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Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas

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Jornada Zero Violência termina com caminhada de conscientização no Gama

A sexta edição do programa Jornada Zero Violência Contra Mulheres e Meninas chegou ao fim, na manhã desta quinta-feira (27), no Gama, com a caminhada de conscientização e panfletagem no comércio da cidade. Ao longo de quatro dias, a iniciativa promoveu na região administrativa bate-papos e capacitação de lideranças sobre o tema, além de apresentar, para a população, os equipamentos públicos de enfrentamento à violência. A secretária da Mulher, Vandercy Camargos, e a administradora do Gama, Joseane Feitosa, passaram pelo comércio da cidade entregando panfletos com o número para denúncia (180) e os endereços de equipamentos públicos dedicados ao apoio às vítimas | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher “É sempre muito importante essa oportunidade de estarmos nas cidades. O nosso objetivo é levar a toda a sociedade a importância da mulher estar consciente de que tem equipamentos [públicos] em que ela pode se sentir segura para buscar extinguir esse ciclo de violência. Por isso é muito importante que a comunidade esteja informada”, explica a secretária da Mulher, Vandercy Camargos. A região do Gama tem nove equipamentos públicos que dão assistência social e de saúde, acompanham autores e vítimas de violência, preservam os direitos das crianças e dos adolescentes e servem como pontos de denúncia e prevenção. “Os equipamentos estão motivados e prontos para receber, apoiar e encaminhar essa mulher que esteja em qualquer estado de violência”, afirma a secretária. Os locais foram visitados pela equipe do Jornada Zero na terça-feira (25) para reafirmar o papel de amparo às vítimas de violência. Voluntários caminharam pelo Gama disseminando informação sobre o tema e convidando a comunidade a participar do combate à violência contra a mulher Esses espaços são o Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Cepav Gardênia, 14ª Delegacia de Polícia, 20ª Delegacia de Polícia, Provid – 9º Batalhão da Polícia Militar, Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (NAFAVD) e os Conselhos Tutelares I e II. Além disso, o espaço da Administração Regional do Gama pode ser considerado o décimo local de apoio, por serviços para ajudar e capacitar as mulheres. Durante a jornada, a administração abrigou um bate-papo para homens e foi o ponto de partida das atividades. Os homens também foram incluídos na Jornada Zero Violência com a realização de palestra sobre o tema “Essas ações políticas de enfrentamento à violência são muito importantes. Esse programa vem conscientizar as mulheres a fazerem as denúncias e assim também dar autonomia às mulheres, fortalecendo os programas de capacitação”, comenta a administradora do Gama, Joseane Feitosa. A Jornada Zero é um projeto da Secretaria da Mulher em parceria com o Fundo de Populações da ONU (Unfpa) e com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Nas ruas Tradicionalmente, o programa Jornada Zero conta com uma caminhada pelas cidades em que passa para disseminar informação sobre o tema e convidar a comunidade a participar do combate à violência contra a mulher, uma pauta de todos. Na manhã desta quinta-feira, a secretária da Mulher, a administradora do Gama e voluntários estiveram no comércio entregando panfletos e colocando pôsteres informativos com o número do telefone para denúncia (180) e os endereços de cada equipamento público dedicado ao apoio às vítimas. A vendedora Rosimeire Roque elogiou a iniciativa: “Aumenta a cada dia (o número de casos) e as mulheres não podem ficar caladas, têm que dizer não à violência” | Foto: Divulgação A vendedora Rosimeire Roque da Silva, 49 anos, recebeu um dos panfletos ao lado da filha, a estudante Maria Vitória Roque Cassiano Dias, 10, e elogiou a iniciativa. “Aumenta a cada dia [o número de casos], e as mulheres não podem ficar caladas, têm que dizer não à violência. Em primeiro lugar, é importante esse amparo para as mulheres se tornarem corajosas para