Conheça a Rota Brasília Capital do Rock
Brasília tem sido o berço de artistas e grupos icônicos que marcaram gerações, como Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, Raimundos e Paralamas do Sucesso. Essas são apenas algumas das muitas bandas que nasceram e prosperaram em solo brasiliense. Identificados com placas, pontos em Brasília revelam trajetórias de bandas que construíram a história do rock nacional | Foto: Divulgação/Setur-DF Em 2021 a Rota Brasília Capital do Rock foi oficializada pelo Decreto nº 42.074, assinado pelo governador Ibaneis Rocha. O estilo musical foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, pela Lei Distrital nº 5.615. E a rota turística da capital da República conta com mais de 40 pontos que contam parte da história do gênero musical. “A história do rock nacional está marcada, aqui, na capital do país. Brasília está repleta de lugares em que as grandes bandas construíram a história. A Rota Brasília Capital do Rock é uma vitória para a cidade e atrai visitantes apaixonados pelo gênero musical”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rota Brasília Capital do Rock é um trabalho da Secretaria de Turismo em conjunto com a Secretaria de Economia, Faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis), curadoria de Philippe Seabra e produção de Tata Cavalcante. Mais informações sobre a no Rota podem ser encontradas no site da Setur-DF. *Com informações da Setur-DF
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Conheça os 41 endereços fundamentais do rock em Brasília
Nesta quarta-feira (13), é comemorado o Dia Mundial do Rock e Brasília, capital brasileira desse gênero musical, tem muito a festejar. Graças a uma parceria entre o vocalista da banda Plebe Rude, Philippe Seabra, e a faculdade Upis, com apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal, 41 pontos marcantes para o rock brasiliense receberam placas que contam a história do estilo no DF por meio de um texto breve e um QR Code. Na SQS 303, a placa indica o local onde morou o líder da Legião Urbana, Renato Russo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A ideia de Seabra, curador dos 41 pontos, fez com que o DF fosse reconhecido numa reportagem da CNN internacional como um dos três destinos que são referência para o rock, junto com Londres e Nova York. A visita a esses locais pode ser um bom programa para turistas e brasilienses durante as férias. Na EQS 110/111 Sul, a emblemática lanchonete Food’s é lembrada como o local de shows marcantes nas décadas de 1970 e 1980 Segundo Seabra, por Brasília passaram 15 bandas, o que torna o rock muito importante para a cultura da cidade. Para colocar em prática o projeto, ele destaca como fundamental o apoio do professor Leonardo Brant, da faculdade Upis. Alguns dos pontos mapeados por Seabra são muito visitados por brasilienses e turistas que gostam de rock. Um deles é o bloco B da SQS 303, onde morou o ex-vocalista da Legião Urbana, Renato Russo. O porteiro do prédio, Antônio Rodrigues, disse que trabalha no local há 20 anos e, embora não tenha conhecido o artista – apenas a mãe de Renato, dona Carminha –, conhece a história dele e já presenciou várias homenagens. Porteiro do prédio onde viveu Renato Russo, Antônio Rodrigues presenciou várias homenagens ao músico no local “Pessoas vêm de muitas partes do país, como Bahia e Mato Grosso do Sul. Os turistas chegam e querem informações sobre o músico. Este prédio é muito requisitado”, diz Antônio. Mas tem gente, como Augusto Neves, que conviveu não só com Renato Russo, mas também com Renato Matos e outros integrantes de muitas bandas de rock. Neves trabalha há 40 anos no condomínio do Edifício Brasília Rádio Center, na Asa Norte. Na época em que era ascensorista, costumava encontrar Renato Russo e outros músicos quando eles chegavam para os ensaios, no primeiro andar do prédio. Neves trabalha há 40 anos no condomínio do Edifício Brasília Rádio Center e lembra dos ensaios barulhentos que ocorriam no local nos fins de semana “Os ensaios ocorriam sempre nos finais de semana, sexta, sábado e domingo. A partir das cinco horas da tarde, o barulho zoava. Era muito barulho no corredor”, rememora Augusto Neves. Ele orgulha-se de até hoje ser