Resultados da pesquisa

Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal

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IPEDF marca presença em seminário da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) participou, na terça-feira (10), do seminário SEI 30 Anos: História, Inovação e Futuro do Planejamento, realizado em Salvador (BA). O evento celebrou os 30 anos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e os 70 anos do planejamento governamental no estado. No primeiro dia do evento, o público participou do debate sobre as instituições de pesquisa e o planejamento governamental. Na  sua fala, o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Manoel Clementino, destacou que "percebemos que nós, enquanto instituto de pesquisa, nos fortalecemos ao trabalhar com a expectativa de que as pessoas consumam as informações geradas, pois temos uma riqueza imensa de dados que ajudam e norteiam ações de governo e da sociedade. Nós, do IPEDF, ficamos honrados em participar desse evento, a nível nacional,  e constatar que estamos indo em uma direção adequada nessa tarefa de auxiliar na tomada de decisões". Nesta quarta-feira (11), os temas dos debates são: Inovações tecnológicas e institucionais e seus impactos nas políticas públicas e Desenvolvimento regional: questões centrais e desafios para o planejamento. O evento celebrou os 30 anos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e os 70 anos do planejamento governamental no estado | Foto: Divulgação/IPEDF A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, participou do seminário representando a instituição, que é membro da Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística (Anipes). “É fundamental estarmos reunidos com outros institutos de pesquisa do país, trocando experiências e fortalecendo nossa atuação em rede. A Anipes cumpre um papel estratégico nesse processo de articulação nacional. Eventos como o da SEI nos lembram que o planejamento governamental ganha muito mais robustez quando apoiado por instituições que dialogam entre si, compartilham metodologias e se comprometem com a produção de conhecimento público de qualidade”, ressaltou Marcela. O encontro reuniu autoridades públicas, gestores, pesquisadores e especialistas em um espaço de diálogo sobre o papel histórico do planejamento público e os desafios atuais para a promoção do desenvolvimento inclusivo e da formulação de políticas públicas baseadas em evidências. Estiveram presentes instituições de relevância nacional, como o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), além de órgãos subnacionais como o próprio IPEDF e o Instituto Pereira Passos (RJ). *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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População em idade ativa no DF é composta por 27% de jovens, aponta pesquisa

No mês da Juventude, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentaram o boletim dedicado à inserção produtiva e educacional dos jovens do DF. O informativo traz indicadores apurados através da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) analisando os movimentos relativos à inclusão da população jovem, de 15 a 29 anos, no espaço ocupacional do Distrito Federal entre 2022 e 2023. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração” Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas Em 2023, os jovens representavam 27,3% da População em Idade Ativa (PIA) do Distrito Federal, totalizando 702 mil pessoas. Dentre eles, 67,9% participavam do mercado de trabalho, com 47,7% ocupados e 20,2% desempregados, enquanto 32,1% estavam na inatividade. A população jovem estava distribuída em três grupos etários: adolescentes (15 a 17 anos), jovens-jovens (18 a 24 anos) e jovens-adultos (25 a 29 anos). O estudo também revelou sinais positivos de adaptação dos jovens ao mercado de trabalho. Afinal, embora as taxas de participação e de desemprego tenham se mantido estáveis em 67,9% da PIA e 29,8% da População Economicamente Ativa (PEA), respectivamente, o percentual do segmento juvenil no contingente de desempregados diminuiu de 54,6% em 2022 para 52,7% em 2023. A predominância do setor de serviços como principal empregador dos jovens foi ainda mais evidente em 2023, absorvendo 68,6% dessa população. O comércio e reparação, apesar de uma ligeira queda de 1,8 ponto percentual em relação a 2022, ainda representava 23,1% das ocupações, enquanto a construção e a indústria de transformação mantiveram-se estáveis. Entre os jovens-adultos, o setor de serviços teve um papel ainda mais importante, empregando 71,2% desse grupo, em comparação aos jovens de 18 a 24 anos, que tinham uma maior participação no comércio e reparação. O levantamento também mostrou que, em 2023, quase 80% dos jovens ocupados eram assalariados, principalmente no setor privado, onde 61,8% tinham seus contratos registrados em carteira assinada. Entretanto, houve um pequeno aumento na informalidade, com 12,4% dos jovens sem registro em carteira. O trabalho autônomo, embora tenha sofrido uma leve queda, ainda era uma importante fonte de renda para 13,5% dos jovens. Em relação a 2022, observou-se um aumento na proporção de estagiários e aprendizes, refletindo uma maior busca por qualificação profissional. Quanto à situação de estudo e trabalho, 45,3% dos jovens entre 15 e 29 anos estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% procuravam emprego. Uma parcela significativa conciliava estudo e trabalho, enquanto 34,4% dedicavam-se exclusivamente ao trabalho. Por outro lado, 8,3% da juventude não estudava, trabalhava ou procurava emprego, sendo que 3,2% desse grupo se dedicava a afazeres domésticos. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração”, comentou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena. Entre 2022 e 2023, houve uma ligeira redução na proporção de jovens que se dedicavam exclusivamente ao estudo ou ao trabalho. Entretanto, a parcela dos que não estudavam, trabalhavam ou procuravam emprego manteve-se estável, indicando a complexidade das escolhas que os jovens enfrentam ao transitar para a vida adulta. Quanto à combinação de estudo e trabalho, 45,3% estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% buscavam emprego. A pesquisa ressalta os desafios que a juventude enfrenta na transição para a vida adulta e a busca por qualificação profissional. “A Força de Trabalho do DF é jovem e enfrenta os desafios da transição para a fase adulta da vida sobrecarregada por três problemas cruciais – o desemprego, o trabalho precário e a preparação escolar. De fato, atravessamos uma conjuntura mais favorável no mercado de trabalho regional, mesmo assim, as dificuldades para a juventude estão colocadas exigindo acompanhamento sério e políticas públicas, afinal mais da metade dos desempregados tem até 30 anos e apenas 45,3% deles estão na escola”, explicou Lucia Garcia, economista e técnica do Dieese. *Com informações do IPEDF

