Startup do DF conquista espaço no Porto do Itaqui com solução sustentável para logística de fertilizantes
Criada no Distrito Federal, a startup Virdia acaba de conquistar espaço em um dos portos mais estratégicos do país, o Porto do Itaqui. A empresa integra a fase II do programa StartBSB, iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), que hoje oferece suporte técnico e metodológico ao desenvolvimento da tecnologia. Virdia já está atuando no porto maranhense; empresa foi constituída a partir da FAPDF | Fotos: Divulgação/FAPDF A trajetória da Virdia também foi construída em programas como HackaCity Guará, Inova Cerrado, AgroHack Ideias, InovAtiva Brasil e Capital Empreendedor. A validação será feita no Maranhão, por meio do Chamamento Público de Seleção e Contratação de Testes de Soluções Inovadoras (CPSI), mecanismo que permite a avaliação de tecnologias em ambiente real. Esse chamamento é da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), que administra o Porto do Itaqui. Ecossistema de inovação do DF A história da Virdia começou no HackaCity Guará, quando o grupo ainda trabalhava com uma proposta voltada à compostagem inteligente. Em seguida, a empresa avançou no Inova Cerrado/Ideação e deu um salto no AgroHack Ideias, etapa que consolidou sua identidade e resultou na criação do AgroRadar, solução que será lançada no próximo ano para permitir o acompanhamento remoto de colheitas — tecnologia inspirada nos sistemas de monitoramento já utilizados por supermercados no controle de frutas, legumes e verduras. A partir dessas etapas, a Virdia ingressou no ciclo de Tração do Inova Cerrado, foi acelerada e graduada pelo InovAtiva Brasil e integrou o programa Capital Empreendedor, do Sebrae, fortalecendo estrutura e visão estratégica. Essa evolução foi impulsionada pelo apoio recebido em diferentes programas de fomento e aceleração. A startup está atualmente na fase II do StartBSB, programa da FAPDF, etapa que vem fortalecendo processos internos e contribuindo para o amadurecimento da tecnologia que será testada no Porto do Itaqui. Essa fase é conduzida pelo Instituto Multiplicidades. Segundo os membros da startup, esses programas foram essenciais para ampliar horizontes, validar tecnologias e fortalecer o modelo de negócio. Tecnologia sustentável Problema recorrente em portos e pátios de carga, o derramamento durante operações logísticas é um dos que a tecnologia da startup Virdia busca prevenir | Foto: Freepik Imagens Nos portos, grande parte dos derramamentos ocorre durante a circulação dos caminhões nas vias internas — etapa anterior ao envio das cargas para os terminais e para os navios. Por isso, a tecnologia será aplicada diretamente nesse fluxo terrestre, monitorando a passagem dos veículos e identificando indícios de vazamento ainda nas fases iniciais da operação, o que permite prevenir perdas e reduzir impactos ambientais. A solução da Virdia utiliza dispositivos inteligentes capazes de identificar a passagem de caminhões e detectar, em tempo real, qualquer indício de derramamento de fertilizantes ou grãos, além de riscos associados à operação. Sempre que uma anormalidade é registrada, o sistema emite alertas imediatos, permitindo resposta rápida e reduzindo desperdícios, riscos ambientais, possibilidade de acidentes e custos logísticos. Além do projeto selecionado para o Porto do Itaqui, a Virdia apresenta um portfólio diversificado de tecnologias voltadas à sustentabilidade e ao monitoramento inteligente. A empresa atua em sistemas de compostagem automatizada, com sensores que controlam temperatura, umidade e tempo de processo, bem como em dispositivos capazes de acompanhar a maturação de frutas, legumes e verduras em tempo real, reduzindo perdas no varejo. Tecnologias [LEIA_TAMBEM]A empresa também criou lixeiras inteligentes com sensores que monitoram volume e odor, plataformas digitais de acompanhamento e tomada de decisão — como a Dashboard Virdia — e iniciativas educativas, incluindo livros personalizados que promovem consciência ambiental em escolas. Esse conjunto de soluções demonstra a maturidade tecnológica da empresa e sua capacidade de adaptar dispositivos sustentáveis para diferentes setores urbanos e rurais. Embora em frentes diferentes, todas as tecnologias da Virdia se baseiam no mesmo princípio: sensores conectados, automação e análise de dados em tempo real. Essa estrutura — originalmente aplicada ao varejo, ao campo e ao saneamento — foi adaptada ao ambiente portuário, permitindo detectar derramamentos, riscos operacionais e variações críticas no tráfego de caminhões. Essa capacidade de adaptar uma única tecnologia-base a diferentes setores é o que possibilitou a chegada da startup ao Porto do Itaqui. Integrar esse sistema à rotina do Porto do Itaqui será um dos principais desafios da fase de testes, já que o ambiente reúne grande circulação diária de cargas e exige eficiência energética, estabilidade e precisão contínua. Apoio público Para os empreendedores, a trajetória da Virdia até aqui demonstra o impacto direto das políticas públicas de inovação do Distrito Federal. O StartBSB, da FAPDF, junto ao Instituto Multiplicidades na fase II, tem papel central no momento atual. O programa oferece suporte metodológico e técnico fundamental para organizar processos internos, validar produtos e ampliar o alcance da solução. Durante a incubação, a Virdia trabalha no aprimoramento tecnológico, na ampliação de parcerias e na entrada em novos mercados. A equipe desenvolve, inclusive, soluções complementares voltadas à sustentabilidade, como dispositivos para reduzir o uso de papel no varejo. A empresa acredita que a solução pode ser replicada em outros portos e cadeias logísticas, ampliando o alcance de tecnologias sustentáveis produzidas no Distrito Federal e fortalecendo o papel da inovação local no cenário nacional. *Com informações da FAPDF