a sua defesa”, diz. Mesmo ainda muito nova, Maria Vitória também consegue identificar a importância do projeto de divulgar os locais de assistência e denúncia: “Acho muito importante porque, se um dia eu precisar, já sei onde falar ou denunciar”. A vendedora Janaina de Paula afirmou que o amparo é essencial para que as mulheres possam deixar a situação de violência: “Eu já passei por isso e não tive apoio de ninguém” | Foto: Divulgação Quem também destacou a relevância da Jornada Zero foi a vendedora Janaina de Paula, 45. A mulher foi vítima de violência no passado e afirma que o amparo é essencial para que as mulheres possam deixar a situação. “Acho superimportante. Eu já passei por isso e não tive apoio de ninguém. Na época, não tinha muita informação. Todo o apoio que o governo puder dar para a mulher, porque ela fica sozinha e se sentindo culpada, acho supernecessário. É dever de todo cidadão ajudar as mulheres”, classifica. Apoio dos homens A iniciativa faz questão de incluir os homens no combate, seja com uma palestra focada neste público, seja com a abordagem durante a caminhada. O vendedor Flávio Martins, 39, foi um dos homens que recebeu o panfleto, e prometeu multiplicar a informação. “Achei uma campanha legal. Hoje em dia, as mulheres sofrem muita agressão física e psicológica e isso é algo que levam para vida toda”, comenta. O vendedor Flávio Martins foi um dos homens que recebeu o panfleto e prometeu multiplicar a informação: “Se a gente não der educação para os nossos filhos, amanhã eles se tornam adultos violentos” | Foto: Divulgação Ele também destaca que esse é um problema cultural no Brasil. “Quando se torna cultural, é mais difícil de lidar, precisa muito de informação e começa na educação dos nossos filhos”, diz. Martins conta que tenta quebrar esse paradigma em casa. “Se a gente não der educação para os nossos filhos, amanhã eles se tornam adultos violentos. Temos que estar sempre orientando e mostrando a forma de tratar a nossa esposa, porque somos espelho”, acrescenta. O psicólogo Luis Henrique Aguiar foi responsável pela palestra que ocorreu na administração regional. “A proposta foi trazer o debate sobre a importância do engajamento de homens no enfrentamento à violência contra a mulher. Isso se dá pelo reconhecimento do problema”, destaca. Além disso, o programa promoveu bate-papo com diretores e coordenadores da regional de ensino do Gama, conduzido pela assistente social Angélica Pereira de Souza e a servidora Rafaela Ximenes, da Casa da Mulher Brasileira. Equipamentos públicos do Gama Assistência social a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ?Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas): Área Especial 11/13, Setor Central. Telefone: 3773-7504. E-mail: creasgama@sedes.df.gov.br ?Centro de Referência em Assistência Social (Cras): Área Especial 11/13, Setor Central. Telefone: 3773-7395. E-mail: crasgama@sedes.df.gov.br Assistência à saúde para violência sexual, familiar e doméstica ?Cepav Gardênia: Hospital Regional do Gama (HRC), Área Especial 1, Setor Central. Telefone: 2017-1808. E-mail: nupav.sul@gmail.com Preservação dos direitos das crianças e adolescentes ?Conselho Tutelar do Gama I: EQ 12/13, Área Especial, Setor Oeste. Telefone: 2244-1564. E-mail: uaactgama_1@sejus.df.gov.br ?Conselho Tutelar do Gama II: Área Especial 5, Setor Sul. Telefone: 2244-1562. E-mail: uaactgama_2@sejus.df.gov.br Acompanhamento de autores e vítimas de violência ?Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (NAFAVD): Ed. da Promotoria de Justiça do Gama – Quadra 1, lotes 860/800, subsolo, Setor Industrial, Gama. Telefone: 3385-6944. E-mail: nafadv.gama@mulher.df.gov.br Denúncia e prevenção ?14ª Delegacia de Polícia: Área Especial 1, Setor Central. Telefone: 3207-7291. E-mail: dp14_delegadochefe@pcdf.df.gov.br ?20ª Delegacia de Polícia: EQ 13/17, Área Especial 2, Setor Oeste. Telefone: 3207-7790. ?Provid – 9º Batalhão da Polícia Militar: Área Especial 2, Setor Sul. Telefone: 3190-0983. E-mail: pmdf.09bpm.provid@gmail.com *Além de buscar ajuda em qualquer uma dessas instituições, as denúncias podem ser feitas via 180. A ligação é gratuita

