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Projeto Humanizar

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Fórum propõe novo olhar sobre a experiência do paciente na rede pública do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta terça-feira (29), o 1º Fórum de Experiência do Paciente, que abordou o tema “Do cuidado ao encantamento”. O evento é promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), por intermédio da Gerência de Humanização e Experiência do Paciente. Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes, o Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, foi abraçado pelo instituto: "São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade de saúde" | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na ocasião, estiveram reunidos, no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK, especialistas da área da saúde para debater boas práticas e novas estratégias para aprimorar a experiência do paciente. “Discutir a experiência do paciente é discutir a estratégia de saúde”, enfatizou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante. Segundo o titular da pasta, o fórum busca incentivar um novo olhar sobre o atendimento em saúde, que vá além do cuidado técnico e avance para a geração de vínculos, acolhimento e experiências satisfatórias no ambiente hospitalar. “Queremos mudar um pouco o mindset das pessoas, mudar um pouco da cultura, os conceitos, agregar, para que eles possam executar na ponta o melhor para os nossos pacientes”, prosseguiu. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, diz a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares O evento faz parte do Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, cujo objetivo é criar um ambiente mais humano nas unidades de saúde, beneficiando pacientes, acompanhantes e outros usuários. “Este projeto foi abraçado pelo instituto, que o transformou em um programa e tem funcionado muito bem”, disse o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes. “São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade pública de saúde”, completou. Acolhimento [LEIA_TAMBEM] Entre as práticas implementadas nas unidades de saúde por meio do Humanizar está o prontuário afetivo, que reúne informações como os hobbies, paixões e a forma como o paciente gosta de ser chamado — dados que ajudam a criar vínculos e tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e pessoal. Também foi criada a cartilha de alta afetiva, entregue aos pacientes com mensagens de gratidão e reconhecimento, além de celebrações simbólicas, como o “sino da vitória”, tocado por pacientes que concluem o tratamento oncológico. Em casos especiais, a equipe chegou a organizar um casamento para pacientes em estágio terminal. Segundo a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, essas ações vêm contribuindo para reduzir o medo e a ansiedade dos pacientes, além de fortalecer a empatia e a escuta ativa dos profissionais. “É um novo jeito de cuidar, de olhar para esse paciente valorizando a experiência dele”, afirma. A gestora explica ainda que sugestões recebidas por pacientes, como a implantação de um jardim terapêutico no Hospital do Sol, já foram atendidas, e que pesquisas de satisfação com metodologia NPS (Net Promoter Score) vêm sendo aplicadas para embasar decisões estratégicas da gestão. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, resume.

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Bailinho de Carnaval no Hospital Cidade do Sol transforma internação em festa

No Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, a tarde desta segunda-feira (3) foi de alegria e descontração com o Bailinho de Carnaval. Parte do projeto Tardezinha, a ação, promovida pela equipe multiprofissional do hospital com o apoio do Núcleo de Humanização do projeto Humanizar, teve como objetivo proporcionar momentos de socialização e entretenimento para os pacientes internados. Entre pacientes, colaboradores e visitantes, todos participaram da produção e das atividades da festa-surpresa | Foto: Divulgação/IgesDF “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico” Camila Frois, gerente multiprofissional do HSol Ao som de marchinhas de Carnaval, a unidade se encheu de cores e sorrisos. Entre as atividades, uma oficina de decoração de máscaras carnavalescas e a eleição do Rei e da Rainha do Carnaval marcaram a celebração. Além disso, para refrescar e adoçar o dia, os pacientes e acompanhantes puderam saborear dindins de frutas, preparados especialmente para a ocasião. O clima de festa tomou conta de todos os presentes, incluindo colaboradores e familiares dos pacientes.  “Eventos como esse têm um impacto muito positivo na recuperação dos pacientes”, aponta a gerente multiprofissional do HSol, Camila Frois. “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico. Nosso objetivo é criar um ambiente acolhedor, onde os pacientes possam se sentir mais próximos de suas famílias e da equipe, enquanto vivenciam momentos de leveza e alegria.” Clima acolhedor Ao som de marchinhas antigas, todos entraram no clima do Bailinho de Carnaval do HSol Para os internos, o evento foi uma surpresa agradável. Muitos se encantaram com os adereços, como os colares havaianos, típicos das festas de Carnaval, e com as marchinhas, que para muitos trouxeram boas lembranças do passado, criando uma atmosfera acolhedora e afetiva. Todos aproveitaram para registrar o momento e enviar fotos para amigos e familiares. Acompanhante da irmã, Angélica, internada desde 12 de fevereiro, Luana Barros adorou a surpresa: “Fiquei encantada com a ideia de tirar os pacientes do ciclo da doença e promover um momento de alegria como esse. Foi indescritível ver todos os idosos sorrindo, decorando máscaras… Isso faz toda a diferença para a saúde e autoestima deles. Eu fiquei emocionada e quero que todo mundo saiba que ações como essa acontecem no HSol, um hospital da rede pública”. Mais do que uma festa, o Bailinho de Carnaval do HSol, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF, ) é uma demonstração de como o tratamento humanizado é importante para a recuperação dos pacientes. Além de criar um ambiente mais leve, a ação fortalece os laços de confiança entre pessoas internadas, acompanhantes e a equipe multiprofissional, reafirmando o compromisso do hospital em oferecer cuidados de saúde que vão além do tratamento médico.  *Com informações do IgesDF