reconhecido pelos roqueiros quando os encontra. A contadora Amanda Raquel de Souza, moradora de Brasília, é apaixonada por rock A contadora Amanda Raquel de Souza, moradora de Brasília, visitava a Catedral Metropolitana, na última sexta-feira (8), quando soube da existência dos 41 pontos marcantes do rock. Assim que soube, ela foi logo procurar a placa colocada na Esplanada dos Ministérios. “Sou apaixonada por rock, que traz uma energia maravilhosa. Brasília representa muito para o rock nacional”, destaca. Outro lugar fundamental para o rock, a comercial da 110/11 Sul, onde ficava a lanchonete Food’s, ganhou a sua placa. Ali, em frente à lanchonete, muitos shows foram realizados. De acordo com o secretário de Turismo, Gustavo Assis, o mapeamento dos pontos faz com que a história do rock se mantenha viva e seja conhecida. “A rota permite que o rock seja rememorado pelos visitantes”, destaca Assis. Conheça os 41 pontos da Rota Brasília Capital do Rock: 1 – Ginásio Nilson Nelson 2 – Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha 3 – Centro de Convenções Ulysses Guimarães 4 – Torre de TV 5 – Sala Funarte (Sala Cássia Eller) 6 – Esplanada dos Ministérios 7 – Teatro Nacional 8 – Colina – UnB 9 – Concha Acústica 10 – Brasília Rádio Center (SRTVN Quadra 702) 11 – Bar Cafofo (CLN 407) 12 – ISS Norte – UnB 13 – Bar Radicaos (CLN 105) 14 – Porão do Rock (CLN 207) 15 – Bar Adrenalina (CLN 205) 16 – Bar Bom Demais (706 Norte) 17 – Cine Centro São Francisco (CLS 102/103) 18 – Food’s (EQS 110/111 Sul) 19 – Rampa Acústica do Parque da Cidade 20 – Residência de Renato Russo (SQS 303) 21 – Bar/Restaurante Beirute (CLS 109) 22 – Faculdade Upis (SEPS 911/912) 23 – Escola Americana de Brasília 24 – Residência de Herbert Vianna – 104 Sul 25 – Cultura Inglesa 26 – Gate’s Pub (403 Sul) 27 – Sesc (913 Sul)/Teatro Garagem 28 – Praça Eduardo e Mônica – Parque da Cidade 29 – Teatro Galpãozinho (CRS 508 Sul) – Espaço Cultural Renato Russo 30 – Centro Comercial da QI 11 do Lago Sul – Gilbertinho 31 – Centro Comercial Gilberto Salomão – QI 5 do Lago Sul 32 – Comércio Local da QI 9 do Lago Sul – antiga lanchonete Giraffa’s 33 – QG dos Raimundos (SHIS QI 9, Conjunto 20 – Lago Sul) 34 – Ermida Dom Bosco 35 – Parque Vivencial II (SHIN QL 2 – Lago Norte) 36 – QG da Plebe Rude (SHIN QI 8,Conjunto 10 – Lago Norte) 37 – Teatro de Arena – Cave (Guará) 38 – Teatro Rolla Pedra (Taguatinga) 39 – Estacionamento do Estádio Bezerrão (Gama) 40 – Teatro Galpãozinho (Gama) 41 – Centro Cultural Cine Itapoã (Gama)
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E assim Brasília se transformou em capital do rock
[Olho texto=”“Acho que o rock de Brasília é tão importante quanto a Tropicália. (…) Não se pode falar de cultura brasileira sem falar em nossa turma”” assinatura=”Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram três bandas. Como os três poderes da nação, elas reinaram, soberanamente, no Planalto Central entre o final dos anos 1970 e meados dos anos 1980 com canções que encantaram gerações. Juntas, Plebe Rude, Capital Inicial e Legião Urbana – os três nomes mais importantes do rock Brasília – embalaram sonhos, instaram reflexões sociais e políticas, ditaram regras de comportamento, deram asas a um imaginário local que reverberaria em todo o país. Não há como falar de música brasileira e não lembrar sucessos nacionais marcantes como Eduardo & Mônica, Faroeste Caboclo, Até Quando Esperar, Independência e tantas outras. Registro da Legião Urbana nos bastidores da sala Funarte, perto do lançamento do primeiro disco | Foto: Nick Elmoor/Pós-New Fotografia “Acho que o rock de Brasília é tão importante quanto a Tropicália. (…) Não se pode falar de cultura brasileira sem falar em nossa turma”, afirmou o vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, em uma entrevista publicada na revista ShowBizz em dezembro de 1998. “É rock, rock puro, rock de Brasília”, sentenciou. Os grupos tinham na formação jovens filhos de diplomatas e de altos funcionários públicos. Eram adolescentes entediados com a aparente falta do que fazer na capital, com a solidão do cerrado e certo desencanto com o Brasil. Que país era aquele afinal, no apagar das luzes do regime militar? “Considero-me a voz da geração