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Julho Amarelo

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Hospital de Base reforça combate às hepatites com ação interativa no Julho Amarelo

Em referência ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, nesta segunda-feira (28), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promoveu uma ação educativa no ambulatório da unidade, com o objetivo de conscientizar pacientes, familiares e colaboradores sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das hepatites B e C.   A campanha, que faz parte do movimento Julho Amarelo, levou testagens rápidas, vacinação contra hepatite B, orientações com especialistas e atividades educativas com brindes ao ambulatório do Hospital de Base. A decoração temática, com balões e painéis na cor amarela, símbolo da luta contra as hepatites, chamou a atenção de quem passava pelo local. Além de se imunizar, quem participou da ação pôde conhecer meios de prevenção e tratamento das hepatites | Fotos: Divulgação/IgesDF “Eu vim só acompanhar minha mãe, mas quando vi a ação resolvi participar. Nunca tinha feito esse teste e agora saio mais tranquila e bem informada”, contou Larissa Alves, 25 anos. A ação foi promovida pela equipe da Vigilância Epidemiológica do HBDF, em parceria com a Comissão de Epidemiologia, Prevenção e Assistência (Cipa), o ambulatório de Gastroenterologia e Hepatologia, e a Gerência de ISTs da Secretaria de Saúde do DF. Este ano, o trabalho ganhou um diferencial: a união dos setores que costumavam realizar atividades separadas. [LEIA_TAMBEM]“Ampliamos o alcance ao juntarmos forças. Foi uma ação maior e mais resolutiva para quem passou por aqui”, destaca a farmacêutica e especialista em Vigilância em Saúde, Thaynnara Pires. Além dos serviços, os participantes puderam testar seus conhecimentos em um quiz com perguntas sobre as hepatites. A iniciativa buscou alertar para os riscos das infecções virais, muitas vezes silenciosas, que podem evoluir para doenças graves como cirrose e câncer de fígado.   Segundo a gastroenterologista Liliana Mendes, quem teve resultado positivo nos testes será acompanhado no ambulatório da especialidade. “O objetivo vai além do diagnóstico. Vamos garantir o tratamento adequado a quem precisar”, explica.   No primeiro semestre deste ano, o HBDF diagnosticou 35 casos de hepatites virais. No mesmo período de 2024, foram 37 casos. Em todo o ano passado, o hospital identificou 72 pacientes com a infecção. No mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, as hepatites virais causam cerca de 1,1 milhão de mortes por ano.   Renato Barros: "Essa ação mostra que cuidar da saúde também pode ser leve, informativo e acessível" “Essa ação mostra que cuidar da saúde também pode ser leve, informativo e acessível”, resume Renato Barros, que aproveitou a oportunidade para fazer o teste e atualizar sua vacinação para o tipo B. “Facilitou muito, não precisei ir até uma Unidade Básica de Saúde.” *Com informações do IgesDF  

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Campanha Julho Amarelo alerta para a prevenção das hepatites virais

A hepatite é uma doença silenciosa que pode ser muito perigosa. Com o intuito de prevenir, reforçar as ações de vigilância e fazer o controle das formas virais, foi instituída a campanha Julho Amarelo. A prevenção é sempre o melhor caminho. Para alguns tipos há vacina, e para todas as formas da doença os tratamentos estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal. A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, que são o foco do Julho Amarelo, ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool ou drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Entre os sintomas estão cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. As hepatites virais são classificadas em A, B, C, D (Delta) e E. Apenas os tipos C e E não têm vacina. Elas podem ser transmitidas por contágio fecal-oral, principalmente, em locais com condições precárias de saneamento básico e água, alimentos contaminados e relações sexuais desprotegidas. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Também pode ocorrer contágio por meio de contato com sangue contaminado, agulhas, seringas, lâminas de barbear ou materiais de manicure infectados; por transfusão de sangue ou hemoderivados ou o vírus ser passado de mãe para filho durante a gravidez, caso não haja a profilaxia correta para evitar o contágio. As mais comuns são causadas pelos tipos A, B e C. De acordo com a médica infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) Sônia Maria Geraldes, a “grande meta do Julho Amarelo é ampliar as testagens” entre a população. “Todos deveriam fazer o teste ao menos uma vez na vida, inclusive na gestação. Quem nunca se vacinou deve se vacinar. Somente a hepatite C não tem vacina, mas o tratamento é efetivo e leva a 98% de cura. Para isso, temos que fazer o diagnóstico”, enfatiza. O Governo do Distrito Federal disponibiliza as vacinas, testes e tratamentos na rede pública de saúde. Por isso, a infectologista recomenda que a população procure a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. Entre 2014 e 2024, foram notificados 3.448 casos de hepatites virais entre os residentes do Distrito Federal, sendo 180 (4,7%) confirmados para hepatite A. No ano de 2020 não houve registro de casos confirmados. Desde 2019 há um aumento no número de casos de hepatite A; e, em 2024, foram registrados 24 casos da doença até o momento, mas nenhuma morte. A cobertura vacinal do DF é de 86,22% para hepatite A infantil. A vacina pentavalente, que protege contra hepatite B, além de difteria, tétano, coqueluche e meningite por Haemophilus influenzae tipo b, tem 85,56% de cobertura.

