Bombeiros do DF retornam após missão de apoio e resgate em São José da Barra (MG)
Foi com sensação de dever cumprido que seis bombeiros do Distrito Federal retornaram à capital, nesta sexta-feira (17), após quase uma semana no município de São José da Barra, em Minas Gerais, atuando em operações subaquáticas de localização e retirada de um veículo e de uma vítima submersos no reservatório de Furnas. Eles foram recebidos pelos colegas de corporação no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), na Vila Planalto, após uma viagem de aproximadamente 10 horas. “Nós damos as boas-vindas aos nossos agentes do Corpo de Bombeiros Militar do DF que concluíram o trabalho com êxito. A corporação mostra, novamente, excelência no cumprimento de todas as missões que lhe são conferidas e no propósito maior de cuidar das pessoas em todos os lugares”, destacou a vice-governadora Celina Leão. Os bombeiros foram recebidos por colegas de corporação no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A volta ocorreu depois da conclusão dos trabalhos, com o resgate do corpo da vítima na quarta-feira (15). Durante o período em São José da Barra, os militares atuaram junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) no reconhecimento dos pontos de interesse a partir do equipamento sonar, que foi utilizado para definir o ponto exato em que estava o veículo e, consequentemente, o corpo da vítima. “Nós temos aqui alguns sonares e conseguimos utilizar o nosso para passar a trajetória. Nosso papel ali foi fornecer mais precisão ao local do mergulho, para termos mais aproveitamento. Quando definimos o ponto, fizemos o mergulho e conseguimos fazer a recuperação da vítima e dar um desfecho adequado para a família, trazer um conforto”, explicou o comandante da operação, capitão Eduardo Martins. “É estranho, mas para nós é uma grande satisfação quando saímos em missão, porque é quando colocamos em prática tudo que treinamos para o bem da sociedade”, complementou. “Nós damos as boas-vindas aos nossos agentes do Corpo de Bombeiros Militar do DF que concluíram o trabalho com êxito. A corporação mostra, novamente, excelência no cumprimento de todas as missões que lhe são conferidas e no propósito maior de cuidar das pessoas em todos os lugares” Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal Responsável por operar o sonar no grupamento, o subtenente Danilo Brites mal tinha chegado na cidade com o encerramento da missão em Tocantins e fez as malas novamente para atuar em Minas Gerais. “Me sinto honrado por participar de uma nova missão, chegando de uma partindo para outra, porque traz o sentimento de ajudar, de poder oferecer esperança para as famílias”, comentou. O equipamento sonar atua como uma espécie de scanner da superfície de fundo, oferecendo uma imagem bidimensional, o que foi fundamental já que o veículo estava submerso em uma profundidade de 60 metros. “Ele ajuda a aproximar o mergulho do alvo e trazer mais segurança aos mergulhadores. A nossa corporação já vem há muito tempo utilizando esse equipamento no serviço de busca. Hoje outros estados começaram a adquirir, como o Paraná e São Paulo”. A única mulher da missão, a terceiro-sargento Bruna Berteli, definiu a experiência como uma oportunidade de aprendizado. “Foi uma missão muito gratificante. A nossa equipe fez a diferença junto com a equipe de Minas Gerais. É muito bom ver a alegria dos familiares quando cumprimos a missão e sempre voltamos para casa com muita experiência de troca com a outra equipe e também com o que aprendemos lá. Sair em missão é sempre muito aprendizado”, classificou. Há sete anos na corporação, esse é o primeiro ano de Berteli como mergulhadora. O apoio foi concedido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) após solicitação do Governo de Minas Gerais. A missão foi enviada no último sábado (11) com a participação de seis militares especializados em mergulho e de equipamentos de tecnologia avançada. Segunda missão Essa é a segunda missão de apoio a outros estados realizada pelos bombeiros do DF em 2025. No último dia 9, oito militares retornaram à cidade após participarem do trabalho de busca e resgate de veículos e vítimas da queda de uma ponte sobre o Rio Tocantins, entre os estados do Tocantins e do Maranhão. O grupo deixou o Distrito Federal em 30 de dezembro, dois dias após a autorização do governador Ibaneis Rocha, atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. Na ocasião, foram enviados militares mergulhadores, além de equipamentos, como um dispositivo capaz de reflutuar até 22 toneladas para auxiliar no resgate às vítimas e na remoção de veículos do rio. Dos 17 desaparecidos, 14 tiveram os corpos localizados e resgatados.
