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Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC)

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Projeto Descobrindo Brasília leva crianças para imersão na história da capital federal

As casas de madeira que abrigaram o primeiro hospital de Brasília foram cenário para o aprendizado de mais de 20 crianças em situação de vulnerabilidade do Varjão. Os estudantes conheceram a história da construção da capital federal no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), e ainda passaram na Catedral e na Ponte JK, outros espaços icônicos do Quadradinho. O passeio ocorreu graças ao projeto Descobrindo Brasília, promovido pela Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF). A iniciativa atenderá o dobro de crianças neste ano em comparação ao ano passado, quando foi criada. Serão 240 crianças em duas semanas de atividade. Os primeiros passeios ocorreram entre os dias 2 e 4 deste mês, com participação de projetos sociais de Samambaia, Água Quente e Santa Maria. Nesta semana, além do grupo Realizando Sonhos do Varjão, vão participar entidades do Itapoã e de Sobradinho II. O percurso também incluirá o Memorial dos Povos Indígenas e o Planetário de Brasília. “Levamos crianças que nunca tiveram condições de conhecer os pontos históricos da nossa cidade, criando memórias afetivas que estimulam o interesse pelo conhecimento”, destaca a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. “Além disso, as visitas contribuem para mostrar às crianças que tudo tem um começo, um meio e um fim, que às vezes o caminho não vai ser fácil, mas que, com perseverança, elas podem chegar onde elas quiserem.” O passeio ocorreu graças ao projeto Descobrindo Brasília, promovido pela Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF) | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Toda a experiência é gratuita e pensada para que seja inesquecível. As crianças são buscadas na sede dos projetos sociais por um ônibus do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e há distribuição de lanches, fornecidos pelo Sesi Fibra. As visitas são intermediadas por monitores e as aulas são breves, com apresentação de vídeos, para garantir a atenção e diversão dos pequenos cidadãos. “Trazemos as crianças para realmente conhecer a história de Brasília, passando em vários pontos históricos”, assegura o subsecretário da Seac-DF, José Roberto Paiva. Curiosidade O projeto ocorre em um período especial para os brasilienses: no dia 21 deste mês, Brasília completará 65 anos de existência. Para a estudante Sofia Rodrigues, a melhor parte do passeio foi justamente entender mais como tudo aconteceu, desde a decisão de trazer a capital para o interior do país até a construção dos primeiros prédios do Planalto Central. “O que mais gostei foram os vídeos que mostraram mais como era antigamente. Aprendi que as pessoas de antigamente, quando iam de ônibus, era muito cheio e tinham que ir pulando de ônibus. Aquele povo foi guerreiro mesmo, eu não ia dar conta não”, comenta. O estudante Guilherme Torres, 11 anos, adorou conhecer o dia a dia dos operários que ajudaram a erguer a capital do país e as tecnologias que usavam à época, como o lambe-lambe. “Os candangos são as pessoas que vieram em um caminhão para construir a cidade do zero e acho que fizeram um ótimo trabalho. E o lambe-lambe é uma câmera antiga que a gente bota a cabeça em um pano, sem lente”, explica o menino. “Achei interessante na hora que eles mostram os quartos, os cômodos. Não imaginava que era assim, me senti no de volta para o futuro.” O estudante Guilherme Torres, 11 anos, adorou conhecer o dia a dia dos operários que ajudaram a erguer a capital do país e as tecnologias que usavam à época, como o lambe-lambe Com entrada gratuita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, o museu oferece a exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, que narra a história da cidade desde os sonhos, os projetos, a construção, até os dias atuais. A mostra é composta por diferentes ambientações, com fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília. O espaço passou por restauração completa em 2022. A educadora social do projeto do Varjão, Thamires Neves, destaca que a oportunidade fortaleceu os vínculos dos estudantes com a cidade. “Eles ficaram bastante animados para conhecer Brasília e algumas coisas que as pessoas mais velhas de casa já comentaram”, observa ela, que agradece a iniciativa do GDF. “Foi surpreendente viver essa experiência e ver a felicidade no rosto das nossas crianças é incrível.” Visite também As exposições do Museu Vivo da Memória Candanga podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Em horários agendados, o museu promove visitas guiadas que têm como foco a educação patrimonial e a história de Brasília. Instituições de ensino públicas e particulares interessadas devem preencher o formulário disponível neste site. É possível ainda combinar uma visita guiada ao museu diretamente com a gerência. Basta enviar o nome do solicitante e da instituição de ensino, telefone e e-mail para contato, endereço da escola, data e horário da visita, quantidade de visitantes (alunos, professores, monitores, motorista), faixa etária e série escolar dos alunos para o e-mail mvmc@cultura.df.gov.br. Serviço Museu Vivo da Memória Candanga Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h Endereço: Lote D Setor Juscelino Kubitschek – Núcleo Bandeirante Telefones: (61) 3301-3590 Acesse a programação completa do espaço no Instagram.

