Reforma do Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília entra na fase final
Fechado há dois anos, o Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília está em obras para ser reinaugurado em breve, com novas alas e novidades para o público após uma extensa reforma. O espaço reúne curiosidades e informações sobre os animais nativos do Cerrado e do Pantanal para entreter e informar os visitantes de forma lúdica e cultural sobre a importância da preservação do meio-ambiente e da biodiversidade brasileira. Visitando o Zoológico do DF com a família, a professora Marise Pantel de Almeida, 61, destacou a relevância do espaço como uma poderosa ferramenta educacional. “As pessoas precisam ter todas essas vivências e informações sobre os animais e o museu é fundamental para isso. Ver os animais ao vivo e ainda entrar nesse espaço onde conseguem saber todo o histórico das espécies é muito importante”, afirmou. O investimento na obra é em torno de R$ 160 mil e engloba um projeto de criação de um museu digital | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília É a primeira reforma do espaço desde a inauguração do Zoo, há quase 67 anos. Segundo o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, o piso está sendo trocado e a parte elétrica foi refeita junto a parte de iluminação, que antes era totalmente integrada e agora será complementada, possibilitando uma iluminação diferente para diversas alas da exposição. “Nossa gestão priorizou essa reforma do museu no final do ano passado. Inicialmente era uma obra simples, mas resolvemos ampliar um pouco mais o espaço, até pela demanda que nós temos aqui do público”, detalhou. O gestor acrescentou que o investimento na obra é em torno de R$ 160 mil e engloba um projeto de criação de um museu digital, onde as crianças poderão ter uma ligação maior com os animais. “O prédio é bem antigo, então nossa ideia é modernizar também. Estamos nessa era da modernidade, então precisamos dar um upgrade com essa ideia principal de um museu mais interativo”, frisou o diretor-presidente. Novas atrações Após reformada e expandida, o local receberá novas peças e atrações, como uma área osteotécnica onde estarão expostos os ossos de animais como os elefantes Babu e Nelly – que não apenas foi a primeira elefanta a morar no Zoológico de Brasília, como também o primeiro animal da história da instituição. Além disso, o Museu de Ciências Naturais é um dos dois lugares do Zoo que possuem visita guiada. A aposentada Celina Ciqueira, 60, mora em São Paulo e resolveu visitar o Zoológico de Brasília recentemente. Ela confessou não saber da existência do Museu de Ciências Naturais e revelou empolgação para visitar o espaço quando estiver pronto. “É muito legal, porque pessoas de todas as idades vão visitar e elas querem absorver cada vez mais conhecimento. Isso faz bem para Brasília, porque os visitantes podem conhecer não apenas os animais, mas também a história daquele bioma. É fantástico”, observou.
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Bombeiros do DF enviados para ajudar em missão no Pantanal voltam para casa
Os 30 integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) enviados para ajudar no combate às chamas no Pantanal voltaram para casa nesta sexta-feira (26). Eles embarcaram em 26 de junho para a cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, considerada o berço do bioma. “A nossa operação consistiu em trabalhar em conjunto com a Força Nacional, o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, o PrevFogo — por meio do Ibama e do ICMBIO —, uma ação conjunta. Nós desenvolvemos atividades em 13 bases diferentes e, nessas bases, os nosso militares eram lançados de aeronaves e embarcações, ficavam um período de ciclos realizando o combate. Já que as frentes de fogo lá eram muito gigantescas e muito intensas, não eram combates de um dia, a situação lá realmente é bem complicada”, explicou o primeiro-tenente Claudio Modtkowski, comandante da equipe enviada ao Pantanal. O sargento Luan Santiago foi recebido pela esposa e pelas filhas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No desembarque no Grupamento de Proteção Ambiental, na Asa Norte, alguns militares foram recepcionados pelas famílias. O sargento Luan Santiago, por exemplo, recebeu o abraço apertado dos filhos Elisa, 8 anos, e Bento, 6. A esposa dele, Ingrid Luz, falou sobre a distância: “Foi difícil porque tinha que conduzir a saudade das crianças, a minha também, mas eu sempre procurei mostrar para eles o quão bonito é o trabalho do pai deles, o quanto ele estava fazendo bonito, ajudando a natureza, ajudando os animais. Então, apesar da saudade, tem muita admiração e muito orgulho”. “A parte da família realmente pesa muito, é uma saudade que não tem como explicar. Mas foi uma grande experiência, muito engrandecedora profissionalmente. É um tipo de ambiente que é diferente do Cerrado. Então, nós tivemos conhecimentos