Comissão que coordena respostas emergenciais no sistema socioeducativo é reestruturada
Na edição desta segunda-feira (10) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) publicou a Portaria nº 1.016, que reestrutura a Comissão Permanente da Central Integrada de Atendimento do Sistema Socioeducativo (Ciase), vinculada à Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis). Comissão será dedicada ao planejamento e condução de estratégicas que garantam a segurança no ambiente socioeducativo | Foto: Divulgação/Sejus-DF A medida tem como objetivo aprimorar a gestão integrada das ações de segurança, apoio técnico e administrativo, garantindo mais eficiência na resposta a emergências e intercorrências nas unidades de atendimento socioeducativo do DF. De acordo com a portaria, a Ciase passa a ter entre suas atribuições a interlocução com órgãos da administração pública presentes no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), como as polícias Militar, Civil e Penal e o Corpo de Bombeiros Militar do DF. Essa integração permite respostas rápidas e coordenadas em situações críticas, como motins, incêndios, fugas, ameaças à integridade física de servidores e socioeducandos ou qualquer evento que comprometa a rotina das unidades. [LEIA_TAMBEM]Além da atuação emergencial, a Ciase é responsável por planejar estratégias preventivas, acompanhar deslocamentos externos, apoiar ações operacionais e produzir relatórios e análises estratégicas sobre a segurança socioeducativa. A comissão será composta por servidores da carreira socioeducativa, designados por ato específico, que atuarão em regime de escala conforme a necessidade da Subsis. A presidência da Ciase será exercida, em caráter rotativo, por um dos agentes socioeducativos da comissão, com mandato de três meses. Com a nova estrutura, a medida reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a segurança institucional, a proteção dos servidores e socioeducandos e a eficiência na gestão das unidades socioeducativas. A Portaria nº 1.016/2025 entra em vigor na data de sua publicação, revogando a Portaria nº 206, de 6 de março de 2023. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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GDF vai convocar mais 1.950 policiais em novembro
Governo do Distrito Federal · GDF VAI CONVOCAR MAIS 1.950 POLICIAIS EM NOVEMBRO O Governo do Distrito Federal vai nomear em novembro 1,2 mil policiais militares, 600 civis e 150 penais. A confirmação veio do secretário de Economia, Ney Ferraz, durante reunião com representantes das categorias, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (30). “É uma determinação do governador Ibaneis [Rocha] e estamos trabalhando para isso. Mas esse prazo é fundamental para dar tranquilidade à gestão orçamentária, além de toda segurança jurídica necessária para uma nomeação de quase 2 mil servidores”, esclareceu Ferraz. O GDF vai nomear em novembro 1,2 mil policiais militares, 600 civis e 150 penais | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Segundo ele, será necessário enviar ao governo federal um pedido de ajuste à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2025) para constar o número total das novas convocações. "Na próxima semana, enviamos ao Ministério da Gestão e Inovação o pedido de adequação nas quantidades autorizadas de novas nomeações e, em seguida, esperamos que o Congresso referente esse ajuste", detalhou. Mais de 10 mil policiais Ney Ferraz: "A população é quem mais ganhará com essas nomeações, que prefiro chamar de investimentos, porque não são gastos" | Foto: Divulgação/Secretaria de Economia Para o secretário de Economia, o investimento na nomeação desses policiais vai resultar em mais qualidade de vida para todo o DF. “A população é quem mais ganhará com essas nomeações, que prefiro chamar de investimentos, porque não são gastos”, destacou. Ferraz lembrou que, mesmo sendo o DF a unidade da Federação com a melhor qualidade de vida do país, a intenção é aprimorar ainda mais a gestão nesta área específica. Ao longo do governo Ibaneis Rocha, a segurança pública já foi reforçada com 8.131 novos servidores. Destaque para a nomeação de 3.633 soldados da PMDF e 1.607 do Corpo de Bombeiros. Somente em 2024, foram nomeados 1.277 PMs; 683 agentes de polícia; 207 escrivães; e 326 policiais penais. Entre cargos e funções, há delegados, agentes, escrivães, papiloscopista, peritos criminais e médicos, praças (soldados, cabos e sargentos) e oficiais. Com as novas nomeações previstas para novembro, o governo vai contabilizar mais de 10 mil servidores reforçando a atuação das forças policiais. *Com informações da Seec-DF
