Aluna da rede pública do DF representará o Brasil no Sul-Americano de judô no Paraguai
Aos 14 anos, a judoca brasiliense Laura Mayumi Tamada, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 da Asa Sul, se prepara para representar o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2025, que ocorrerão em Assunção, no Paraguai, entre os dias 30 de novembro e 8 de dezembro. A vaga foi conquistada após a vitória na série ouro dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), realizados em Uberlândia (MG) no início do ano. Aluna do CEF 03 da Asa Sul, a judoca Laura Mayumi Tamada vai representar o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2025 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Além do apoio do programa do Governo do Distrito Federal (GDF) Compete Brasília, que auxilia atletas em deslocamentos para eventos esportivos fora da cidade, Laura conta que o suporte da escola onde estuda é crucial para continuar rendendo no esporte. Ao se mudar para Brasília, aos 11 anos, a jovem ingressou na rede pública e encontrou acolhimento no CEF 03, onde atualmente cursa o 9º ano. A mãe de Laura, Thawana Tamada, destaca a importância do incentivo do GDF e da rotina de treinos para que a filha concilie esporte e escola. “Aqui em Brasília sentimos muito incentivo ao esporte. O judô é maravilhoso para o desenvolvimento, mas não é barato. Temos três filhos e gastos altos. Esses benefícios ajudam a manter a Laura no caminho certo”, reconhece a comerciante. Para o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, é motivo de grande orgulho ver uma estudante-atleta como Laura representar o Brasil em uma competição internacional. “Nosso compromisso é seguir apoiando histórias como a da Laura, por meio de programas como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta, que garantem que o talento dos nossos jovens encontre oportunidades reais de crescimento e reconhecimento”, declarou. A jovem conquistou a vaga na competição internacional ao vencer na série ouro dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), realizados em Uberlândia no início deste ano | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Incentivo que transforma Laura sempre contou com o apoio da equipe pedagógica para conciliar os estudos com as viagens. “Quando eu falto por causa das competições, os professores me ajudam a repor o conteúdo e as faltas são justificadas. Esse apoio faz toda diferença. Sem ele, eu não conseguiria equilibrar tudo”, destacou a judoca. A jovem começou no judô ainda criança, aos 6 anos, quando morava em São Paulo e estudava em uma escola particular. Podendo escolher entre jazz, balé e judô, ela optou pela arte marcial. “Eu fazia balé e jazz, mas era péssima nisso. Acabei escolhendo o judô e foi amor à primeira luta”, contou. Desde então, se dedica ao esporte com rotina intensa de treinos e competições. Laura reforça ainda que a escola pública não perde para a particular: “O CEF tem uma estrutura muito boa. O ensino e os professores são muito bons”. Além de ter conquistado o ouro nos Jogos Escolares, a judoca acumula participações em campeonatos nacionais e agora está prestes a competir fora do país. “Vai ser meu primeiro campeonato internacional. Estou ansiosa, mas muito feliz. Representar o Brasil é uma honra enorme, porque mesmo sendo minha primeira experiência fora, eu sei que o Brasil é um país muito forte no judô”. Thawana Tamada, mãe da atleta: "Aqui em Brasília sentimos muito incentivo ao esporte. O judô é maravilhoso para o desenvolvimento, mas não é barato. Temos três filhos e gastos altos. Esses benefícios ajudam a manter a Laura no caminho certo" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O técnico Lucas Costa Marques destaca que o desempenho de Laura é resultado direto da disciplina e da rotina intensa de treinos. “Ela é muito dedicada dentro e fora do tatame, cuida da alimentação, dos estudos e treina de quatro a cinco horas por dia, somando judô, parte física e jiu-jítsu”. Para o treinador, essa combinação de foco e confiança evidencia o potencial da atleta. “Ela tem muita garra e autoconfiança. Sabemos que a vida de qualquer atleta exige investimentos altos, como kimono, alimentação e suplementos, então o incentivo que ela recebe do GDF