Em dois anos, Programa Cidadania nas Escolas conscientizou mais de 17 mil estudantes de 50 escolas do DF
“Eu aprendi que o cigarro e as bebidas alcoólicas trazem muitos problemas para a saúde e, se quero ser mais saudável, nunca devo fazer uso disso”, contou o estudante Arthur Araújo, 8 anos, estudante da 3ª série na Escola Classe 17, em Ceilândia. Ele participou pela primeira vez de uma dinâmica do Cidadania nas Escolas, programa instituído pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) que comemora dois anos em setembro. A iniciativa já ajudou mais de 17 mil alunos em 50 escolas públicas do Distrito Federal. O projeto tem como objetivo levar ao ambiente escolar discussões fundamentais para a formação cidadã, abordando temas diretamente ligados ao cotidiano dos estudantes, como prevenção ao bullying, violência de gênero, racismo, gravidez na adolescência, violência sexual e uso de drogas, entre outros. Ana Cecília Castro: "Eu vou alertar meus familiares sobre o prejuízo que a bebida pode trazer para a vida deles" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus As atividades são realizadas de forma lúdica e interativa, com dinâmicas, cine-debates, jogos, teatro e contação de histórias. A edição mais recente, realizada em Ceilândia, teve como tema a prevenção ao uso de tabaco e álcool e reuniu mais de 100 estudantes de 7 a 10 anos. Após assistir a um filme educativo, a aluna Ana Cecília Castro, de 10 anos, participou de uma dinâmica que simulava a dificuldade de leitura após a ingestão de álcool. A experiência a fez refletir sobre os impactos da bebida na própria vida e na de seus familiares. “O álcool tira a nossa noção das coisas. Então, não podemos ler e nem dirigir depois de beber. Eu vou alertar meus familiares sobre o prejuízo que a bebida pode trazer para a vida deles”, contou. Vozes de diferentes idades Heitor Sousa participou do bate-papo Prevenção à Violência no Namoro, no Recanto das Emas O programa não alcança apenas os pequenos. Em novembro do ano passado, o estudante Heitor Sousa, do 9º ano do Colégio Cívico-Militar 308, no Recanto das Emas, participou do bate-papo Prevenção à Violência no Namoro. Ele lembra que, antes da atividade, não compreendia muitas situações de violência contra as mulheres que presenciava. “Sem muita informação a gente não percebe o que está acontecendo. Agora, aprendi a abrir os olhos e a lidar com essas situações”, afirmou o jovem, destacando como o aprendizado ultrapassa os muros da escola. "Os alunos precisam aprender a discutir essas questões desde cedo, porque é assim que se tornarão adultos conscientes" Kelli de Souza, pedagoga do Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem “O programa trabalha temas que estão presentes na nossa sociedade, e os alunos precisam aprender a discutir essas questões desde cedo, porque é assim que se tornarão adultos conscientes. Eles não só debatem na sala de aula, mas também levam o conhecimento para casa e compartilham com os familiares”, observou a pedagoga do Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem (Seaa), Kelli de Souza. Cada tema é trabalhado por até três meses nos encontros, e ao final os estudantes recebem certificado de participação. Novos ciclos do Cidadania nas Escolas estão previstos para este ano, sempre alinhados aos eixos transversais do Currículo da Educação Básica do DF. Transformação que vem da escola Para a coordenadora do programa, Thalita Carrijo, o impacto do Cidadania nas Escolas já pode ser percebido no cotidiano das unidades de ensino. “Muitos alunos, depois de participar das dinâmicas, procuram professores e coordenadores para relatar situações que estão vivendo. Isso mostra a importância do programa, que oferece aos estudantes algo que ninguém pode tirar: o conhecimento”, destacou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, complementa que a proposta vai além da transmissão de conteúdo. “Por meio de atividades simples, estamos ajudando os estudantes a se reconhecerem em situações críticas e a buscar ajuda quando necessário. O Cidadania nas Escolas ensina o verdadeiro significado da cidadania e reforça a importância de cultivar valores de respeito e solidariedade desde cedo”, afirmou. *Com informações da Sejus
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Políticas de prevenção à violência incentivam cultura de paz no Distrito Federal