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Mutirão de exames para detecção de hepatites no Sítio do Gama

Os moradores do Residencial Santos Dumont, também conhecido como Sítio do Gama, em Santa Maria, poderão fazer, nesta quinta-feira (14), das 8h às 12h, exames de sangue para detecção de hepatites A, B e C e HIV, além de assistir a palestras sobre as diferenças entre os três tipos da doença, suas formas de contágio e prevenção. A ação faz parte da campanha Julho Amarelo para conscientizar sobre a necessidade de cuidados da população em relação às hepatites virais. Gerente da unidade básica de Saúde (UBS) do Sítio do Gama, Cláudia Rezende de Souza afirma que a meta é que 50 pessoas do Residencial Santos Dumont façam os exames. “Nas palestras, serão dadas informações sobre a hepatite C, que é uma doença viral, mas também será explicada a diferença entre os três tipos da doença”, prevê Cláudia. As palestras serão ministradas pela médica Jaqueline Pereira e a enfermeira Kele Cristina da Silva. Os exames de sangue para detecção de hepatites A, B e C e HIV serão realizados na UBS do Sítio do Gama das 8h às 12h | Foto: Arquivo Agência Saúde A hepatite é uma inflamação no fígado que pode ter diversas causas, como o consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas. O tipo A é transmitido por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra; a doença fica incubada entre dez e 50 dias e normalmente não causa sintomas, porém, quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor escura e fezes esbranquiçadas. Os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não descartável estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. Os vírus das hepatites B e C podem ser transmitidos em relação sexual. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer, por isso grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e, muitas vezes, por acaso em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas são muito parecidos com os da hepatite A, mas, ao contrário desta, a B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado. Capotaria e tai chi chuan Além do foco na hepatite, quem for à UBS do Sítio do Gama nesta quinta-feira terá a tradicional aula de tai chi chuan, que é realizada às quintas-feiras, a partir das 8h. Também haverá uma apresentação de capoterapia, que consiste numa variação da capoeira, orientada para idosos.

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Julho Amarelo debate as hepatites virais

