Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue acende o alerta para baixos estoques no DF
O aposentado João Araújo, 61 anos, sabe o que é ter a própria vida garantida pela generosidade de outras pessoas. Em 2024, ele precisou de 13 bolsas de sangue durante uma cirurgia para troca de válvula no coração. “O médico me disse que minha cirurgia só pôde acontecer porque havia sangue disponível”, lembra. “Naquele momento, entendi o verdadeiro valor de quem doa. Sempre fui doador, e, se tudo der certo, quero voltar a doar novamente”. Luan Cruz doa sangue desde os 18 anos: “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente. Sempre incentivo minha família a participar” | Foto: Divulgação/IgesDF No Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, celebrado nesta terça-feira (25), iniciativas como a de João fazem a diferença. Luan Cruz, 25, é um doador voluntário e vai ao Hemocentro a cada três meses, desde a primeira doação que fez, aos 18 anos. “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente”, conta. “Sempre incentivo minha família a participar. Costumo ir com meu pai, e já consegui levar todo mundo: meu pai, minha mãe e minha irmã”. Segundo a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o DF registra, em média, 50 mil doações por ano, volume suficiente para atender cirurgias de emergência, partos de risco, pacientes com câncer, anemias severas e vítimas de acidentes. Estoques “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis” Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base Para garantir estoques seguros, são necessárias cerca de 180 doações por dia. Este ano, no entanto, a média tem sido de 144 doações diárias, 20% abaixo do ideal. A FHB abastece todos os hospitais da rede pública do DF e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. No DF, estima-se que a cada cinco minutos uma pessoa precise de transfusão. Cada bolsa coletada pode salvar até quatro vidas. Os tipos sanguíneos com disponibilidade mais crítica no momento são AB negativo, O negativo e B negativo. O sangue B positivo está em nível regular, enquanto O positivo, A positivo e A negativo se mantêm adequados — mas toda doação é fundamental para equilibrar os estoques. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis”, explica o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base. Como doar [LEIA_TAMBEM]Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 51 kg. Quem passou por endoscopia ou outra cirurgia recente, ou teve algum problema de saúde, deve consultar as orientações no site do Hemocentro. As recomendações são claras. Após a gripe, só se pode doar sangue a partir de 15 dias depois do fim dos sintomas. Quem teve covid-19 deve esperar dez dias após o término dos sintomas para fazer a doação. Já quem apresentou episódio de dengue clássica precisa esperar um intervalo de 30 dias, e as pessoas que tiveram dengue hemorrágica só podem doar sangue após seis meses. Se você vai doar sangue, faça seu agendamento neste link. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hemocentro adota senha preferencial até o dia 23 para doadores de sangue O negativo
Desta segunda-feira (11) ao dia 23, o Hemocentro de Brasília fornecerá senha preferencial para doadores de sangue O negativo. A medida ocorre por causa dos estoques críticos de sangue da unidade. Até o momento, a média diária de doações está em 118, bem abaixo da média ideal de 180 doações diárias necessárias para garantir a segurança dos estoques. Campanha do Hemocentro divulga atendimento prioritário para doadores de sangue O negativo | Foto: Arquivo/Hemocentro A medida visa assegurar atendimento prioritário para esse grupo, essencial em situações de emergência, e reforçar a importância da colaboração de todos os tipos sanguíneos para manter os níveis adequados de sangue. Abastecimento “O nosso objetivo é fortalecer nossos estoques, que atualmente estão críticos para diversos tipos sanguíneos, mas, principalmente, para O negativo e O positivo”, reforça a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. “Lembramos que, neste mês, temos quatro feriados, e o primeiro deles já contribuiu para uma queda bastante expressiva nos níveis gerais dos estoques. É justamente nos feriados que temos uma demanda maior de transfusões, em virtude de acidentes e traumas. Mais do que nunca, o tipo O negativo é essencial, pois é doador universal e atende justamente esses casos.” O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atendimento A senha preferencial para doadores de sangue O negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, por meio de cadastro no Hemocentro ou de um exame de tipagem sanguínea. A medida busca otimizar o atendimento e priorizar as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes, especialmente em períodos críticos. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Agendamento Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 precisa aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligar para o telefone 160 (opção 2), porém é possível realizar encaixes dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações do Hemocentro
Ler mais...
