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Parque Urbano Internacional da Paz

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Com investimento de R$ 180 milhões, Drenar DF cumpre objetivo e reduz impacto das chuvas no início da Asa Norte

“Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou.” O relato de Gertrud Mathias, moradora da SQN 202 há quatro décadas, evidencia o impacto positivo da primeira etapa do Drenar DF, em operação desde março. O maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal duplicou a capacidade de drenagem das primeiras quadras da Asa Norte, trazendo tranquilidade à população no período de chuva. A obra recebeu investimento de R$ 180 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e incluiu a construção de 7,7 km de tubulação, 291 bocas de lobo, mais de 100 poços de visita e uma bacia de detenção. Até esta semana, não houve registro de transtornos causados pela chuva, cumprindo o objetivo do sistema. “Antes, a água subia dois metros e meio dentro da garagem. Perdemos móveis, documentos e outras coisas guardadas nos armários, e mais de dez carros foram destruídos. Hoje estamos mais tranquilos, não tivemos nenhum problema até agora”, comenta Gertrud. Gertrud Mathias, moradora da SQN 202, elogia a eficiência do Drenar DF: "Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema tem atuado como previsto e é monitorado constantemente pelo órgão, com vistorias durante e após as tempestades. “Tivemos chuvas fortes no último final de semana, que mostraram que o sistema está funcionando da forma como esperávamos, atendendo a população. A bacia encheu, não foi até o limite, e aos poucos começou a esvaziar”, afirma. O diretor-técnico complementa que a rede de tubulação foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Captamos água desde o Eixo Monumental até as quadras com finais 4 e 5 da Asa Norte”, esclarece. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. A bacia de detenção do Drenar DF retém resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, evitando que sigam para o Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Comunidade aprova resultados Na comercial da 201/202, a chuva deixou de ser um problema. O barbeiro Juan Negreiros conta que, antes da entrega do Drenar DF, os clientes costumavam desmarcar os cortes de cabelo e barba quando chovia. “O cliente avisava que não vinha porque não conseguia ultrapassar as tesourinhas. Hoje chega, estaciona e é atendido”, afirma. “Foi uma obra acertada. Melhorou para o comércio e para quem mora perto”, conclui. Colega de trabalho de Juan, o barbeiro Leandro Oliveira conta que os comerciantes do prédio já improvisaram uma barricada para tentar evitar que a enxurrada invadisse o espaço. “Usamos madeira para segurar água e proteger as lojas”, relembra. Mas, segundo ele, a realidade no local mudou após o Drenar DF. “Faz tempo que não precisamos mais [instalar a barricada]”, comemora. “Antes dessa obra, já vi moto ser arrastada, contêiner descendo, [a rua] ficava intransitável. O cliente deixava de frequentar aqui. Depois do Drenar, veio chuva forte e não alagou. Para mim ficou 100%”. Estrutura A água da chuva é captada pelas novas bocas de lobo, segue pela tubulação até a bacia, onde passa pelo processo de decantação. A medida evita que resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, cheguem ao corpo hídrico. “Esse material que agora fica retido antes ia direto para o Lago Paranoá, sem ninguém ver. Agora, estamos adaptando os métodos para a limpeza da bacia, que tem dispositivos de entrada, grades, grelhas, de um modo que seja fácil de fazer”, explica Filho. [LEIA_TAMBEM]“A bacia está cumprindo o seu papel. As pessoas têm até reclamado da sujeira, mas é isso mesmo. A sujeira é para estar na bacia, não no Lago Paranoá. E sempre reforçamos o pedido para que a população evite jogar lixo, papel ou plástico no sistema de água pluvial, nas ruas, nas bocas de lobo”, enfatiza o diretor-técnico. Localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Os protocolos de manutenção da bacia estão sendo aprimorados por técnicos da Terracap e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelos serviços. Os procedimentos relacionados à rede subterrânea já são executados com uso de caminhões de sucção e equipamentos específicos. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Novas etapas O programa Drenar DF terá outras etapas. A próxima fase vai beneficiar as quadras da altura da 4 até a altura da 14, e haverá uma terceira fase para atender até a altura da 16. Na entrega do primeiro trecho, o governador Ibaneis Rocha salientou a importância de resolver os problemas de alagamento e inundações da região. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal”, observou. O Drenar DF foi idealizado em 2008 e enfrentou anos de ajustes até ser executado em 2019. “Estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava; mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha na mesma data. A Agência Brasília acompanhou o dia a dia das obras do Drenar DF. Confira aqui as reportagens.

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Na última etapa antes da liberação do sistema, bocas de lobo do Drenar DF começam a ser abertas

