BRB vai gerenciar carteira de R$ 2,6 bilhões de depósitos do Tribunal de Justiça da Paraíba
O Banco BRB vai gerenciar uma carteira de R$ 2,6 bilhões em depósitos judiciais e administrativos do Tribunal de Justiça da Paraíba. O contrato foi assinado nesta terça-feira (18), em João Pessoa (PB), e as operações sob gestão do BRB estão previstas para começar já no próximo mês. “Adaptamos nossos produtos, sistemas e serviços para conseguir atender com excelência às necessidades do judiciário. Chegamos agora à Paraíba com o propósito de agregar eficiência, tecnologia e agilidade à gestão dos depósitos judiciais, entregando soluções para a justiça paraibana e contribuindo para um melhor atendimento jurídico do povo paraibano”, afirma Paulo Henrique Costa, presidente do BRB. O contrato foi assinado nesta terça-feira (18) em João Pessoa e as operações sob gestão do BRB estão previstas para começar já no próximo mês | Foto: Divulgação/BRB A escolha do BRB ocorreu por meio de licitação, e está alinhada ao processo nacional de expansão do banco, iniciado em 2019. Cada vez mais competitivo no mercado, o BRB fechou 2024 com R$ 22,64 bilhões em depósitos judiciais. O banco é operador exclusivo de depósitos judiciais no TJDF, no TJBA e, mais recentemente, desde dezembro, no TJAL. “Agora, com o TJPB, o BRB reitera o compromisso com a diversificação de suas operações, da ampliação da base de cliente e da oferta de um banco moderno, completo e inovador à sociedade brasileira”, acrescenta Paulo Henrique. Uma das principais inovações do banco oferecida ao judiciário, a adoção do Pix Judicial tem sido fundamental para a especialização do BRB no atendimento ao segmento. Em colaboração com diversos tribunais do país, o BRBJus já movimentou R$ 23 bilhões em depósitos judiciais desde sua implementação em 2021. Além disso, possibilitou o processamento de mais de 1 milhão de alvarás, consolidando-se como uma referência no setor. Atualmente, mais de 95% dos alvarás emitidos nos estados onde o sistema está presente utilizam o Pix Judicial, promovendo praticidade e inovação nos processos da área. *Com informações do Banco BRB
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Medalhistas nos Jogos da Juventude, alunos da rede pública do DF disputarão Sul-Americano na Argentina
Após três dias de competição nas pistas de atletismo da Vila Olímpica Parahyba, em João Pessoa, os atletas do Distrito Federal retornam para casa nesta quarta-feira (27) com as malas um pouco mais pesadas do que chegaram à capital da Paraíba, já que os estudantes conquistaram quatro medalhas na modalidade. Para dois alunos da rede pública de ensino do DF, a estadia em Brasília será curta, já que na próxima semana embarcam para a Argentina para competir no Campeonato Sul-Americano Sub-18 de Atletismo, de 6 a 8 de dezembro. Os medalhistas nos Jogos da Juventude Mychelle Rodrigues, de 15 anos, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Paranoá, e Henrique Alencar, de 16 anos, aluno do Centro de Ensino Médio da Asa Norte (CEAN), estão entre os 67 atletas convocados para compor a Seleção Brasileira sub-18, que disputará o Sul-Americano de Atletismo, em San Luis, na Argentina. Eles são os únicos representantes no DF na delegação do Brasil. Mychelle, Henrique, Josué e Gabrielle (da esquerda pra direita) subiram no pódio na Vila Olímpica durante os três dias de competições do atletismo | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Para Mychelle, medalhista de prata na marcha atlética nos Jogos da Juventude, essa é a melhor parte da prática esportiva. “O atletismo me ajuda bastante. Penso que se não fosse o esporte, eu não teria conhecido tantos estados, lugares, e feito novos amigos também”. Essa é a segunda vez que ela viaja para fora do país. A moradora do Itapoã já conheceu o Chile, onde foi vice-campeã na marcha atlética do Jogos Sul-Americanos Escolares, no ano passado. Mychelle relembra que a relação com o esporte nem sempre foi boa como é atualmente. “Comecei a levar a sério quando ganhei meu primeiro Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) em 2021 depois de treinar apenas uma semana. Vi que tinha potencial, mas no início eu não gostava da marcha atlética”, conta Mychelle, que foi tricampeã dos Jebs. O potencial para competir na marcha foi visto pelo professor Gilvan dos Santos, técnico de atletismo da delegação brasiliense, e pelo treinador João Sena, pai do medalhista olímpico Caio Bonfim. Desde então, Mychelle, que participou esse ano pela primeira vez dos Jogos da Juventude, acumula prêmios e medalhas na marcha atlética. Henrique Alencar, aluno do CEAN, competiu nas provas de 800 e 400 metros nos Jogos da Juventude Disciplina e foco Quem também se junta a Mychelle na Seleção Brasileira Sub-18 de atletismo é o amigo Henrique Alencar, de 16 anos, morador do Paranoá e aluno CEAN, que ficou em terceiro lugar na prova dos 400 metros nos Jogos da Juventude. A medalha veio como surpresa para o fundista, que optou por competir nas provas de 800 e 400 metros nos Jogos da Juventude. “É minha segunda vez nos Jogos