Oficina sobre o uso de plantas medicinais chega à segunda edição
Estão abertas a partir desta segunda-feira (7), seguindo até o dia 14, as inscrições para a oficina sobre uso tradicional de plantas medicinais. A iniciativa é do Instituto Brasília Ambiental, executada pela comissão do projeto Reconexão Cerrado. A formação é gratuita, viabilizada com recursos de compensação ambiental, concede certificado e oferece 20 vagas. O formulário para as incrições será divulgado em breve. A atividade será realizada no período de 29 deste mês a 1º/11 e 8/11, no horário das 13h às 17h, no Parque Ecológico Riacho Fundo, e será conduzida pela facilitadora e pesquisadora dos saberes ancestrais Josefa Ataídes. Esta será a segunda turma do ano. A primeira foi realizada em agosto, no Parque Ecológico Olhos d’Água, na Asa Norte, e formou 40 pessoas. Durante as aulas serão ensinados o conhecimento e a prática da cultura do chá como ferramenta para a promoção da saúde e do bem-estar | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental Durante as aulas serão ensinados o conhecimento e a prática da cultura do chá como ferramenta para a promoção da saúde e do bem-estar. Serão abordados desde a história e a tradição do chá até a escolha e o preparo para diferentes fins terapêuticos, utilizando métodos ancestrais e que valorizam a biodiversidade local. Formação O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que a formação é voltada aos servidores do instituto, em especial os que desempenham a função de agentes de unidades de conservação, contudo é aberta, também, para a comunidade. “Nós sabemos da importância de os nossos agentes dominarem o uso dos recursos naturais, mas entendemos que essa importância se estende à comunidade, afinal o parque é dela. Isso lhes dá ferramentas para nos ajudar a preservá-lo”, ressalta. Membro da comissão do Reconexão Cerrado, o analista em políticas públicas do instituto, Webert Ferreira, reforça que a capacitação é aberta a todas as pessoas interessadas na fitoterapia e em métodos de promoção da saúde que buscam ampliar conhecimentos. Segundo ele, durante a oficina, será abordado o preparo de chás com finalidades terapêuticas distintas, tendo o uso das seguintes modalidades e finalidades: desenvolver habilidades práticas para o preparo de chás, escalda-pés e banhos; promover a valorização do conhecimento ancestral e da conexão com a natureza e incentivar a adoção de hábitos saudáveis e a promoção do bem-estar individual e coletivo. *Com informações do Brasília Ambiental
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Parque ecológico Riacho Fundo recebe Projeto Toca Literária
O Parque Ecológico Riacho Fundo, administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu nesta quarta-feira (11), a segunda edição do projeto Toca Literária, que segue até o dia 21 deste mês. A iniciativa fez parte da comemoração pelo Dia Nacional do Cerrado. A ação ocorre em parceria com o projeto Parque Educador, realização do instituto e das secretarias de Educação (SEEDF) e de Meio Ambiente (Sema-DF). Na avaliação do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o Toca Literária é um projeto de extrema importância, pois constrói, por meio da literatura, diálogos com outras linguagens de arte, “além de sensibilizar a população quanto ao uso responsável do Cerrado, bioma com a maior biodiversidade vegetal do planeta”. O projeto Toca Literária proporciona o diálogo entre a literatura e a conscientização ambiental | Fotos: Divulgação/ Brasília Ambiental A realização da Toca Literária envolveu 32 turmas das escolas públicas de Riacho Fundo. O veterinário Otávio Maia falou sobre a fauna do Cerrado, auxiliando as crianças na identificação dos sons dos animais e explicando sobre a alimentação e a moradia dos bichos. Foi abordado também o risco de extinção enfrentado por alguns animais do bioma. Agentes de unidades de conservação (UC) do Brasília Ambiental, Jeovane Lúcio de Oliveira e Celso Macedo Costa explicaram o que é um parque ecológico, as estratégias do Brasília Ambiental para aproximar a população desse espaço e o que pode ser usufruído numa UC, entre outras questões. Eles destacaram, ainda, as ações para proteger as nascentes da UC do Riacho Fundo e os desafios que são enfrentados para isso, como as invasões recorrentes, por exemplo. Os profissionais ressaltaram também a participação da população. “É com essa rede de apoio que conseguimos gerir essa unidade de conservação”, disse Jeovane. Ampliando horizontes Na tenda geodésica feita de bambu, o público encontra livros ilustrados e participa de atividades como contação de histórias A idealizadora do Toca Literária, Cristiane de Salles Moreira dos Santos, enfatizou que o projeto alinha a arte a ciência, cultura e meio ambiente. “ [O projeto] Nasceu com a proposta de ampliar horizontes, desenvolver o pensamento crítico e impulsionar ações propositivas dos participantes, tanto o público quanto os envolvidos na organização”, enfatiza. O Toca Literária se materializa em uma grande tenda geodésica de bambu cheia de livros ilustrados e decorada com tapetes e almofadas. O ambiente é aconchegante, de forma que as crianças e adultos participantes ficam bem à vontade para ouvir leituras de histórias. O evento conta, ainda, com oficinas e passeios guiados pelo parque ecológico. *Com informações do Brasília Ambiental
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Pipeiros reivindicam área para prática segura da brincadeira
