Dia Nacional de Combate ao Câncer reforça importância da prevenção e do diagnóstico precoce
O câncer ainda é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Falar sobre a doença e agir cedo para tratá-la salva vidas. Nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, é importante reforçar a importância de informar, conscientizar e incentivar o cuidado contínuo. Alinhado a esse propósito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), amplia o acesso ao atendimento especializado, fortalecendo a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento de diferentes tipos de câncer na rede pública. Josilene Batista, 48 anos, mais conhecida como Jojo, identificou um nódulo durante o autoexame em 2019 e não imaginava que se tratava de um câncer de mama. “Eu estava em casa deitada, e fui me tocando, me apalpando no peito. Aí eu senti um caroço que já estava quente e doendo”, relembra. Buscando atendimento em uma unidade básica de saúde (UBS) próxima de casa, entrou na fila para consulta ginecológica. Foi quando conheceu o trabalho da Rede Feminina de Combate ao Câncer e a Verinha, que à época era coordenadora da instituição. Verinha auxiliou Jojo no acesso ao exame para a detecção da doença. Graças à intervenção rápida, Jojo passou por cirurgia no mesmo ano. O câncer ainda estava em estágio inicial, permitindo tratamento completo, incluindo quimioterapia, com chances altas de cura. Desde então, a paciente segue recuperada e tornou-se voluntária da rede, sediada no Hospital de Base do DF (HBDF). “Eu nunca mais larguei. Aqui é a minha vida, eu respiro isso aqui”, conta, com orgulho. A prevenção continua sendo a maior arma contra o câncer | Fotos: Divulgação/IgesDF Casos como o de Jojo demonstram como o diagnóstico precoce pode elevar as chances de cura em até 90%, conforme dados do Ministério da Saúde. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer em 2025. Entre os tipos mais incidentes estão os tumores de mama (73 mil casos por ano), próstata (71 mil), cólon e reto (45 mil), pulmão (32 mil), estômago (21 mil) e colo do útero (17 mil). Somados aos tumores de pele não melanoma, cuja estimativa é de 483 mil diagnósticos anuais, o cenário reforça a importância de medidas contínuas de prevenção, diagnóstico precoce e acesso ao tratamento adequado. No Distrito Federal, os tipos mais frequentes de câncer acompanham a tendência nacional, com destaque para mama, próstata e colorretal, situações que comprovam a importância de manter os exames em dia e adotar hábitos de vida saudáveis. Câncer x estilo de vida Ainda de acordo com o INCA, entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a fatores externos, como tabagismo, consumo de álcool, má alimentação, obesidade, exposição solar e sedentarismo. “Grande parte dos tumores poderia ser evitada com a redução de comportamentos de risco e o estímulo a práticas saudáveis. O cuidado começa na rotina: parar de fumar, reduzir o álcool, praticar atividades físicas e manter alimentação equilibrada são atitudes que salvam vidas”, explica Fabiana Comar, médica oncologista que atua no Hospital de Base. A oncologista destaca ainda que o avanço das políticas públicas tem ampliado o acesso da população a exames fundamentais. “A nova Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer reforça a importância da detecção precoce e trouxe mudanças significativas, como a ampliação da oferta de mamografia pelo SUS para mulheres a partir dos 40 anos, devido ao alto acometimento desse tipo de tumor no país”, pontua. Casos como o de Jojo demonstram como o diagnóstico precoce pode elevar as chances de cura em até 90%, conforme dados do Ministério da Saúde | Fotos: Divulgação/IgesDF Fabiana destaca também outra evolução importante como a substituição gradual do exame de Papanicolau pelo teste molecular de DNA-HPV em todo o território nacional. “O teste é mais sensível e permite identificar precocemente lesões que podem evoluir para o câncer do colo do útero, doença que ainda apresenta índices elevados no Brasil”, complementa. Outros fatores, como predisposição genética e idade, também influenciam, mas podem ser controlados com acompanhamento médico regular e exames de rastreamento.[LEIA_TAMBEM] Fatores de risco e formas de prevenção Segundo a médica oncologista, a prevenção continua sendo a maior arma contra o câncer. Confira as principais recomendações do INCA e do Ministério da Saúde: Não fumar e evitar locais com fumaça de cigarro; Manter o peso corporal adequado; Praticar atividades físicas regularmente; Evitar o consumo excessivo de álcool; Manter alimentação saudável, rica em frutas, verduras e legumes; Usar protetor solar e evitar o sol entre 10h e 16h; Vacinar-se contra HPV e hepatite B, doenças que podem causar câncer; Realizar exames preventivos: Papanicolau (ou teste de DNA-HPV, onde já está disponível), mamografia, colonoscopia e PSA, conforme orientação médica. *Com informações do IgesDF
