplinar do Hospital da Criança de Brasília (HCB) sobre o atendimento da dermatite atópica (DA) em casos moderados e graves. O HCB promove, mensalmente, reuniões educativas sobre esse tema.  A médica Ana Paula Moschione, do Instituto de Dermatite Atópica da USP, falou sobre novos medicamentos: “É preciso lutar para que esse avanço científico chegue a todos os brasileiros que precisam cuidar dessa doença” | Foto: Divulgação/HCB A DA é uma doença crônica imunológica de pele que causa prurido, inflamação e se apresenta nas dobras do corpo, mas pode ocupar uma extensão maior. Nos Estados Unidos, é detectada em 20% da comunidade infantil. Já no Brasil, onde a incidência é da ordem de 10%, a doença, em 50% dos casos, se manifesta até o primeiro ano de vida da criança. “Depois de mais de 20 anos de luta no tratamento dessa doença, estamos lançando a nossa diretriz de tratamento interdisciplinar com a importância da atuação de vários profissionais – médicos,  enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos”, afirmou a coordenadora da equipe de alergia do HCB, Claudia Valente.  Tratamento “Essa nossa ação coincide, no Brasil e no mundo, com o lançamento de medicamentos que vêm possibilitar o controle de uma doença que tem impacto”, disse a médica. A principal preocupação, apontou, é esclarecer sobre aspectos nem sempre divulgados sobre a DA. “Alergistas e epidemiologistas precisam informar que a criança com dermatite atópica não dorme, se coça a noite inteira”, exemplificou. A médica Ana Paula Moschione,  do Instituto de Dermatite Atópica da USP, referência no tratamento, lembrou que há  grande chance do paciente de DA desenvolver alergia alimentar, rinite e maior risco de asma, além de doenças cardiovasculares. Segundo ela, o fator genético é preponderante, e o ambiente pode ocasionar o disparo da alergia. Ela relatou várias experiências com medicamentos  novos, em uso desde 2016. Aproveitou para alertar sobre o uso indiscriminado do corticoide, que apontou como não indicado.  Medicação “Hoje, a evolução no campo de medicamentos tem contribuído de forma significativa para a qualidade de vida dos pacientes, inclusive a partir dos 6 meses de idade. São medicamentos  que trazem o melhor perfil de segurança, podem ser usados a longo prazo e, com isso, vão conferindo a eficácia principalmente em pacientes pediátricos. A dermatite hoje é mais tem-tratada. O que precisa é o acesso, para que chegue a todos os pacientes”. Ana Paula apresentou grupos de inibidores utilizados para controlar a doença, mas lamentou que os pacientes de hospitais públicos ainda não consigam ter acesso. “É preciso lutar para que esse avanço científico chegue a todos os brasileiros que precisam cuidar dessa doença”, disse. “Eu sugiro que conversemos muito, que se bata à porta e se apresente a dermatite atópica como uma doença que tem uma dor muito grande, que traz comorbidades, doenças associadas, para que as pessoas se sensibilizem e a coloquem  na lista de prioridade dos cuidados dos pacientes com doença crônica”.  *Com informações do HCB

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