Coca-Cola, que são os filhos da revolução. Sou um filho perfeito da revolução, por isso minha poesia não reflete nada”, desabafou o jovem Renato numa entrevista ao Correio Braziliense, em janeiro de 1980. O Capital Inicial teve seu primeiro sucesso com a faixa ‘Música Urbana’, sobre as peripécias da turma da Colina após um fim de festa no Setor de Clubes | Foto: Divulgação Tomados por um tédio bem grande e insatisfação juvenil, traçaram, ao som de Sex Pistols, Ramones e outros ícones do punk rock, rotas de convivências e afinidades cotidianas que iam do apartamento de Renato Russo, na SQS 303, passando pelos cativos points culturais da cidade na Asa Sul e na Asa Norte, como a lanchonete Food’s (110/111 Sul), mansões no Lago Norte, onde moravam os integrantes do Capital e da Plebe; o conjunto de prédios da UnB, a famosa Colina, onde a turma se encontrava para tocar e ouvir música, se divertir. [Olho texto=”“A curiosidade intelectual, a lucidez e a urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”” assinatura=”Philippe Seabra, líder da Plebe Rude” esquerda_direita_centro=”direita”] “(…) E nossas vidas são tão normais/você passa de noite e sempre vê/Apartamentos acesos/(…) Andando nas ruas/Pensei que podia ouvir/Alguém me chamando/Dizendo meu nome”, radiografa o cotidiano da cidade o líder da Legião Urbana na elétrica Baader-Meinhof Blues, um dos sucessos do primeiro álbum lançado em 1985. Sentimento de pertencimento Dono de bar improvisado num subsolo da quadra comercial da 407 Norte, o Cafofo, o pianista e maestro Rênio Quintas lembra da movimentação da galera no local. Sobretudo nas jovens tardes de domingo, quando deixava os punks locais tirarem um som no porão do lugar e entornar o caneco. “Eu emprestava o som pra galera – o Renato, inclusive, que tocava na (banda) Aborto Elétrico. Era uma garotada feia, magrela, que fazia um som horroroso, uma cacofonia maravilhosa e as pessoas gostavam, enchia a casa”, recorda. “Era um lugar que tinha certa magia e com uma rapaziada que sabia o que queria, tanto que chegaram longe”, avalia. O fotógrafo Nick Elmoor, autor, junto com o colega de câmera, Ricardo Junqueira, do livro de fotos Pós-New Brasília, que reúne imagens retratando a agitada cena cultural da capital entre 1981 e 1989, diz que os registros eram momentos de trabalho e prazer. “A gente fazia fotos para todos os amigos. Muitas vezes eram para divulgação, mas também só pela diversão”, garante. Uma viagem de ônibus entre a W3 Sul e a W3 Norte inspirou Philippe Seabra a compor a música ‘Brasília’, sucesso da banda Plebe Rude | Foto: Caru Leão/Divulgação Rolé por vias, viadutos, plataformas e cantos de concreto da moderna urbe, o olhar sensível, outrora realista sobre prédios, torres e parques da cidade, enfim, o cotidiano de moradores e personagens únicos tão comuns da capital. É o que trazem algumas letras confessionais e realistas de canções dessas três bandas ícones de movimento que contribuiu para construir uma identidade cultural local marcado pela rebeldia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um sentimento de pertencimento abraçado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal, ao criar, em agosto de 2021, o projeto Rota Brasília Capital do Rock, iniciativa que mapeia a história desses pontos emblemáticos do rock da cidade sob curadoria de quem entende do assunto, o guitarrista e líder da Plebe Rude Philippe Seabra. “A curiosidade intelectual, a lucidez e a urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”, observa o músico. “O objetivo desse projeto é aguçar a memória afetiva de muitos moradores, sendo uma verdadeira descoberta para os turistas”, constatou a ex-secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, ao lançar a Rota Brasília Capital do Rock. Arte: Agência Brasília
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Brasília atrai milhares de turistas neste verão
