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Melhorias habitacionais

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Melhorias Habitacionais já levou segurança e dignidade a mais de 180 famílias do DF

Para muitos, acordar e pisar com os pés descalços em um piso de cerâmica é corriqueiro, uma sensação à qual a maioria de nós está acostumada a não dar importância. Porém, para Nelismar Lima, de 46 anos, esse simples gesto representa a realização de um sonho que levou mais de 20 anos para ser concretizado. Desde que se mudou para a Estrutural, há duas décadas, ela sonhava em ter uma “casinha feita” para chamar de sua. No entanto, as dificuldades a obrigaram a adiar esse desejo, que só teve fim com a ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Melhorias Habitacionais. Com um investimento de R$ 92 mil, a reforma da residência incluiu a demolição de todo madeirite, execução de nova fundação e construção de uma nova planta, com três quartos, sala integrada, cozinha e banheiro. A casa também ganhou modernas e seguras redes elétrica, hidráulica e hidrossanitária | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Era em uma casa precária e de madeirite onde ela e o cônjuge, Luis José da Silva, 49, viviam e criavam os seus quatro filhos, enfrentando diariamente a falta de segurança estrutural e condições insalubres, incluindo a ausência de um saneamento básico adequado. “Quando a gente chegou aqui na Estrutural montamos esse barraquinho de madeira e ficamos muito tempo convivendo com algumas dificuldades: quando chovia, molhava tudo, muito mesmo; molhava mais dentro do que fora”, lembra. Era em uma casa precária e de madeirite onde ela e o cônjuge, Luis José da Silva, 49, viviam e criavam os seus quatro filhos, enfrentando diariamente a falta de segurança estrutural e condições insalubres, incluindo a ausência de um saneamento básico adequado | Foto: Divulgação/Codhab Hoje, a realidade é outra, graças ao programa da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF). Com um investimento de R$ 92 mil, a reforma da residência incluiu a demolição de todo madeirite, execução de nova fundação e construção de uma nova planta, com três quartos, sala integrada, cozinha e banheiro. A casa também ganhou modernas e seguras redes elétrica, hidráulica e hidrossanitária. “É uma coisa que a gente ainda não acredita, não caiu a ficha até agora. Acordar e pisar em um chãozinho com cerâmica é algo indescritível. Eu não esperava por isso”, conta a beneficiária com lágrimas nos olhos. “O chão do nosso barraco era de terra e, se um dia eu fosse fazer uma reforma aqui, faria um piso de cimento mesmo. Meu sonho era ter uma casinha feita para arrumar e limpar”, prossegue emocionada. Nelismar Lima Sousa: “É uma coisa que a gente ainda não acredita, não caiu a ficha até agora. Acordar e pisar em um chãozinho com cerâmica é algo indescritível. Eu não esperava por isso” Como toda mãe, Nelismar batalha para garantir melhores condições de vida aos filhos, que também se emocionam com a conquista da matriarca. “Minha mãe tinha esse sonho há mais de 20 anos e ela sempre falava desse sonho, em ter uma casinha feita”, conta. “A vida é completamente outra hoje em dia. Antes, o chão era de barro, não tinha parede, eu não tinha meu quarto, minha mãe mesmo não tinha o quarto dela – todo mundo vivia junto. Se minha irmã quisesse trocar de roupa, tinha que sair do barraco”, detalha o jovem. Vidas transformadas Assim como Nelismar, o marido e os filhos, outras 181 famílias também tiveram suas vidas transformadas através do programa Melhorias Habitacionais desde 2019. De lá para cá, foram investidos mais de R$ 5,5 milhões para devolver a dignidade dos beneficiados, dando a eles um lugar mais aconchegante e seguro para viver. O Melhorias Habitacionais possibilita aos beneficiários acesso a projetos e obras de reforma ou reconstrução residenciais. Com a atuação de assistentes sociais, arquitetos e engenheiros da Codhab, são promovidas melhorias estruturais nas residências contempladas para garantir qualidade de vida e segurança aos moradores. “Todo o projeto é discutido e conversado com o morador. Antes de tudo, é feita uma visita para entender as necessidades da casa, bem como sua condição e a dinâmica da residência. No caso da Nelismar, fizemos duas propostas para o imóvel e ela escolheu a que julgou ser melhor para a realidade dela e da família”, explica o arquiteto da Codhab responsável pela reforma, Artur Côrtes. Para participar do programa, é preciso comprovar que o local a ser reformado ou reconstruído apresenta sinais de insalubridade e/ou insegurança. Estão aptas a serem contempladas com o benefício as famílias com renda mensal de até três salários mínimos, moradoras do DF há pelo menos cinco anos em áreas de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização e que não possuam outro imóvel.