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A construção de Brasília e seus personagens em exposição

Está em cartaz até este domingo (30) a exposição Brasília 63 anos – a concretização de um sonho. Organizada a partir da obra da escritora e pioneira Mercedes Urquiza, a mostra apresenta uma viagem ao passado para resgatar um pouco da história da capital por meio de quadros, totens e fotos cedidos pelo Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC). Os trabalhos podem ser vistos no shopping Liberty Mall, na Asa Norte, entre as 9h e as 19h, diariamente. Totens em tamanho real mostram figuras fundamentais na história da capital federal, como Juscelino Kubitschek | Foto: Caio Martins/Secec Uma boa parcela do acervo fotográfico sobre a construção da capital foi disponibilizada pelo MVMC, além de totens em tamanho real de personalidades como o ex-presidente Juscelino Kubitschek, o engenheiro Bernardo Sayão e candangos que trabalharam nas obras da cidade. “É uma oportunidade para que as pessoas possam conhecer a riqueza do acervo que temos no Museu da Memória Candanga”, resume o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner. “Muitos turistas vão até lá, mas pessoas de Brasília ainda têm baixa frequência.” O museu, com suas casinhas coloridas à beira da Estrada Parque Indústria Abastecimento (Epia), completa nesta quarta-feira (26) 33 anos de fundação, sendo uma fonte de valiosos registros sobre a criação de Brasília. “Disponibilizamos boa parte do acervo da exposição Poeira, Lona e Concreto que é permanente lá no museu. Fotos, peças e posters daquela época também podem ser vistos”, explica a gerente do MVMC, Eliane Falcão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Autora do livro A Trilha do Jaguar: na Alvorada de Brasília, Mercedes Urquiza ajudou a conceber o projeto e participou de um bate-papo recente com visitantes do museu. Sua obra, à venda no local, é uma autobiografia que conta a história da viagem de Buenos Aires até o Planalto Central, em 1957, quando a “capital da esperança” ainda nem constava no mapa brasileiro. Foram 48 dias a bordo de um Jeep acompanhada pelo marido, Hugo Maschwitz, e pelo cachorro da família. Uma vez em Brasília, ela nunca mais saiu daqui.  Por fim, a exposição traz ainda imagens do premiado fotógrafo sueco Ake Borglund, que detalha por outros ângulos a construção da capital.  Serviço Exposição: Brasília 63 anos – a concretização de um sonho ? Visitação: até o dia 30, das 9h às 19h ? Local: Shopping Liberty Mall – Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 2 ? Classificação indicativa livre ? Entrada gratuita. 

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Museu Vivo da Memória Candanga completa 33 anos nesta quarta (26)

Espaço de preservação da história de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) completa 33 anos nesta quarta-feira (26). As casas de madeira colorida, que conservam o legado deixado pelos candangos na época da construção da capital federal, são usadas atualmente como palco de aprendizado e transformação. São oferecidas oficinas de segunda a sexta-feira, com professores voluntários, nos períodos matutino e vespertino. O leque de opções inclui cursos de crochê no lacre, corte e costura, teatro, macramê, gravura e xilogravura, bordado, costura criativa, argamassa (efeito madeira em madeirite), tecelagem e bordado em ponto russo. A disponibilidade das turmas deve ser consultada pelo telefone 3301-3590. As exposições no Museu Vivo da Memória Candanga podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A aposentada Auxiliadora Guenes, 70, é uma das professoras da oficina de corte e costura. Nascida em Pernambuco, veio para Brasília em 1968, acompanhando a família e, em tantos anos chamando o DF de casa, morou em diversas cidades. “Quando chegamos, era tudo mato. Existiam poucas cidades, além do Plano Piloto, mas passei por quase todas”, relembra. [Olho texto=”O MVMC abrigou a primeira unidade de saúde brasiliense, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, criado para atender a todos que ajudavam a erguer a capital federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A aula promovida no museu é prática e aberta a quem quiser aprender, independentemente do sexo e da idade. “A pessoa chega com uma peça de roupa que lhe serve bem, colocamos em cima do papel, modelamos como ela preferir e vamos para o tecido, cortar e costurar”, explica Auxiliadora, que, juntamente com outra professora, comanda uma turma de cerca de 20 alunos. Legado O MVMC abrigou a primeira unidade de saúde brasiliense, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), criado para atender a todos que ajudavam a erguer a capital federal. O complexo seguiu em funcionamento até 1974, quando foi fechado. Em 1990, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu o tombamento do conjunto de casas, permitindo o processo de restauração do espaço. Em 26 de abril de 1990, o local foi reaberto e inaugurado como um símbolo histórico. Para a gerente do espaço, Eliane Falcão, o museu carrega uma missão importante, que tem sido cumprida com sucesso em 33 anos de existência: preservar o patrimônio do DF. “Aqui guardamos a história dos pioneiros, do candango, da nova capital. Aqueles que participaram da construção e ainda estão vivos ficam muito felizes em ver que contamos a história deles”, avalia. Composta por diferentes ambientações, a mostra ‘Poeira, Lona e Concreto’ resgata, em fotos, objetos e documentos, a época da chegada dos candangos | Foto: Divulgação/Secec Gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o museu oferece, além de oficinas gratuitas, exposições permanentes. Uma delas é Poeira, Lona e Concreto, que narra a história da cidade desde os sonhos, os projetos, a construção, até os dias atuais. A mostra é composta por diferentes ambientações, com fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília. O espaço passou por restauração completa em 2022. Outras mostras disponíveis são A importância da mulher na construção da nova capital, O cerrado de Pau e Pedro, A construção de Brasília: fotos de Jankiel Gonczarowska, Brasília 63 anos – a concretização de um sonho e Candangos pioneiros: Ernesto Silva e Edson Porto. Visitas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As exposições podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Em horários agendados, o museu promove visitas guiadas que têm como foco a educação patrimonial e a história de Brasília. “Em média, recebemos dois mil visitantes por mês, sendo que a maioria são estudantes do DF e de todo o Brasil”, informa Falcão. As visitas podem ser marcadas pelo projeto Territórios Culturais, fruto de parceria da Secec com a Secretaria de Educação (SEE). Para participar, instituições de ensino públicas e particulares interessadas devem preencher o formulário disponível neste site. É possível ainda combinar uma visita guiada ao museu diretamente com a gerência. Basta enviar o nome do solicitante e da instituição de ensino, telefone e e-mail para contato, endereço da escola, data e horário da visita, quantidade de visitantes (alunos, professores, monitores, motorista), faixa etária e série escolar dos alunos para o e-mail mvmc@cultura.df.gov.br. Serviço Museu Vivo da Memória Candanga ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h ? Endereço: Lote D Setor Juscelino Kubitschek – Núcleo Bandeirante ? Telefones: (61) 3301-3590 ? Acesse a programação completa do espaço no Instagram.  