Brasília se tornou uma referência nacional de turismo. A capital brasileira surge como uma das dez melhores cidades para se conhecer neste verão, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Opinion Box, para o site de pacotes turísticos Max Milhas. A plataforma de viagens aéreas publicou um ranking sobre os dez destinos mais comprados para as férias de verão. Mil internautas adquiriram pacotes para o período e responderam às perguntas sobre que local gostariam de visitar. Brasília é a segunda cidade sem praia preferida pelos turistas. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasília Iluminada é um dos maiores atrativos da capital da República nas festas de fim de ano, programa que resgata uma tradição da cidade e se estende pelas primeiras semanas do Ano-Novo | Foto: Joel Rodrigues O primeiro reflexo disso se deu na noite de Réveillon, quando uma multidão foi à Esplanada dos Ministérios para passar a virada de ano no Brasília Iluminada. O segundo ocorreu no domingo (2), quando milhares de pessoas lotaram espaços turísticos como a Torre de TV e o Zoológico de Brasília. “A cidade está cheia de gente de fora”, informou o motorista de aplicativo José Antônio. “E estou trabalhando muito neste início de ano”, comemorou o profissional, que está avaliado com nota 4,97 em satisfação, de um total de 5 pontos. [Olho texto=”“Nós estamos promovendo Brasília por meio de projetos realizados e que oferecem experiências verdadeiras”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa preferência reflete as nossas entregas”, avalia a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Ela explica que a secretaria não tem receita para investir em publicidade legal, divulgando Brasília na mídia nacional, como fazem outros estados e municípios. “Estamos promovendo Brasília por meio de projetos realizados e que oferecem experiências verdadeiras”, afirma. Para ela, as ações desenvolvidas junto a municípios e estados, com programas de intercâmbio e termos de cooperação técnica, como o do Turismo Cívico Pedagógico, que traz estudantes de fora para aulas de história do Brasil nos monumentos públicos da capital, fazem com que o olhar se volte para Brasília, “por meio de experiências construídas e que estão sendo entregues, sendo oferecidas a quem nos visita. Nós estamos sempre de asas abertas para todos”, completa a secretária. De acordo com a pesquisa do Instituto Opinion Box, quando indagados sobre os destinos dos sonhos, os participantes elegeram as praias do Nordeste e outras regiões de natureza. Por essa escolha, os destinos de montanhas e natureza ganharam mais espaço entre os roteiros dos turistas que buscam novas experiências e segurança sanitária. Cidade segura Nesse sentido, o avanço da vacinação contra a covid-19, com 83% da população do DF totalmente imunizada, de acordo com dados da Secretaria de Saúde, está abrindo caminho para a retomada do turismo e ampliando as buscas por viagens durante as férias de janeiro e fevereiro. “Turismo é segurança e Brasília dá exemplo nacional neste quesito”, justifica a secretária Vanessa Mendonça. A Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), instalou um posto de testagem gratuita de covid-19 no Centro de Atendimento ao Turista (CAT), dentro do desembarque, no Aeroporto JK. A Feira de Artesanato na Torre de TV é um dos pontos comerciais de Brasília que mais atrai os turistas que visitam a cidade | Foto: Joel Rodrigues Para ela, a segurança é um dos atrativos que favorecem o posicionamento da cidade na pesquisa. “Sem segurança, não se consegue fazer turismo e nossa capital é muito segura. Brasília atrai pela arquitetura monumental de Oscar Niemeyer, mas o visitante se surpreende ao chegar aqui quando descobre o Lago Paranoá, os parques naturais, o Cerrado, a gastronomia, o turismo de aventura e, agora, entre outros atrativos, o enoturismo. Somos um lugar diferente de tudo que já se viu”, afirma. Conquistas Brasília, que já era a primeira cidade moderna tombada como Patrimônio Mundial Cultural pela Unesco e Cidade Criativa do Design, pela mesma instituição, vem, nos últimos três anos, alcançado outros destaques nacionais e internacionais. Recentemente, a rede CNN publicou reportagem em todo o mundo mostrando a Rota Brasília Capital do Rock como uma das três mais completas, ao lado de Londres e Nova York. Nossa capital também aparece como oitava cidade mais fotografada por turistas no mundo, desbancando Paris e Barcelona na lista dos dez lugares mais instagramáveis do planeta. O ranking, divulgado pela empresa britânica Design Bundles, posiciona