Resultados da pesquisa

Ponte Alta

Thumbnail

GDF impede parcelamento irregular que teria 75 lotes em área destinada a equipamentos públicos no Gama

A Secretaria DF Legal impediu, nesta segunda-feira (23), o avanço de um parcelamento irregular do solo na Ponte Alta, no Gama. Apesar de estar projetado para ser uma área que irá receber equipamentos públicos, um condomínio que seria dividido em 75 lotes estava tomando forma. Esta foi a segunda operação realizada pela pasta na área. Em 2023, aproximadamente 200 metros de meio-fio e 700 m² de bloquetes tinham sido removidos pelas equipes da DF Legal. Mesmo assim, os invasores insistiram em reocupar a área e, no mês passado, a secretaria voltou ao endereço para embargar seis obras em andamento e multar outras quatro que prosseguiram após a operação e já haviam sido autuadas. A operação, que ocorreu após pedidos da Terracap para desobstruir a área destinada a equipamentos públicos, também visa manter a Área de Regularização Fundiária de Interesse Específico (Arine) da forma que foi desenhada | Foto: Divulgação/DF Legal Nesta segunda, diante da situação de contínuo desrespeito às determinações, as equipes da DF Legal removeram nove caminhões basculantes carregados com bloquetes, derrubaram postes de transmissão de energia, demoliram 300 metros de muro construído em alvenaria e duas edificações em obras. Uma outra edificação sofreu demolição parcial por questões de segurança. A operação, que ocorreu após pedidos da Terracap para desobstruir a área destinada a equipamentos públicos, também visa manter a Área de Regularização Fundiária de Interesse Específico (Arine) da forma que foi desenhada. Combater condomínios irregulares novos evita também atrasos na legalização das ocupações feitas dentro das diretrizes que serão permitidas no local, definidas há mais tempo. O Gama tem sido uma das regiões administrativas com mais ações de desobstrução de área pública em todo o DF neste ano de 2025. Entre janeiro e maio foram 29 operações na cidade. *Com informações da Secretaria DF Legal

Ler mais...

Thumbnail

GDF desconstitui parcelamento irregular do solo em área ambiental sensível com 60 edificações precárias na zona rural do Gama

Um parcelamento irregular em uma área da Ponte Alta, no Gama, foi alvo de operação da Secretaria DF Legal nesta quinta-feira (15). Iniciada na quarta (14), a ação contou com apoio de todas as forças de segurança, de assistentes sociais da Sedes, conselheiros tutelares da Sejus, e desconstituiu, ao todo, cerca de 60 estruturas precárias que não possuíam qualquer ocupação ou moradores. Erguidos apenas com pedaços de lona e madeira, essas edificações não tinham condição de abrigar pessoas  e encontravam-se vazias até mesmo de mobília na hora da ação. Além do parcelamento irregular do solo, que tentava dar características urbanas a uma área rural, os responsáveis ainda causaram grande dano ambiental ao desmatar vegetação nativa do Cerrado | Foto: Divulgação/DF Legal Apenas duas edificações estavam ocupadas por pessoas que não moravam no local, mas tinham a responsabilidade de monitorar a área. Mesmo assim foram ofertados caminhões para transporte e abrigo público pela equipe de assistentes sociais presentes. O intuito dos responsáveis, na verdade, era garantir a demarcação de lotes irregulares. [LEIA_TAMBEM]Além do parcelamento irregular do solo, que tentava dar características urbanas a uma área rural, os responsáveis ainda causaram grande dano ambiental ao desmatar vegetação nativa do Cerrado. Reincidência Esta não foi a primeira vez que a DF Legal realizou operação no local. Em fevereiro do ano passado, 38 estruturas com as mesmas características foram removidas pela secretaria. Mesmo com a ação, a pasta verificou poucos meses depois que novos barracos começaram a ser construídos.  Na época, os responsáveis entraram na Justiça e conseguiram uma liminar para suspender qualquer ação da DF Legal no lugar. Após análise do mérito, no entanto, a decisão foi favorável ao Distrito Federal para a continuidade do combate ao parcelamento irregular. *Com informações do DF Legal

Ler mais...

Thumbnail

Vias não pavimentadas do Gama recebem manutenção do GDF

Com o objetivo de reduzir os impactos das chuvas, o Governo do Distrito Federal (GDF) fez diversos serviços emergenciais nas áreas rurais do Gama. Cerca de 20 profissionais trabalham na manutenção, na abertura de novos bolsões e na contenção das erosões existentes. Além da administração regional, a ação coordenada reúne a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e as secretarias de Governo (Segov-DF), e da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Na Rua Macaúba, na Ponte Alta, foram recuperados três quilômetros de estradas com resíduos da construção civil (RCC) e as valas e bolsões foram desobstruídos. Já na rua Juruá, os serviços de manutenção passaram por aproximadamente dois quilômetros de estrada, com 20 viagens de material pesado e RCC. Na Rua Macaúba, estradas foram recuperadas e valas e bolsões, desobstruídos | Foto: Divulgação/Administração Regional do Gama Na VC-475 e na Rua Saboia, as equipes abriram 25 bolsões para fazer a contenção das águas das chuvas. Na Rua Sabiá, aproximadamente 2,5 km de estradas foram recuperadas. De acordo com a administradora regional do Gama, Joseane Araújo, o objetivo é diminuir os impactos das chuvas para as pessoas que moram nas áreas rurais da região: “É muito importante o trabalho que vem sendo desenvolvido. Estamos todos os dias nas vias rurais da nossa região administrativa porque as aulas voltaram, então, estamos dando prioridade nas vias dos ônibus escolares”.

Ler mais...

Thumbnail

Produtores rurais conhecem produção de lúpulo no Distrito Federal

Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama. O encontro, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no Distrito Federal. O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O dia de campo, na última quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo. No início, o produtor era apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023. “É muito importante conhecer uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João. O produtor recorda que o trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa pública participou de todo o manejo. Novos interesses O dia de curso interessou à recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora rural foi conferir a produção de lúpulo. “A Emater é uma grande ponte para o pequeno produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região”, afirma. Denisy Oliveira ficou encantada com o lúpulo: “É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região” O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira reforça a importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o mercado da iguaria. “A Emater está sempre presente no meio de campo. Desde o dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de cara implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico. Os interessados podem procurar os extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural. Mercado crescente Daniel Leal, vice-presidente da Aprolúpulo: “O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero” O Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja no mundo e produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de lúpulo no Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a 2023, anos em que foram produzidos 100 kg de lúpulo no DF. Dados da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$ 300 milhões por ano. “Hoje existe um movimento no DF de produtores de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil, cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas, demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica, tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal. Clima favorável João Marcus Simões Dias produz 600 kg da planta por ano: “O lúpulo brasiliense é de qualidade” O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo. Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo R$ 223 a média. Depois de colhida, a flor é seca e em seguida peletizada (um processo a comprime como se fosse uma pequena porção de ração). É dessa forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior eficiência e conseguir extrair o que há de melhor do produto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Daniel acentua que o clima do Cerrado tem se mostrado muito favorável à cultura do lúpulo, por ser uma planta que exige muitas horas de luz. Outro fator é a incidência menor de chuvas em relação a outros estados e regiões do país. “O maior problema do lúpulo hoje, do ponto de vista agronômico, é o manejo de doenças, especialmente as que são provocadas por fungos – e o excesso de chuvas é justamente o fator que contribui para isso. Então, a gente pode afirmar que as condições daqui da região são favoráveis para essa cultura, tanto em relação ao solo quanto à própria temperatura local”, observa Leal.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador