União elogia plataforma que gerencia parcerias do GDF com OSCs
O Conselho Nacional de Fomento e Colaboração (Confoco), vinculado à Secretaria-Geral da Presidência da República, pretende adotar algumas funcionalidades da Plataforma Parcerias GDF-MROSC, que gerencia o relacionamento do governo distrital com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs). O instrumento eletrônico criado pela Secretaria de Economia (Seec) permite, por exemplo, que os cidadãos acompanhem – como preveem a Lei Federal nº 13.019/2014 e o Decreto distrital 37.843/2016 – a aplicação do dinheiro repassado a essa instituições. “Ficamos bem impressionados com o grau de profundidade das informações de controle da plataforma. Principalmente em razão do elevado nível de automatização obrigatória – que, por exemplo, gera prestações de contas mais exatas, padronizadas”, avaliou o presidente do Confoco, Igor Ferrer. O órgão da Presidência da República tem como finalidade divulgar as boas práticas e propor e apoiar políticas e ações que fortaleçam as parcerias das OSCs com a administração pública federal. O instrumento eletrônico criado pela Secretaria de Economia (Seec) permite, por exemplo, que os cidadãos acompanhem – como preveem a Lei Federal nº 13.019/2014 e o Decreto distrital 37.843/2016 – a aplicação do dinheiro repassado a essa instituições | Foto: Divulgação/Seec-DF Nesta sexta-feira (21), gestores da Secretaria Executiva de Gestão da Estratégia (SGE), da Seec, apresentaram aos colegas do Confoco todo o detalhamento do Parcerias GDF-Mrosc. Por mais de duas horas, técnicos da SGE mostraram todo o processo de implantação da ferramenta, desde a criação do primeiro grupo de trabalho até a efetiva colocação dela na internet. Outro detalhe que chamou a atenção dos servidores do Confoco foi o leque de funções da plataforma. Ela tem vários graus de acesso, divididos em duas abas: uma, aberta, sem necessidade de login, para o cidadão; outra, com exigência de senha, destinada a servidores de secretarias, autarquias e fundações do GDF (27 órgãos já aderiram à ferramenta). A Parcerias GDF-MROS, e isso foi elogiado pelo presidente Igor Ferrer, é também aberta a órgãos de controle interno e externo, como Câmara Legislativa, Controladoria Geral do DF, Rede de Gestão Pública e, claro, aos administradores das próprias OSCs. Todo o processo é interconectado a outros processos eletrônicos de monitoramento estatal, como Sisconep (sistema de gestão de emendas parlamentares), Participa-DF (conjunto de ouvidorias do DF), Siggo e Cepim (que cataloga nacionalmente OSCs inadimplentes). “Mas o que gostamos de ressaltar como da maior importância da plataforma é o fato de que ela permite ao cidadão o direito de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, conhecendo da origem à destinação final deles”, comentou Adriano Arruda, subsecretário de Gestão de Programas e Projetos Estratégicos (Suppe), da SGE. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Plataforma Easjur/EaD comemora um ano com mais de 1,6 mil estudantes matriculados
Plataforma gratuita da Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal (Easjur/DPDF), a Easjur/EaD comemorou um ano com mais de 1,6 mil estudantes matriculados, com uma média de 6,4 cadastros por dia útil. Conteúdo das aulas ministradas na Easjur está disponível na plataforma | Foto: Divulgação/Easjur Lançada em outubro do ano passado para o uso gratuito do público interno e externo da instituição, a ferramenta disponibiliza, atualmente, 40 cursos de forma virtual e conteúdos com dezenas de materiais escritos. Ao todo, foram emitidos 1.142 certificados. As aulas são ministradas por profissionais especializados, que oferecem um conhecimento baseado na massa de dados e na vivência da DPDF nas diversas áreas humanas. Entre os cursos oferecidos, quatro destacam-se por refletir, de forma exemplar, o caminho que a DPDF trilha em direção à inovação e à tecnologia: O Futuro da Prática Jurídica: A Transformação Impulsionada pela Inteligência Artificial – com o juiz federal e escritor George Marmelstein; Inovação em Resolução de Disputas: Negociação Estratégica – com o juiz de direito e pesquisador sênior na Universidade de Harvard André Gomma; Comunicação Não Violenta (CNV) – promovido pela Diretoria de Qualidade de Vida no Trabalho da DPDF, e Vivência Prática e Fundamentos