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Especialistas em mergulho do CBMDF dão continuidade à operação subaquática em Minas Gerais
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) intensificou a atuação no Lago de Furnas, em Minas Gerais, para apoiar o resgate de um veículo e uma vítima submersos. Desde domingo (12), seis especialistas em operações subaquáticas estão na região para auxiliar as autoridades locais nas buscas. Operação ganhou reforço a partir de domingo, quando bombeiros do DF se deslocaram para o local e se juntaram às equipes de resgate | Foto: Divulgação/CBMDF Já no primeiro dia da missão, a equipe fez o reconhecimento dos pontos de interesse, com informações prévias e equipamentos de tecnologia avançada, como um sonar de alta precisão, que permite varreduras detalhadas em grandes profundidades. O ponto da operação é marcado pela grande profundidade, com cerca de 60 metros, e por estruturas de uma antiga cidade inundada, com pontes, casas e árvores – o que dificulta a atuação dos militares. As condições climáticas adversas também agravaram a situação no domingo. Uma tempestade causou forte agitação na superfície da água e gerou ruídos intensos, comprometendo a leitura dos dados obtidos pelo equipamento. A missão foi retomada na segunda-feira (13). Nesta nova fase, as buscas foram direcionadas a uma área próxima a uma ponte naufragada, considerada importante para a localização do veículo. Os mergulhadores do CBMDF empregam técnicas avançadas para operar em grandes profundidades e em terrenos submersos de alta complexidade. A missão tem duração prevista até o dia 18 deste mês, com retorno da equipe após a conclusão das buscas.
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Bombeiros do DF partem para missão de resgate subaquático em Minas Gerais
Em mais um compromisso de ajudar a quem precisa, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) embarcou neste sábado (11) para uma nova missão a fim de apoiar ações de busca e resgate, desta vez no município de São José da Barra, em Minas Gerais. Ao todo, seis militares especializados em operações subaquáticas, deixaram a base do Grupamento de Busca e Salvamento do DF, às 13h, em duas viaturas, rumo ao destino para ajudar nas buscas de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas. O tempo de viagem é de aproximadamente 10 horas. A partida da equipe acontece um dia após oito militares regressarem de um resgate de vítimas da queda de uma ponte entre o Tocantins e o Maranhão. “Para nós é uma alegria cumprir mais uma missão. Somos uma corporação preparada, treinada, tranquila e sempre comprometida. Então quando nos chamam, para nós é uma alegria, é uma troca de conhecimento e de aprendizado para poder ajudar”, declarou o comandante do Corpo de Bombeiros do DF, Leonardo Raslan. Segundo o chefe da corporação, a missão foi solicitada pelo governo de Minas Gerais para auxiliar na localização de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas, uma das maiores represas do estado. “Eles entraram em contato direto com o nosso quartel para pedir essa ajuda e já levantaram que nós tínhamos o equipamento próprio para a missão”, contou Raslan. A operação visa realizar varreduras detalhadas nas profundezas da água, que chegam a 60 metros no local, com a ajuda de um sonar de alta tecnologia, capaz de realizar varreduras subaquáticas detalhadas. A partida da equipe acontece um dia após oito militares regressarem de um resgate de vítimas da queda de uma ponte entre o Tocantins e o Maranhão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Prontidão e serviço Presente na última missão entre os estados do Tocantins e do Maranhão, o subtenente Danilo Brites viaja novamente com nova equipe para atuação na atividade com o sonar de varredura lateral, que é referência na capital federal. “A equipe de Minas Gerais resolveu fazer esse convite para nós, porque já estão a quatro ou cinco dias tentando localizar um veículo dentro de um lago, que é enorme. Então é bem vinda a atividade do sonar e nós vamos levar essa tecnologia para que eles possam também ter conhecimento e ajudá”, garante. O profissional se diz sempre de prontidão para ajudar: “A gente acaba dando prioridade para o trabalho, porque sabe que lá terá pessoas que precisam e que vão valorizar nosso serviço”, relata. “Cada evento traz uma novidade e a gente acaba trazendo isso para dentro da nossa corporação e aprimorando um conhecimento técnico”, acrescenta Brites. Única mulher do grupo, a sargento Bruna Berteli está a caminho da sua segunda missão com o Grupamento de Busca e Salvamento do DF. “Participei ano passado em uma busca em Corumbá e estou muito feliz de estar representando a corporação mais uma vez”, declara. O treinamento constante do grupo mantém a segurança e a cabeça tranquila para atuar em situações de risco. “Durante o nosso dia a dia, sempre temos a reciclagem de todo o conhecimento que obtivemos para estar sempre em condições de socorrer quando for preciso”, garante Bruna. A missão tem duração prevista até o dia 18 de janeiro, com retorno da equipe após a conclusão das buscas.