As ações de prevenção ao racismo e a violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal estão no escopo das políticas da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejus-DF). Essas iniciativas vão ao encontro do que propõe o Dia Mundial da Não-Violência e Cultura de Paz, celebrado nesta quinta-feira (30). A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e escolhida em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, assassinado nesse dia em 1948. Programas coordenados pela Secretaria de Justiça e Cidadania promovem ações de prevenção contra o racismo e violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Os programas da pasta começam desde a formação das crianças e adolescentes, com atividades dentro das salas de aula, por meio do programa Cidadania nas Escolas, que leva debates e campanhas de temas sobre prevenção ao bullying, às drogas, à violência doméstica, exploração sexual e ao uso indevido da internet. Fabiana Souza, mãe de Gabriel, 9 anos, e Bárbara, 10, alunos da rede pública do DF, afirma que o programa é fundamental para seus filhos terem contato com a cidadania. “Desde pequenos, eles estão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais”, disse. Os filhos de Fabiana também são frequentadores das aulas de karatê da Praça dos Direitos do Itapoã, um dos equipamentos públicos da Sejus-DF, que incentiva jovens, moradores de regiões vulneráveis, a buscarem alternativas de desenvolvimento social por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. “Se não fosse essa oportunidade, eles estariam na rua, correndo risco de tomarem um caminho errado”, completou. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, diz a venezuelana Katiusca Alcar Em outra frente, a Sejus-DF trabalha com ações voltadas ao combate à xenofobia, desenvolvendo atividades educativas em órgãos públicos, eventos e campanhas com finalidade de como acolher e reconhecer a importância dos migrantes e imigrantes que desembarcam no DF. Uma das beneficiadas das ações de acolhimento, a venezuelana Katiusca Alcar, que chegou ao DF há três anos após fugir da crise econômica enfrentada no seu país, exalta a importância destas políticas destinadas para a população estrangeira. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, disse. Ela ressaltou ainda que, desde o primeiro momento, se sentiu amparada pelos cursos de capacitação e suporte psicológico ofertados pela Sejus. Inclusive, esse trabalho de orientação aos estrangeiros sobre o acesso a direitos sociais e serviços públicos consagrou o DF com o selo MigraCidades, da Organização das Nações Unidas (ONU). Combate à violência contra a mulher A secretária Marcela Passamani diz que o programa Direito Delas oferece proteção e oportunidades reais para mulheres viverem com autonomia e dignidade Outro relevante programa para cultura de paz é o Direito Delas, que ajuda vítimas de violência doméstica e de gênero a identificarem essas situações e romperem o ciclo de violência. “O Direito Delas é um marco essencial na prevenção à violência contra a mulher, pois oferece suporte integral para que elas rompam o ciclo de agressões e reconstruam suas vidas com autonomia e dignidade. Garantir esse acolhimento significa dar voz, proteção e oportunidades reais para que nenhuma mulher precise enfrentar sozinha essa dura realidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Destacam-se, ainda, outras políticas públicas de combate à violência contra a mulher, como o Conversa Com Eles, programa que tem o objetivo de dialogar com homens trabalhadores da construção civil sobre a necessidade de eliminar a agressividade contra elas. Ao longo do último ano, 994 homens participaram das palestras. Em 2025, a pasta vai intensificar essas ações e levar esta iniciativa para outros setores. Nesta mesma linha, a pasta trabalha ainda com medidas para reduzir as desigualdades raciais e ações de combate à violência contra pessoas idosas. Com o projeto Viver 60+, por exemplo, esse público aprende, por meio de palestras com especialistas, a prevenir golpes e exploração econômica, recebendo instruções de como denunciar as violações de direitos, entre outras atividades. *Com informações da Sejus-DF
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Programa Cidadania nas Escolas capacita mais de 12 mil alunos e professores em um ano
Heitor Sousa, estudante do 9º ano do Colégio Cívico-Militar 308 do Recanto das Emas, já testemunhou situações de violência contra as mulheres, mas, muitas vezes, não entendeu o que estava ocorrendo. “Sem muita informação a gente não percebe o que está acontecendo. Agora, aprendi a abrir os olhos e a lidar com essas situações”, garante. O aluno foi um dos participantes do bate-papo Prevenção à Violência no Namoro, realizado no último mês de novembro. Este é um dos temas abordados na iniciativa Cidadania nas Escolas, projeto da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), que, por meio de suas subsecretarias, realiza ações em prol de ações para redução das violações de direitos nas escolas públicas do DF. Heitor Sousa mudou o modo de ver casos de violência contra a mulher com o projeto: “Aprendi a abrir os olhos e a lidar com essas situações” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Desde setembro de 2023, quando foi instituído, o programa já levou esses encontros de reflexão e conscientização a 48 escolas, capacitando e certificando um total de 12.706 pessoas entre professores e alunos. “Essas atividades podem salvar nossas crianças e adolescentes das drogas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, esse projeto