UBS 7 de Taguatinga possibilita inserção de DIU para mais 50 mulheres
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 de Taguatinga possibilitou a inserção de dispositivo anticoncepcional intrauterino (DIU) para mais 50 mulheres. A ação integrou a programação do Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre a saúde feminina, focada na prevenção e no diagnóstico precoce dos cânceres de mama e do colo do útero. Desde o acolhimento, a assistência dura cerca de uma hora. Para três dias, foram agendados 53 atendimentos. O quantitativo, isoladamente, supera o acumulado em 2024, quando foram realizados 44 procedimentos. Neste ano, a unidade já realizou mais de 280 atendimentos para a inserção de DIU. Somente em 2025, a UBS 7 de Taguatinga já inseriu o DIU em 280 mulheres | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF O avanço, segundo o supervisor da UBS 7 de Taguatinga, Francisco Aelson, deve-se à habilitação dos profissionais da unidade para a realização do procedimento, autorizada em 2023. A maior parte da assistência do tipo, prestada na unidade, foi feita por enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF). “Nossa intenção é oferecer medidas que possam contribuir para o cuidado integral das mulheres”, explica o gestor. A assistente administrativa Ingrid Neves, 24 anos, foi uma das pacientes submetidas à inserção de DIU durante a força-tarefa. No caso de Ingrid, o método contraceptivo serve como opção para tratar enxaqueca. A recomendação foi feita há duas semanas por profissional da equipe da ESF. “Foi bem rápido. Em menos de 15 dias retornei aqui. Hoje saio com minha demanda atendida”, destaca. Mulher em foco Ingrid Neves colocou o DIU como tratamento para enxaqueca Para celebrar o Outubro Rosa, além da força-tarefa, a unidade realizou, na quinta-feira (30), um evento voltado à saúde da mulher. Usuárias do serviço de Atenção Primária à Saúde (APS) desfrutaram de uma manhã de cuidado e aprendizado. Na programação, palestras e orientações sobre medidas preventivas, bem como vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), realização de teste de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e distribuição de preservativos. Para encerrar a confraternização, as participantes foram presenteadas com brindes e apresentações artísticas de grupos locais. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Voluntárias se reúnem no Hospital de Base e compartilham histórias de luta contra o câncer
“Eu tive câncer, mas ele nunca me teve”. Essas palavras são de Fátima Cardoso, carinhosamente conhecida como Fatinha, diagnosticada com a doença em 2018. No ano seguinte, ela virou voluntária na Rede Feminina de Combate ao Câncer, durante o tratamento oncológico. Quando, segundo ela, teve forças para continuar. “Naquele momento, eu estava assustada e com medo. Mas fui acolhida com tanto carinho que descobri dentro de mim uma força que eu nem sabia que existia. A Rede mudou o rumo da minha vida”. Fatinha é uma das 25 mulheres que, nessa quarta-feira (22), se reuniram no jardim do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), na Casa Rosa, sede da Rede Feminina. E o mês dedicado ao combate ao câncer de mama não poderia ser mais propício para a tarde que elas tiveram. Voluntárias que já foram pacientes, pacientes que se tornaram voluntárias e novas integrantes se uniram por um mesmo propósito: compartilhar histórias, dividir esperanças e celebrar a vida. O encontro foi idealizado pela coordenadora das tardes de quarta-feira, Cláudia Silveira, que quis retribuir o carinho das voluntárias que todos os dias acolhem com amor quem enfrenta o tratamento contra o câncer. “Eu pensei: por que não fazer uma tarde diferente? São essas mulheres que sempre acolhem. Então, hoje, quis que fossem acolhidas, que tivessem voz e pudessem dizer como se sentem. Esse é um momento de escuta, de amor e de gratidão. É o que chamo de loucura de amor”, relata. Voluntárias que já foram pacientes, pacientes que se tornaram voluntárias e novas integrantes se reuniram no jardim do Hospital de Base | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Voluntária há 15 anos, a coordenadora lembrou que, desde jovem, já se dedicava ao trabalho social em sua cidade natal. Ao mudar-se para Brasília, buscava um novo espaço para servir e, por morar perto do Base e ter uma tia que também era voluntária, conheceu a Rede Feminina. Sob uma tenda decorada com flores e laços cor-de-rosa, histórias de coragem e superação ecoaram pelo jardim. A ideia é que encontros como esse sejam realizados semanalmente, em dias alternados, para que todas as voluntárias possam ser agraciadas.