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Dia dos Pais reforça importância do cuidado com a saúde masculina

Entre os atendimentos de 2025 na Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (DF), apenas 35% foram de pacientes homens, segundo dados do portal InfoSaúde-DF. O percentual mantém a média de anos anteriores: 37% em 2024 e 35% em 2023. Esses números mostram que a saúde ainda é negligenciada por grande parte do público masculino. Neste Dia dos Pais, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) destaca a importância das consultas e dos exames de rotina para o acompanhamento da saúde dos homens. A porta de entrada para o tratamento de qualquer doença é a unidade básica de saúde (UBS), que oferece, por meio da Estratégia Saúde da Família (EsF), serviços essenciais para o público masculino: testes rápidos, exames, acompanhamento e tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e cânceres, além de programas de controle do tabagismo, vacinação, planejamento familiar e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, com distribuição de preservativos. As UBSs também fazem encaminhamentos para vasectomia, acompanham o pré-natal do parceiro e promovem práticas de bem-estar e controle do estresse. Rede pública conta com Ambulatório de Andrologia, no Hran, que dispõe de equipe multidisciplinar para cuidar da saúde masculina | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]“O público masculino, historicamente, se afasta dos serviços de saúde, buscando ajuda apenas quando a situação está grave. Isso está ligado, entre outros fatores, ao padrão cultural da masculinidade”, aponta o coordenador da área técnica de Saúde do Homem na Atenção Primária à Saúde, Douglas Moreira. Ele destaca que a SES-DF tem articulado com outros órgãos de saúde para promover capacitação aos seus servidores para abordagem adequada do grupo masculino. O oncologista Gustavo Ribas, da SES-DF, reforça que a resistência dos homens em cuidar da saúde tem raízes culturais. “Como homem e médico, entendo que a visão mais restrita da maioria de nós refere-se ao aspecto cultural, como uma herança dos seus antepassados a respeito da masculinidade. O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde, receio de sentir dor, não demonstrar inquietude, ansiedade e até medo, além do próprio desconhecimento e por a falsa certeza de que nada de grave vai impactá-lo”, avalia. Na contramão dessa tendência, Cleber Neves Cunha, enfermeiro da SES-DF há 23 anos, que atualmente trabalha na UBS 18 de Planaltina, é exemplo de cuidado com a saúde masculina. Pai de cinco filhas e avô de uma neta, ele ressalta a importância da prevenção: “Enquanto enfermeiro da Atenção Primária, constato que os homens  ainda não procuram a prevenção, poucos vão à UBS de forma preventiva. Por isso, convido todos os papais e os homens, de modo geral, a procurar a UBS de referência para se prevenir e, assim, viver mais e curtir ainda mais seus filhos e netos”. Gustavo Ribas, oncologista da SES-DF, avalia que a resistência dos homens em cuidar da saúde é cultural: "O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde" Política distrital Desde 2013, a SES-DF mantém a Política Distrital de Atenção à Saúde do Homem, que reúne profissionais de diversas áreas para promover a atenção integral ao público masculino, estimulando o autocuidado e o reconhecimento da saúde como direito social e de cidadania. Um exemplo dessa política é o Ambulatório de Andrologia, localizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), dedicado ao diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças relacionadas às funções reprodutivas e sexuais masculinas. O serviço conta com equipe multidisciplinar, composta por médicos andrologistas e endocrinologistas, nutricionistas e enfermeiros. O serviço é regulado, e o acesso é via encaminhamento feito pelas UBSs. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Atividade educativa reúne pacientes e profissionais da saúde do DF em celebração à Semana do Sono 2025