é importante porque institui uma cultura de paz dentro das escolas. “Essas atividades podem salvar nossas crianças e adolescentes das drogas. Pegamos pela mão e mostramos para família que a escola e o Estado podem ser apoio”, comenta Passamani. Essa parceria é destacada pelo eletricista Davi Lucas Matos, 62 anos, morador de Recanto das Emas, que percebeu a evolução do conhecimento do filho, Daniel Matos, 11 anos, após participação no debate sobre a prevenção ao bullying. “Foi muito importante esse aprendizado. A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola. O que ele aprendeu neste projeto é para sempre”. Comunidade escolar O projeto foi idealizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e tem parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) para desenvolvimento das ações nas escolas da rede pública de ensino. A proposta é realizar encontros nas instituições de ensino, envolvendo comunidade escolar, equipes gestoras, corpo docente, alunos e pais ou responsáveis. Esses momentos incluem metodologias diversificadas com conversas, dinâmicas interativas, contação de histórias, cine debates e outros. Davi Lucas Matos: “A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola” Após a realização de um projeto-piloto em seis regiões administrativas (RAs) no ano passado, o Cidadania nas Escolas foi efetivado em 2024 em três RAs: Ceilândia, Recanto das Emas e Itapoã. No total, 48 escolas foram alcançadas, sendo seis em Samambaia, seis em Santa Maria, seis em São Sebastião, seis no Itapoã, seis no Recanto das Emas e 18 em Ceilândia. Em número total de atendimentos, as 12.706 pessoas capacitadas e certificadas, estão distribuídas da seguinte forma: 5.110 pessoas alcançadas nas atividades desenvolvidas em Ceilândia; 2.360 pessoas no Recanto das Emas; 2.456 no Itapoã; 840 em Santa Maria; 1.030 em São Sebastião; e 910 em Samambaia. *Com informações da Sejus-DF
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Programa Cidadania nas Escolas certifica 470 estudantes de escolas do Itapoã
A manhã deste sábado (31) foi especial para 470 estudantes de seis escolas da rede pública do Itapoã. Todos esses alunos foram certificados pela participação no programa Cidadania nas Escolas, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que debate temas cotidianos no ambiente escolar. A cerimônia de entrega dos documentos de conclusão ocorreu na Praça dos Direitos, com direito a cama elástica, música, dança, algodão doce, geladinho e pipoca. A solenidade celebrou a finalização do projeto que passou pelas Escolas Classe 01, 02, 203, 502, pelo Centro Educacional 1 e pelo Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns. Durante alguns encontros, os alunos tiveram acesso a palestras e vivências para debater temas como violência doméstica, gravidez na adolescência, bullying, violência e exploração sexual e prevenção às drogas. A cerimônia de entrega dos documentos de conclusão ocorreu na Praça dos Direitos, com direito a cama elástica, música, dança, algodão doce, geladinho e pipoca | Fotos: Divulgação/Sejus-DF “O nosso papel com o Cidadania nas Escolas é trazer suporte para os pais na educação dos filhos. Estamos aqui na Praça dos Direitos, um espaço voltado para as crianças e adolescentes da comunidade do Itapoã poderem fazer atividades físicas, acompanhamento educacional e pedagógico no contraturno das aulas. O Governo do DF mostra que está junto com os pais na tarefa de educar os filhos e deixá-los seguros”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), o Cidadania nas Escolas tem a proposta de realizar encontros nas escolas públicas de ensino, envolvendo comunidade escolar, equipes gestoras, corpo docente, alunos e pais ou responsáveis com foco na conscientização sobre a violência no ambiente escolar, na identificação de seus sinais e na prevenção de seus atos. A solenidade celebrou a finalização do projeto que passou pelas Escolas Classe 01, 02, 203, 502, pelo Centro Educacional 1 e pelo Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns “Os encontros nas escolas promovem uma cultura de paz e abordam alguns temas como prevenção ao bullying, identificação de situações abusivas ou mesmo diálogos sobre a violência, prevenção às drogas, entre outros”, destacou Marcela Passamani. Para Fabiana Souza, mãe da Bárbara e do Gabriel Souza, com 9 e 10 anos, que receberam seus certificados ao participarem do projeto, a iniciativa é de suma importância para o enfrentamento da violência nas escolas. “Desde pequenos, eles já vão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais. Duas vezes por semana, eles participam das aulas de karatê na Praça dos Direitos, o tem feito muito bem a eles. É muito gratificante”, contou Fabiana. Desde a sua criação em 2023, o Cidadania nas Escolas já passou por diversas regiões administrativas de Samambaia, Santa Maria, Itapoã, Recanto das Emas e Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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