Ponte do Incra 09 é entregue e leva mais segurança, mobilidade e desenvolvimento para a zona rural de Ceilândia
A comunidade rural de Ceilândia celebrou, nesta quarta-feira (26), a entrega oficial da nova ponte sobre o riacho do Incra 09, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão. A obra — realizada pela Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a Novacap e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) — marca o fim de uma antiga espera e representa um avanço fundamental para quem vive e produz na região. A nova estrutura substitui a antiga ponte de madeira, antes vulnerável e construída há mais de 30 anos. Agora, os moradores passam a contar com uma ponte moderna, segura, com sistema de drenagem amplo e reforçado, guarda-corpos laterais, base ampliada e estrutura preparada para suportar o intenso fluxo de veículos, transporte escolar e, principalmente, o trânsito diário das famílias rurais. O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, destacou a relevância da entrega e o impacto para a comunidade. “Hoje é um dia histórico para a área rural de Ceilândia. Essa ponte era um sonho antigo dos moradores, e agora entregamos uma estrutura totalmente nova, segura e duradoura. É uma obra feita com responsabilidade ambiental, muito diálogo com a comunidade e compromisso com quem vive e trabalha no campo. Essa entrega reforça o nosso propósito de cuidar de toda Ceilândia — urbana e rural — com obras que realmente transformam a vida das pessoas”, afirmou Dilson Resende. A nova estrutura substitui a antiga ponte de madeira, antes vulnerável e construída há mais de 30 anos | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O engenheiro do DER-DF, Eli Câmara, que acompanhou a execução dos serviços, ressaltou a qualidade da estrutura. “A ponte foi construída para garantir segurança mesmo em períodos de chuva forte. A drenagem, as manilhas instaladas e os guarda-corpos laterais asseguram mais tranquilidade para toda a população que utiliza a via diariamente”, explicou. Impacto Cerca de 70 famílias que vivem na região serão impactadas diretamente pela nova obra. Os moradores comemoraram a conclusão da obra, destacando a importância da ponte para o deslocamento e para o escoamento da produção agrícola da região. “Essa ponte é o nosso caminho para tudo. Agora está pronta, firme e segura. É uma alegria para todos nós que dependemos dela todos os dias”, disse Omar Franco, morador da Gleba 4. Para a moradora Isabela Cristina Santana, que acompanhou e lutou pela melhoria, a entrega representa um marco importante: “Essa é uma conquista muito esperada por anos. A comunidade sonhava com essa ponte e hoje vemos esse sonho realizado”, disse agradecida. A construção da nova ponte levou cerca de 35 dias para ser concluída e seguiu todas as diretrizes de responsabilidade ambiental, garantindo uma execução ecologicamente correta e alinhada às boas práticas de preservação. Outro destaque é que a obra não gerou custos aos cofres públicos, resultado de uma parceria entre diversos órgãos do Governo do Distrito Federal, que uniram esforços, mão de obra e materiais para viabilizar a entrega da estrutura à comunidade. Com a entrega da nova ponte, o tráfego volta completamente ao fluxo original, garantindo mais agilidade, segurança e conforto para motoristas, pedestres, estudantes e produtores rurais. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
Ler mais...
Obra da nova ponte no Incra 9 reforça segurança e mobilidade na zona rural de Ceilândia
A construção da nova ponte sobre o riacho do Incra 9, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Ceilândia, segue em ritmo acelerado e já ultrapassou 70% de conclusão. A obra — realizada pela Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Novacap e a Seagri-DF — representa um importante avanço para a mobilidade e a segurança de quem vive e trabalha na região. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental, com o cuidado de manter árvores nativas e reduzir o impacto sobre o curso d'água. Nos últimos dias, as equipes concluíram a instalação das grandes manilhas para drenagem das águas pluviais e avançaram na compactação do aterro e na finalização das alas de sustentação da ponte. A estrutura também contará com guarda-corpos laterais, garantindo mais segurança para motoristas, pedestres e transporte escolar que circulam diariamente pelo local. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental | Foto: Administração Regional de Ceilândia O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, ressaltou a importância da obra e o compromisso da gestão com a comunidade rural. “Essa é uma conquista muito esperada pelos moradores do Incra 9 e de toda a área rural de Ceilândia. Depois de anos de reivindicações, estamos entregando uma ponte segura, moderna e construída com responsabilidade ambiental. Essa obra simboliza o compromisso do GDF com a segurança, o desenvolvimento e a qualidade de vida das famílias que vivem e produzem nessa região”, ressaltou. O técnico do DER-DF, Wanderley de Oliveira Passos, responsável pela sinalização e edificações e que acompanha de perto a execução dos serviços, destacou a segurança da nova estrutura. “A estrutura foi planejada para suportar o intenso fluxo da região, especialmente durante o período de chuvas. Além disso, serão instalados guarda-corpos em ambos os lados da ponte, o que vai garantir mais segurança para quem trafega pelo local”, explicou Wanderley. Moradores também comemoram o avanço. “Esperamos há muito tempo por essa obra. Essa ponte é o nosso caminho para tudo — escola, trabalho, transporte da produção. É muito bom ver que agora vai sair do papel”, contou o produtor rural Gilson Fernandes Pessoa, morador da Gleba 4. Durante o período de execução, o tráfego segue com desvio sinalizado, garantindo o deslocamento seguro de veículos, pedestres, viaturas e ambulâncias. A Administração Regional de Ceilândia reforça que segue trabalhando com comprometimento e responsabilidade para melhorar a infraestrutura, a mobilidade e as condições de vida tanto na área urbana quanto na rural, promovendo mais integração e desenvolvimento para toda a cidade. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
Ler mais...