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Gama recebe 6ª Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas

Chegou a vez de o Gama receber a visita do programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas, uma parceria da Secretaria da Mulher (SMDF) com o Fundo de Populações da ONU (Unfpa) e que conta com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP). [Olho texto=”Com o Jornada Zero, a equipe da Secretaria da Mulher vai orientar a população sobre como denunciar uma situação de violência, além de indicar os locais, no Gama, onde as vítimas podem procurar ajuda e também fazer denúncias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir desta segunda-feira (24) até quinta-feira (27), a sexta edição da jornada levará palestras e rodas de conversa, além de uma caminhada pela região administrativa para reforçar a importância do combate à violência de gênero. O programa mostrará à população, ainda, quais os caminhos disponíveis de proteção e de acolhimento das vítimas. A proposta é sensibilizar as lideranças comunitárias e os moradores da cidade para conhecerem, divulgarem e, assim, fortalecerem a rede local de enfrentamento à violência contra as mulheres. Outra meta é capacitar servidores e reforçar a importância da atuação da administração regional para que se torne um ponto de apoio no atendimento às vítimas de violência. Na programação, estão previstas visitas a equipamentos do Governo do Distrito Federal voltados para acolhimento e atendimento a mulheres, como o Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd); o Centro de Referência de Assistência Social (Cras); o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas); e o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) – Gardênia. Ainda serão apresentados à comunidade os serviços oferecidos pela equipe de Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid); pelos conselhos tutelares; pelas delegacias e também pela própria administração. Também haverá um bate-papo com diretores e coordenadores da regional de ensino, para que possam multiplicar a importância do tema dentro das escolas, e um encontro com os homens para falar sobre combate à violência de gênero. Para encerrar a ação, as lideranças locais, guiadas pela equipe da SMDF, farão uma caminhada para a distribuição de fôlderes e cartazes, com os endereços e telefones dos equipamentos da rede de enfrentamento à violência de gênero, que serão afixados nos estabelecimentos comerciais da cidade. O Jornada Zero foi lançado em 2019 e já passou pelas cidades de Paranoá, Sobradinho, Samambaia, Planaltina e Ceilândia. Confira a programação completa:   Abertura do Programa Jornada Zero Data: 24 de outubro Hora: 19h Local: Auditório CEM 02 do Gama   Visita aos equipamentos da rede Data: 25 de outubro Hora: 9h Local: Concentração na Administração Regional do Gama   Bate-papo com coordenadores e diretores regional de ensino Data: 26 de outubro Hora: 10h Local: Auditório do CEM 02 do Gama   Palestra com os homens Data: 26 de outubro Hora: 15h Local: Auditório da Administração Regional do Gama   Caminhada pela cidade e distribuição de fôlderes e cartazes Data: 27 de outubro Hora: 9h30 Local: Concentração na Administração Regional do Gama Veja aqui a Agenda do Outubro Rosa *Com informações da Secretaria da Mulher

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Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas faz caminhada em Ceilândia