[LEIA_TAMBEM] Histórias que inspiram Entre os depoimentos estava o de Mônica Custódio, 47 anos. Em 2019, ela descobriu um câncer de mama e, durante o tratamento, tornou-se voluntária da Rede Feminina. Hoje enfrenta um novo desafio, o câncer de útero, mas segue firme. “Minha família mesmo virou as costas para mim, mas aqui eu encontrei outra família. A Rede me acolheu, me buscou em casa, me deu força para continuar. Nós somos uma família. Aqui, a gente não se entrega. A gente luta de cabeça erguida e com sorriso no rosto”, compartilha. Um elo que transforma vidas A coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra, explicou que a iniciativa foi pensada para fortalecer os laços entre as voluntárias. “Esse encontro é uma forma de integrar quem está chegando e reacender o sentimento de pertencimento em quem já está há anos conosco. Muitas dessas mulheres passaram pelo câncer e hoje são exemplos de amor e empatia. O acolhimento é o coração da Rede, ele pulsa todos os dias nas doações, nos sorrisos e nas palavras de conforto”, destaca. Além das trocas de experiências, o encontro contou com a participação do cantor Lucas Alvez, da dupla Lucas Alvez & Guilherme. Voluntário da Rede desde fevereiro deste ano, ele encantou as participantes com canções que embalaram o clima de leveza e emoção. “Conheci a instituição quando acompanhava uma pessoa em tratamento. Vi o trabalho incrível que fazem aqui e quis fazer parte. Hoje, posso retribuir com o que sei fazer, cantar”, explica. O cantor Lucas Alvez fez a festa das participantes do encontro “Hoje fomos acolhidas. Hoje, quem sempre dá, recebeu. E saímos daqui ainda mais fortes, mais unidas e mais gratas pela vida”, resume Fatinha. Sobre a Rede Feminina de Combate ao Câncer Criada em 1984, a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Hospital de Base é uma instituição parceira do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) que atua diariamente no acolhimento de pacientes oncológicos e familiares. Mantida por voluntárias, a rede desenvolve cerca de 40 projetos sociais e conta com 150 integrantes ativas. O trabalho da instituição inclui a oferta de lanches diários para pacientes e acompanhantes, doação de perucas, próteses mamárias e kits de higiene, atividades de artesanato com pacientes, corte de cabelo e barba, inclusive para os acamados, e atendimento musical e cultural com voluntários. Com sede no Jardim do HBDF, a Rede simboliza empatia e solidariedade, oferecendo conforto, força e esperança a quem enfrenta o câncer no Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Carretas de saúde ampliam assistência especializada no DF
A carreta itinerante da saúde chegou a Ceilândia nesta quinta-feira (23) e vai oferecer serviços como consultas e exames, ampliando a assistência na região. A estrutura, localizada em frente ao pronto-socorro do Hospital Regional da Ceilândia (HRC), permitirá o atendimento de pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde (UBSs). A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Ministério da Saúde (MS). O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 14h. A ação terá como foco a saúde da mulher, em alusão à campanha de conscientização do câncer de mama: Outubro Rosa. Os serviços oferecem consultas ginecológicas e exames complementares, como mamografias e ultrassonografias. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou que a ampliação da porta de acesso irá beneficiar principalmente as pacientes que investigam diagnósticos de câncer. “A partir do momento em que uma mamografia detecta um caso oncológico, esse paciente automaticamente já entra nessa fila e consegue ter um atendimento mais dinamizado. Esperamos trazer mais celeridade no diagnóstico e melhor atendimento à população”, afirmou. O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 14h | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O consultório ginecológico das carretas conta com ambiente climatizado destinado à realização de atendimentos clínicos e procedimentos de diagnóstico. O espaço oferece sala de espera externa em tenda climatizada, com capacidade para 60 pessoas sentadas simultaneamente, além de bebedouro com fornecimento de água potável. As carretas têm, ainda, sala de pequenos procedimentos ambulatoriais, central de material esterilizado e sala de acolhimento e pré-exame. Os pacientes contemplados são aqueles em fila de regulação do Distrito Federal, convocados conforme os critérios de gravidade e tempo de espera. A expectativa é de que sejam atendidas 60 pessoas por dia. A carreta vai atuar na região por 30 dias e, em seguida, partirá para outra região. Especialidades A estrutura e os profissionais responsáveis pelos atendimentos são do programa Agora tem Especialistas, do MS. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a expectativa é que as carretas tratem de outras especialidades posteriormente. “Já fizemos o credenciamento para outros perfis de carretas para fazer tomografia, por exemplo. Nossa ideia é também ter programação de radiografias nas regiões do Brasil onde é mais necessário cirurgia oftalmológica”, destacou. O programa Agora tem Especialistas é uma iniciativa criada para ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera na atenção especializada. Estão previstas 150 carretas circulando por todo o país até 2026. As unidades móveis de atendimento especializado já iniciaram a operação em municípios do Amazonas, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Reconstrução de mamas: cirurgias no HRT ajudam a resgatar autoestima de mulheres na luta contra o câncer
Nessa terça-feira (21), foi aberto oficialmente o 10º Mutirão de Reconstrução de Mamas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A unidade celebra o Outubro Rosa promovendo uma força-tarefa de reconstrução mamária em mulheres mastectomizadas (que retiraram as mamas) devido ao câncer. São dez anos ajudando na recuperação da autoestima, com a realização dos procedimentos e de dermopigmentações (tatuagem estética na aréola). As cirurgias são realizadas em dois turnos até sábado (25). O oncologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, destacou a importância do mutirão e lembrou o direito constitucional da mulher em receber o tratamento de reconstrução mamária. “O HRT fortalece o papel legal e de direito dessas mulheres que passaram por uma mastectomia. Além disso, enaltece o papel de reabilitação emocional, física e social da mulher”, afirma. “Este momento celebra todo o esforço e dedicação dos servidores do HRT na luta contra o câncer”, afirma Márcia Rodrigues, superintendente da Região de Saúde Sudoeste | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF De acordo com dados do Instituto do Câncer (Inca), a previsão do triênio 2023-2025 é de 1,1 mil casos de câncer de mama por ano no DF. Para Ribas, além de ajudar mulheres que enfrentam o câncer, é fundamental fortalecer o trabalho de prevenção da doença. “O câncer de mama é prevenível por ações de saúde como hábitos e alimentação saudáveis e atividade física”, destaca. [LEIA_TAMBEM]A superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Márcia Rodrigues, enfatizou a importância dos servidores envolvidos no mutirão de reconstrução mamária. “Este momento celebra todo o esforço e dedicação dos servidores do HRT na luta contra o câncer”, afirma. A ação, promovida há dez anos, reforça a rede de apoio no DF, como explica a diretora do HRT, Thalita Reis. “Este momento é muito especial, pois podemos reafirmar o nosso compromisso com a saúde da mulher e principalmente com a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. São dez anos fortalecendo a rede de apoio que tem salvado tantas vidas no Distrito Federal”, declara. Força-tarefa Neste ano, serão realizadas 38 cirurgias e 20 procedimentos de tatuagem estética. Ao longo dos anos anteriores, o HRT já atendeu 371 pacientes com procedimentos e cirurgias. A força-tarefa de 2025 conta com cerca de 60 profissionais de saúde, entre médicos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, tatuadores, dentre outros trabalhadores que doam o seu trabalho voluntariamente. Cirurgiões da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também participam do mutirão. Luta contra o câncer A paciente Luzirene dos Santos, 56 anos, que retirou a mama direita nesta semana, destacou o empenho da equipe do HRT, desde o diagnóstico até as sessões de quimioterapia. “Vim aqui na emergência com os exames e foi tudo muito rápido. Eu não estava com esperança de realizar a cirurgia agora. O tratamento da equipe comigo foi excelente”. "O tratamento da equipe comigo foi excelente”, destaca a paciente Luzirene dos Santos Segundo Luzirene, a campanha Outubro Rosa tem ajudado muitas mulheres na luta contra o câncer. Ela também aproveitou a oportunidade para se maquiar com a equipe de beleza voluntária que estava por lá. O Câncer não espera. O GDF também não O programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado neste ano para acelerar o atendimento de pacientes oncológicos, também foi destaque no evento. “O acesso ao diagnóstico precoce e às mamografias são esforços que não faltarão para que elas tenham acesso ao tratamento de forma mais célere”, ressaltou Gustavo Ribas. A iniciativa reduziu o atendimento oncológico no DF para 9,5 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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