novos, até para passar para os próximos alunos em futuros cursos de especialização”, apontou o sargento. Para o subtenente Anderson Matias, o mais difícil da missão foi ficar 30 dias longe da família O período afastado também foi a maior dificuldade para o subtenente Anderson Matias. “Confesso que a parte mais difícil foi ficar longe da família, 30 dias é complicado. O tempo todo falando quando podia, porque a gente ficou muito tempo no meio do mato, às vezes 13 dias, 15 dias, sem comunicação, não tinha internet nos locais”, lembrou. “Ele nunca tinha feito uma viagem desse tipo, tanto tempo, mas é gratificante saber que era uma causa justa, era preciso”, emendou a esposa, Márbia Cristina. Diferenças Patrimônio Natural da Humanidade, o Pantanal é considerado a maior planície alagada do mundo. A diferença no bioma, citada por Luan, também foi destacada pela cabo Debora Damasceno. “A vegetação é muito diferente do que a gente está acostumado aqui no Cerrado. A gente vê uma mata muito difícil de entrar, mesmo quando o fogo está pequeno é difícil o acesso. Às vezes, a dificuldade para apagá-lo se torna maior não pelo fogo em si, mas pela vegetação. Fora isso, tinha lugar que a gente entrava na água e vinha jacaré junto, cobra na mata, barulho de onça. É uma realidade diferente da que a gente tem aqui no DF.” Ela também ressaltou o orgulho de ser a única mulher da missão: “É uma honra muito grande como mulher, como cabo apenas ainda, no começo da carreira, ter uma oportunidade como essa. É inacreditável, é excelente a experiência. É uma honra gigantesca poder ter participado dessa operação, poder ter somado, ajudado a vegetação, a população local e o Brasil todo de maneira geral”. A operação de combate ao fogo no Pantanal já dura 116 dias, sendo que, em 24 de junho, o Governo do Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência. Segundo o Executivo do estado, a área queimada até a quinta-feira (25) era de 607 mil hectares, com 3,2 mil focos de calor.
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Corpo de Bombeiros do DF leva especialistas para combater incêndios no Pantanal
Nesta quarta-feira (26), um comboio composto por 40 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Força Nacional deixou a capital federal com destino à cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, para auxiliar no combate aos incêndios florestais que devastam o Pantanal. Para a missão, foram deslocadas 15 viaturas e um caminhão com materiais de apoio para a equipe. O comboio partiu do Batalhão Escola de Pronto Emprego (Bepe) da Força Nacional, localizado no Gama, por volta das 7h15, com uma previsão de viagem de um dia e meio até a cidade sul-mato-grossense. A estimativa é que a equipe permaneça na região por 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 90 dias, caso necessário. A missão dos bombeiros do DF no Pantanal tem duração prevista de 30 dias, podendo chegar a 90 | Foto: Divulgação/ CBMDF Do total de militares escalados, 30 são servidores do CBMDF e possuem amplo domínio dos conhecimentos e técnicas necessárias para combater incêndios florestais de grandes proporções. “Temos um curso de especialização que dura oito semanas e aborda os diversos biomas no território brasileiro. O Distrito Federal tem experiências em missões desse tipo, enviando militares para ajudar em queimadas há muitos anos”, explica o comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do CBMDF, tenente-coronel Daniel Saraiva. Situação de emergência A mobilização de socorro ao estado ocorre após o governo do Mato Grosso do Sul declarar, na segunda-feira (24), situação de emergência em função do avanço das chamas no Pantanal, que já consumiram 600 mil hectares do bioma este ano. Com o lema Vidas alheias e riquezas salvar, o CBMDF atua em diversas outras missões no Brasil | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Os nossos coirmãos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul já estão neste combate há meses. Então, quando a Secretaria Nacional de Segurança Pública, juntamente com a Força Nacional, conversou conosco [sobre a missão], o governador Ibaneis Rocha de pronto atendeu a demanda. A nossa maior preocupação é com a vida. E quando falamos de vida, falamos da natureza e dos animais que estão sendo acometidos pelo fogo”, afirma o comandante-geral do CBMDF, Sandro Gomes. Com o lema “Vidas alheias e riquezas salvar”, o CBMDF atua em diversas outras missões no Brasil, inclusive no próprio Pantanal. Atualmente, há uma equipe de 20 militares especializados em combate a incêndios participando da operação Tamoiotatá, no Amazonas. A ação ocorre em conjunto com a Força Nacional e visa ao planejamento, instrução e combate aos incêndios florestais na região amazônica. Em maio deste ano, a corporação mandou uma equipe de militares para missão humanitária no Rio Grande do Sul, com atuação em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado.