da Resolução de Conflitos – uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e a DPDF. Encontros educativos Para 2025, a plataforma lançará um novo curso sobre a universalização da educação em direitos acoplado ao projeto Defensoria nas Escolas, iniciativa criada em abril deste ano para facilitar o acesso à Justiça por meio da unidade móvel de atendimento itinerante da DPDF e encontros educativos realizados pela Easjur em escolas públicas do DF. O objetivo é ampliar a busca pela sustentabilidade e pelas relações humanas. Criada com o apoio do Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia da DPDF, a plataforma EaD gratuita reflete o avanço institucional em direção à modernização, superando desafios relacionados à capacitação, à uniformização de informações e à ampliação do acesso ao ensino, anteriormente restrito às modalidades presenciais. Gratuita e acessível a todos, a plataforma permite que qualquer pessoa, em qualquer lugar, tenha acesso às formações. “A oferta gratuita de cursos a distância democratiza o acesso ao conhecimento, permitindo que pessoas de diferentes contextos possam se capacitar e se atualizar sem as barreiras geográficas ou financeiras que, muitas vezes, limitam o aprendizado”, afirma o defensor público-geral, Celestino Chupel. “O sucesso da plataforma demonstra o impacto positivo e a relevância de projetos educacionais nesse formato, ampliando as possibilidades de formação e de transformação social”, reforça o diretor da Easjur/DPDF, Evenin Ávila. “Sempre que tenho alguma dúvida, recorro às aulas que estão disponíveis na ferramenta e consigo resgatar o conhecimento”, relata Sarah de Oliveira Figueiredo, assessora técnica do Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) Ceilândia. “O aproveitamento na plataforma EaD é imensamente maior do que o curso presencial. Contar com orientações pré-estabelecidas dos defensores públicos traz mais agilidade para o atendimento.” *Com informações da DPDF
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Ferramenta de gestão rural se destaca no Hackathon do Agrobrasília
A equipe vencedora foi a startup CRM Agro, que apresentou uma ferramenta para simplificar e ampliar a gestão de relacionamento entre produtores e consultores, possibilitando o acompanhamento das atividades desses profissionais dentro da propriedade rural, medindo os resultados atingidos com as consultorias. Júlio Lemos, um dos fundadores da CRM Agro, trabalha como consultor na Nutrien Soluções Agrícolas e tem gerado relatórios de seu trabalho nas fazendas em que ele atende | Fotos: Divulgação/Seagri Durante esse primeiro mês após o hackathon, a startup seguiu realizando testes de aplicação e aprimorando a plataforma, com objetivo de deixá-la 100% funcional e assim abrir para download na web e nas principais lojas de aplicativo. Um de seus fundadores, Júlio Lemos, trabalha como consultor na Nutrien Soluções Agrícolas, e tem gerado relatórios de seu trabalho nas fazendas em que ele atende, entregando desde já valor para seus futuros clientes e recebendo feedbacks aplicados dessa primeira versão da solução. O tijolo de fibras de coco está entre os produtos ecológicos feitos pela SustentAgro Temos como exemplo esse relatório feito em uma visita à Fazenda Catingueiro, que deixa acessível ao produtor rural fotos e laudos do que foi observado no dia, bem como informações de quem fez a visita e a empresa que o consultor representa. Em segundo lugar ficou a SustentAgro, startup que desenvolveu uma proposta de crédito de carbono a partir da utilização do resíduo do coco verde dentro do Agronegócio. A empresa, que já faz o tratamento da fibra de coco, aplica essa fibra em cobertura de solo, garantindo menor utilização de água e fertilizantes nas plantações. Depois de participar do hackathon, os sócios Cristyano e Fabiano, fizeram uma venda de 48 toneladas de fibra de coco para uma propriedade rural que conheceu a empresa e a solução proposta durante a AgroBrasília. Além disso, os irmãos tiveram diversas portas abertas, já tendo participado de mais 3 feiras de negócios, como o LabDay do Sebrae e a Experiência HackaCity do Instituto Multiplicidades, o que está ajudando a marca a alcançar novos espaços, profissionalizar os empreendedores por trás e aumentar sua rede de networking. Para Karen e a Maria Rita, fundadoras da startup