O sono tem um papel fundamental para a saúde do corpo e da mente. Nesse estado de repouso acontecem as principais funções restauradoras. Um sono de boa qualidade é responsável por auxiliar na redução de doenças cardiovasculares e diabetes, no fortalecimento imunológico, na regulação do humor e na melhora do foco e da concentração. Pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, no auditório do Hran, em atividade referente à Semana do Sono 2025 | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A partir do tema “Faça da saúde do sono uma prioridade”, pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, nesta sexta-feira (14), no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em atividade educativa. O evento é uma proposta da equipe do ambulatório especializado da unidade hospitalar e faz parte da programação da Semana do Sono 2025, promovida nacionalmente pela Academia Brasileira do Sono entre 14 e 20 de março. Ao longo da tarde, foram apresentados casos clínicos sobre os distúrbios mais frequentes, como forma de esclarecer dúvidas e apresentar técnicas para a melhora da qualidade do sono. A pneumologista e médica do sono Géssica Andrade sinaliza que a participação familiar tem grande importância nesse processo de reeducação. “Não é a intervenção médica a única responsável por acabar com um sono de má qualidade. Há todo um contexto, relacionado à higiene do sono, especialmente, que precisa ser avaliado e ajustado em conjunto com a parentela”, explica. Edjane Bezerra, 59 anos, realiza acompanhamento no ambulatório do sono do Hran há quase três anos. O ingresso ocorreu durante a investigação que apontou um quadro de apneia como causa do Acidente Vascular Cerebral (AVC) do qual foi vítima no início de 2022. A partir do diagnóstico oferecido pela unidade de saúde, a moradora de Taguatinga utiliza o CPAP, aparelho que fornece um fluxo de ar contínuo para o tratamento de distúrbios respiratórios. Inicialmente, eram aferidas cerca de 110 paradas respiratórias ao longo de uma noite de sono. Os últimos registros contabilizaram redução de 95%: cerca de cinco episódios por noite. “Não é a intervenção médica a única responsável por acabar com um sono de má qualidade”, destacou a pneumologista e médica do sono Géssica Andrade Nesta sexta-feira (14), após acompanhar o esposo ao longo da noite em uma polissonografia realizada no Hran, Edjane soube da programação dedicada à saúde do sono. Não teve dúvida: resolveu ficar e participar do evento conduzido pelos profissionais que prestam assistência a ela e ao seu esposo. “Só de saber que eles estarão presentes, pra mim, já é um grande presente. Eu sei que será um momento muito bom”, enaltece. Atendimento especializado O Hran é referência no Distrito Federal no tratamento de distúrbios do sono. A equipe é composta por pneumologistas e fisioterapeutas especializados em medicina do sono. Anualmente são realizadas cerca de 600 polissonografias. O acesso ao serviço ocorre por meio de encaminhamento médico da rede pública de saúde do DF. *Com informações da SES-DF  

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Referência em cirurgias bariátricas, Hran terá unidade especial para ampliar atendimento

Com mais de mil pacientes operados nos últimos 16 anos, o setor de cirurgias bariátricas do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhou nova estrutura física e administrativa. O intuito é ampliar o número de cirurgias e a capacidade de acompanhar os pacientes, tanto antes quanto depois dos procedimentos. O hospital é o único da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) habilitado pelo Ministério da Saúde na especialidade. Cirurgias bariátricas são realizadas no Hran por meio de técnica de vídeo, reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta sexta-feira (31), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a criação da Unidade de Cirurgia Bariátrica. A mudança permite evoluir a gestão, possibilitando destinar diretamente recursos e lotação própria de servidores, dentre outros pontos. “Quando se cria uma unidade, há impacto nos processos de credenciamento e de investimento”, explica o diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro. Ao mesmo tempo, avançam no Hran as melhorias de infraestrutura do setor. Por meio do contrato de manutenção predial, houve adequações em uma área específica para receber os pacientes. São seis consultórios a serem utilizados pela equipe multiprofissional, formada hoje por nove cirurgiões, três nutricionistas e dois psicólogos. Foram investidos cerca de R$ 265 mil, entre alterações da infraestrutura, armários e ares-condicionados. Novas instalações no Hran serão destinadas aos atendimentos do setor responsável pela cirurgia bariátrica Mensalmente, são mais de 700 atendimentos, tanto a quem está se preparando para a cirurgia quanto a quem já passou pelo procedimento. Até pessoas que se operaram há muitos anos precisam retornar ao menos a cada seis meses. Outros setores do Hran também são envolvidos na assistência, conforme a necessidade. “Após a cirurgia, o paciente não recebe alta, pois tem esse acompanhamento. Temos pacientes que foram operados em 2008 e, quando procuram auxílio, são prontamente atendidos. A ideia é ampliar a equipe para essa assistência ambulatorial”, explica a médica Ana Carolina Fernandes, responsável técnica pelo serviço no Hran. A reforma do centro cirúrgico do Hran, finalizada em 2023, ajuda a aumentar o número de usuários atendidos. Além da estética A cirurgia bariátrica consiste na redução do tamanho do estômago, indicada para tratar casos de obesidade grave. No Hran, o procedimento é feito por meio da técnica de videolaparoscopia, isto é, pequenas incisões no abdome, o que possibilita reduzir o tempo de cirurgia e de internação. Fernandes destaca o fato de a cirurgia bariátrica ter resultados que perpassam a estética. “Com o procedimento, o paciente começa a perder peso e passa por uma mudança metabólica. Muitos conseguem melhorar e até ficar sem medicação. Isso diminui o número de atendimentos em emergência e de pacientes com infarto ou com diabetes. Então, tanto para a sociedade quanto para o sistema público de saúde, é uma cirurgia que, em curto, médio e longo prazo, traz benefícios”, argumenta. A porta de entrada para o serviço são as 176 unidades básicas de saúde da SES-DF, que já oferecem acompanhamento a pessoas acima do peso indicado. Constatada a necessidade, o paciente é encaminhado às unidades especializadas, como o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh) e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH). Se houver indicação para a cirurgia bariátrica, ele é atendido pela equipe do Hran. *Com informações da SES-DF  

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Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF

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