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Porte de arma para policiais penais do DF é regulamentado
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) publicou a Portaria nº 55, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (25), com o objetivo de normatizar os procedimentos internos relacionados ao porte de arma de fogo por policiais penais do DF. De acordo com a Seape, a medida não amplia direitos, apenas regulamenta dispositivos legais já existentes. A secretaria promove reciclagem e treinamentos específicos para os servidores autorizados a portar armas de fogo. Além disso, em casos determinados, pode ser exigida uma avaliação psicológica para verificar a aptidão do profissional para o uso do armamento. A nova portaria não amplia direitos, apenas regulamenta dispositivos legais já existentes | Foto: Divulgação/Seape-DF Para os policiais penais aposentados, a portaria segue o que determina a Portaria Conjunta COLOG/C EX e DPA/PF nº 1, de 29 de novembro de 2024. A medida busca alinhar a regulamentação distrital com as normas estabelecidas em âmbito federal. Com essa regulamentação, a Seape reforça a importância da capacitação contínua dos policiais penais, garantindo que o uso de armamento seja realizado de forma segura e dentro dos parâmetros legais. *Com imagem da Seape-DF
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Novembro teve 110 prisões por crimes cometidos contra crianças e adolescentes no DF
Entre 1° e 29 de novembro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) promoveu a operação Hagnos, com o objetivo de combater crimes de violência praticados contra crianças e adolescentes por meio de ações preventivas, repressivas e educativas. Desenvolvida em todo o território nacional, a ação foi articulada pelas secretarias de Segurança Pública estaduais e do Distrito Federal, com o apoio das forças de segurança. Ações educativas, como palestras em escolas, fizeram parte da operação do MJSP conduzida, no DF, pela Secretaria de Segurança Pública | Foto: Divulgação/SSP-DF “Essa parceria entre forças de segurança, conselhos comunitários, administrações regionais, demais órgãos, sociedade civil e imprensa é o que realmente efetiva o combate ao crime” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A integralidade é a característica de um novo DF”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Essa parceria entre forças de segurança, conselhos comunitários, administrações regionais, demais órgãos, sociedade civil e imprensa é o que realmente efetiva o combate ao crime. Não existe cor partidária na segurança pública. Seguimos com os diversos segmentos da sociedade, ouvindo demandas e construindo soluções para que o DF continue sendo exemplo para todo o país.” No Distrito Federal, sob a coordenação da Gerência de Integração e Prevenção da Subsecretaria de Operações Integradas, a operação teve como parceiros as secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), além de Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Ministério Público do Trabalho, Conselho Tutelar, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Autuações Com o efetivo de mais de 3 mil servidores, entre policiais e órgãos parceiros, foram feitas 95 prisões em flagrante e 15 prisões por meio de mandados. A operação resultou na apreensão de 58 menores e de 142 armas. Segundo a subsecretária de Operações Integradas, Cintia Queiroz, as ações foram definidas com base na estatística criminal e informações de inteligência da SSP-DF. “É uma operação que atua em dias específicos, estrategicamente determinados, com ações contundentes de diversas forças de segurança de vários estados, a fim de combater o crime praticado contra crianças e adolescentes, fiscalizando e trazendo segurança à população”, resumiu a gestora. Além de prisões e apreensões, o foco foi a prevenção ao crime. Foram totalizadas 21 ações educativas, com palestras em escolas, panfletagem e divulgação nas mídias sociais. O trabalho de prevenção alcançou mais de 60 mil pessoas. O nome da operação, Hagnos, foi inspirado na mitologia grega, em referência a tudo que é santo e puro – uma alusão às crianças que devem ser protegidas de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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