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R$ 630 milhões de investimentos que transformaram o Sol Nascente

Sem infraestrutura não há cidade capaz de se desenvolver e construir a própria história. Essa narrativa de esquecimento teve uma grande mudança de percurso para o Sol Nascente/Pôr do Sol a partir de 2019, quando ela foi transformada em região administrativa. Desde então, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido cerca de R$ 630 milhões para levar saneamento básico, água, luz e equipamentos públicos aos 95 mil moradores da cidade. Sol Nascente/Pôr do Sol já recebeu R$ 285 milhões somente nas obras concluídas na área de infraestrutura, que é a parte de urbanização nas áreas de educação, social, justiça e cidadania, além das áreas de saúde e meio ambiente. Os investimentos em execução alcançam mais R$ 346 milhões. O Restaurante Comunitário do Sol Nascente serve café da manhã, almoço e jantar por R$ 2 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esses recursos são essenciais para que o Sol Nascente possa receber equipamentos de educação, como o Instituto Federal, e de Saúde, como uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). E também para que a população possa usufruir das entregas, a exemplo do restaurante comunitário, da rodoviária e de escolas e creches. Atualmente, a região conta, por exemplo, com 95% de esgoto e água potável, marca que deve aumentar com novos investimentos da Caesb na cidade. Ano a ano, o básico e o essencial têm chegado à vida dos moradores. Desafios Transformar uma região com um rápido crescimento não é simples. Se no ano 2000 eram sete mil moradores, em dez anos essa marca passou para 75 mil e hoje são cerca de 100 mil pessoas habitando a cidade. “Ter criado a região administrativa foi uma forma de levarmos mais equipamentos públicos e infraestrutura para um dos locais mais carentes do DF” Ibaneis Rocha, governador “Antes mesmo de ser eleito já tinha noção dos desafios enormes para essa população. Ter criado a região administrativa foi uma forma de levarmos mais equipamentos públicos e infraestrutura para um dos locais mais carentes do DF”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Para seguir essa evolução, o GDF tem dado continuidade às obras de infraestrutura dos Trechos 1 e 3, uma vez que o Trecho 2 foi concluído. Em todos eles, os serviços concentram-se na pavimentação asfáltica e em blocos intertravados, drenagem, instalação de meios-fios, construção de calçadas, sinalização horizontal e vertical, além de bacias de detenção. Mais obras Uma novidade é a abertura de licitação para construção da sede da Administração Regional da cidade. O processo foi aberto nesta sexta-feira (12) pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Para esta obra, o investimento será de R$ 6,7 milhões. Quando concluída, os servidores ficarão alocados no SHSN, Quadra 105, Conjunto Y, AE 1. Todas essas obras e projetos da cidade são elencadas pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, como essenciais para estruturar a cidade e permitir à população usufruir da cidade. “Quando o governador Ibaneis Rocha assumiu o primeiro mandato, ele colocou como prioridade o atendimento às pessoas que mais precisam. É um compromisso que ele tem de melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão na periferia, sobretudo nas 12 áreas que são mais carentes do Distrito Federal, entre elas o Sol Nascente/Pôr do Sol. E ele montou esse plano de urbanização completo com a chegada dos equipamentos públicos para a cidade”, explica o secretário. Reconhecimento Maria Cardoso Salles: “Quando cheguei aqui era tudo mato, e hoje temos uma cidade. Eu amo esse lugar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Quem mora na cidade reconhece, apesar de todas as dificuldades e transtornos com obras, as melhorias. É o caso da costureira Maria Cardoso Salles, 48 anos. “Melhorou bastante. Aqui não tinha luz, não tinha água, e hoje nós temos. Só tinha um ônibus rural com apenas três horários. Hoje nós temos ônibus para todos os lugares. Temos supermercado, farmácia, lojas. Valorizou bastante. O Sol Nascente foi oportunidade para muita família que morava de aluguel”, contabiliza Maria. Ela também agradece ao governo pela transformação na cidade. “Sei que muitas pessoas egoístas não veem, mas quando cheguei aqui era tudo mato, e hoje temos uma cidade. Eu amo esse lugar”, admite. Edson Batista: “Nós tivemos melhoria de águas pluviais, de asfalto de rua. A chegada dos equipamentos públicos é uma coisa importante para a nossa comunidade” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Quem também percebe a mudança pouco a pouco nas quadras da cidade é o líder comunitário Edson Batista Lopes, 43. “Nós tivemos melhoria de águas pluviais, de asfalto de rua. A chegada dos equipamentos públicos é uma coisa importante para a nossa comunidade. O GDF tem investido muito aqui e tem transformado o Sol Nascente em uma grande cidade”, elogia. A paixão de Maria Cardoso e de Edson é compartilhada pela maioria dos moradores da cidade. Para 86% dos residentes, não há qualquer intenção de mudar de cidade, conforme a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Confira, abaixo, os principais feitos no Sol Nascente/ Pôr do Sol: Arte: Agência Brasília Desenvolvimento social O Sol Nascente já contava com um restaurante comunitário na QNR 1, Área Especial 2, e ganhou mais um, na Quadra 105 do Trecho 2. A nova unidade tem 1.380 m², refeitório, depósito de alimentos, banheiros, bilheteria, caldeira, reservatório de água e casa de gás e capacidade para servir até 3,6 mil refeições diárias, de domingo a domingo, por apenas R$ 2 o café da manhã, almoço e jantar. Além disso, o GDF está investindo R$ 1,6 milhão na construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, a ser gerida pela Secretaria da Mulher e financiada com emendas federais e recursos do próprio governo. A unidade terá aproximadamente 270 m² de área construída, será equipada para fornecer suporte abrangente, incluindo recepção, depósito, copa, banheiros e diversas salas especializadas, como coordenação técnica, atendimento individual, multifuncional, atendimento em grupo e convivência. Além disso, a CMB contará com brinquedoteca e fraldário. Em outra frente, o GDF inaugurou, em 2022, a sede do conselho tutelar da cidade, localizada no SHSN, Trecho 1, Quadra 101, AE-1. A estrutura é o bastião dos direitos das crianças e adolescentes e, para sair do papel, recebeu investimento de R$ 1,3 milhão. A sede tem capacidade para atender 24 mil famílias da região administrativa. Educação Primeira creche na área do Pôr do Sol, o Cepi Jandaia tem capacidade para atender 188 alunos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governo entregou a primeira creche na área do Pôr do Sol, o Cepi Jandaia, com capacidade para 188 alunos, e a primeira na área do Sol Nascente, o Cepi Sarah Kubitschek, com o mesmo número de atendimentos. Além disso, abriu as portas da Escola Classe JK, para 900 alunos. Além disso, o GDF, por meio da Terracap, cedeu um terreno para construção de uma unidade do Instituto Federal de Educação. Mobilidade A cidade ganhou abrigos e novas linhas de ônibus para melhorar a mobilidade no local | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília A mobilidade foi ampliada com a rodoviária construída na Quadra 105, no Trecho 2, para atender mais de 20 mil pessoas. O terminal tem seis baias para embarque, 10 pontos de estocagem, 14 vagas de estacionamento para carros e 11 para motos, paraciclos com 24 vagas, três salas para apoio administrativo, além de lanchonete e banheiros com acessibilidade. O GDF também construiu dezenas de abrigos de ônibus e implantou novas linhas de ônibus. Os passageiros passam a contar com o aumento de 43 viagens em linhas já existentes, o que será possível com o reforço de oito novos ônibus da BsBus (antiga São José). Moradia O GDF atua em ações voltadas para famílias de baixa renda em áreas de interesse social | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A cidade também é atendida com o programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Já foram entregues 588 unidades habitacionais, o que representa moradia para mais de 2,3 mil pessoas. Os apartamentos se dividem entre os empreendimentos Parque do Sol e Residencial Horizonte. Em outra frente, o GDF atua em ações voltadas para famílias de baixa renda em áreas de interesse social. Na cidade, 11 casas foram reformadas. Saúde Na pandemia, o GDF inaugurou um hospital de campanha ao lado da primeira UPA de Ceilândia. Ele se transformou no Hospital Cidade do Sol e atende a região. Além disso, o GDF trabalha no projeto da maior UPA do DF, do tipo III, que será construída na cidade. Limpeza urbana A cidade conta com coleta convencional porta a porta, de segunda a sábado, nas ruas em que há acesso para os caminhões compactadores. Onde não é possível o acesso, a população pode usar um dos 57 papa-lixos em operação na região. O serviço de varrição manual é realizado na região de segunda a sábado e há duas unidades de papa-entulhos para atender a cidade, localizadas na QNP 28 e na QNN 29 em Ceilândia. Saneamento básico Como parte do projeto de urbanização e na garantia da qualidade de vida da população do Sol Nascente/Pôr do Sol, o GDF já investiu mais de 60 milhões em obras de saneamento básico na cidade desde 2019. A rede de esgotamento atende atualmente a 90 mil moradores, enquanto 95% dos lares já possuem redes de abastecimento de água. Atualmente, 26 mil imóveis têm ligações de água regular, e 20 mil, ligações de esgoto legal. Para atingir esse marco no saneamento básico, foram construídos 259 km de rede de esgoto e 177 km de rede de água nos três trechos da cidade. Essa extensão de rede equivale ao percurso entre Brasília e Goiânia. Toda essa infraestrutura está integrada às seis estações elevatórias de esgoto bruto (EEBs) construídas na região administrativa. Sinalizações de trânsito Por meio do Detran-DF, foram implantadas 353 sinalizações no Sol Nascente. Desse total, 179 são vagas de estacionamento, 10 são faixas de pedestres, e 123 são lombadas, além de outras sinalizações como legendas para motos, para pessoas com deficiência, indicações de retenções, alças zebradas e passagens de pedestres. A região também foi equipada com 50 postes balizadores de trânsito na entrada e saída da via principal, visando proporcionar maior segurança a pedestres e motoristas, além de garantir a fluidez no trânsito nas rotatórias. Segurança pública A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) destaca que a consolidação das políticas adotadas por meio do Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral tem resultado na redução da criminalidade em todo o Distrito Federal. Em ações coordenadas com diferentes setores do governo e da sociedade, além do investimento em inteligência e capacitação e uso de tecnologia, o reflexo também é sentido no Sol Nascente/Pôr do Sol. Na cidade, foi registrada redução nos crimes contra o patrimônio, com queda de 57,14% no roubo de veículos e 23,1% a menos de roubos a transeuntes na comparação entre o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado. Além disso, o Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU) atenderá, até o final deste ano, 33 das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal, incluindo o Sol Nascente. O monitoramento é feito de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal. Atualmente, o programa já conta com 1.190 câmeras instaladas.

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Moradora de São Sebastião tem casa reformada pelo projeto Melhorias Habitacionais

Moradora de São Sebastião há 30 anos, a diarista Joana D’Arch Soares, de 62 anos, foi contemplada com o programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Ela recebeu a casa reformada, com seus 47 m² de área restaurados, na última sexta-feira (15). O valor total da intervenção foi de R$ 48.842,22. A moradia de Joana apresentava diversos problemas estruturais, como goteiras que deixavam os cômodos constantemente molhados. As paredes externas não tinham reboco e as internas sofriam com infiltrações e mofo. As portas e janelas encontravam-se em estado precário. Faltava ventilação e iluminação, e a instalação elétrica dos cômodos era ruim. O que mais chamou a atenção da arquiteta responsável pelo projeto, Raiane Gomes, foi a diferença dos níveis do chão entre os ambientes | Fotos: Divulgação/ Codhab O que mais chamou a atenção da arquiteta responsável pelo projeto, Raiane Gomes, foi a diferença dos níveis do chão entre os ambientes. Isso gerava um grande desconforto para a moradora no dia a dia. “Vou viver com dignidade, conforto e com qualidade de vida. Queria que todos pudessem ter a oportunidade de uma moradia digna assim” Joana D’Arch Soares “Outro fator era a alta temperatura da casa, com um pé direito muito baixo, sem a ventilação adequada e telhas muito deterioradas. Com a criação dos poços, o aumento do pé direito e a instalação do forro de PVC pudemos proporcionar um ambiente com qualidade de vida para Joana. A casa antes era muito abafada e quente”, concluiu Raiane. Foi preciso uma reforma completa, com renovação do banheiro, construção de um abrigo para a caixa d’água, instalação de forro de PVC e outras melhorias| Fotos: Divulgação/ Codhab Foi preciso uma reforma completa, com renovação do banheiro, construção de um abrigo para a caixa d’água, instalação de forro de PVC em todos os espaços, criação de um poço de ventilação entre a cozinha e o banheiro, substituição de janelas e portas, troca do revestimento em todos os cômodos e o aterramento para nivelar a área externa e os cômodos internos. Além disso, o telhado foi substituído e a instalação elétrica foi completamente renovada. “Tudo mudou. A casa estava muito decadente, tudo muito detonado. Era muito quente, não tinha ventilação, meu telhado estava detonado. Não tinha tubulação de esgoto, a energia era toda uma gambiarra. Agora tenho tudo direitinho”, contou a diarista. “Vou viver com dignidade, conforto e com qualidade de vida. Queria que todos pudessem ter a oportunidade de uma moradia digna assim.” *Com informações da Codhab-DF

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Governo investiu mais de R$ 2 bilhões em programas habitacionais desde 2019