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Dia de Princesa contempla mulheres em tratamento de câncer
Nesta terça-feira (29), a Secretaria da Mulher (SMDF) realizou uma ação especial, o Dia de Princesa, para 12 mulheres assistidas pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama. A iniciativa, que faz parte das ações executadas durante o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, proporcionou uma experiência de autocuidado e elevação da autoestima para as participantes. O evento contou com o apoio do salão Helio Diff, no Lago Sul, onde as mulheres foram recebidas para um dia de embelezamento. No salão do Lago Sul, elas tiveram acesso a uma série de serviços de beleza, bem como a momentos de bate-papo e acolhimento | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF “Ações como essa, que fortalecem a autoestima e a confiança, são fundamentais para mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas nessa jornada” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Em um momento de emoção, elas chegaram ao salão em uma limusine rosa, que fez o trajeto a partir do Hospital de Base. O veículo, especialmente decorado, simbolizou o carinho e a atenção dedicados às participantes. A ação incluiu cortes de cabelo, hidratação, escova, maquiagem e manicure, além de momentos de conversa e acolhimento, reforçando a importância de valorizar o bem-estar das mulheres em tratamento. Solidariedade “É essencial termos um olhar atento para as causas da mulher, especialmente no que diz respeito à saúde e ao bem-estar”, avaliou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Ações como essa, que fortalecem a autoestima e a confiança, são fundamentais para mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas nessa jornada. O Dia de Princesa é mais do que um dia de beleza; é um dia de acolhimento e cuidado.” Após a sessão de tratamento especial, o grupo confraternizou com um almoço, celebrando a união e o apoio mútuo durante essa fase desafiadora. Para continuar o embelezamento, cada uma recebeu um voucher que poderá ser utilizado em serviços de beleza no salão Helio Diff, promovendo a continuidade do autocuidado. Cibele Giza, 48, moradora de Santo Antônio do Descoberto, foi uma das participantes do evento. Auxiliar de secretaria, ela está em tratamento contra o câncer no Hospital de Base desde março de 2022, quando recebeu o diagnóstico. “Sigo a jornada rumo à cura”, relatou. “Hoje recebemos cuidados com os cabelos, as unhas; é uma ação muito importante para aumentar a nossa autoestima. Essa ação mostra que a Secretaria da Mulher está atenta a todas as causas e reforça para as mulheres que há, sim, a cura, e que elas têm que acreditar”. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Responsabilidade social é tema de reunião entre voluntários do Hospital de Base
Nesta quarta-feira (20), a Coordenação de Compliance e Governança do IgesDF promoveu um encontro com representantes das associações de voluntários do Hospital de Base, incluindo a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) e a Associação Amigos do Hospital de Base. O objetivo foi traçar um plano conjunto para intensificar as ações de responsabilidade social dentro do hospital. Durante o encontro, foram discutidas ações desenvolvidas pelas associações de voluntários do hospital | Foto: Divulgação/IgesDF “É importante ressaltar que nas unidades geridas pelo IgesDF são realizadas várias ações de responsabilidade social, como as ações desenvolvidas pelas associações de voluntários, Projeto Humanizar, Gerenciamento de Resíduos de Saúde, capacitações e outras”, afirmou o coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa. “O mundo está voltado às práticas de sustentabilidade, e o IgesDF tem se adequado a esta realidade”, disse a assessora técnica da coordenação, Lorena Mayla. “É importante que todos entendam o impacto positivo que a implementação contínua dessa temática significará para a nossa instituição. Iniciaremos com a elaboração do Plano de Ação de Responsabilidade Social com o planejamento das ações, que nesta primeira etapa trabalhará o fortalecimento e transparência das ações já executadas.” Durante a reunião, também foi anunciada a publicação da Política de Responsabilidade Social, que visa disseminar e promover comportamentos éticos e sustentáveis. “A elaboração do Plano de Ação de Responsabilidade Social está em andamento, com o foco inicial no fortalecimento e na transparência das ações já em execução”, explicou Eduardo Corrêa. “A participação de todos os membros do instituto é fundamental para o sucesso contínuo dessas iniciativas”. *Com informações do IgesDF