A prática segura de pipa teve em pauta no Instituto Brasília Ambiental na tarde desta terça-feira (14). Estiveram na autarquia representantes dos pipeiros do Distrito Federal acompanhados do deputado distrital, Daniel de Castro (PP). O objetivo da reunião foi requerer ao instituto uma área para a prática segura do esporte. O grupo de pipeiros foi ao Brasília Ambiental pedir a destinação de área para a prática segura da brincadeira, reivindicação que será analisada pela Superintendência de Unidades de Conservação e Biodiversidade do Instituto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A área requerida pelo grupo é localizada no parque ecológico Riacho Fundo. A Superintendência de Unidades de Conservação e Biodiversidade do Instituto (Sucon) fará a análise da requisição. O encontro, que visou atender às necessidades da categoria, levou em conta também o Projeto de Lei nº 7.469 deste ano, que proíbe o uso, a posse, a fabricação e a comercialização de produtos com a finalidade de utilização na prática da modalidade, como linhas cortantes (cerol) no DF. A autoria do projeto é uma parceria entre os deputados Wellington Luiz (MDB) e Chico Vigilante (PT). Pipa Também chamado de papagaio, pandorga ou raia, é um brinquedo que voa baseado na oposição entre a força do vento e da corda segurada pelo operador. É um dos brinquedos mais utilizados por crianças, adolescentes e até adultos. Na maior parte das cidades brasileiras não há um local apropriado para a prática desta brincadeira. *Com informações do Brasília Ambiental
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Viveiro autossustentável do Parque Riacho Fundo é referência no DF
Você sabia que o Parque Ecológico Riacho Fundo conta com um atrativo que o diferencia de qualquer outro daqui do Distrito Federal? Pois é, essa Unidade de Conservação (UC) do Instituto Brasília Ambiental, localizada na região administrativa de mesmo nome, é o único a possuir um viveiro autossustentável, criado a partir da utilização de materiais provenientes da reciclagem e reaproveitamento de sucata, entre eles, os plásticos de polietileno tereftalato (PET), embalagens tetra pak, de isopor e de produtos de limpeza. A ideia de arborizar a área de vivência do parque, restaurar e recuperar as nascentes ali existentes inspirou os agentes Celso Costa e José Reis, o analista Antônio Ângelo e a voluntária Clara Ueno a criarem o viveiro | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O viveiro, criado no ano de 2014 pelos agentes de Unidade de Conservação Celso Costa e José Reis, do analista de Políticas Pública e Gestão Governamental Antônio Ângelo e pela voluntária Clara Ueno, nasceu da ideia de arborizar a área de vivência do parque, restaurar e recuperar as nascentes ali existentes. Contando com a parceria do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar), foi realizada a capacitação dos servidores e comunidade local com os cursos de viveirista, plantas medicinais e de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs). [Olho texto=”“O nosso canteiro, denominamos de Viver a Quase Custo Zero, por ter sido construído com sobras de cercas, adubos feitos por meio da decomposição da poda de árvores da unidade, que são trituradas, e minhocário para a fabricação de húmus. Hoje tem cerca de 120 espécies”” assinatura=”Celso Costa, um dos idealizadores do projeto” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde então, o local passou a produzir mudas de plantas nativas do Cerrado, medicinais, condimentares e alimentícias não convencionais (a exemplo do ora-pro-nóbis e da taioba). “O nosso canteiro, denominamos de Viver a Quase Custo Zero, por ter sido construído com sobras de cercas, adubos feitos por meio da decomposição da poda de árvores da unidade, que são trituradas, e minhocário para a fabricação de húmus. Hoje tem cerca de 120 espécies, entre elas, do nosso bioma, como o pequi, o baru e ipês; e de outros, a exemplo do pau-brasil (Mata Atlântica) e do pajeú (Caatinga)”, esclarece Celso Costa, um dos idealizadores do projeto. Costa acrescenta ainda que existem outras 50 espécies entre ervas medicinais – boldo e arnica estão entre elas – e aromáticas, como o alecrim e a alfazema. E destaca que toda essa variedade é resultado de um esforço, em conjunto, de voluntários da comunidade com os agentes da unidade de conservação, brigadistas florestais, professores e alunos do projeto Parque Educador, e de reeducandos do sistema prisional, que contribuem na manutenção, roçagem, limpeza e até na doação de embalagens que seriam descartadas. O agente Celso Costa, com uma muda de pequi, se orgulha de contar com cerca de 120 espécies de biomas variados no viveiro Nesse local, até mesmo a água da chuva não fica de fora, pois existe um sistema de captação, com capacidade para 16 mil litros, suficientes para realizar a irrigação até o mês de setembro, quando recomeça o período de precipitações. E tudo o que ali dá frutos vai para consumo dos próprios frequentadores do parque e para outras unidades de conservação do DF administradas pelo Brasília Ambiental. Reconhecimento O viveiro do Parque Riacho Fundo – além de ser uma referência devido à sustentabilidade – também coleciona fatos curiosos quanto à sua diversidade: além dos ipês tradicionalmente admirados pelos brasilienses, como o amarelo e branco, também possui muda de ipê verde, o mais raro e o último a florescer. E a mirra, planta milenar original da África, bastante presente no contexto bíblico e que foi plantada na Unidade de Conservação por uma judia em homenagem a Israel. Todo esse esforço coletivo alcançou até reconhecimento internacional: a Embaixada da República da África do Sul em Brasília, no ano de 2018, elegeu o Parque Ecológico Riacho Fundo para sediar as comemorações do Dia Internacional Nelson Mandela (Mandela Day), na data em que ele completaria 100 anos, se naquela ocasião estivesse vivo, com uma ação de plantios de mudas para a proteção das nascentes locais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] E, no espírito dessa ação, que era o de incentivar o trabalho voluntariado, membros da missão sul-africana passaram a enviar embalagens vazias de tetra pak e de PET como forma de contribuir para o canteiro sustentável. Para quem tiver curiosidade de conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido no viveiro autossustentável, ele está localizado no Parque Ecológico Riacho Fundo, acesso pela QS 8, Conjunto 1 C – Riacho Fundo. A unidade funciona todos os dias da semana, das 6h às 18h. *Com informações do Brasília Ambiental
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