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Técnicos do GDF conhecem projeto de Pagamento por Serviços Ambientais em MG
Técnicos da Emater-DF estão realizando uma visita técnica ao município de Extrema (MG) para conhecer o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do Brasil: o Conservador de Águas. Criada em 2005, a iniciativa foi implementada, pioneiramente, usando uma metodologia parecida com o Programa Produtor de Água, criado na Bacia do Pipiripau, em 2011, e na Bacia do Descoberto, em 2019, com a parceria de diversos órgãos do Governo Federal, do Governo do Distrito Federal, entre eles a Emater-DF, além de organismos privados. Coordenada pela diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, a equipe composta pela coordenadora de Operações, Adriana Nascimento, pelo gerente de Meio Ambiente, Marcos Lara, e pelas extensionistas Icléa Silva e Anne Caroline Borges conheceu pessoalmente o projeto pioneiro criado com o objetivo de manter a qualidade dos mananciais de Extrema e de promover a adequação ambiental das propriedades rurais. [Olho texto=”“Nosso objetivo é conhecer essa expertise, entender em detalhes o projeto para avaliar o que podemos trazer para o Distrito Federal, além de implantar novas formas de trabalho da Emater-DF nas propriedades rurais que atendemos”” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Durante três dias, estamos fazendo uma verdadeira imersão no Projeto Conservador de Águas, que prioriza uma ação mais preventiva do que corretiva e que continua em operação expandindo, atualmente, suas ações, inclusive, para 420 municípios de toda a Serra da Mantiqueira. Nosso objetivo é conhecer essa expertise, entender em detalhes o projeto para avaliar o que podemos trazer para o Distrito Federal, além de implantar novas formas de trabalho da Emater-DF nas propriedades rurais que atendemos”, destacou Loiselene. Alguns diferenciais entre o Produtor de Água e o Conservador de Águas é que o projeto implantado nas Bacias do Pipiripau e do Descoberto focaliza também a recuperação do solo, além da recuperação de áreas degradadas e de florestas. Já o programa de Extrema foca sobretudo na recuperação de áreas degradadas e recuperação de florestas. Ademais, o Conservador de Águas atua em diversas frentes, onde o produtor rural abre a porteira da sua propriedade para receber serviços ambientais e o PSA, que é pago mensalmente. Já no Produtor de Água, o PSA é pago uma vez ao ano. A equipe da Emater-DF aproveitou a oportunidade para conhecer melhor as medidas adotadas pelo munícipio mineiro para redução da emissão de gases que causam o efeito estufa, ou seja, o aquecimento global | Foto: Divulgação/ Emater-DF A equipe da Emater-DF aproveitou a oportunidade para conhecer melhor as medidas adotadas pelo munícipio mineiro para redução da emissão de gases que causam o efeito estufa, ou seja, o aquecimento global. “É possível contribuir para a construção de novos caminhos baseados em uma economia de baixo carbono e na redução dos impactos ambientais causados pelas atividades agrícolas, por meio de práticas que objetivam o combate às mudanças climáticas, recuperação ambiental, conservação da biodiversidade e recomposição florestal”, ressalta a engenheira ambiental Anne Caroline Lobo, que é extensionista rural da Emater-DF e vice-presidente do Comitê de Bacia dos Afluentes do Rio Paranaíba no Distrito Federal (CBH Paranaíba-DF). Conservador de Águas As ações do Conservador de Águas visam aumentar a cobertura florestal nas sub-bacias hidrográficas e implantar micro corredores ecológicos; reduzir os níveis de poluição difusa rural decorrentes dos processos de sedimentação e eutrofização, e de falta de saneamento ambiental; difundir o conceito de manejo integrado de vegetação, solo e água, na bacia hidrográfica do Rio Jaguari e garantir sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos manejos e práticas implantadas, por meio de incentivo financeiro aos proprietários rurais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A base conceitual do projeto de Extrema é formada por uma decisão voluntária do proprietário rural, baseada no cumprimento de metas; flexibilidade no que diz respeito a práticas e manejos propostos; pagamentos baseados no cumprimento de metas pré-estabelecidas e pagamentos mensais feitos durante e após a implantação do projeto. Localizada na Serra da Mantiqueira, na divisa entre Minas Gerais e São Paulo, Extrema tem área rural com grande quantidade de nascentes e pequenos cursos d’água. Essas águas são de grande importância para a segurança hídrica de toda a região metropolitana de São Paulo, uma vez que alimentam o Sistema Cantareira, maior manancial de abastecimento da capital paulista. *Com informações da Emater-DF
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