Uma caminhada pelo comércio de Ceilândia encerrou, na manhã desta quinta-feira (23), a edição do programa Jornada Zero Violência Contra Mulheres e Meninas na cidade. Integrantes e voluntários da Secretaria da Mulher, pasta idealizadora do projeto, distribuíram cartazes para serem afixados nos comércios, com os endereços e telefones dos equipamentos da rede de enfrentamento à violência de gênero. Participantes do programa distribuíram cartazes no comércio de Ceilândia com informações sobre os equipamentos da rede de enfrentamento à violência de gênero | Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília De acordo com a secretária da Mulher, Vandercy Camargos, a ação é um chamamento para que a sociedade saiba que a mulher tem condições de buscar equipamentos públicos para atendimento e acolhimento dentro da própria região administrativa. “A mulher tem que se sentir segura e amparada na sua cidade e o GDF, que inclui a Secretaria da Mulher, e parceiros trabalham em prol disso. Nosso objetivo, de fato, é zerar a violência”, destaca Vandercy Camargos. Ceilândia é a quinta cidade a receber uma edição do programa e possui 20 equipamentos públicos que prestam atendimento à mulher: três centros de referência em assistência social (Cras), Casa da Mulher Brasileira, Administração Regional de Ceilândia, Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor de Lótus, Pró-Vítima, Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), cinco delegacias, sendo uma especializada em atendimento à mulher, dois batalhões da PM com Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), quatro conselhos tutelares e o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam). A subsecretária Irani Storni reforça: “Não queremos negociar e diminuir a violência, queremos zerar” A subsecretária de Enfrentamento à Violência, Irina Storni, explica que a população não tem conhecimento desses equipamentos, por isso, em parceria com o Fundo de Populações da ONU (Unfpa), foi criado o programa Jornada Zero Violência Contra Mulheres e Meninas. “Afixamos cartazes no comércio para que toda a população tenha conhecimento de onde encontrar esse apoio. Caminhamos de comércio em comércio para fazer esse trabalho de conscientização. Não queremos negociar e diminuir a violência, queremos zerar”, ressalta Irina Storni. Fátima Ribeiro, feirante do local, colocou um cartaz na banca em que trabalha e disse: “Com esse cartaz, a mulher que vem aqui e precisa de apoio pode olhar e saber que tem um local perto dela” A feirante Fátima Ribeiro, 40 anos, trabalha em uma banca na Feira de Ceilândia há três anos e achou a iniciativa muito importante. Ela colocou o cartaz de forma bem visível em sua loja. “Muita mulher tem medo de pedir ajuda, de conversar com alguém. Então, com esse cartaz, a mulher que vem aqui e precisa de apoio pode olhar o cartaz e saber que tem um local perto dela. Na semana passada, minha filha de 15 anos presenciou uma mulher espancada aqui na feira. Ela correu e chamou uma viatura. Ela tem pouca idade e já tem essa consciência. Todos nós precisamos ter”, comenta. O gerente Ademar de Moraes considera que a luta contra a violência é dos homens e mulheres: “O ser humano tem que se conscientizar e acabar com a violência” Ademar de Moraes, 37 anos, é gerente de uma loja de calçados no centro de Ceilândia e recebeu a comitiva de forma acolhedora. “Violência contra a mulher é algo que nunca deveria existir. Na verdade, homem e mulher têm que entrar nessa luta. O ser humano tem que se conscientizar e acabar com a violência”, defendeu o gerente. Jucemar do Nascimento já teve problemas resolvidos na Casa da Mulher Brasileira e, por gratidão, trabalha como voluntária nas campanhas O exemplo arrasta Jucemar Penha do Nascimento, 58 anos, era uma das voluntárias que estava distribuindo cartazes pelo comércio em apoio à ação organizada pela Secretaria da Mulher. A pensionista faz cursos na Casa da Mulher Brasileira, conseguiu resolver problemas pessoais e, como gratidão, é voluntária em ações que envolvam a casa. “Uma vez fui lá em busca de ajuda e consegui resolver meu problema. Eu cuido de três netos e, quando tenho curso e preciso leva-los, eles são bem cuidados e ficam na brinquedoteca. Fico tão feliz lá que tenho como minha segunda casa”, celebra Jucemar. Jonelice Vieira, que chegou à casa com depressão, hoje se considera outra pessoa e participa das campanhas com muita animação A doméstica Jonelice Vieira, 63 anos, também é frequentadora da Casa da Mulher Brasileira e estava entregando os cartazes pela rua com muita animação. “Minha vizinha conseguiu resolver o problema dela lá na casa e me levou para tentar me ajudar a resolver os meus. Gosto muito do trabalho que é oferecido lá. Cheguei com depressão e hoje já sou outra pessoa. Agora ajudo com muito carinho”, informa Jonelice Vieira. Semana de ações Nesta semana, Ceilândia recebeu diversas atividades do programa Jornada Zero. O primeiro encontro foi na segunda-feira, (20), na Casa da Mulher Brasileira, com a apresentação do projeto. Na terça-feira (21), equipe da Secretaria da Mulher caminhou pela região para apresentar os equipamentos da rede de enfrentamento à violência de gênero à comunidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na quarta-feira (22), representantes da regional de ensino de Ceilândia participaram das atividades em um bate papo na Casa da Mulher Brasileira. O encontro, conduzido pela psicóloga Iêda Santana, foi feito para destacar a importância do engajamento da comunidade no combate à violência de gênero. A ideia foi de reforçar o papel das escolas e dos educadores para a identificação e para a prevenção da violência doméstica e familiar, para que sejam multiplicadores de informações sobre a rede de apoio e de enfrentamento a este tipo de crime, além de orientar a comunidade sobre onde encontrar ajuda, denunciar e buscar ajuda. Ainda na quarta, servidores da administração regional se reuniram para falar sobre masculinidade tóxica, sobre a responsabilidade dos homens quando o assunto é violência de gênero e para discutir soluções para o machismo. Eles assistiram à palestra do psicólogo Luiz Henrique Aguiar, coordenador do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da 102 Sul.