Falta pouco para que o maior programa de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF) esteja apto para operar plenamente. Nesta quinta-feira (27), as equipes deram início à abertura das bocas de lobo e dos dispositivos de derivação, pontos de interceptação da tubulação nova com a antiga, para evitar sobrecarga. As etapas são as últimas antes da liberação do sistema, que vai acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte. Localizadas em pontos estratégicos a partir das imediações da Arena BRB Mané Garrincha, bocas de lobo do projeto estavam vedadas com tijolos e concreto; concluídos os serviços internos, foram montadas as galerias | Foto: Divulgação/Terracap A abertura das estruturas foi autorizada após a finalização dos serviços internos nos túneis. No dia 8 deste mês, as equipes romperam o último trecho de solo rígido da obra. Com a escavação concluída, foi feita a montagem das galerias, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado, além da limpeza e retirada de equipamentos da área. Até então, as 291 bocas de lobo construídas pelo projeto estavam vedadas com blocos de concreto e tijolos. As estruturas estão localizadas em pontos estratégicos desde as imediações da Arena BRB Mané Garrincha, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Reforço nas bocas de lobo R$ 180 milhões Total de investimentos feitos nas obras do Drenar DF Segundo Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), foram identificados trechos que não contavam com nenhuma estrutura do tipo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) e Via 3 Oeste, próximo à Fundação Hemocentro de Brasília. “Em alguns pontos foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo”, relata o gestor. “Em outros, também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no Eixinho, perto do estádio. Todos esses foram reforçados.” Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF vai duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. Na prática, as bocas de lobo continuam descarregando no sistema antigo de captação, que é interceptado em sete pontos pelos dispositivos de derivação. Integrados, sistemas de drenagem permitem que as duas redes operem simultaneamente Semelhantes a janelas, os primeiros dispositivos foram abertos em 21 de janeiro, permitindo a ligação parcial do sistema. O restante começou a ser liberado na quinta-feira. Até então, estavam tampados com concreto. A integração entre os sistemas de drenagem é um dos diferenciais do Drenar DF, permitindo que as duas redes operem simultaneamente. A nova rede vai reduzir o risco de sobrecarga da rede antiga, que continuará tendo um papel essencial para a segurança e o conforto da população. “O objetivo é que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, frisa o diretor técnico. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap prepara-se para executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as 14 da Asa Norte. O material se encontra em processo de aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça homônima. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia e estacionamento.

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Drenar DF: Concluído plantio de árvores e arbustos no Parque Urbano Internacional da Paz

As árvores e arbustos que vão compor o mais novo cartão-postal de Brasília já foram plantadas. Foram distribuídas 249 plantas em 5 mil m² de área livre, sendo a maioria nativa do Cerrado, no Parque Urbano Internacional da Paz. As espécies compõem o maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço de lazer e desporto é localizado no Setor de Embaixadas Norte, próximo à via L4, em frente ao Iate Club. O paisagismo foi pensado para oferecer sombra e frutos aos visitantes. Para a oferta de sombra, foram selecionadas magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas. As frutíferas são aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O Parque Urbano Internacional da Paz terá árvores frutíferas e que dão sombra aos visitantes | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O parque também contará com uma praça homônima, com 1,1 km de ciclovia e 5 mil m² de calçadas e esculturas, além de abrigar a bacia de detenção do sistema de escoamento. O projeto de construção foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), executora do Drenar DF, em colaboração com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo as exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “O local foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. A área terá 3 mil m² em pedra portuguesa e mais 2 mil m² em outro tipo de piso. Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir”, afirma o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. A Praça Internacional da Paz será erguida ao lado do parque e terá área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os futuros frequentadores. A área será um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, poderá receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo. Dentro do parque foi construída a bacia de detenção do Drenar DF. O objetivo da estrutura é reduzir a velocidade e melhorar a qualidade do volume pluvial captado pelo sistema de drenagem, antes que chegue ao Lago Paranoá. O tanque será totalmente cercado por alambrados de aço galvanizado, com placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. Fim de alagamentos Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF duplica a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, minimizando o efeito das chuvas. O projeto foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.

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Plantio de mudas, grama e revestimento de piso marcam etapa de paisagismo do Drenar DF

Enquanto duas frentes de trabalho se dedicam à escavação dos trechos finais das tubulações subterrâneas do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), uma outra frente realiza serviços de paisagismo do projeto, que tornarão o espaço próprio para o lazer e a contemplação dos brasilienses. Segundo a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), mais de 90% das 249 árvores e arbustos já foram plantadas ao longo do Parque Urbano Internacional da Paz. O plantio deve ser finalizado ainda em janeiro. Mais de 90% das 249 árvores árvores e arbustos já foram plantadas ao longo do Parque Urbano Internacional da Paz | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Entre as espécies previstas no programa de paisagismo estão as de sombreamento magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. A combinação de fruta e sombra não deixa de ser uma homenagem a Brasília, cidade-parque que tem essa composição em diversos pontos. Localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube e próximo à via L4, o espaço contará com 5 mil m² de calçadas. O chão será cimentado em relevo para que seja possível sentar e desfrutar do espaço ao ar livre. Além disso, o sistema cicloviário já existente na região será complementado com um trecho de 1 km que irá percorrer o parque, interligando mais áreas na região central de Brasília. A pouco mais de 3 km de distância da Esplanada dos Ministérios, o local oferecerá mais um espaço para corridas e caminhadas. O projeto urbanístico para a criação do ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir” Hamilton Lourenço, diretor-técnico da Terracap “O local foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. A área terá 3 mil m² em pedra portuguesa e mais 2 mil m² em outro tipo de piso. Toda essa etapa já está concluída e agora estamos na fase de implantação do paisagismo da área, com a plantação de gramas e árvores. Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir”, afirma o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. Nos últimos dias, trabalhadores iniciaram o plantio de mais de 2 mil metros de grama natural ao redor da bacia de detenção do Drenar DF. A etapa marca o início da fase de paisagismo do projeto e consiste em preparar o terreno e fazer a adubação da área, antes de colocar as placas de grama. Além disso, para dar mais comodidade aos moradores de Brasília que frequentarão o parque, o piso da praça, que contará com pedras portuguesas, será revestido com uma técnica chamada fulget, de superfície granulada e que consiste em uma mistura de cimento, pedras naturais, agregados e resinas. Esse piso é feito de mármore, cimento, granitos, aditivos granulados e outros materiais, o que garante uma estrutura antiderrapante, resistente e de alta qualidade e durabilidade. A técnica é ideal para áreas externas molhadas, como ao redor da bacia do Drenar DF. O projeto urbanístico para a criação do ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Terracap e pela Seduh, seguindo normas do Iphan Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, a bacia de detenção do sistema terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica Hamilton. “Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.”

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