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DF amplia acesso a medicamentos e reduz custos por meio de consórcio
Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) economiza 24,5% na compra de cada cápsula de 500 mg de hidroxiureia — medicamento oral utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e doenças do sangue. No caso do frasco de 100 ml da solução de 5 mg por 100 ml de ácido zoledrônico, o custo cai de R$ 318 para R$ 236, representando 25,6% de redução no preço. Medida que favorece o estoque, a redução no preço de insumos é fruto de parceria do GDF com os governos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Maranhão | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas” Robinson Capucho Parpinelli, subsecretário de Atenção Integral à Saúde Economias semelhantes são alcançadas em outros 77 medicamentos dos 680 tipos rotineiramente adquiridos pela SES-DF, além de fórmulas nutricionais, insumos odontológicos, órteses, próteses e uma série de itens necessários para o funcionamento de unidades de saúde, até seringas. A redução no preço dos insumos é fruto do Consórcio Brasil Central, uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com os governos de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Maranhão. Criada em 2015, a parceria interfederativa tem avançado para resultados práticos, como atas de registro de preços que possibilitam aos participantes fazer compras de maneira coletiva. Como as negociações envolvem um número maior de itens, em vários casos os preços definidos ficam abaixo do acertado nos casos de processos individuais. “A janela de oportunidades é muito grande; quanto maior o volume de compras, mais rápido é o acesso”, afirma o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli. “Com o consórcio, conseguimos ter preços mais atrativos. Com o mesmo poder aquisitivo, podemos comprar mais e, com isso, beneficiar mais pessoas.” Ele explica que, além dos encontros estratégicos entre secretários e gestores, equipes técnicas das pastas têm se encontrado para discutir as necessidades do DF e dos estados participantes, além de buscar facilidades, como na área de logística. Como funciona [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, a adesão às atas de registro de preço tem sido relevante para os estoques, aponta o subsecretário de Logística em Saúde da SES-DF, Matheus Carvalho. “O consórcio é uma parceria relevante e complementar às práticas de compras da Secretaria de Saúde”, explica. “Atualmente, grande parte dos medicamentos destinados ao atendimento das farmácias do componente especializado apresenta menores valores nas aquisições realizadas via consórcio”. De acordo com o gestor, o esforço para manter o abastecimento é grande. Em média, a cada mês, há o consumo de 729,8 mil fraldas para adultos, 254 mil comprimidos de dipirona e 511,1 mil compressas de gaze estéril. Para isso, a secretaria faz seus próprios pregões, que nem sempre encontram fornecedores no mercado privado. A possibilidade de utilizar as atas de registro de preço do Consórcio Brasil Central já possibilitou garantir estoques de itens que corriam o risco de desabastecimento. Segundo a diretora de Programação de Medicamentos e Insumos para a Saúde da SES-DF, Tatiane Costa, o consórcio tem fortalecido o tratamento adequado de pacientes. É o caso de quem enfrenta a doença de Parkinson e precisa tomar o medicamento amantadina. A manutenção dos estoques nas farmácias do componente especializado, também chamadas de “farmácias de alto custo”, foi garantida dessa forma. “Essas atas se tornam a alternativa para manter a prestação da assistência a quem necessita”, conclui Tatiane. *Com informações da Secretaria de Saúde
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BRB chega ao Maranhão e assume operações de alvarás judiciais no Tribunal de Justiça do estado