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Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas chega a Ceilândia

Até quinta-feira (23), o programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas promoverá palestras, conversas e uma caminhada em Ceilândia, com a proposta de reforçar a importância do combate à violência de gênero e mostrar à população os caminhos disponíveis de proteção e acolhimento das vítimas. A agenda será iniciada nesta segunda (20), às 19h, com um encontro na Casa da Mulher Brasileira, onde representantes do governo e comunidade estarão reunidos pela causa. O programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas, que será realizado em Ceilândia esta semana, já passou por Paranoá, Sobradinho, Samambaia e Planaltina | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O programa, que está na quinta edição, é uma parceria da Secretaria da Mulher (SMDF) com o Fundo de Populações da ONU (Unfpa) e conta com o apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Um dos objetivos é sensibilizar as  lideranças comunitárias e os moradores para conhecerem, divulgarem e, assim, fortalecerem a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. Outra meta é capacitar servidores e reforçar a importância da atuação da administração regional para criar pontos focais no atendimento às vítimas de violência. Nesses locais, as mulheres deverão ser acolhidas, orientadas e encaminhadas aos atendimentos especializados, indicados para cada caso. A equipe do programa vai orientar a população sobre como denunciar uma situação de violência, além de indicar os sete locais, em Ceilândia, onde as vítimas podem procurar ajuda. Na programação, estão previstas visitas a equipamentos do Governo do Distrito Federal (GDF) voltados para acolhimento e atendimento a mulheres, como a Casa da Mulher Brasileira (CMB), o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor de Lótus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda serão apresentados à comunidade local os serviços oferecidos pela equipe de Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid), pelos conselhos tutelares, pelas delegacias e pela própria administração. Também haverá um bate-papo com diretores e coordenadores da rede de ensino local, para que possam difundir a importância do tema dentro das escolas, e um encontro com os homens para falar sobre violência de gênero. No encerramento da ação, a equipe da Secretaria da Mulher e as lideranças locais farão uma caminhada para a distribuição de cartazes, com os endereços e telefones dos equipamentos da rede de enfrentamento à violência de gênero local, que serão afixados nos estabelecimentos comerciais da cidade. O Jornada Zero já passou pelas cidades do Paranoá, Sobradinho, Samambaia e Planaltina. Veja, abaixo, a programação da ação em Ceilândia. Apresentação ? Data: segunda-feira (20) ? Hora: 19h às 21h ? Local: Auditório da Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3, Ceilândia) Visita aos equipamentos da rede ? Data: terça-feira (21) ? Hora: 9h às 13h ? Local: Administração Regional de Ceilândia (QNM 13, Módulo B) Bate-papo com representantes da Regional de Ensino de Ceilândia ? Data: quarta-feira (22) ? Hora: 10h às 11h ? Local: Auditório da Casa da Mulher Brasileira Palestra para homens ? Data: quarta-feira (22) ? Hora: 15h às 16h ? Local: Auditório da Administração Regional de Ceilândia Caminhada para distribuição de cartazes no comércio local ? Data: quinta-feira (23) ? Hora: 9h30 às 11h ? Local: Concentração na Casa da Mulher Brasileira *Com informações da Secretaria da Mulher  

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