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Inteligência Artificial

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Portaria regulamenta uso responsável de inteligência artificial na Controladoria-Geral do DF

A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) publicou, nesta segunda-feira (20), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 379/2025, que estabelece regras para o uso de soluções de inteligência artificial (IA) no âmbito da Controladoria-Geral do Distrito Federal. A medida torna a CGDF pioneira entre as instituições do Governo do Distrito Federal (GDF) na criação de diretrizes formais para o uso responsável da tecnologia. A nova política define princípios, diretrizes e responsabilidades para o desenvolvimento e a aplicação de soluções de IA em processos internos, projetos e serviços prestados ao cidadão. Entre os eixos principais estão a transparência, a ética, a segurança da informação, a responsabilização e o respeito aos direitos fundamentais. Segundo o controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, a iniciativa reflete o compromisso da Controladoria com a inovação responsável no serviço público: “A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa, mas deve ser utilizada com ética, segurança e propósito. Esse é um passo importante para garantir que a tecnologia seja usada a favor da boa gestão pública”. A portaria também determina que todo uso de IA na CGDF deverá passar por análise prévia de riscos, contemplando aspectos éticos, jurídicos, tecnológicos e sociais. Isso inclui a garantia de confiabilidade dos resultados e a proteção contra usos indevidos de dados. Além disso, estabelece a necessidade de planos de mitigação e monitoramento contínuo das soluções de IA, assegurando que eventuais impactos negativos sejam identificados e corrigidos de forma tempestiva. Portaria determina que todo uso de Inteligência Artificial na CGDF deverá passar por análise prévia de riscos, contemplando aspectos éticos, jurídicos, tecnológicos e sociais | Foto: Divulgação/CGDF O documento também prevê a criação de mecanismos para monitorar e avaliar continuamente os impactos do uso da IA, além de orientar sobre privacidade e proteção de dados pessoais, em alinhamento com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e com os princípios da administração pública. Para o subcontrolador de Tecnologia da Informação e Comunicação da CGDF, Jefferson Paravidine, a portaria marca uma virada na forma como os órgãos públicos do DF lidarão com a transformação digital: “É um modelo de governança de IA que poderá ser referência para todo o Governo do Distrito Federal. O objetivo é que as soluções tecnológicas tragam eficiência, mas também responsabilidade e confiança, observando os riscos que também pode gerar”.[LEIA_TAMBEM] Em um momento em que a inteligência artificial está cada vez mais presente nas decisões públicas e privadas, cresce também a responsabilidade sobre seu uso. A tecnologia, quando aplicada sem critérios claros, pode gerar diversos riscos. Por isso, estabelecer parâmetros de governança, transparência e monitoramento é essencial para garantir que a IA seja utilizada de forma segura, justa e alinhada ao interesse público.  Como parte das ações voltadas à capacitação e ao uso responsável da tecnologia, a Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) está oferecendo o curso “IA no Setor Público — Técnicas, riscos e aplicações”, ministrado pelo servidor da CGDF, Luciano Helou. Voltada a servidores públicos da CGDF, a formação tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre o impacto da inteligência artificial na gestão pública. O conteúdo inclui temas como Introdução e Aplicações da IA, Engenharia de Prompts, Técnicas e Abordagens, Plataformas de Inteligência Artificial, além de Limitações, Riscos, Questões Éticas e Uso da IA no serviço público. *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF)

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Imersão reúne especialistas para desenvolver soluções tecnológicas voltadas ao setor agropecuário