O Banco BRB assumiu a gestão das operações de alvarás judiciais do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), em uma carteira que totaliza R$ 2,8 bilhões. A novidade marca a chegada da instituição ao Maranhão, em linha com o seu planejamento estratégico para ampliação da base de clientes e frentes de atuação, e contribui para o crescimento da carteira de depósitos judiciais do banco, que vai superar os R$ 29 bilhões. Além da gestão dos depósitos judiciais, o BRB pretende ampliar a atuação no estado, oferecendo soluções financeiras completas, inovadoras e alinhadas às necessidades da população maranhense. O BRB vai oferecer soluções financeiras completas e alinhadas às necessidades da população maranhense | Foto: Divulgação/BRB Com o início da operação junto ao TJMA, o BRB também reforça a posição como parceiro estratégico do Judiciário brasileiro. O banco já operacionaliza o pagamento dos depósitos judiciais junto aos Tribunais do Distrito Federal (TJDF), da Paraíba (TJPB), de Alagoas (TJAL) e da Bahia (TJBA). As operações de pagamento de alvarás utilizarão o BRBJus, plataforma digital própria da instituição, ágil, que moderniza a administração das contas judiciais e incorpora soluções pioneiras, como o Pix Judicial, que permite a liberação de alvarás em tempo real. "O Maranhão passa a fazer parte da trajetória de crescimento do BRB" Paulo Henrique Costa, presidente do BRB Para o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, a presença da instituição no Maranhão fortalece a estratégia nacional do banco: “O Maranhão passa a fazer parte da trajetória de crescimento do BRB. Assumimos a gestão dos depósitos judiciais com a missão de contribuir para uma Justiça mais ágil e eficiente, mas também queremos estar cada vez mais próximos dos maranhenses, levando um banco moderno, competitivo e conectado às necessidades da sociedade”. Desenvolvido em parceria com diversos tribunais do país, o BRBJus já movimentou R$ 31,6 bilhões em depósitos judiciais desde 2021, ano de implantação do sistema. Além disso, viabilizou o processamento de mais de R$ 1,5 milhão de alvarás e tornou-se referência no setor. Atualmente, mais de 95% dos alvarás expedidos nos estados onde o sistema opera utilizam o Pix judicial, levando praticidade e inovação aos processos do setor. *Com informações do BRB
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IgesDF recebe comitiva do Maranhão para troca de experiências sobre gestão hospitalar e humanização
Na manhã desta sexta-feira (16), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) recebeu a visita institucional de uma comitiva da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). O encontro, realizado no gabinete da Presidência do Instituto, teve como foco a troca de experiências sobre gestão integrada, planejamento estratégico, qualidade no atendimento e humanização. A aproximação entre as instituições começou por meio das redes sociais, quando a EMSERH tomou conhecimento do trabalho realizado pelo IgesDF por meio de postagens no LinkedIn. A partir disso, a empresa maranhense manifestou interesse em conhecer de perto o modelo de gestão adotado no Distrito Federal. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Durante a reunião, o presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, apresentou a estrutura organizacional do Instituto e explicou o modelo de gestão adotado, baseado em governança clínica, inovação e eficiência. “O IgesDF é uma instituição 100% SUS, com um modelo de gestão que alia governança clínica a processos de melhoria contínua. Trabalhamos com foco em resultados assistenciais, eficiência administrativa e, principalmente, na qualidade do cuidado ao paciente”, afirmou Monteiro. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente, os avanços em qualidade e segurança e o programa Humanizar, detalhado pela gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, desde sua criação até as ações atuais voltadas ao acolhimento e bem-estar do cidadão atendido. A reunião foi marcada por um intercâmbio de boas práticas. A comitiva maranhense demonstrou grande interesse nas iniciativas do Instituto, fez perguntas, esclareceu dúvidas e compartilhou suas experiências na gestão hospitalar pública do Maranhão. [LEIA_TAMBEM]Ao final do encontro, o presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, destacou a relevância da visita. “Estamos aqui em Brasília visitando e conhecendo o IgesDF. Viemos absorver um pouco da gestão de excelência que eles desenvolvem aqui, para levar esse aprendizado a São Luís e a toda a rede da EMSERH no Maranhão. Foi um dia muito produtivo, e agradecemos imensamente essa colaboração.” Para o presidente do Instituto a empresa maranhense apresenta os mesmos desafios do IgesDF e a visita é uma oportunidade para troca de conhecimento. “Esta é apenas a primeira de muitas conversas e com certeza teremos novas oportunidades para essa parceria valiosa entre instituições que atuam diretamente na ponta do cuidado com o cidadão.” A comitiva visitante foi liderada pelo presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, e contou com a presença do diretor-executivo, Paulo Ronchi, do gerente-geral, Moisés Ferreira Serra e do gerente de planejamento, Ramirio Costa Ribeiro. Representando o IgesDF, participaram do encontro o presidente Cléber Monteiro; o vice-presidente, Rubens de Oliveira Pimentel; a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz; o diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira; o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa; a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares; e a gerente-geral de Pessoas, Elaine Silvestre. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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