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GDF participa de seminário nacional sobre governança em gestão de pessoas

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF Codeplan) está presente no 2º Seminário Nacional sobre Governança em gestão de pessoas para administração pública, em Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 20 e 22. O instituto está sendo representado pelo chefe de gabinete, Marcos Amaro, e pelo diretor de Administração Geral (DAG), Leandro Mota. O seminário reúne lideranças públicas de todo país que, durante três dias, vão debater sobre ferramentas e ações que visam alcançar os mais elevados níveis em maturidade organizacional e capacidade quando o tema é a governança aplicada à área de gestão de pessoas. A governança pública, de acordo com o Tribunal de Contas da União, é composta por mecanismos de liderança, estratégia e controle que, postos em prática, visam reconhecer o interesse social e colocá-lo na forma de políticas públicas. Vários temas serão abordados como: Integridade e Liderança Ética, Planejamento Estratégico de Pessoas, Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, Planejamento da Força de Trabalho, Mentoria de Liderança com People Analytics: gerando alto impacto em pessoas e negócios, além de outros assuntos. *Com informações do IPEDF

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Brasilienses apostam em carinho e estímulos para o desenvolvimento das crianças

A população do Distrito Federal acredita que dar carinho e oferecer estímulos por meio de conversas, cantos e leituras são componentes fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), na capital esse tipo de cuidado é levado a sério, e 90,6% dos entrevistados dizem fazer isso na prática. O Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora de Estudos e Políticas do IPEDF, Marcela Machado, explica que, para entender como estão as crianças do DF, é preciso ir além dos cuidados básicos como alimentação e educação. Por isso, o estudo levantou questões como o desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social. Ela afirma que é essencial entender como as crianças são cuidadas, como seus cuidadores entendem a importância do afeto, se a criança é respeitada e se a rede de apoio entende a importância de toda essa atenção para o desenvolvimento infantil. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Quando a gente cuida da primeira infância, a gente está contribuindo também para que as crianças se tornem adultos mais tranquilos, mais bem preparados para a vida emocional”, observa a diretora. Uma das atuações do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir esses cuidados é o Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes, mais conhecido como Família Acolhedora, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O programa é voltado para crianças afastadas judicialmente de suas famílias consanguíneas. O serviço é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. Diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta. Coordenadora da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha ressalta que a base emocional de uma criança faz diferença na vida adulta. “Dentro do governo, a gente busca trabalhar ações que vão além das políticas, indo além, no brincar e nas emoções”, afirma a primeira-dama. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho.” Diferentemente da adoção, o programa Família Acolhedora tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta Afeto na prática Amor e carinho têm de sobra no lar da dona de casa Beatriz Queiroz, de 36 anos, moradora do Cruzeiro. Mãe de dois meninos de 12 e 5 anos, ela decidiu que era hora de compartilhar esse afeto com crianças que esperam voltar para suas famílias ou aguardam a chegada dos futuros pais na fila de adoção. Desde 2020, ela e o marido já acolheram quatro crianças de diferentes idades e demandas bem específicas, como a pequena Marina*, que à época tinha apenas um ano e que precisava se alimentar por meio de sonda devido a um problema de saúde. Antes de chegar à família, a bebê havia passado oito meses internada. Nessa época, a criança não se sentava nem rolava. “Nós começamos a estimulá-la e a integramos em nossa rotina. Nós a levávamos a todos os lugares a que íamos”, conta Beatriz. “Na época, meu