Artéria, o desafio técnico permanece passado um mês do hackathon. Por isso, a equipe do Instituto MultipliCidades já articulou reuniões com integrantes do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB para que elas consigam apoio dos laboratórios e profissionais da universidade As fundadoras da startup Artéria criaram uma tubulação sustentável, feita com pneus triturados, que ficou em terceiro lugar na competição. O objetivo é evitar o desperdício de água causado por valas abertas, promover a reutilização de pneus e a economia circular. Falando com a Karen e a Maria Rita, as jovens por trás da startup, o desafio técnico permanece passado um mês do hackathon. Por isso, a equipe do Instituto MultipliCidades já articulou reuniões com integrantes do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB, o CDT, para que elas consigam apoio dos laboratórios e profissionais da universidade para validarem ainda mais sua solução, entendendo de forma profunda o desempenho estrutural da tubulação feita com pneu reciclado e também questões de contaminação do solo e da água por esse material. De forma unânime, os três primeiros colocados destacaram que a experiência de participar da competição representou uma grande oportunidade para o desenvolvimento de seus projetos e negócios. Vale ressaltar também que os projetos vencedores entraram para o ciclo de incubação do AgroHack Ideias, com objetivo de amadurecer o modelo de negócios, realizar experimentos com clientes reais e fechar vendas. Além deles, mais 7 projetos que participaram do hackathon seguiram no processo de incubação. São eles: ⇒ 9 Walls ⇒ NatBee ⇒ SiloParceiro ⇒ TFF ⇒ Inove ⇒ Celina ⇒ AgroZap Esses números revelam que, além dos resultados entregues na maratona de negócios realizada na AgroBrasília, 70% dos projetos demonstraram interesse contínuo e perceberam o potencial das ideias desenvolvidas. Isso abre caminho para a formalização dessas empresas, criando soluções locais para os desafios do agronegócio no Distrito Federal. A criação de negócios em Brasília, voltados para resolver problemas do setor agropecuário, é de grande importância para o poder público, que fomentou esse projeto, fortalecendo a economia local e promovendo inovação na região.
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Educação cria grupo para cuidar da plataforma de parcerias
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) publicou, na edição desta segunda-feira (5) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 871/2024, que institui grupo de trabalho para ficar à frente da implantação da plataforma eletrônica Parcerias GDF Mrosc. Plataforma eletrônica Parcerias GDF Mrosc será o portal oficial de processamento das parcerias | Foto: André Amendoeira/SEE Esse grupo será responsável por implantar, acompanhar e monitorar o uso da plataforma eletrônica na SEE, responsável pelo processamento das parcerias regidas pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc). A Plataforma Eletrônica Parcerias GDF Mrosc será o portal oficial onde todos os órgãos da administração direta, da administração indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, bem como as organizações da sociedade civil (OSCs), processarão as parcerias regidas pela lei nacional nº 13.019/2014 e pelo decreto distrital nº 37.843/2016. O grupo de trabalho é composto por membros de todas as áreas da SEE, tendo servidores das áreas finalistas e das áreas administrativas necessárias à implementação da plataforma. A ferramenta vai possibilitar a adoção de procedimentos uniformes, com segurança, de forma sistematizada e organizada. Representante da assessoria governamental da SEE e participante do grupo, Christiano da Silva Sasaki avalia: “O objetivo é aperfeiçoar a gestão dos recursos, a eficiência e a clareza em cada etapa do processo, buscando continuamente a inovação e as entregas à sociedade”. Parcerias O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc) foi instituído pela Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014. A legislação trata do estabelecimento do regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil. O decreto que prevê o detalhamento do uso da plataforma está disponível para consulta no site Parcerias DF. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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