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A africanidade de Josafá Neves em exposição no Museu Vivo

A riqueza estética das religiões de matriz africana ganha destaque na exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves, que chega ao Museu Vivo da Memória Candanga neste sábado (11). A mostra, que conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é parte da programação que celebra os 32 anos do equipamento cultural, gerenciado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Nascido no Gama, o artista Josafá Neves participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do Brasil e no exterior, em países como Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos | Foto: Divulgação/Secec “Uma produção artística que propõe diálogo com a memória, a identidade e a cultura afro-brasileira. A exposição é uma oferenda de composição, cores e movimento aos orixás, às forças da natureza e à comunidade”, define Josafá Neves. Para o artista, é uma honra que a exposição, depois de rodar por outros espaços culturais do país, seja reaberta agora no Museu Vivo da Memória Candanga, localizado no Núcleo Bandeirante, região onde ele estabeleceu seu ateliê há mais de 20 anos, produzindo obras muitas vezes inspiradas pelo ambiente cultural que o cerca. [Olho texto=”“A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”” assinatura=”Josafá Neves, artista plástico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”, destaca. Josafá Neves nasceu no Gama e começou a desenhar aos 5 anos de idade, nas calçadas e ruas da vizinhança. Depois, mudou-se para Goiânia (GO), e foi ali que passou a se dedicar integralmente às artes plásticas, tendo como característica marcante em sua obra as pinceladas negras de traços distintos, que expressam seus sentimentos e ancestralidade. Reconhecido internacionalmente, ele participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do país, assim como em Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No evento de abertura da exposição, das 15h às 17h do sábado, o artista plástico fará, ao lado do curador da mostra, Marcus Lontra, fará uma visita guiada com o público presente. O trabalho também conta com a participação da escritora Cristiane Sobral, relacionando as peças com poemas que fazem referência às divindades da umbanda e do candomblé. O projeto vai ainda oferecer oficina de montagem de um painel afro-indígena para os alunos da rede pública, sobretudo das regiões do Núcleo Bandeirante e Candangolândia. A oficina será realizada pela arte-educadora Tainã Cristina, que trabalha, tanto em sua pesquisa quanto em sua prática artística, as estéticas das artes de tradição africanas e ameríndias. A ideia é que o painel produzido pelos alunos seja doado ao Museu Vivo da Memória Candanga ou a uma instituição indicada pelo espaço. Museu Vivo da Memória Candanga 32 anos do Museu Vivo O Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado em 1990, nas casas que correspondiam ao primeiro hospital do Distrito Federal, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Atualmente, elas formam o mais fiel conjunto de arquitetura de madeira do período da construção da capital e abrigam um espaço cultural destinado ao resgate e valorização da cultura local e das tradições dos candangos. [Olho texto=”Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não poderíamos deixar passar em branco os 32 anos deste espaço, que é tão importante para o registro, a preservação e a difusão das histórias e da cultura candanga. O Museu Vivo cumpre seu papel social, propondo e realizando ações que contribuem para a sociedade, se consolidando como um espaço de transformação social e desenvolvimento educacional e cultural da sociedade”, celebra Eliane Rodrigues, gerente do equipamento. Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas pelo acervo permanente do equipamento, entre outros. Confira mais informações em @museuvivodamemoriacandanga. Arte: Divulgação/Secec Serviço Exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves Local: Museu Vivo da Memória Candanga Abertura: sábado (11), 15h Em cartaz até 13 de agosto 9h às 17h, de segunda a sábado *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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