filho mais velho tinha oito anos, e o mais novo, um ano. Ele tinha acabado de deixar de mamar.” Por trás desse cuidado, muita empatia para conseguir aceitar as histórias das crianças acolhidas sem fazer julgamentos sobre suas famílias que, muitas vezes, erram por não saberem fazer de outro jeito. A pequena Marina teve de ser afastada de sua mãe, que, por problemas relacionados à saúde mental, não tinha condições de cuidar da criança. A avó materna se dispôs a exercer esse papel. Porém, por ser analfabeta, ela não conseguia prestar a assistência necessária à neta, como dar o medicamento correto no horário e oferecer a alimentação específica, já que a pequena não podia comer alimentos sólidos. Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas Beatriz exerceu papel fundamental para que a família consanguínea conseguisse se unir novamente. Ela foi até a casa da avó algumas vezes e lhe ensinou como ministrar os medicamentos, preparar e oferecer os alimentos. Quando surge qualquer dúvida, elas também conversam por telefone. “O carinho e o amor vão sendo construídos no gesto, no cuidado. Não precisa de muita coisa”, garante Beatriz. Ainda segundo ela, tem sido possível manter os vínculos não apenas com Marina, hoje com quatro anos, mas com todas as quatro crianças acolhidas. Retribuir o amor Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas. Acolhida por um familiar durante a infância, ela viu a oportunidade de retribuir o cuidado recebido. Depois de conversar com o marido, entrou em contato com o Aconchego e os dois começaram a se preparar para que o lar fosse um lugar de cuidado para além da própria família. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas, sendo que 30 crianças foram acolhidas por uma família “Foi coisa do destino. Fizemos a entrevista e perguntaram qual era o perfil das crianças que queríamos receber. Na mesma noite, nos ligaram”, conta sobre a chegada de Luiza*, que tinha apenas 20 dias de nascida e havia sido entregue para adoção. “Ficamos muito ansiosos. O primeiro encontro foi emocionante. Não julgo [a mãe] porque não sei da situação da entrega [para adoção]”, ressalta. Toda a família se envolveu com os cuidados de Luiza. A mãe de Sara fez questão de dar o primeiro banho em casa, e o filho mais velho se mantinha sempre atento aos cuidados que envolveram idas ao pediatra e vacinas. Tudo corria muito bem até 10 de abril, quando Sara percebeu que a bebê apresentava dificuldade para respirar. Foi o tempo de deixar os filhos com a sogra e seguir para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “O médico do Hmib é um amor de pessoa. Ele me explicou que ela teria que ser internada porque estava com bronquiolite. Foi um desespero, eu chorei muito. No primeiro dia, ela ficou na bombinha, depois foi para o oxigênio e acabou sendo entubada”, lembra Sara. A internação de Luiza causou uma grande mobilização. Integrantes do Aconchego se revezaram com Sara durante a internação. “Mas, antes de sair do hospital, eu sempre conversava com ela e explicava que a ‘tia’ iria em casa e voltaria”, conta, emocionada. Foram quase três semanas no Hmib, e, nesse meio tempo, apareceu uma família para adoção. “Agora, estou preparando meu coração para a partida dela e vou passar todas as informações para eles”, diz. Assim como Beatriz, Sara pretende manter o contato e acompanhar o crescimento da criança, desde que os futuros responsáveis também concordem. “A família acolhedora vai muito além de cuidar da criança. Acaba sendo uma rede”, conclui. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas e que 30 crianças foram acolhidas por uma família. Então, novas famílias em suas mais diversas configurações são sempre bem-vindas. Para participar, basta entrar em contato com o grupo Aconchego, fazer o curso e a entrevista. O primeiro passo para se cadastrar é enviar um e-mail para familiaacolhedora.aconchego@gmail.com. Já foram acolhidas 191 crianças e adolescentes desde o início do programa. “Aceitamos todas as configurações familiares e não temos um recorte financeiro. O que a gente avalia é se a pessoa tem condições psicoafetivas de exercer o cuidado e se ela tem com quem contar”, explica a coordenadora. *Os nomes foram trocados para proteger a identidade das crianças

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