O sonho da casa própria se tornou realidade para 5.744 famílias no Distrito Federal durante a gestão Ibaneis Rocha. O governo investiu R$ 2,2 bilhões em programas habitacionais, entre 2019 e 2023, como o Morar Bem e o Melhorias Habitacionais. Somente neste ano, 754 famílias conquistaram a casa própria com o auxílio de R$ 95 milhões do GDF. O planejamento é lançar mais 20 mil unidades habitacionais nos próximos quatro anos. “Nunca imaginava que seria tão maravilhosa essa sensação. Eu sou a prova de que esse sonho de ter a casa própria acontece, sim”, diz Valquíria Rodrigues Nunes, contemplada no programa Morar Bem | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além do Morar Bem, que consiste em construir e distribuir unidades habitacionais, as pessoas em situação de vulnerabilidade contam com o programa Melhorias Habitacionais, que visa promover reformas estruturais nas residências, para garantir mais segurança e qualidade de vida. Em 2023, foram 640 unidades habitacionais entregues pelo Morar Bem no Itapoã Parque; 70, no Residencial Horizonte, no Sol Nascente; e 44 no Residencial Maria Clara, no Riacho Fundo II. Já o programa Melhorias Habitacionais mudou a vida de 173 famílias de baixa renda em regiões como Estrutural, São Sebastião e Sol Nascente/Pôr do Sol desde 2019. Na gestão do governador Ibaneis Rocha, o investimento no programa foi de R$ 4,3 milhões para reformar completamente as casas dos contemplados, gerando mais qualidade de vida e segurança. De acordo com o diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, o objetivo é estar cada vez mais perto da população do DF. “Esse é o papel da Codhab: entregar lares para quem mais precisa, reformar unidades de quem vive em condições precárias. Nosso foco é atender a população mais vulnerável”, defendeu. Morar Bem O programa é vinculado ao Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, cujo foco são as famílias com renda bruta de até 12 salários mínimos. O objetivo é tornar a política habitacional mais democrática e assegurar o direito à moradia, principalmente para faixas da população de baixa renda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Valquíria Rodrigues Nunes, de 40 anos, trabalha como supervisora de equipe e, segundo ela, não imaginava que um dia realizaria o sonho de conquistar a sua própria casa. Ela foi uma das contempladas pelo programa Morar Bem e recebeu sua unidade em Samambaia em 2020. “Nunca imaginava que seria tão maravilhosa essa sensação. Eu sou a prova de que esse sonho de ter a casa própria acontece, sim”, afirmou. O apartamento de Valquíria tem 57 m², com dois quartos, banheiro e uma vaga na garagem. O valor total do imóvel é de R$ 142.513, que foi dividido em uma entrada de R$ 5 mil mais 30 prestações de R$ 618. “Nesse valor, não encontro nem aluguel para pagar em um apartamento de dois quartos. Ficou uma parcela que consigo pagar para viver um sonho com meus filhos”, defendeu. A poucos dias de se mudar, Valquíria revela que a ansiedade está grande para já ocupar o novo espaço. “Eu não estou nem dormindo de tão ansiosa. Ainda falta instalar algumas coisas, concluir os armários, e eu venho para cá. Estou muito ansiosa para usar tudo isso aqui. Vai ser muito bom”, compartilhou. Melhorias Habitacionais “Depois dessa reforma, melhorou bastante. Antes eu estava pedindo socorro, porque eu não tinha condições de ir para outro local”, diz a dona de casa Neide Maria, beneficiada pelo programa Melhorias Habitacionais | Foto: Tony de Oliveira/Agência Brasília A dona de casa Neide Maria de Jesus, 53 anos, mora na Estrutural e foi uma das contempladas com o programa Melhorias Habitacionais. Ela se inscreveu no programa em 2019 com a expectativa de ter a reforma da casa e não sofrer mais com crises de rinite causadas pelo mofo espalhado na residência. Em fevereiro, ela recebeu a notícia de que havia sido contemplada com o programa. Os vazamentos e a infraestrutura precária já não seriam mais um problema graças ao investimento de R$ 35 mil por parte do GDF na reforma da casa da Neide. Hoje, ela conta com um espaço completamente novo, com readequação e reforma da estrutura, substituição da parte elétrica e até criação de área de ventilação. “O que mais me incomodava era o mofo. Eu tenho rinite, então eu tinha muita crise. Depois dessa reforma, melhorou bastante, meu sono também está bem melhor. Isso é bem-estar. Antes eu estava pedindo socorro, porque eu não tinha condições de ir para outro local”, explicou.

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