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GDF envia bombeiros para combater incêndios no Pantanal sul-mato-grossense
O Governo do Distrito Federal (GDF) enviará uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) para ajudar a combater os incêndios que assolam o Pantanal sul-mato-grossense. Trinta militares especializados partem para a missão na madrugada desta quarta-feira (26), em caminhonetes munidas de equipamentos como abafadores, sopradores e bombas costais. O Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por causa dos incêndios, nessa segunda-feira (24), uma vez que, somente neste ano, o fogo já consumiu cerca de 600 mil hectares do bioma. Conforme o planejamento da corporação, a missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias, caso necessário | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Os nossos coirmãos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul já estão neste combate há meses. Então, quando a Secretaria Nacional de Segurança Pública, juntamente com a Força Nacional, conversou conosco (sobre a missão), o governador Ibaneis Rocha de pronto atendeu a demanda. A nossa maior preocupação é com a vida. E quando falamos de vida, falamos da natureza e dos animais que estão sendo acometidos pelo fogo”, afirmou o comandante-geral do CBMDF, Sandro Gomes. Conforme o planejamento da corporação, a missão terá duração inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação para 90 dias, caso necessário. Com o lema de “Vidas alheias e riquezas salvar”, o CBMDF atua em diversas outras missões no Brasil, inclusive no próprio Pantanal. Atualmente, há uma equipe de 20 militares especializados em combate a incêndios participando da Operação Tamoiotatá no Amazonas. A ação ocorre em conjunto com a Força Nacional e visa o planejamento, instrução e combate aos incêndios florestais na região amazônica. O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM) do CBMDF, tenente coronel Daniel Saraiva, explica que os militares enviados dominam os conhecimentos e técnicas necessárias para combater incêndios florestais. “Temos um curso de especialização que dura oito semanas e aborda os diversos biomas no território brasileiro. O Distrito Federal tem experiências em missões desse tipo, enviando militares para ajudar em queimadas há muitos anos”, observou. “Estamos indo com recursos, que são nossos equipamentos, para poder ajudar no combate e minimizar o impacto ambiental na região.” Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, Debora Lopes, 28 anos, é a única mulher enviada para a missão pelo GDF Entre as 30 pessoas enviadas para a missão no Pantanal sul-mato-grossense, há uma única mulher – a bombeira militar Debora Lopes, 28 anos. Formada no Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, ela está na corporação desde 2021 e terá a primeira experiência em queimadas fora do DF. “É uma oportunidade muito grande estar representando o DF e combatendo incêndios em outro bioma, diferente do que estamos acostumados”, comentou. “O curso de incêndio florestal nos torna especialistas em combate a incêndios, mostrando a melhor forma de atacar. Por estarmos em Brasília, o foco são as queimadas que ocorrem no Cerrado, que é o nosso bioma, mas temos noções sobre os outros estados também”, comentou. Em maio deste ano, a corporação mandou uma equipe de militares para missão humanitária no Rio Grande do Sul, com atuação em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado.
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