Hemocentro convoca doadores após queda na coleta de sangue durante abril
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) registrou uma queda de 21% nas doações de sangue durante este mês em comparação com março. Até o momento, o Hemocentro tem registrado uma média de 130 coletas por dia em abril. No último mês, a média era de 165 doações diárias. Para a manutenção do estoque em níveis adequados, o ideal é que sejam feitas cerca de 180 coletas por dia. Hemocentro abastece toda a rede pública de saúde do DF, razão pela qual a unidade precisa de doadores | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, o tipo sanguíneo B negativo está em nível crítico. Os grupos O positivo, O negativo, AB negativo e A positivo também se encontram em nível baixo. O tipo A negativo está regular, enquanto os grupos B positivo e AB positivo registram estoque adequado. [Numeralha titulo_grande=”4,6 mil ” texto=”Número aproximado de coletas mensais registradas em 2022 no Hemocentro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos percebido uma diminuição no fluxo de doadores de sangue nos dias antecedentes a feriados, porém precisamos manter o estoque seguro, tanto para atender emergências, que normalmente ocorrem nessas datas, quanto para pacientes que já necessitam de doações regulares de sangue”, alerta a gerente de Captação, Registro e Orientação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. O Hemocentro é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do DF, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Em 2022, o Hemocentro efetuou uma média de 4.600 coletas de sangue por mês. Coleta externa Para ampliar o acesso da população à doação de sangue, a unidade móvel de coleta do Hemocentro atenderá voluntários nesta quarta-feira (19), na Administração Regional de Taguatinga (DF), das 9h às 16h, e, no dia 25, na Administração Regional de Planaltina (DF), no mesmo horário. Todas as vagas disponibilizadas no site Agenda DF já foram preenchidas, mas será possível o encaixe de doadores não agendados, a depender da disponibilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doe sangue O agendamento da doação de sangue segue obrigatório e deve ser feito pelo site Agenda DF. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hran e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. A quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Já quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de covid-19 nos últimos sete dias fica impedido de doar sangue por sete dias após o último contato com a pessoa. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
Ler mais...
Instituto de Cardiologia do DF abre 11 novos leitos de UTI
O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) vai dobrar a capacidade de cirurgia de alta complexidade adulta e pediátrica em cardiologia e transplantes, conforme a demanda ou necessidade da população do DF. Foram entregues 11 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto, que permitirão tal avanço. Os 11 novos leitos de UTI do ICDF são destinados a pacientes pré ou pós-cirúrgicos e possibilitarão procedimentos cardíacos em adultos e crianças | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Estes novos leitos possibilitarão mais cirurgias cardíacas adultas e pediátricas, o que resulta na diminuição de mortalidade por conta destes problemas, além de atender demandas reprimidas”” assinatura=”Arilene Luís, assessora especial da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os novos leitos foram inaugurados na antiga unidade coronariana, sendo 6 infantis e 5 adultos. Dois deles possuem capacidade de isolamento. Os leitos de UTI são destinados para pacientes pré ou pós-cirúrgicos. Desta maneira, o ICDF passa de 28 para 39 leitos. “A Secretaria de Saúde apoia a linha de cuidados ao doente cardíaco e transplantado. A prova disso é esta parceria com o ICDF. Estes novos leitos possibilitarão mais cirurgias cardíacas adultas e pediátricas, o que resulta na diminuição de mortalidade por conta destes problemas, além de atender demandas reprimidas”, explica a médica Arilene Luís, assessora especial que representou o secretário de Saúde Osnei Okumoto na entrega. Segundo a assessora, o ICDF possui atendimento de referência em cardiologia e transplantes e o objetivo da Secretaria de Saúde é melhorar a assistência à população, reduzir filas e diminuir o número de ações ajuizadas na Justiça. O general Pafiadache e a médica Arilene Luís ressaltaram a importância dos novos leitos de UTI do ICDF para diminuir a mortalidade entre pacientes com necessidade de transplantes cardíacos O general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, superintendente executivo do ICDF, destaca que, apesar das dificuldades, a entrega destes novos leitos é um esforço conjunto de vários setores da sociedade em prol dos atendimentos, principalmente, de crianças que hoje aguardam na fila para realizar algum procedimento de alta complexidade. [Olho texto=”“Não temos as vagas, mas fazemos o papel da Justiça ao ajuizar as ações. Por isso, é uma honra estar presente nesta entrega, participando da melhoria da Cardiologia de alta complexidade aqui no DF”” assinatura=”Ramiro Nóbrega Sant’ana, coordenador do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nosso objetivo é atender com celeridade estes pacientes que estão na fila de urgência para que todos sejam tratados o mais rápido possível. Salvar mais vidas é nossa missão, nosso papel com a sociedade”, afirma. Todos os leitos são equipados com monitorização central, respiradores adultos, pediátricos e neonatais, pontos de hemodiálise e demais equipamentos e insumos necessários a uma UTI de alta complexidade em cardiologia e transplantes. O que causa uma certa demora para chamar os pacientes da fila é o fato dos procedimentos serem de alta complexidade, muitas vezes transplantes, o que demanda muitos dias de internação na UTI, no pós-operatório. “Tem pacientes que ficam 20 dias, outros dois meses, outros até 80 dias até se recuperarem o suficiente para irem para um quarto de enfermaria. Esses novos leitos devem aumentar a capacidade em 12 ou 18 pacientes a mais por mês”, ressalta o gerente-geral adjunto do ICDF, Dr. Gebrim. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Ramiro Nóbrega Sant’Ana, coordenador do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do DF, a demanda por uma cirurgia cardíaca de alta complexidade é muito grande e existe um número muito alto de famílias procurando a Justiça para tentar ter um acesso mais rápido ao procedimento. “Não temos as vagas, mas fazemos o papel da Justiça ao ajuizar as ações. Por isso, é uma honra estar presente nesta entrega, participando da melhoria da cardiologia de alta complexidade aqui no DF”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...