da Juventude e optei por me poupar para o Sul-Americano, mas deu medalha na prova dos 400 metros. Não esperava a conquista porque minhas provas são bem distantes dessa”, revela. Na Argentina, Henrique vai competir nos 1.500 metros e 2.000 metros com obstáculos. “Será minha primeira viagem internacional. Além dessas oportunidades, o esporte me deu um rumo na vida e disciplina e maturidade”, avalia. Gabrielle Vidal, estudante do Colégio Sagrado Coração de Maria, conquistou a medalha de bronze nos 100 m com barreira Atletismo do DF nos Jogos da Juventude A delegação brasiliense marcou presença no pódio do atletismo nos três dias de provas. Além de Mychelle e Henrique, quem também subiu no pódio da modalidade nos Jogos da Juventude foi o aluno do CEM 01 de Sobradinho Josué Barros Natividade, de 16 anos, que chegou em terceiro lugar na prova dos 800 metros. Já no último dia de competições, na terça (26), Gabrielle Vidal, estudante do Colégio Sagrado Coração de Maria, garantiu o bronze nos 100 metros com barreira Com as últimas conquistas, o Distrito Federal soma 12 medalhas e está em 19° lugar no ranking geral. Outras modalidades que subiram no pódio foram o ciclismo, judô, taekwondo, tiro com arco e ginástica artística. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
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DF inicia a 3ª fase dos Jogos da Juventude com prata na marcha atlética e vitórias no handebol
O Distrito Federal começou com o pé direito a terceira e última fase dos Jogos da Juventude 2024, em João Pessoa (PB), neste domingo (24). Logo no primeiro dia de provas do atletismo, Mychelle Rodrigues, 15 anos, estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Paranoá, conquistou a medalha de prata na marcha atlética. A delegação brasiliense também entrou em quadra com os times de handebol e vôlei na competição, que segue até quinta-feira (28). O time feminino de vôlei estreou com vitória sobre Roraima por 2 sets a 0 | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Sob o olhar do brasiliense Caio Bonfim, medalhista olímpico na marcha atlética, Mychelle conquistou o segundo lugar do pódio da prova feminina de 3 km e ficou atrás apenas da paraibana Vitoria Araújo. A medalha de bronze foi para o Espírito Santo. “Eles vêm se dedicando muito, e acredito que fecharemos esta edição dos Jogos com resultados ainda mais expressivos” Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF A conquista da prata por Mychelle Rodrigues na marcha atlética reforça o potencial do atletismo do DF. A jovem atleta, que começou no atletismo aos 6 anos, celebrou o resultado: “Foi uma prova bem complicada porque estava muito quente, mas o treinamento do professor Gilvanme ajudou bastante. A gente fez um treinamento específico no sol, porque a gente já sabia o que nos esperava”. O plano agora é trabalhar mais para o ano que vem para ser campeã. Caio Bonfim elogiou as três melhores da prova: “As três meninas são excelentes tecnicamente e são velozes, fiquei encantado. É uma prova curta, e vai predominar quem é veloz. E na marcha, como todas as outras provas, o veloz vence”. Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF, destacou a confiança no desempenho dos atletas. “Eles vêm se dedicando muito, e acredito que fecharemos esta edição dos Jogos com resultados ainda mais expressivos”, projetou. Com a prata conquistada no domingo, o Distrito Federal está no 18º lugar no quadro de medalhas, com nove medalhas. Outras modalidades As atividades de domingo foram intensas e realizadas em diferentes locais. A Vila Olímpica Parahyba recebeu as provas de atletismo e as partidas de vôlei feminino, enquanto o Centro de Convenções foi palco do handebol masculino e da esgrima, única modalidade que o DF não trouxe representantes. Já o Ginásio Ronaldão sediou os jogos de handebol feminino, e o Sesc foi o espaço das partidas de vôlei masculino. “É uma oportunidade muito boa para ser visto e continuar evoluindo dentro do meu esporte” Brenno Antunes, aluno do CEM 01 do Gama No primeiro dia da terceira etapa dos Jogos, os resultados foram em sua maioria positivos. No handebol, os dois times começaram bem e venceram as partidas de estreia. O time feminino de vôlei também estreou com vitória sobre Roraima por 2 sets a 0, demonstrando entrosamento e foco. Já a equipe masculina enfrentou o Paraná, mas acabou superada pelo mesmo placar. Para o central Brenno Antunes, 17, aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Gama, a participação nos Jogos da Juventude 2024 tem sido incrível. “É uma oportunidade muito boa para ser visto e continuar evoluindo dentro do meu esporte”, resumiu. O atleta joga desde os 15 anos, e o interesse pelo vôlei começou dentro do Centro Olímpico do Gama. Formação das equipes Brenno é o único estudante da rede pública de ensino do time do DF. O atleta jogou os Jogos Escolares do DF pelo CEM 01 do Gama, passou para a fase distrital e, apesar de ter perdido nas quartas de final, foi um dos selecionados para integrar a seleção do DF. O processo de formação das equipes é criterioso. Técnicos e atletas passam por etapas como apresentação de plano de trabalho, entrevistas e avaliações, garantindo um nível elevado de preparação. O técnico da equipe feminina de vôlei do DF, Renato de Oliveira, do Colégio Militar Dom Pedro II, falou sobre o compromisso das atletas: “Elas têm mostrado muita determinação e disciplina. Estamos prontos para dar o nosso melhor”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Treinadoras quebram barreiras no basquete dos Jogos da Juventude 2024