a capital brasileira com mais de 13 milhões de posts. A aferição é referente aos patrimônios mundiais culturais classificados pela Unesco. Brasília desbancou cidades como Barcelona, na Espanha; Paris, na França; e Bali, na Indonésia. No Brasil, apenas o Rio de Janeiro figura à frente da capital federal, como segundo lugar. O mirante da Torre de TV, que permite a visualização de toda a cidade, recebeu centenas de visitantes no primeiro fim de semana do ano | Foto: Lúcio Bernardo Jr “Somos o maior museu a céu aberto do mundo, com obras de Oscar Niemeyer. Temos o maior lago urbano artificial do mundo, somos o centro urbano mais arborizado e com a maior metragem quadrada de área verde do planeta. Brasília é única”, observa a secretária de Turismo. Mais turistas, mais empregos A expectativa do Consórcio Inframérica, que administra o Aeroporto JK, é alta. Em dezembro, o primeiro mês do verão, o fluxo operacional foi de 85% da capacidade pré-pandemia. Isso significa o acréscimo de 42 voos extras diários para atender a demanda. A expectativa é de um fluxo de 1,3 milhão de passageiros até o final das férias, em fevereiro. Em comparação com o ano de 2020, a circulação de pessoas na cidade chega a ser 30% superior. [Olho texto=”“Brasília não tem praia, não tem montanhas, não tem neve, mas é um destino surpreendente. Tão surpreendente que figura entre as três capitais preferidas pelos brasileiros para se viajar, de acordo com pesquisa do Google”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente do Sindicato de Bares Hotéis, Restaurantes e Similares (Sindhobar), Jael Silva, prevê um crescimento de 10% no movimento, incluindo o período das festas de fim de ano. “A expectativa é de um faturamento maior do que no ano passado e de 10% em relação a novembro”, prospectou o empresário. Ele também prevê um reinício de contratações de funcionários para o setor. Para o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares e Similares do Distrito Federal (Sechosc), a retomada está lenta, mas já é possível vislumbrar uma melhora, como mostra a pesquisa da Max Milhas. Segundo o presidente do Sechosc, Orlando Cândido Gomes, a previsão de crescimento de contratações é de cerca de 5% maior na comparação com 2020. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-DF) projeta uma retomada de 90% do setor para o período de verão no DF. Segundo o presidente da entidade, João Alberto Ribeiro Pinheiro, com o avanço da vacinação e o aumento do fluxo turístico na cidade, “a contratação de novos empregados está aquecida, porque o movimento já aumentou para o final de ano no DF”, observa o empresário que atua no segmento de alimentação. Tendência “Brasília não tem praia, não tem montanhas, não tem neve, mas é um destino surpreendente. Tão surpreendente que figura entre as três capitais preferidas pelos brasileiros para se viajar, de acordo com pesquisa do Google”, lembra a secretária de Turismo. “Na pesquisa da Max Milhas superamos destinos fortíssimos de praia, como Natal e Maceió. Sem praia, somos a segunda cidade apontada como destino”, diz Vanessa Mendonça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Pesquisa da Max Milhas revela uma nova tendência: cinco em cada dez viajantes consultados tinham a intenção de viajar para locais mais isolados por causa da preocupação com a covid-19. É nesse contexto que as praias do Nordeste ganham ainda mais destaque entre os turistas que estão retomando suas viagens a lazer. Brasília é distante do litoral e as praias mais próximas estão no Rio de Janeiro, a 1.118 km daqui. Porto Alegre é outra cidade sem praia que fica antes de Brasília no ranking, mas está a 125 km da Praia de Tramandaí, bastante procurada por moradores da região metropolitana da capital gaúcha. Segundo a plataforma Max Milhas, entre os dez destinos mais comprados para a alta temporada de verão no país, cinco são do Nordeste. Top 10 dos destinos preferidos para o verão: 1º – São Paulo (SP) 2º – Rio de Janeiro (RJ) 3º – Recife (PE) 4º – Salvador (BA) 5º – Fortaleza (CE) 6º – Porto Alegre (RS) 7º – Brasília (DF) 8º – Maceió (AL) 9º – Natal (RN) 10º – Belo Horizonte (MG) *Com informações da Secretaria de Turismo do DF
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