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Rede feminina faz primeira entrega de cestas do ano no HBDF
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama em Brasília realizou a primeira entrega do ano de cestas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A ação, parte do programa mensal de cesta básica, beneficiou 731 pacientes em tratamento oncológico no mês de janeiro. O programa conta atualmente com 668 pacientes cadastrados e requer recadastramento anual para atualização de dados. Os beneficiários são pacientes em tratamento de câncer no HBDF, com renda de até um salário mínimo. O cadastro, realizado na sala da Rede Feminina, exige a apresentação de documento pessoal e cópia da biópsia. Este mês, como a rede recebeu muitas doações, pôde atender a um número de pacientes superior ao de cadastrados. As cestas entregues pela Rede Feminina de Combate ao Câncer proporcionam segurança alimentar aos pacientes durante o tratamento | Fotos: Divulgação/IgesDF “Alguns pacientes não trabalham de carteira assinada e, durante o tratamento, não conseguem se manter trabalhando. Ficam sem renda, sem benefícios. A maior preocupação de uma paciente oncológica é com os filhos, com a manutenção da casa. Por isso, a situação econômica e social fica muito vulnerável”, destaca a coordenadora da Rede, Vera Lúcia Bezerra da Silva. A entrega das cestas visa proporcionar segurança alimentar durante o tratamento. As doações incluem itens como arroz, sal, feijão, açúcar, macarrão, sardinha, farinha de mandioca, farinha de trigo, fubá, óleo, café. Vera completa com leite e ovos, priorizando as necessidades nutricionais dos pacientes. [Olho texto=”“Alguns pacientes não trabalham de carteira assinada e, durante o tratamento, não conseguem se manter trabalhando. Ficam sem renda, sem benefícios”” assinatura=”Vera Lúcia Bezerra da Silva, coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama” esquerda_direita_centro=”direita”] A manutenção do programa é possível graças à contribuição de diversos doadores, sociedade e empresas. A Rede Feminina planeja continuar a iniciativa, mantendo a missão de “doar amor, enxugar lágrimas e provocar sorrisos”. “A entrega de cestas básicas é um dos momentos mais esperados por todos da Rede Feminina. É um dia especial em que recebemos muitos pacientes e acompanhantes, oferecendo conforto com lanche, café e rapidez no atendimento da fila”, destaca Vera Lúcia. A Rede Feminina tem mais de 40 projetos voltados para pacientes, incluindo confecção e doação de perucas, lanches, visitas às enfermarias, acolhimento e cartilha informativa. A Rede Feminina tem mais de 40 projetos voltados para pacientes, incluindo confecção e doação de perucas, lanches, visitas às enfermarias, acolhimento e cartilha informativa “O paciente pode procurar uma de nossas salas, será acolhido e ajudado de acordo com nossas possibilidades”, conclui Vera, enfatizando o compromisso contínuo da Rede Feminina em apoiar aqueles que enfrentam o desafio do câncer. Rede Feminina de Combate ao Câncer [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, fundada em 1996, dedica-se a prestar assistência gratuita a pacientes oncológicos em situação de vulnerabilidade social. Atuando no Hospital de Base do Distrito Federal, a instituição expandiu as atividades para o ambulatório, proporcionando acolhimento, apoio emocional, esclarecimentos e integração com a equipe médica. Com missão voltada para o paciente oncológico e valores como credibilidade e solidariedade, a rede desenvolve 35 projetos em nove programas, abrangendo desde a doação de próteses, perucas, cesta básica, projeto beija-flor, acolhimento, apoio ao leito, oficina de perucas, farmacinha, café da manhã para pacientes, lanche da tarde para acompanhantes, ombro amigo, passe livre, oficinas de artesanato, bazar, doação de lenços, remédios e kits de higiene até ações de sustentabilidade. O que doar » Perucas » Medicações » Material de higiene » Roupas, calçados, livros e brinquedos » Cabelos com mais de 30 cm e sem química » Cestas básicas, alimentos não perecíveis e lanches » Medicações *Com informações do IgesDF
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