Produtores do Núcleo Rural Alexandre Gusmão aprendem sobre criação de abelhas com ferrão
A Emater-DF ofereceu, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão (região administrativa de Brazlândia), um curso sobre apicultura – criação de abelhas com ferrão. A atividade exige mais cuidados, porém é mais lucrativa. Foram duas aulas: a primeira foi realizada na quinta-feira (8) e a última, nesta terça (12). Durante a oficina no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, o médico-veterinário Edilson Amaral demonstrou como fazer o manejo correto das colmeias | Fotos: Rinaldo Costa/Emater-DF O curso aborda todas as etapas da criação de abelhas e da produção de mel. A zootecnista Michelle Costa, uma das organizadoras da atividade, explica que o empreendedor deve redobrar a atenção no manejo dos animais. “É preciso usar todos os EPIs [equipamentos de proteção individual] adequados, além de observar as distâncias mínimas entre as colmeias e as casas e propriedades”, orienta. “Sabendo que as abelhas polinizam as frutas e hortaliças, já estou querendo plantar café, com a ampliação de conhecimentos que tive graças à Emater” Deuzimar Pimenta da Silva, produtor rural Além do mel, as abelhas com ferrão produzem cera, pólen, própolis e apitoxina — o veneno dos insetos, usado na fabricação de cosméticos e medicamentos. “A Apis melífera, como são chamadas as africanizadas, costumam entregar cerca de 30kg de mel por ano, uma média dez vezes maior que as abelhas nativas, sem ferrão”, acrescenta Michelle. Durante a atividade, o médico-veterinário Edilson Amaral demonstrou como fazer o manejo correto das colmeias, desde o período pré-safra até a pós-safra. “É importante observar os tipos de alimentação adequada em todas as etapas de produção”, ensina o extensionista. Edilson demonstrou também como processar a cera das abelhas de modo a introduzir nas colmeias para acelerar a produção do mel. Utilidade Com duas aulas, o curso orientou os participantes sobre todas as etapas da criação de abelhas e da produção de mel Para o produtor rural Deuzimar Pimenta da Silva, que possui uma chácara no Incra 7, em Alexandre Gusmão, as oficinas foram de grande utilidade. “Já tenho cinco enxames, e vejo a possibilidade de aumentar ainda mais a produção”, vislumbra. Deuzimar, que começou a criar abelhas por acaso, conseguiu extrair 13 kg de mel na primeira safra. “Na próxima, vou alcançar facilmente 40 kg”, planeja o produtor. Natural de Mara Rosa (GO), Deuzimar se diz um apaixonado pela natureza. “Sempre gostei de plantações, florada, e, sabendo que as abelhas polinizam as frutas e hortaliças, já estou querendo plantar café, com a ampliação de conhecimentos que tive graças à Emater”, afirma. Já o produtor Élvio Meireles, também do Incra 7, que trabalha com ovinos e aves exóticas, também iniciou na atividade da apicultura. “O curso foi ótimo para aumentar nosso conhecimento em aspectos técnicos, com apresentação de metodologias e equipamentos que podem facilitar o trabalho. A Emater abriu a visão sobre o leque de oportunidades que a apicultura oferece”, observa. A produtora Núbia Lourenço Meireles concorda com o marido: “Ainda estamos no início e a empresa tem o conhecimento necessário para nos dar apoio”, conclui. Saldo positivo A médica-veterinária Soliene Partata, uma das organizadoras da oficina junto com Edilson e Michelle, explica que a demanda surgiu dos produtores da região. “Percebemos que eles têm muito interesse e curiosidade sobre a cadeia produtiva do mel. O Distrito Federal é um mercado promissor, inclusive para outros produtos que as abelhas oferecem, como própolis, pólen e cera. E a Emater tem olhado de perto os empreendedores rurais, eles sabem que a qualquer momento podem nos procurar que estamos disponíveis para orientar e esclarecer”, conta a extensionista. Soliene acrescenta que a empresa tem lançado um olhar diferenciado para a criação de abelhas, tanto com ferrão quanto sem. “Recentemente adquirimos EPIs, fizemos doações de caixas para produtores interessados e estamos planejando oferecer mais cursos de capacitação, inclusive para os nossos técnicos”, encerra. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Canal do Rodeador, em Brazlândia, recebe aporte de R$ 3 milhões