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Projeto Humanizar contribui para a prevenção de infecções hospitalares no HBDF

Em uma iniciativa integrada, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) convidou a equipe do projeto Humanizar para que os auxiliares de humanização pudessem realizar o acolhimento de visitantes e acompanhantes de pacientes internados na UTI do Hospital de Base com o objetivo de orientar sobre a prevenção de bactérias multirresistentes. Os profissionais do projeto Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um grande desafio em conter as bactérias multirresistentes no hospital como um todo. As unidades mais desafiadoras são as UTIs, pois os pacientes com frequência utilizam acessos vasculares centrais e tubos orotraqueais, o que aumenta o risco de infecção por bactérias hospitalares”, conta o infectologista e coordenador da NCIH, Julival Ribeiro. “A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões” Letícia Angelo, chefe do Núcleo de Humanização Como estes pacientes estão em estado grave, muitos recebem visitantes e acompanhantes que desejam estar com eles neste momento tão difícil. De acordo com o infectologista, se não forem orientados adequadamente, estes visitantes podem se contaminar com bactérias multirresistentes e propagá-las para outros pacientes internados, ou até para o ambiente domiciliar. “Por essa razão criamos a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolvida como parte do Projeto de Pesquisa que o HBDF tem com o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos EUA. Essa cartilha é entregue a todos, visando orientar os visitantes e acompanhantes a como minimizar estes riscos de contaminação e transmissão”, explica Julival. Integração com o Núcleo de Humanização Porém, o NCIH, junto com a equipe assistencial das UTIs, percebeu que apesar da cartilha ter sido escrita para o público em geral em linguagem acessível, muitos visitantes estavam tão apreensivos e fragilizados com a situação crítica do seu familiar que não abriam o folheto. “A partir desta percepção, se fez necessário pensar em novas estratégias para acolher e pedimos ajuda ao projeto Humanizar”, contou Julival. O Humanizar tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). Após visitas nas UTIs e conversas com os visitantes e acompanhantes, os profissionais do Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a cartilha. “Os visitantes recebem uma breve orientação sobre o conteúdo do material e sua relevância, visto que o não cumprimento coloca seu ente querido em risco e compromete sua recuperação. A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões”, explica a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo. A cartilha tem sido bem recebida, principalmente na primeira visita. Em caso de reincidências, os usuários já conhecem o procedimento. A entrega é feita na chegada do familiar, momento em que são coletados os dados para identificação na recepção da UTI. Segundo Julival, já se pode observar uma melhora importante da adesão às medidas de controle pelos visitantes. Segundo Letícia, diversos resultados positivos são esperados daqui para frente, tanto no nível clínico quanto no nível organizacional e psicológico. “Além da redução das taxas de infecção e da resistência antimicrobiana, nossa expectativa é que essa abordagem realize uma melhora no bem-estar do ecossistema hospitalar, proporcionando um ambiente seguro a todos”, conclui Letícia. *Com informações do IgesDF  

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GDF comemora cinco anos do Projeto Humanizar com meta de ampliação