O Julho Amarelo é o mês da luta contra as hepatites virais, doenças infecciosas que atacam principalmente o fígado. Embora nem sempre apresentem sinais e sintomas, quando não diagnosticadas, podem acarretar complicações das formas agudas e crônicas, muitas vezes levando à cirrose ou ao câncer de fígado. [Olho texto=”“Além da imunização, há outras formas muito importantes de prevenção e que não têm segredo: usar preservativo nas relações sexuais, o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas, alicates de unhas e seringas, e higienização correta dos alimentos”” assinatura=”Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “As hepatites virais podem ser controladas com diagnóstico precoce, tratamento e medidas de prevenção, incluindo vacinas para alguns tipos do vírus. No entanto, o desconhecimento sobre a doença faz com que muitas pessoas só sejam diagnosticadas quando apresentam complicações, como cirrose e câncer de fígado”, explica Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde. Para debater sobre as hepatites virais, a Secretaria de Saúde organizou o “Seminário sobre atenção integral às pessoas com hepatites virais no Distrito Federal: informar para sensibilizar”, que será realizado no próximo dia 19, das 8h30 às 17h, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O principal objetivo é aprimorar as atividades de prevenção, vigilância, diagnóstico e tratamento das hepatites virais no DF. O seminário é destinado a profissionais de saúde das redes pública e privada, além de estudantes da área. As inscrições podem ser feitas neste link. Dados da doença No Distrito Federal, de 2017 a 2021, foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 1.331 casos novos de hepatites virais, sendo 515 (38,7%) de hepatite B, 812 (61,0%) de hepatite C, e quatro (0,3%) de hepatite D. Em relação à hepatite A, no ano de 2021 foram notificados 301 casos no Sinan, sendo dois casos confirmados. Destinado aos profissionais de saúde das redes pública e privada, o seminário organizado pela Secretaria de Saúde tem como objetivo aprimorar as atividades de prevenção, vigilância, diagnóstico e tratamento das hepatites virais no DF | Arte: SES-DF De 2017 a 2021, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), ocorreram no DF 109 óbitos que tiveram como causa básica as hepatites virais, sendo 76 por hepatite C e 19 por hepatite B. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos comum no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia. Transmissão A via primária de transmissão das hepatites virais B, C e D é a parenteral, por contato com sangue e hemoderivados, podendo também ser transmitidas por contato sexual e de mãe infectada para o recém-nascido (durante o parto ou no período perinatal). Usuários de drogas injetáveis, pessoas em hemodiálise ou com múltiplos parceiros apresentam maior risco de infecção pelos vírus. A transmissão pode ocorrer ainda pelo compartilhamento de objetos contaminados, como lâminas de barbear ou depilar, escovas de dente, alicates e acessórios de manicure e pedicure, materiais para colocação de piercing e para confecção de tatuagens, instrumentos para uso de substâncias injetáveis, inaláveis (cocaína) e fumadas (crack). Pode ocorrer também em acidentes com exposição a material biológico, procedimentos cirúrgicos, odontológicos, endoscopia, entre outros, quando as normas de biossegurança não são respeitadas. Prevenção Todas as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados. Para a do tipo A o recomendado é lavar as mãos com água e sabão após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de cozinhar ou comer, além do uso de água tratada, saneamento básico e higienização adequada dos alimentos. [Olho texto=”“Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite B ou C podem receber o tratamento gratuito pelo SUS. O médico, tanto da rede pública quanto suplementar, poderá prescrever o tratamento seguindo as orientações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e B (PCDT Hepatite C e PCDT Hepatite B) do Ministério da Saúde”” assinatura=”Beatriz Maciel, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Beatriz, as vacinas são as principais estratégias de prevenção contra as hepatites A e B, e estão inseridas no Calendário Nacional de Vacinação pelo SUS. “Além da imunização, há outras formas muito importantes de prevenção e que não têm segredo: usar preservativo nas relações sexuais, o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas, alicates de unhas e seringas, e higienização correta dos alimentos”, destaca. A hepatite C não possui vacina. Diagnóstico e tratamento A rede pública de saúde do DF disponibiliza os meios para se diagnosticar as hepatites virais, sejam exames de sangue e testes rápidos ou laboratoriais, em qualquer unidade básica de saúde (UBS) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Os testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C estão disponíveis para toda a população na rede do SUS no DF. O tratamento da hepatite A se resume a repouso e cuidados com a dieta do paciente. Já em caso de hepatite C, a intervenção terapêutica é feita com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais de 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. A hepatite B não possui cura, mas seu tratamento com medicamentos específicos (alfapeginterferona, tenofovir e entecavir) tem por objetivo reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especialmente a cirrose e o câncer de fígado. Tanto o tratamento para a hepatite B quanto para hepatite C está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). “Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite B ou C podem receber o tratamento gratuito pelo SUS. O médico, tanto da rede pública quanto suplementar, poderá prescrever o tratamento seguindo as orientações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e B (PCDT Hepatite C e PCDT Hepatite B) do Ministério da Saúde”, esclarece Beatriz. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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