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) será palco de um movimento de inovação voltado à transformação digital do setor agropecuário. Entre os dias 6 e 8 de novembro, ocorre o Bootcamp de Inteligência Artificial para o Agro — Desafios da Seagri, uma imersão prática de três dias que reunirá profissionais, estudantes e empreendedores para desenvolver soluções tecnológicas aplicáveis à gestão pública e ao setor agropecuário. A iniciativa integra o projeto Agrohack Ideias, que tem como propósito modernizar a gestão pública e promover o uso estratégico de tecnologias emergentes no campo, fortalecendo a agricultura do Distrito Federal por meio da inovação e da transformação digital. Durante o Bootcamp, equipes multidisciplinares trabalharão no desenvolvimento de provas de conceito e protótipos funcionais baseados em inteligência artificial, visão computacional e integração de dados, voltados para desafios reais da Seagri. Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, Rafael Bueno, a busca por soluções inteligentes e inovadoras tem sido uma diretriz permanente do Governo do Distrito Federal, com o propósito de fazer o DF crescer no agro. “Queremos chegar à construção de um Observatório Rural do DF, com ferramentas de aplicabilidade direta na rotina do produtor, para minimizar custos, aumentar a produtividade e fortalecer o campo, especialmente com foco na fixação do jovem no meio rural”, completou o secretário. O projeto Agrohack Ideias tem como propósito modernizar a gestão pública e promover o uso estratégico de tecnologias emergentes no campo, fortalecendo a agricultura do Distrito Federal por meio da inovação e da transformação digital | Arte: Seagri-DF Para o subsecretário de Políticas Econômicas Agropecuárias, Antônio Barreto, o AgroHack Ideias nasceu durante a feira AgroBrasília 2024 e se consolidou como uma ação contínua de fomento à inovação no setor público. “O projeto se repetiu na edição 2025 da AgroBrasília, em uma realização conjunta entre a SECTI-DF (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal) e a Seagri-DF, com o apoio de diversas instituições. Agora, neste módulo, trazemos a competição para dentro da própria secretaria, estimulando o desenvolvimento de soluções aplicáveis à nossa gestão”, afirmou. Desafios estratégicos Os participantes poderão escolher entre 14 desafios reais da secretaria, que vão desde a modernização da gestão de maquinário e estradas rurais até o uso de chatbots inteligentes para atendimento ao público via WhatsApp.[LEIA_TAMBEM] Outros temas incluem a gestão do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), o acompanhamento de plantios nativos com georreferenciamento, a automação de processos administrativos e a modernização do programa Reflorestar — desde a coleta de sementes até o monitoramento dos plantios. Esses desafios representam as principais frentes de inovação tecnológica da Seagri, com potencial de impactar diretamente a eficiência da gestão pública e fortalecer a agricultura familiar no Distrito Federal. Metodologia e premiação Durante os três dias de imersão, as equipes passarão por etapas de definição de problemas, ideação, prototipagem e apresentação final, com o acompanhamento de mentores e especialistas em inteligência artificial, ciência de dados e gestão pública. A experiência promete estimular o aprendizado prático e a criação de soluções inovadoras para os desafios reais da Seagri-DF. As três melhores propostas serão premiadas em dinheiro e poderão ser desenvolvidas e implementadas futuramente pela secretaria. O evento, que será realizado no Espaço de Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-DF), no Setor Comercial Sul, é presencial e gratuito, com inscrições abertas no Sympla. Podem participar profissionais e estudantes das áreas de tecnologia, inovação e agro, como desenvolvedores, cientistas de dados, engenheiros, gestores públicos e especialistas do setor.   *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

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Inteligência artificial é destaque na abertura da 7ª Mostra Brasília Mais TI