Os proprietários e produtores rurais de Brazlândia estão animados com as obras do canal de irrigação do Rodeador, o principal da Bacia do Rio Descoberto, na região do Núcleo Rural Alexandre Gusmão. Nesta semana, o projeto recebeu um aporte de R$ 3 milhões que vai subsidiar o trecho final da construção. O valor é referente a uma das parcelas do convênio firmado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) no valor de R$ 5,99 milhões. Novo sistema de tubulação subterrânea vai garantir água para 93 propriedades rurais, beneficiando diretamente 750 moradores da zona rural | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A obra do Canal do Rodeador garante abastecimento de água para a agricultura e já melhorou a qualidade de vida das comunidades locais. Na região, está sendo construído um novo sistema de tubulação subterrânea, em grande parte, ao lado do canal já existente, que é a céu aberto. A estrutura garantirá água para 93 propriedades rurais e cerca de 180 famílias, beneficiando diretamente 750 moradores da zona rural e, indiretamente, milhares de famílias que consomem os produtos dessa grande região agrícola do DF. Para o diretor de Engenharia da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Emanuel Lacerda, que é o executor do contrato, o canal vai levar diversos benefícios aos produtores. “A implantação da tubulação, além de acabar com as perdas de produção que hoje ocorrem pelo fato de o canal ser em terreno natural, vai encerrar os serviços de manutenção que exigem a interrupção do fornecimento de água aos produtores. Também vai evitar a contaminação da água por animais mortos e defensivos agrícolas”, explica Lacerda. Benefício para o DF “Sempre procuramos mostrar a necessidade para os produtores de correr atrás de um canal de irrigação melhor, e agora conseguimos”, diz o presidente da Associação do Canal do Rodeador, Ricardo Kyioshi Sassa A Emater-DF, que, além de elaborar os projetos e acompanhar as obras, tem atuado também na assistência técnica junto aos produtores, afirma que a obra vai garantir uma maior regularidade e aumento da oferta de água aos agricultores. “Eles poderão ter maior tranquilidade para investir na produção de hortaliças, frutos e pescados”, destaca o assessor técnico Edvan Ribeiro. [Olho texto=”“A tubulação do canal vai permitir que menores volumes de água sejam captados no Ribeirão Rodeador; dessa forma, sobrará mais água para o abastecimento público das cidades, uma vez que a água que deixa de ser captada para o canal vai parar na Barragem do Descoberto”” assinatura=”Edvan Ribeiro, assessor técnico da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele acredita que os benefícios com o canal serão para todo o Distrito Federal e não somente para os agricultores locais. “Vai trazer ganhos ambientais, econômicos e sociais, pois além de favorecer o aumento da produção, a tubulação do canal vai permitir que menores volumes de água sejam captados no Ribeirão Rodeador; dessa forma sobrará mais água para o abastecimento público das cidades, uma vez que a água que deixa de ser captada para o canal vai parar na Barragem do Descoberto”, ressalta Ribeiro. O Ribeirão Rodeador é o principal afluente do Lago Descoberto, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 65% da população do DF. O canal hoje existente na região foi construído entre 1966 e 1973. Produtores animados O produtor rural e presidente da Associação do Canal do Rodeador, Ricardo Kiyoshi Sassa, mora em uma das propriedades beneficiadas pelas obras no canal. Na região desde a década de 1970, lembra que muitos moradores desistiram dos terrenos e da agricultura pelas dificuldades na aquisição de água. “O canal existente hoje foi feito há muitos anos para trazer água para quem não tinha, e mesmo assim muitos desistiram das propriedades por falta de água, mas sempre procuramos mostrar a necessidade para os produtores de correr atrás de um canal de irrigação melhor e agora conseguimos”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, a associação, em parceria com os moradores, controla a vazão do sistema de irrigação a céu aberto para permitir que todos os produtores recebam água. “Fazemos um rodízio, e cada propriedade fica dois dias sem receber água para que outros ramais sejam atendidos. Como todos têm reservatórios, eles guardam para esses dias sem abastecimento”, explica Sassa. Nos canais construídos, estão sendo feitas caixas de concreto na frente de cada propriedade que padronizam a saída de água. O uso do líquido depende do tamanho da propriedade, da disponibilidade de água do manancial, em projetos individualizados. “Água é o insumo principal do produtor, e quando o sistema estiver pronto acredito que teremos menos perda de água, tanto por infiltração quanto por, evaporação, menos folhas e resíduos e até contaminação, pois às vezes aparecem animais mortos dentro dos reservatórios abertos. Agora, esse vai servir para captar a água da chuva, e o novo vai ter a manutenção mais fácil; diminuirá o nosso serviço hoje pela metade, facilitará e diminuirá as perdas da produção agrícola. Será muito bom”, comemora Sassa, que produz goiaba na propriedade de 15 hectares.
Ler mais...