Centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia é reformado e amplia atendimento
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está prestes a entregar à população o novo centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Fechado desde agosto para reforma, o espaço retorna com capacidade ampliada em 50%, segundo a pasta. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de mil cirurgias foram feitas no local, e, durante o período de interdição, os pacientes já convocados para operar receberam assistência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde 110 procedimentos puderam ser feitos. Obras feitas no hospital não impediram o atendimento aos pacientes; cirurgias eletivas foram feitas, provisoriamente, no HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo durante a renovação, o hospital não deixou de prestar assistência. Segundo a diretora hospitalar Elielma Almeida, foram mantidos os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e os serviços das três UTIs da unidade. As cirurgias eletivas foram efetuadas provisoriamente no HRT, para onde a equipe, composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e técnicos de enfermagem, foi deslocada, a fim de dar continuidade aos procedimentos. Após operarem em Taguatinga, os pacientes retornaram ao HRSam para a recuperação. Atendimento ampliado Com a entrega das novas salas, haverá aumento do número de cirurgias e também a incorporação de um equipamento de arco cirúrgico, que permite procedimentos como colangiografia, pancreatografia, ressonância intraoperatória e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital. Novas salas de cirurgia vão receber ainda equipamentos mais modernos A direção explica que o preparo para o exame de CPRE, um dos principais avanços dessa reforma, é igual ao de uma cirurgia. Antes, o CPRE era feito apenas no Hospital de Base, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e no Hospital Regional de Taguatinga. Agora, o HRSam passa a oferecer o serviço. Como a unidade já é referência em cirurgias de vesícula e hérnia, o novo equipamento permite diagnosticar e tratar esses casos no próprio hospital, que traz mais agilidade e resolutividade ao atendimento. O centro cirúrgico do HRSam faz cirurgias de colecistectomia, hernioplastia, vasectomia e procedimentos ginecológicos, como histerectomia, sling, correções do períneo e laqueadura tubária. Além disso, a equipe oferece suporte aos pacientes de UTI, casos de pós-operatório vindos de outros hospitais e cirurgias de emergência e traqueostomias quando necessário. Ampliação A enfermeira Aparecida Silva comemora as reformas: “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes” A diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Izabela Alves, explica que os espaços onde agora funcionam as novas salas estavam sendo utilizados anteriormente para áreas administrativas, mas foram totalmente adaptados para atender às necessidades do centro cirúrgico. Um dos principais avanços foi a adequação e ampliação da infraestrutura, especialmente da sala necessária para o CPRE. Outro ponto destacado pela diretora é a ampliação da sala de recuperação anestésica. Como antes havia menos salas de cirurgia, também era menor a capacidade de recuperação. Agora, com a devolução desses espaços à função original, foi possível aumentar esse suporte essencial. Isso garante fluxo, segurança e qualidade no pós-operatório, evitando gargalos. “Não adianta ter várias salas de cirurgia se não há onde recuperar adequadamente o paciente”, explica. Sobre a finalização da obra, ela informa que a parte assistencial já está praticamente concluída. Faltam apenas ajustes finais de base de apoio. Os equipamentos das novas salas mais específicas já estão em produção e chegarão em breve. Como são equipamentos confeccionados sob medida, não podem simplesmente ser instalados, pois exigem gabarito, medições precisas e montagem técnica especializada. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o centro cirúrgico passou por uma ampla reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu novo sistema de ar-condicionado, gases medicinais, estrutura física e painéis técnicos. Todo o piso da área também foi renovado, para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Quem precisou se deslocar para o Hospital de Taguatinga durante a manutenção corretiva comemora o retorno ao HRSam. A enfermeira Aparecida Keilly Silva conta que, apesar da boa recepção na unidade temporária, nada se compara à sensação de estar “de volta para casa”. Ela destaca que o centro cirúrgico está mais amplo, com mais salas abertas e mais leitos na sala de recuperação pós-anestésica. “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes”, afirma. Quem aguarda cirurgia também vê com bons olhos a transformação do hospital. A paciente Ana Paula Martins, 50 anos, ainda realiza os últimos exames antes de marcar o procedimento e afirma que a nova ala representa um avanço importante. Para ela, a mudança, com salas novas, ar-condicionado, piso renovado e mais leitos, traz esperança e agilidade. “É tudo novo, inovador”, celebra. “Isso é importante para acelerar as cirurgias. Tem muita gente esperando”. Ana Paula acredita que a reestruturação ajudará a reduzir a fila e melhorar o atendimento para todos.
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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Servidores da Saúde participam de capacitação sobre sífilis gestacional e congênita
Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participaram de uma oficina de capacitação sobre o manejo da sífilis gestacional e congênita, realizada no auditório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), nessa quarta-feira (2). O evento foi uma iniciativa do Comitê Regional de Investigação da Transmissão Vertical (CRITV) da Sífilis e outras ISTs da Região de Saúde Sudoeste, que engloba Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires, Águas Claras e Água Quente. Nesta quarta (2), servidores da Saúde participaram de uma oficina de capacitação sobre o manejo da sífilis gestacional e congênita | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF A coordenadora do CRITV Sudoeste, Fernanda Zamariolli, explica que o principal objetivo do encontro foi qualificar os profissionais de saúde na prevenção da transmissão vertical da sífilis – quando passada da gestante para o feto durante a gravidez: “Esse evento vem fortalecer a capacidade dos servidores na detecção precoce e no tratamento oportuno da doença, assim como no acompanhamento das gestantes, de modo a reduzir o número de casos de sífilis congênita no DF”. Participaram do evento 74 profissionais de saúde que atuam nas maternidades, nos centros obstétricos, nas Vigilâncias Epidemiológicas e nas unidades básicas de saúde (UBSs) da SES-DF. A capacitação foi ministrada pela médica infectologista Eveline Vale e pela enfermeira Daniela Magalhães, ambas da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist). Eveline informou que atualmente há uma tendência de aumento das notificações de sífilis em todo o país, o que representa novos desafios para os profissionais de saúde, além de enfatizar os riscos da doença durante a gravidez. Já Daniela reforçou a importância de capacitar os agentes de saúde que são a linha de frente nos cuidados à população: “Essa iniciativa é uma oportunidade que nós temos de qualificar a rede e atualizar os profissionais, de modo a aprimorar a assistência prestada aos pacientes”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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