Estudantes participam de palestra sobre o legado de JK
A Escola Classe (EC) Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, recebeu, na terça-feira (22), a professora e pioneira de Brasília, Cosete Ramos, para uma palestra especial dirigida a 206 estudantes do 4º e 5º anos. O encontro celebrou o legado histórico de Juscelino Kubitschek, nome que batiza a escola, e abordou também o papel das emoções no processo educativo, conectando passado e presente em uma proposta pedagógica integrada. O evento faz parte de um projeto da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que busca promover o desenvolvimento integral dos alunos, aliando história, identidade local e educação socioemocional. A palestra ganhou ainda mais relevância por ocorrer na semana de comemoração dos 65 anos de Brasília. Professora e pioneira de Brasília Cosete Ramos apresenta a história de Juscelino Kubitschek para alunos da EC JK do Sol Nascente | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou da atividade e reforçou o valor da iniciativa. “É essencial manter viva a memória de Brasília e de quem a idealizou. Uma escola com o nome de JK precisa ser também um espaço de construção dessa identidade”, declarou. A palestrante Cosete Ramos apresentou o legado educacional de Juscelino Kubitschek, explicando o projeto original das escolas de Brasília, que previa unidades integradas com acesso à arte, música, teatro e outras atividades culturais. A palestrante presentou a escola com o livro De casaca e chuteiras, de Silvestre Gorgulho, que conta a história de JK. “JK era apaixonado pela educação. O projeto previa quatro escolas classe, formando um grupo, complementadas por uma escola parque. As crianças iriam estudar a parte formal em um período e, no outro, teriam acesso a teatro, arte, dança, música e pintura. Era uma concepção educacional completa para desenvolver todo o potencial dos estudantes, não só de conteúdo, mas também artístico e cultural”, explicou a professora. A estudante Sophia de Souza, 10 anos, achou a palestra inspiradora Legado educacional O diretor da escola, Lincoln Sabóia, ressaltou o impacto da ação. “É uma oportunidade única para que os estudantes entendam de onde vem o nome da escola e o significado disso tudo. Aqueles que estão no quarto ano, que já fazem um trabalho em sala de aula sobre Brasília, terão um aprendizado muito mais significativo com essa referência.” A aluna Sophia Silva de Souza, de 10 anos, resumiu o sentimento das crianças. “A palestra foi inspiradora. Aprendi muito sobre a nossa escola e sobre Juscelino. Eu me sinto privilegiada por estudar aqui.” Além da contextualização histórica, a professora Cosete também destacou a importância da educação emocional nas escolas. “É o tema mais importante hoje. A maneira como você administra suas emoções determina seu sucesso e felicidade na vida. O desafio das escolas no mundo inteiro é ensinar os alunos a lidar com suas emoções para que sejam felizes”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Presidentes dos Consegs Rurais são empossados
Os presidentes e as equipes dos Conselhos de Segurança Comunitária Rurais (Consegs Rurais) foram empossados nesta quarta-feira (26), durante cerimônia realizada no auditório da Escola de Governo (Egov). Os conselheiros seguem nos cargos até 2027, ano em que serão realizadas novas eleições. Os três Consegs Rurais – Ceilândia, Estrutural e JK (região que fica entre Samambaia e Taguatinga) foram criados em outubro de 2024. Os conselheiros seguem nos cargos até 2027, ano em que serão realizadas novas eleições | Foto: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, ressaltou a importância do trabalho realizado pelos conselheiros durante a posse aos novos conselheiros e falou da importância dessa atuação na região rural. “A criação dos Consegs Rurais é fundamental para a segurança, pois promovem a cooperação entre a comunidade, as forças de segurança e outras instituições locais e são essenciais para melhorar a segurança nessas regiões, garantindo mais proteção aos moradores, propriedades e atividades produtivas”. Para o titular da SSP-DF, os conselhos poderão contribuir de forma efetiva com a prevenção da criminalidade e o fortalecimento da vigilância comunitária na área rural. “A troca de informações entre moradores e autoridades facilita a identificação de riscos e a implementação de medidas preventivas contra crimes como furtos, roubos, invasões e tráfico de drogas. Além disso, em áreas rurais, que geralmente são mais extensas, o envolvimento da comunidade na segurança contribui para melhor efetividade das atuação policial e contribui para inibir ações criminosas”, completa. Os Conselhos Comunitários de Segurança são espaços de diálogo, consulta e cooperação voluntária entre sociedade e poder público. As reuniões são realizadas mensalmente e abertas a todos os moradores interessados. “Os Consegs são fundamentais para a segurança pública, pois permitem que a população contribua ativamente na construção de soluções. Na área rural eles serão essenciais, pois poderão auxiliar na formulação de políticas de segurança específicas para a realidade rural, como patrulhamento especializado e programas de segurança no campo”, afirma o subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, Paulo André. Esther Baldez, vice-presidente do Conseg Rural de Ceilândia, agradeceu a oportunidade. “Essa participação da área rural é a oportunidade de podermos buscar soluções para os desafios de segurança da região. É fundamental termos essa participação na segurança pública. Já Antônio Drumond, presidente do Conseg JK, esta é a possibilidade de ter um canal direto com as forças de segurança. “Buscaremos cada vez mais segurança para a região”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Áreas rurais ganham conselhos comunitários de segurança