Com o tema central voltado para a inteligência artificial (IA), a 7ª edição da mostra Brasília Mais TI começou na terça-feira (19), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Realizado pelo Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) e apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF), o evento deve reunir mais de 15 mil visitantes em três dias. A mostra oferece mais de 40 oficinas gratuitas, palestras com especialistas nacionais e internacionais, batalhas de robôs, hackathon da IBM e o sorteio de R$ 100 mil em bitcoins. A agenda transforma a capital em uma vitrine do potencial tecnológico e em um ponto de conexão para novas ideias e parcerias. Celina Leão: "O Distrito Federal está preparado para liderar a transformação digital no Brasil" | Foto: Divulgação/Secti-DF A vice-governadora do DF, Celina Leão, reforçou que a tecnologia é um eixo estratégico de gestão e destacou o papel da inteligência artificial no futuro da capital. “O Distrito Federal está preparado para liderar a transformação digital no Brasil. A inteligência artificial é um caminho sem volta e precisamos colocá-la a serviço da gestão pública, aproximando os cidadãos dos serviços do Estado e garantindo mais eficiência e transparência”, afirmou. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou que a inteligência artificial está no centro da estratégia do governo para preparar a população para os novos desafios: “Trabalhar hoje a inteligência artificial na capacitação, na formação e no conhecimento da nossa população é essencial. O Distrito Federal já conta com um dos centros de IA mais avançados do Brasil, voltado para buscar soluções tecnológicas inteligentes para o setor público.” Marco Antônio Costa Júnior: "Trabalhar hoje a inteligência artificial na capacitação, na formação e no conhecimento da nossa população é essencial" [LEIA_TAMBEM]O destaque citado pelo secretário é o Centro Integrado de Inteligência Artificial (CIIA-DF), inaugurado em maio deste ano e sediado no Parque Tecnológico Biotic. Fruto de um convênio de pesquisa, desenvolvimento e inovação, o projeto recebeu investimento inicial de R$ 5 milhões e deve alcançar R$ 20 milhões até 2026. O CIIA vai desenvolver soluções de IA aplicadas a três áreas estratégicas iniciais: saúde, educação e segurança pública. Entre seus pilares está o Laboratório Multiusuário de Inteligência Artificial (LIA), espaço equipado com infraestrutura de ponta para atender pesquisadores, servidores públicos e startups. O LIA cria um ambiente colaborativo para transformar pesquisa em aplicações práticas que impactam diretamente a sociedade. O presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino, ressaltou que o evento reflete o amadurecimento do ecossistema de inovação do Distrito Federal e o papel central da IA nesse processo. “Temos empresas, talentos e soluções capazes de atender demandas locais e internacionais. O Brasília Mais TI mostra ao país que a capital já é referência em tecnologia e inovação. A inteligência artificial, em especial, representa o presente e o futuro desse movimento, e Brasília está preparada para liderar essa transformação.” *Com informações da Secti-DF

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Reunião debate uso da IA na formação em saúde e educação

O Centro Integrado de Inteligência Artificial (HBR-CIIA), em parceria com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), promoveu nesta terça-feira (17) o encontro “IA em Educação e Saúde: conectando academia, startups e governo”. Realizado no auditório da Fepecs, o evento reuniu pesquisadores, profissionais da saúde, docentes, estudantes, empreendedores e representantes do setor público com um objetivo comum: explorar como a inteligência artificial pode transformar políticas públicas e processos formativos de forma mais eficaz e inclusiva. A cerimônia de abertura contou com a presença de representantes da Fepecs, do Centro Integrado de Inteligência Artificial (CIIA), da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e da Universidade do Distrito Federal (UnDF). Em sua fala, o coordenador do CIIA, Ricardo Sampaio, relembrou o lançamento recente do centro, ocorrido no Palácio do Buriti, e ressaltou o papel estratégico da instituição. “O objetivo do CIIA é funcionar como uma espécie de hub dentro do DF, conectando academia, setor produtivo, governo e iniciativas privadas em torno da inovação em inteligência artificial”, afirmou. Realizado no auditório da Fepecs, o evento reuniu pesquisadores, profissionais da saúde, docentes, estudantes, empreendedores e representantes do setor público | Foto: Divulgação/Fepecs A diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha, deu as boas-vindas aos participantes e apresentou um breve panorama da trajetória da fundação, ressaltando seu papel estratégico na formação de profissionais de saúde no Distrito Federal. Ao destacar a atuação da instituição em diversas frentes, ela reforçou o compromisso da Fepecs com a excelência e a inovação no ensino. Para Inocência, o evento representou “um momento de muito aprendizado e de troca de saberes”, afirmou, ao enfatizar a relevância do diálogo entre saúde, educação e tecnologia para o futuro das políticas públicas. Já a diretora da Escs, Viviane Peterle, trouxe uma reflexão sobre o ensino em saúde das últimas décadas e os desafios atuais com o surgimento da IA “Temos o olhar de quem iniciou a formação de um currículo há 25 anos e que já enfrentou duas pandemias ao longo desse caminho, além da coexistência de doenças crônicas e envelhecimento populacional. Vivemos a saúde no dia a dia, e agora encaramos o desafio de incorporar uma nova tecnologia aos nossos cursos. O que é, afinal, a IA nesse contexto? Estamos apenas começando a desbravar esse novo horizonte”, destacou. Ao longo do evento, os participantes acompanharam uma programação diversificada, que incluiu palestras e painéis temáticos sobre o uso da IA na gestão da saúde e no ensino; debates interativos com especialistas e gestores públicos; dinâmica de matchmaking, que conectou startups, universidades e representantes do governo para fomentar parcerias e apresentação de cases reais, com soluções já aplicadas no setor público. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)

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