Apesar de ainda não ter subido no pódio dos Jogos da Juventude 2024, o basquete do Distrito Federal já pode celebrar uma conquista dentro da modalidade. Em um cenário historicamente dominado por homens, o comando das equipes do DF fica por conta de duas mulheres: Andreza Almeida, à frente do time masculino, e Eula Karyne Santos, na coordenação da equipe feminina. As duas fazem parte do seleto grupo de oito treinadoras da modalidade entre os 54 times inscritos na competição. Andreza é técnica do time masculino de basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2024 | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente. O basquete é para todos, meninos e meninas” Andreza Almeida, técnica e árbitra A dupla não só lidera equipes em um dos maiores eventos esportivos escolares do país, mas também desafia estereótipos, provando que a liderança no esporte não tem gênero. Andreza, que além de técnica é árbitra internacional de basquete e presidente da Federação do Distrito Federal, compartilha uma trajetória marcada por desafios e conquistas. “Trabalho em um esporte que, infelizmente, ainda é visto como masculinizado, mas tentamos quebrar esse paradigma diariamente”, afirma ela. “O basquete é para todos, meninos e meninas. Sempre sonhei em ser atleta, mas três lesões graves me levaram a buscar outras formas de me manter no esporte de alto rendimento, e foi assim que virei técnica e árbitra.” Trato diferenciado Com mais de 20 anos de carreira, a técnica já treinou equipes masculinas e femininas, conquistando títulos importantes, como o único troféu sul-americano do Clube Vizinhança, em 2012, com o time masculino. “Nunca tive problemas em treinar meninos”, conta. “Na verdade, acabamos sendo vistas por eles como uma figura materna. Nossa fala é diferente, temos um trato mais leve, mas a exigência técnica é a mesma”. Já Eula Karyne, técnica da Escola SEB de Brasília e do Cerrado Basquete, traz uma longa trajetória na modalidade, iniciada aos 15 anos em Minas Gerais e consolidada em São Paulo, onde desenvolveu sua formação esportiva. Hoje, em Brasília, ela se dedica à descoberta e ao desenvolvimento de talentos por meio da educação física e do basquete escolar. “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades” Marcelo Magalhães, chefe da delegação do DF nos Jogos da Juventude Com seu trabalho, a treinadora ajudou a levar o Distrito Federal à primeira divisão dos Jogos da Juventude. “O esporte transforma vidas”, pontua. “Ensina valores, desenvolve habilidades e abre caminhos para que meninos e meninas sonhem alto e conquistem seus objetivos, dentro e fora das quadras”. Liderança feminina O chefe da delegação do Distrito Federal, Marcelo Magalhães, lembra a importância de priorizar mulheres técnicas nas convocações do Comitê Olímpico do Brasil (COB): “Ter mulheres liderando equipes demonstra que estamos avançando na quebra de barreiras e incentivando outras a ocuparem esses espaços no basquete e em outras modalidades”. Essa percepção é compartilhada pelos atletas Ernani Lopes, 17, ala do time masculino, e Rafael Olímpio, 17, armador. Amigos desde 2020, os dois destacaram o impacto positivo de Andreza no time. “Ela sabe conversar, é calma e sabe lidar com as situações de jogo e nos motiva no esporte e na vida”, resume Rafael, que sonha em ser jogador profissional e pensa em cursar psicologia. Ernani, que começou a treinar aos 14 anos e já foi convocado para a seleção distrital, também elogia a técnica: “O modo de ensinar dela é excelente, e isso nos dá confiança para seguir em quadra”. Ambos alunos do Centro Educacional (CED) 406 de Santa Maria, eles carregam o orgulho de representar o DF em um campeonato desse porte. Desempenho em quadra As competições desta quarta-feira (20) trouxeram emoções distintas para o basquete do Distrito Federal nos Jogos da Juventude. No masculino, a equipe venceu o Mato Grosso em uma partida acirrada por 59 a 56. A vitória reforça o preparo técnico e a resiliência do time, que segue confiante na disputa pela permanência na primeira divisão. Já o time feminino enfrentou o Mato Grosso do Sul, mas foi superado por 60 a 34. O resultado, embora adverso, não diminui o esforço e a dedicação das jogadoras, que seguem encarando desafios de alto nível. Para a técnica Eula, as dificuldades fazem parte do processo de crescimento, tanto individual quanto coletivo. “Esses momentos nos fortalecem e nos mostram o que precisamos aprimorar para seguir em frente”, avalia. *Com informações da Secretaria de Educação
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