Mais três conselhos comunitários de segurança (Consegs) foram criados. Desta vez, as áreas rurais do Distrito Federal foram contempladas, com a publicação desta terça-feira (1º), no Diário Oficial do DF (DODF). Os novos Consegs são os de Ceilândia, Estrutural e JK – região que fica entre Samambaia e Taguatinga. Os Consegs foram criados com a proposta de integrar a comunidade com as autoridades policiais, cooperando com as ações e estratégias integradas de segurança pública | Foto: Divulgação/SSP-DF “Este foi um processo com o envolvimento dos Consegs que já existem nessas regiões, mas agora com o foco na área rural. A medida atende a uma demanda muito importante, que é a criação de mais um eixo no Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, a política de segurança do DF. O campo já era contemplado, mas resolvemos criar uma vertente exclusiva para este segmento, para podermos atender a área ainda com mais atenção”, ressalta o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar. O processo foi iniciado após diversas reuniões com os Consegs urbanos que atendem esta região. De acordo com o chefe da Unidade Gestora dos Conselhos Comunitários de Segurança, Paulo André, as diretorias e presidência serão ocupadas por membros interinos. “Até que seja realizada uma eleição específica para os três conselhos, prevista para o próximo ano, funcionaremos neste formato, a partir do dia 31 de outubro”. Sobre os Consegs Os conselhos comunitários de segurança do Distrito Federal foram criados com a proposta de integrar a comunidade com as autoridades policiais, cooperando com as ações e estratégias integradas de segurança pública, que resultem na melhoria da qualidade de vida da população e na valorização dos integrantes dos órgãos de segurança. Trata-se de um canal de participação popular de caráter consultivo e deliberativo, sem fins lucrativos e de cooperação voluntária, que atuam encaminhando as demandas de cada área às autoridades governamentais. Os representantes eleitos para os Consegs não recebem qualquer remuneração e não são vinculados à administração pública. Em outubro, receberão treinamento a ser promovido pela SSP-DF, para desempenharem suas funções. *Com informações da SSP-DF
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Tudo por aqui teve início a partir da Praça do Cruzeiro…
“Visitar a Praça do Cruzeiro é mais que visitar uma cruz. É visitar um lugar onde a gente associa toda a construção do Planalto Central”, explica Elias Manoel, historiador do Arquivo Público do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Brasília nasceu na Praça do Cruzeiro. Cinco anos antes da sua inauguração, a nova capital foi demarcada, em seu ponto mais alto, com uma cruz feita de dois galhos de madeira entrelaçados. E foi lá também que, em 1957, foram registradas todas as coordenadas, calculadas no Rio de Janeiro, para que os monumentos da nova capital fossem construídos exatamente nos locais previstos pelo projeto urbanístico de Lúcio Costa. [Olho texto=”Juscelino Kubitschek chamava de pedra fundamental de Brasília a cruz do Cruzeiro” assinatura=”Elias Manoel, historiador do Arquivo Público” esquerda_direita_centro=”direito”] “Visitar a Praça do Cruzeiro é mais que visitar uma cruz. É visitar um lugar onde a gente associa toda a construção do Planalto Central. Juscelino Kubitschek chamava de pedra fundamental de Brasília a cruz do Cruzeiro. Não é aquela de Planaltina, dizia ele”, conta Elias Manoel da Silva, historiador do Arquivo Público, O servidor foi o responsável por fazer o levantamento de toda a história da Praça do Cruzeiro, que pode ser vista e revista em uma das cinco exposições virtuais preparadas pelo Arquivo Público para celebrar os 61 anos de Brasília. Como havia uma linha reta do aeroporto à Praça do Cruzeiro, era lá o primeiro ponto para onde os visitantes se dirigiam quando chegavam para conhecer as obras da nova capital. “A Praça do Cruzeiro era o belvedere de Brasília, local privilegiado do ponto de vista da cidade. É um dos lugares históricos de Brasília, que deveria ser redescoberto”, assinala Elias. Local da primeira missa e do primeiro batizado público, o Cruzeiro é um belo local para se contemplar o pôr do sol Primeira missa Apesar de hoje em dia ser famosa, apenas, pela excelente localização para se observar o pôr do sol, a praça testemunhou os principais acontecimentos da nova cidade. Muitos deles aconteceram no mesmo dia, em 3 de maio de 1957, quando foi realizada a primeira missa de Brasília, com a participação de 15 mil pessoas. Segundo Elias, toda a liturgia foi feita associando a primeira missa em Brasília à primeira rezada em 3 de maio de 1500, após a chegada dos portugueses na América. O intuito era o de promover a visão da redescoberta do Brasil por meio da interiorização e construção de uma nova capital no coração do território brasileiro. [Olho texto=”A atual aparência arquitetônica da Praça do Cruzeiro foi consolidada em 1974, a partir do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de iniciar a celebração da missa, o Cruzeiro foi palco do primeiro batizado público. Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, arcebispo de São Paulo, batizou o menino Brasílio Franklin, cujo padrinho foi o então presidente Juscelino Kubitschek e, madrinha, sua esposa Sara Kubitschek, segundo texto autobiográfico. Também no mesmo dia ocorreu a primeira transmissão radiofônica de um evento coletivo no canteiro de obras que se tornava a Fazenda Bananal, local da construção da nova capital. No final da primeira missa em Brasília, Kubitschek fez seu primeiro discurso oficial na nova cidade. A atual aparência arquitetônica da Praça do Cruzeiro foi consolidada em 1974, a partir do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Toda a renovação arquitetônica e paisagística surgiu a partir do Cruzeiro. O elemento principal da praça é uma base de planta circular, com o canteiro central gramado, onde está o Cruzeiro, rodeado por um anel de água e uma plataforma pavimentada com pedra portuguesa de cor branca, onde as pessoas circulam. A base é delimitada por um banco de concreto com formato em “C”, debaixo do qual podem ser colocadas velas.
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