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População Economicamente Ativa (PEA)

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Proporção de pessoas idosas no mercado de trabalho do DF chega a 19,1%

Em alusão ao Dia da Pessoa Idosa, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (Dieese), apresentaram o Boletim Anual da População Idosa, que traz, por meio da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), um retrato desse grupo de pessoas no DF, da sua inserção no mercado de trabalho e na inatividade, bem como apresentando informações sobre as suas principais fontes de rendimento. O levantamento aponta que no biênio 2022/2023, pessoas idosas com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da População em Idade Ativa (PIA), um contingente que totaliza 501 mil pessoas, onde 19,1% delas participaram do mercado de trabalho. Enquanto isso, dentre a população jovem de 15 a 29 anos e na faixa etária de 30 anos a 59 anos, as proporções na PIA regional alcançaram, respectivamente, 27,5% e 52,8%. O levantamento aponta que no biênio 2022/2023, pessoas idosas com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da População em Idade Ativa (PIA) | Foto: Divulgação/IPEDF Na População Economicamente Ativa (PEA), o percentual atingiu 5,8% no último biênio, um aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período anterior. Em contrapartida, o percentual de jovens de 15 a 29 anos na PEA recuou 0,9 p.p., sinalizando uma transição demográfica em que os idosos estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. Embora o aumento da participação dos idosos na força de trabalho seja notável, a maior parte dessa população ainda permanece inativa. Entre os idosos, 80,9% (406 mil pessoas) estavam fora do mercado de trabalho, com a maioria (70,7%) sendo aposentados. Outros 13,5% se dedicavam exclusivamente a afazeres domésticos, enquanto 15,2% estavam envolvidos em outras atividades não laborais. No entanto, mesmo entre os inativos, 85,3% tinham experiência anterior de trabalho, e mais de 70% estavam fora do mercado há mais de cinco anos. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, explica: “Com o envelhecimento da população do DF, em função da transição demográfica e do aumento da expectativa de vida, é necessária a implementação de ações para a manutenção e reinserção da população idosa no mercado de trabalho.” O rendimento médio real dos idosos ocupados cresceu 2,5% no período analisado, alcançando R$ 5.507 mensais. Esse aumento foi semelhante ao observado entre os jovens de 15 a 29 anos, que também tiveram crescimento de 2,5%, embora seu rendimento médio fosse de R$ 2.288 Os dados indicam que as mulheres compõem 59,4% da população idosa, sendo mais representativas entre os inativos (63,5%). Entre as pessoas idosas no mercado de trabalho, no entanto, há predomínio masculino (57,6%). Além disso, 68% deles eram os principais responsáveis pelo domicílio, enquanto outros 22,8% ocupavam a posição de cônjuges. Entre os ativos, 76,3% declararam ser os chefes da casa, contra 66% entre os inativos. A maioria das pessoas idosas ocupadas no DF estavam inseridas no setor de serviços, com 84,3% atuando em atividades terciárias. Os idosos ocupados no DF eram predominantemente autônomos (30%), enquanto 47,2% eram assalariados. No setor privado, apenas 20,1% dos idosos ocupados possuíam contratos formais, com registro em carteira assinada. A participação no setor público e privado entre os assalariados foi praticamente igual, com 23,5% dos idosos empregados no setor público e 23,7% no privado. Outras posições ocupacionais incluem empregadores (7,9%) e empregados domésticos (7,8%). O rendimento médio real dos idosos ocupados cresceu 2,5% no período analisado, alcançando R$ 5.507 mensais. Esse aumento foi semelhante ao observado entre os jovens de 15 a 29 anos, que também tiveram crescimento de 2,5%, embora seu rendimento médio fosse de R$ 2.288. O grupo de 30 a 59 anos, por sua vez, apresentou o menor aumento no rendimento médio (1,7%), com média de R$ 5.207. O rendimento médio por hora dos idosos foi de R$ 32,99, 59,5% superior ao dos jovens (R$ 13,36) e 10,1% maior que o dos adultos de 30 a 59 anos (R$ 29,67). Em termos de jornada de trabalho, os idosos ocupados trabalharam, em média, 39 horas por semana, em patamar inferior em relação aos jovens de 15 a 29 anos (40 horas) e também a exercida pelos adultos de 30 a 59 anos (41 horas). Essa diferença é reflexo de uma adaptação das condições de trabalho para a população idosa, que, muitas vezes, busca por jornadas mais flexíveis. A educação também é um fator determinante para a inserção da população idosa no mercado de trabalho. No biênio analisado, 32,7% das pessoas idosas ativas possuíam ensino superior completo, enquanto entre os inativos essa proporção era de 27%. Por outro lado, a parcela dessa população que não havia completado o ensino fundamental era maior entre as inativas (38,2%) do que entre as ativas (27,7%). “A transição demográfica derivada da maior longevidade e quedas nas taxas de natalidade traz muitas novidades para economia regional. Atentos a esta realidade, percebemos que a permanência de pessoas com 60 anos e mais no mercado de trabalho do DF, sobretudo àquelas mais escolarizadas que continuam em suas ocupações vem ganhando intensidade. Por outro lado, identificamos a presença de idosos inativos com renda que mobilizam o consumo e a economia de cuidados”, comentou Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Desemprego no DF se manteve estável nos dois primeiros meses do ano

Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), divulgada nesta manhã desta terça-feira (26) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontam que no mês de fevereiro o desemprego total da capital se manteve estável, com uma taxa de 15,9%. “Identificamos em campo, entrevistando 2.500 domicílios do DF, uma situação bem usual para o início de ano: meses em que o mercado de trabalho apresenta poucas alterações. As decisões relativas à incorporação de novos ocupados costumam ser adiadas pelos empregadores. Já no setor público, esta época é destina às férias de servidores. Cientes desta situação, os trabalhadores saem em busca de ocupação de maneira moderada neste período”, explica Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. No comparativo entre fevereiro de 2023 e 2024, a taxa da PEA reduziu de 16,8% para 15,9%, enquanto a taxa de participação cresceu de 62,2% para 64,7% | Foto: Arquivo/ Agência Brasília A justificativa para a taxa foi o acréscimo da População Economicamente Ativa (PEA), em que mais 17 mil pessoas foram inseridas no mercado de trabalho, número superior ao de ocupados, que está em 14 mil postos de trabalho. O setor de serviços foi destaque com o crescimento do número de postos de trabalho. Por outro lado, a indústria de transformação apresentou a menor proporção, visto ter decrescido na área de comércio e reparação e não ter variado no setor de construção. “Não houve elevação de desemprego, muito comum para a época. Teremos um ano bom para o mercado de trabalho” Lucia Garcia, economista do Dieese No comparativo anual (fevereiro de 2023 e 2024), a taxa da PEA reduziu de 16,8% para 15,9%, enquanto a taxa de participação cresceu de 62,2% para 64,7%. O contingente de desempregados ficou praticamente inalterado, como resultado do acréscimo do nível ocupacional (91 mil postos de trabalho a mais) um pouco maior que o aumento da População Economicamente Ativa (89 mil pessoas entraram do mercado de trabalho). O movimento decorreu, setorialmente, do aumento no número de ocupados no setor de serviços (7,5%) e, em menor proporção, no comércio e reparação (4,5%) e na indústria de transformação (6,8%), enquanto não variou o contingente na construção. O segmento da administração pública, por sua vez, cresceu (7,1%). “No caso concreto do DF, neste curto fevereiro, tivemos os dois movimentos, mas de forma equilibrada houve crescimento de força de trabalho e da ocupação, em magnitudes muito semelhantes. Isto é um sinal de dinamismo, o que não deixa de surpreender, pois não houve elevação de desemprego, muito comum para a época. Teremos um ano bom para o mercado de trabalho”, finalizou a economista. Periferia Metropolitana de Brasília A Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) apresentou taxa de desemprego total de 15,4%, recuo de 0,4 pontos porcentuais em relação a janeiro (15,8%). Quando comparado com o mesmo período de 2023, a taxa diminuiu 5,6%, ao passar de 21% para a média atual (15,4%). A taxa de participação, que é a proporção de pessoas com 14 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, foi de 65,8%. Em fevereiro de 2024, 540 mil pessoas estavam ocupadas na PMB, volume igual ao observado no mês anterior, resultado, em parte, do acréscimo no nível de ocupação no setor de comércio e reparação (7,0%, ou 8mil), de um lado, e da retração no segmento de serviços (-4,0%, ou -13 mil), de outro, visto ter permanecido relativamente estável na construção (1,8%, ou 1 mil). *Com informações do IPEDF