para competir fora de Brasília é fundamental”, comemora. [LEIA_TAMBEM]A atleta embarca para o Paraguai no fim do mês com a delegação brasileira, levando na bagagem o kimono, o sorriso e o orgulho de ser uma estudante da rede pública, além da determinação que não falta. “Meu sonho é chegar às Olimpíadas. O judô mudou minha vida. Quando entrei, eu era muito agitada. O esporte ajuda especialmente nas competições, porque sou muito competitiva, então ajuda a extravasar. Quando estou dentro do tatame, sai um peso enorme das costas, é um sentimento muito bom, algo que nunca senti em nenhum outro lugar. Eu vivo por isso — treinando, pensando e sonhando com o esporte.” Acompanhando de perto cada passo da filha, o pai de Laura, Fabrício Tamada, ressalta o orgulho de vê-la chegar tão longe: “Ver a Laura representando o Brasil no exterior é muito emocionante. Acompanhamos desde o início, quando ela ainda engatinhava no judô. Primeiro foram as competições regionais, depois os campeonatos nacionais, e agora ela conquistou a vaga para o Sul-Americano. É uma satisfação enorme e nos deixa muito felizes ver toda a evolução dela”. Lucas Costa Marques, técnico da Laura: "Sabemos que a vida de qualquer atleta exige investimentos altos, como kimono, alimentação e suplementos, então o incentivo que ela recebe do GDF para competir fora de Brasília é fundamental" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Do DF para o mundo A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, aponta que ter uma estudante brasiliense representando o Distrito Federal e o Brasil em uma competição internacional é uma consequência positiva do trabalho integrado do GDF. “Esse resultado é fruto do talento dos nossos alunos e do empenho da nossa rede em incentivar o esporte escolar. Temos investido e participado ativamente de jogos escolares, como os JEBs e outras competições, porque acreditamos no poder transformador do esporte na formação integral dos nossos estudantes.” A diretora do CEF 03 da Asa Sul, Belmaria Teles de Faria, reforça o orgulho em ver o nome da escola chegar tão longe. “A Laura está conosco desde o 6º ano e sempre teve o suporte da equipe. A escola dá todo o apoio necessário para que ela possa competir sem prejuízo aos estudos. O esporte tem um papel fundamental na formação dos alunos, e ver uma estudante da rede pública representando o Brasil é motivo de muita alegria”, afirmou.
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Wrestling do DF conquista medalhas e mostra força da nova geração nos Jogos Escolares
Luta e técnica levaram estudantes-atletas da luta olímpica para o pódio. No wrestling, o Distrito Federal mostrou força ao conquistar medalhas na série prata e bronze, representando o início de uma nova fase de destaque da capital na competição. Realizados em Uberlândia (MG), os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 reúnem atletas de todo o país em uma celebração do esporte e da educação. O desempenho foi considerado um avanço importante pelo técnico Rodrigo Diniz Virmor, que falou sobre a dedicação e o potencial dos jovens atletas, com idades entre 12 e 13 anos. “Foi uma competição muito difícil, mas os alunos se superaram. Estamos no começo de um novo trabalho, e esses resultados mostram que estamos no caminho certo. A expectativa é continuar evoluindo e, no próximo ano, buscar medalhas na série ouro”, afirmou o técnico. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Foram vencedores os estudantes Fernanda Gonçalves Valente Carneiro, 14 anos, da escola SEB AZ Brasília, e Francisco Neto, 13, da Católica de Brasília, ambos com medalha de bronze série prata. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata. Morando há três anos no Brasil, ele começou nas artes marciais ainda na infância, em Cuba. “Eu comecei na luta com 4 anos, lá no meu país. Agora é treinar muito para garantir o ouro na série ouro no próximo ano”, contou o atleta. Família presente A trajetória dos jovens atletas também é marcada pelo incentivo familiar. O técnico e pai, Roberto Vieira da Silva Júnior, comemorou a conquista do filho, Roberto Vieira da Silva Neto, de 12 anos, aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo – Unidade 5), que garantiu a medalha de ouro na série bronze. O chefe da delegação do Distrito Federal, José Flávio da Silva, e o aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo I), Roberto Vieira da Silva Neto (Robertinho), de 12 anos, que garantiu a medalha de ouro na série bronze “O Robertinho começou a treinar com 2 anos e 7 meses, no judô. Com três anos e meio já estava no jiu-jitsu. Sempre procurei fazer um trabalho forte de quedas com ele, e o professor Neto propôs levá-lo para os Jogos Escolares lá em Brasília”, relatou. A dona de casa Irani Silva do Nascimento também acompanhou com orgulho a estreia do filho, Pedro Henrique do Nascimento Vitorino, nos Jogos Escolares. Ela contou que o esporte entrou na vida do menino aos nove anos, quando ele recebeu orientação médica para praticar atividades físicas. Depois de experimentar futebol e tênis, Pedro se encontrou nas artes marciais, começando pelo judô e, mais tarde, chegando ao wrestling, onde destacou-se como um jovem atleta promissor. “Está sendo uma experiência incrível acompanhar meu filho e toda a equipe em uma competição nacional. O esporte transformou a vida dele e abriu novas oportunidades. É muito gratificante ver o esforço dele sendo reconhecido”, afirmou Irani. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David (irmão), acompanharam cada luta de Ana Luiza Habilidades na luta e na arte A estudante Ana Luiza Costigan, 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá, também representou o DF na série bronze. Apesar de não ter conquistado medalha, ela mostrou que seu talento vai muito além da luta olímpica. “Faço muita coisa legal desde pequena. Cresci fazendo esporte desde os 5 anos de idade, e atualmente faço ginástica rítmica, karatê, wrestling, balé, danças urbanas e hip hop”, contou Ana Luiza. A atleta ressaltou ainda a importância do apoio familiar em sua trajetória esportiva. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David, e o irmão de 15 anos, acompanharam cada luta de perto. “A minha família sempre me apoia muito. Eles estão comigo em todas as competições e me incentivam a continuar. Fico muito feliz de tê-lo por perto, porque isso me dá mais força para lutar e fazer o que eu amo”, disse a estudante. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Atletas do DF participam da cerimônia de abertura dos Jogos Escolares Brasileiros
O primeiro dia de competições dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 começou com tudo, mas o torneio nacional para atletas sub-14 mais conhecido do país não é feito só de pressão e esforço físico na busca pelo pódio, mas também de diversão. Músicas, apresentações, shows e muita alegria marcaram a cerimônia de abertura, celebrada nesta terça-feira (7), que inicia oficialmente os jogos realizados em Uberlândia (MG). O evento, sediado na Arena Sabiazinho, no coração da cidade, contou com a presença de milhares de estudantes-atletas, assim como de técnicos e dirigentes das delegações dos 26 estados e do Distrito Federal (DF). Considerado um dos principais espaços esportivos do país, o local é conhecido por sua multifuncionalidade, podendo receber jogos de diversas modalidades, além da capacidade para mais de seis mil pessoas nas arquibancadas. A noite começou com os estudantes recebendo entusiasmadamente o JacaJEBs, a mascote oficial da competição. O evento também contou com a presença de um robô gigante, da apresentação do grupo de torcida organizada Cheerleaders Sexy Lions, do time de Ginástica Artística da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), assim como da dança do Praia Clube C&A Dança e Grupo Jovem. Os estudantes participaram do Desfile das Bandeiras na abertura dos JEBs | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF DF marca presença O ponto alto da cerimônia foi o protagonismo de três estudantes da rede de ensino do DF. Henzo Brigatto, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, que compete na modalidade vôlei de praia, e Giovanna Victória, do Colégio Seriös, atleta de vôlei, tiveram a oportunidade de representar a capital ao desfilarem com a bandeira e a placa com nome do DF. Para Henzo, estar no JEBs é uma experiência única. "O sentimento ao levantar a placa na frente de todos os atletas foi de muito orgulho por representar cada um deles e cada modalidade", disse. Enquanto os colegas representaram a capital federal no desfile, a mesatenista Rafaela Menezes, do Colégio WGS, pôde iluminar o evento ao carregar a tocha. “Foi um sentimento muito bom estar representando o DF, minha escola, no meio de tanta gente. E ver todo mundo feliz, animado, é um sentimento incrível”, disse. Quando perguntada sobre como foi carregar a icônica tocha, a atleta respondeu: “É um pouquinho mais pesada do que eu achei que era”. A estudante Rafaela Menezes, do Colégio WGS, carregou a tocha na cerimônia Início dos jogos O dia foi marcado, também, pelo início das competições em seis modalidades. Na natação, os atletas do DF conquistaram medalha de bronze na categoria 100m costas feminino e bronze no revezamento 4x50m masculino. Já o vôlei de praia destacou-se com os times masculino e feminino, que garantiram vitórias sobre seus respectivos rivais, Bahia e Goiás. As competições continuam até o dia 28 de outubro em Uberlândia (MG). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudantes do DF contaram com serviço de fisioterapia nos Jogos Escolares Brasileiros
Nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBS) 2024, a saúde dos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal ganhou destaque com a inclusão de serviços de fisioterapia esportiva. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) cedeu uma fisioterapeuta dedicada para atender os alunos, oferecendo o suporte necessário durante as competições. A fisioterapeuta Nayara Ferreira acompanhou os jogos no Recife (PE) e explica como a prática ajuda na prevenção de lesões: “O esforço físico intenso pode levar a uma quantidade significativa de dor muscular. A fisioterapia desempenha um papel crucial na preparação para o gesto esportivo, ajudando a identificar e corrigir desequilíbrios biomecânicos e musculares, em colaboração com técnicos e preparadores físicos.” A fisioterapeuta da SEEDF, Nayara Ferreira, ajudou os estudantes do DF na competição no Recife (PE) | Fotos: Felipe de Noronha/ SEEDF Nayara também aponta as lesões mais comuns observadas nos atletas e as técnicas que utiliza em situações de emergência. “Em situações de emergência, utilizamos técnicas de analgesia, sendo o gelo uma das principais. Ele é eficaz no controle do edema causado por traumas. Também aplicamos eletroterapia, como o tens, além de técnicas como laser e liberação miofascial, complementadas por massagens relaxantes”, explica. Na reta final das competições de badminton, o atleta Luiz Henrique Barbosa, 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 106 do Recanto das Emas, se lesionou durante um jogo e precisou de atendimento de fisioterapia. “Comecei a sentir muita dor na perna à noite e, no jogo de segunda-feira (30), voltei a sentir o mesmo incômodo. Então, o técnico me orientou a procurar a Nayara, pois meu rendimento poderia diminuir no próximo jogo”, contou o estudante. Luiz Henrique Barbosa se lesionou durante um jogo e precisou de atendimento de fisioterapia Para Jailson Lucieno Silva, técnico de badminton e professor de Educação Física do Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Recanto Emas, a fisioterapia foi essencial para a performance dos atletas. Ele reforça que o ideal é que esse atendimento seja contínuo, não apenas nas competições, já que um atleta bem preparado fisicamente tem mais chances de se destacar e competir em alto nível. “A prevenção de lesões e a recuperação adequada são fundamentais para manter o desempenho e a saúde dos atletas. O trabalho do fisioterapeuta não só melhora a condição física dos jogadores, como também facilita o trabalho dos técnicos, permitindo que possamos planejar treinos mais eficazes e adaptados às necessidades de cada um”, explicou. JEBs 2024 Os Jogos Escolares Brasileiros 2024 são realizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), com o apoio da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e da Federação Regional de Desporto Escolar do DF e Entorno, que enfatiza a importância do investimento em atividades esportivas como um caminho para o crescimento pessoal e acadêmico dos estudantes. Para isso, a SEEDF enviou ao Recife uma delegação de 245 membros. *Com informações da Secretaria de Educação
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