O Governo do Distrito Federal (GDF) celebrou, nesta sexta-feira (29), os cinco anos do Projeto Humanizar, que cria um ambiente mais acolhedor dentro das unidades de saúde, em evento no Salão Branco do Palácio do Buriti em comemoração ao Dia Nacional da Humanização. Com o sucesso da iniciativa, a meta agora é expandir o projeto de atendimento por toda a rede pública. “Durante o ano de 2025, além de incentivar ainda mais esse programa dentro do Iges-DF, vamos fazer um trabalho muito forte dentro da Secretaria de Saúde para que a gente ajude toda a população do Distrito Federal, melhorando a qualidade do nosso atendimento”, destacou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. “Tenho certeza que as famílias que são recebidas dentro das unidades do Iges-DF são muito mais felizes, tranquilas e confiantes na saúde do DF”, acrescentou o governador. O governador Ibaneis Rocha destacou a necessidade de melhorar ainda mais o atendimento na Saúde do DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Projeto Humanizar tem como propósito criar um ambiente mais humano nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), beneficiando pacientes, acompanhantes e outros usuários. Idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, o projeto visa difundir uma cultura de cuidado e empatia no sistema de saúde. “Meu sonho é ver o Projeto Humanizar se expandindo para a Secretaria de Saúde. Sabemos que a contratação de profissionais é diferente, mas estamos trabalhando para adaptar o modelo e levar esse acolhimento a toda a rede hospitalar do DF”, afirmou Mayara. 841.306 Número de atendimentos do projeto Humanizar em 2023 O conceito de humanização do atendimento foi concebido em 2019 e, em 2021, passou a ser implementado pelo Núcleo de Humanização da Gerência de Gestão do Conhecimento e Humanização do Iges-DF. Atualmente, cerca de 120 profissionais estão envolvidos no projeto, atuando nos hospitais de Base, Regional de Santa Maria e Cidade do Sol e nas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF. Somente em 2023, foram registrados 841.306 atendimentos, demonstrando a ampla adesão ao programa. O acolhimento humanizado começa nas portas de entrada das unidades, com a equipe oferecendo escuta ativa e orientação aos pacientes. O atendimento se estende a todas as etapas do processo, desde consultas até a internação. O projeto segue as diretrizes da Política Nacional de Humanização, estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para avaliar a qualidade do atendimento, os pacientes são convidados a responder um questionário sobre a experiência ao ter alta. As perguntas abrangem aspectos como alimentação, atendimento médico, assistência de enfermagem e tratamento. Em 2023, a ouvidoria registrou 71 avaliações positivas, o que reflete a satisfação dos pacientes com o acolhimento oferecido. “O Projeto Humanizar visa proporcionar mais humanização desde o primeiro contato do paciente com a unidade de saúde até o final do tratamento”, afirmou o presidente do Iges-DF, Juracy Cavalcante Lacerda. “Devemos enxergar o paciente como uma trajetória, não apenas um momento isolado”, completou. A gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, comemorou: “Neste aniversário de 5 anos, celebramos não apenas o Humanizar, mas as histórias de pacientes que receberam não apenas cuidados médicos, mas também acolhimento, carinho e respeito. Ao longo desse período nós realizamos várias ações com o objetivo de impactar a vida dos nossos usuários, o prontuário afetivo, a pesquisa de satisfação e o Humanizar Kids são exemplo disso. O sucesso do nosso trabalho é medido pela transformação da experiência hospitalar, tornando-a mais humana a cada dia.” Reconhecimento Israel Lima foi um dos profissionais reconhecidos durante a cerimônia no Palácio do Buriti Durante a celebração dos cinco anos do projeto, o analista de atendimento Israel Lima, 30 anos, foi reconhecido pelo trabalho no acolhimento humanizado. Ele atua desde o início do programa oferecendo apoio e informações aos pacientes e familiares. “Ser reconhecido por ajudar o paciente a se sentir acolhido e orientado é uma sensação muito boa”, comemora Israel. O profissional atua nas unidades de Pronto Atendimento de Planaltina e do Paranoá, além do Hospital de Base: “Minha função é auxiliar o trabalho dos colaboradores do projeto, para que a gente consiga trazer uma celeridade ao atendimento dos usuários”. Outro profissional celebrado durante a cerimônia foi Rogério Soares, 52 anos, que atua como auxiliar de atendimento humanizado. “Nosso papel não é apenas tranquilizar o paciente, mas também apoiar os familiares, que muitas vezes ficam angustiados. Esse trabalho tem um grande impacto na vida das pessoas, e ver o paciente se sentindo melhor é uma alegria imensa para nós.” Há cinco anos no projeto, ele conta que já fez muitos amigos e influenciou outras pessoas: “Uma paciente, que hoje está curada, me procurou para falar que depois do meu atendimento, resolveu ajudar outras pessoas da mesma forma, por meio de trabalho voluntário no hospital. Mudar a vida das pessoas é muito gratificante”.

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