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DF tem a menor taxa de desemprego do ano

Na manhã desta terça-feira (28), foram divulgados os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal e de sua Área Metropolitana, estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). É a menor taxa de desemprego registrada no DF no ano. A Área Metropolitana de Brasília tem o maior número de pessoas ocupadas desde 2020 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego total no mês de outubro caiu para 15,6%, 0,9 ponto percentual a menos que em setembro (16,5%). No mesmo período, a taxa de participação, agrupamento de pessoas com 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho oscilou positivamente, ao passar de 65,1% para 65,3%. A explicação do comportamento no último mês foi o aumento do volume de ocupados: 19 mil postos de trabalho foram criados, número suficiente para absorver a ligeira elevação da População Economicamente Ativa (PEA), com mais 6 mil pessoas no mercado de trabalho. O contingente de ocupados decorreu do acréscimo do número de postos de trabalho nos setores de Serviços e de Comércio e reparação. Já a Indústria de transformação permaneceu estável e não houve variação na Construção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF houve queda tanto na taxa de desemprego aberto, que passou de 13,8% para 13,3%, quanto na taxa de desemprego oculto, de 2,7% para 2,3% da PEA correspondente. Área Metropolitana de Brasília (AMB) A AMB manteve a taxa de desemprego total em 16,3%, o que sugere estabilidade no mercado de trabalho. Entre setembro e outubro, foi possível observar um aumento no número de pessoas empregadas: de 1.422.000, em setembro, para 1.441.000 em outubro e configurando o maior número de pessoas ocupadas desde 2020. Na comparação com outubro de 2022, o número de empregados aumentou 14,5% na categoria Administração pública e 5,6% em Serviços. Os setores de Comércio e reparação (-11,2%), Construção (-10,1%) e Indústria da transformação (-2,2%) apresentaram queda no contingente de trabalhadores no período. Acesse os boletins PED-DF e PED-AMB. *Com informações do IPEDF

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DF cria 83 mil postos de trabalho em seis meses

O mercado de trabalho do DF mostrou dinamismo em agosto, conforme apontam os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada na manhã denta terça-feira (26) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos seis meses, o Distrito Federal criou mais de 83 mil postos de trabalhos. Uma a cada quatro vagas foi ocupada por residentes da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Com isso, a taxa de desemprego aberto no mês de agosto continuou a trajetória de redução, ao registrar o novo mínimo no ano, de 13,7%. [Olho texto=”A remuneração média tanto dos assalariados, quanto a de trabalhadores autônomos se elevou no comparativo mensal de junho e julho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No entanto, a melhora não conduziu a queda da taxa de desemprego total, visto que o crescimento do desemprego oculto superou a queda do desemprego aberta, resultando o aumento de 0,1 ponto percentual na taxa de desemprego total da População Economicamente Ativa (PEA), levando a taxa para 16,2%. A remuneração média tanto dos assalariados, quanto a de trabalhadores autônomos se elevou no comparativo mensal de junho e julho (último mês da referência coletada). O crescimento foi de 1% na média recebida por assalariados, passando a renda para R$ 4.753; e de 1,6% no rendimento médio dos autônomos, chegando a R$ 2.757. Periferia Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego total caiu 0,8 ponto percentual em agosto, ao passar de 17,8% para 17%. A taxa de participação de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, também foi inferior (67%) a julho (67,9%). O contingente de desempregados no mês foi de 7 mil a menos do que o observado em julho, totalizando 110 mil pessoas. O resultado pode ser observado na retração do número de indivíduos desemprego aberto (4,3%, ou -4 mil) e no daquelas em desemprego oculto (-12,5%, ou -3 mil), com taxas de 13,8% e 3,2%, respectivamente. *Com informações do IPEDF

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